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Aula 7 Princiapais contas do Passivo

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Aula 7 – Principais Contas do 
Balanço Patrimonial – Passivo e PL 
Prof. Dr. Alexsandre Lira Cavalcante 
1 
Objetivo da Aula: Apresentar as principais 
contas do passivo (passivo exigível e patrimônio 
líquido). 
 
2 
 
Classificação das 
Contas do Passivo 
3 
1. Classificação de Contas do Passivo 
• Vejamos o que diz o § 2º do Art. 178 da Lei 6.404/76 (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009): 
 
• “No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; 
II – passivo não circulante; e 
III – patrimônio líquido, dividido em: 
capital social, 
reservas de capital, 
ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, 
ações em tesouraria e 
prejuízos acumulados.” 
 
 
4 
1. Classificação de Contas do Passivo 
• Já o Art. 180 da Lei 6.404/76 tem o seguinte anunciado: 
 
“As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de 
direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, 
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se 
tiverem vencimento em prazo maior. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 
2009).” 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Passivo Exigível 
6 
2. Passivo Exigível 
• O Passivo Exigível compreende as origens de recursos 
representados pelas obrigações para com terceiros, 
resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a 
sua liquidação. 
 
• Passivo exigível = 
Passivo Circulante 
(+) Passivo Não Circulante. 
 
7 
 
Passivo Circulante 
8 
3. Passivo Circulante 
• Compreende todas as contas representativas 
das obrigações da empresa vencíveis no prazo 
de um ano ou, se o ciclo operacional for maior 
que um ano, as obrigações vencíveis no prazo 
do ciclo operacional. 
9 
4. Principais Contas do Passivo Circulante 
• Fornecedores 
• Duplicatas a Pagar de Coligada ou Controlada 
• Duplicadas Descontadas (para efeito de Análise de Balanço) 
• Tributos a Pagar/Recolher 
• Salários e Encargos Sociais 
• Empréstimos e Financiamentos de Instituições Financeiras 
• Outras Contas de Passivo Circulante 
10 
4.1. Fornecedores 
• Essa conta representa todas as operações de compra a prazo, 
no mercado nacional ou internacional, de matérias-primas a 
serem utilizadas no processo produtivo, mercadorias 
destinadas a revenda ou de insumos, outros materiais e 
serviços. 
• Essas contas são representadas por Duplicatas a pagar na data 
da elaboração do balanço. 
11 
4.2. Duplicatas a Pagar de 
Coligada ou Controlada 
• Essa conta representa todas as obrigações da empresa 
oriunda das compras de matérias-primas ou mercadorias a 
prazo de coligadas e controladas, como se fossem de 
qualquer outro fornecedor. 
12 
4.3. Tributos a Pagar/Recolher 
• Essa conta representa todas as obrigações relativas a 
impostos, taxas e contribuições. 
• Pode aparecer destacadas ou englobadamente nos balanços. 
• Observação: 
• Recomenda-se usar a expressão “a pagar” para aqueles 
tributos em que a empresa é a real contribuinte, e a 
expressão “a recolher” quando a empresa atua como agente 
arrecadador nos balanços. 
13 
4.4. Salários e Encargos Sociais 
• Essa conta representa todas as obrigações da empresa junto 
a seus empregados, bem como aos agentes arrecadadores de 
contribuições sociais, como INSS e FGTS. 
14 
4.5. Empréstimos e Financiamentos 
• Essa conta representa todos recursos obtidos pela empresa 
junto a instituições financeiras do país para financiamentos 
das imobilizações ou do giro dos negócios. 
• Recomenda-se utilizar a expressão “Empréstimos” para 
aqueles recursos tomados para livre aplicação pela empresa, 
em que normalmente as garantias são representadas por 
duplicatas entregues em caução e cobrança. 
• A expressão “Financiamentos” deve ser usada para aqueles 
recursos destinados especificamente a financiar a aquisição 
de determinados bens, como máquinas, equipamentos, 
construções, que servirão de garantia para a instituição 
financeira. 
15 
4.6. Outras Contas de Passivo Circulante 
• Vale a mesma regra do Ativo Circulante: pequenos valores 
podem ser agrupados, enquanto as contas mais significativas 
devem ser individualizadas. 
• Vale ainda para o Passivo Circulante os mesmos percentuais e 
observações feitas para as “Outras Contas do Ativo 
Circulante”. 
16 
 
Passivo Não Circulante 
17 
5. Passivo Não Circulante 
• Compreende todas as contas representativas das obrigações 
da empresa vencíveis a prazo superior a um ano ou, superior 
ao ciclo operacional da empresa. 
• Normalmente, os créditos superiores a um ano ocorrem por 
contratos firmados pela empresa com instituições financeiras, 
como Bancos de Investimentos ou de Desenvolvimento. 
 
18 
6. Principais Contas do Passivo Não Circulante 
• Financiamentos de Instituições de Crédito (sob diversas 
modalidades) 
• Adiantamentos (idem Passivo Circulante). 
• Contas a Pagar. 
• Empresas Coligadas/Controladas. 
• Imóveis a Pagar. 
• Títulos a Pagar. 
19 
 
Classificação das Contas do 
Patrimônio Líquido 
20 
7. Patrimônio Líquido 
• O patrimônio líquido é representado pela diferença entre o 
total do ativo e do passivo exigível (passivo circulante + 
passivo não circulante). 
• De forma mais simplificada, podemos dizer que o patrimônio 
líquido representa o volume de recursos financeiros 
investidos na organização por seus acionistas ou sócios. 
• Em outras palavras, o PL compreende todas as contas 
representativas dos recursos dos acionista formados por 
Capital – dinheiro ou bens – entregues pelos acionistas à 
empresa ou por lucros gerados pela própria empresa e 
retidos em diversas contas de reservas. 
21 
7. Patrimônio Líquido 
• Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o 
resultado é denominado Passivo a Descoberto. 
• Nessa situação, a expressão Patrimônio Líquido deve ser 
substituída por Passivo a Descoberto. 
22 
8. Principais Contas do Patrimônio Líquido 
23 
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
DISPONÍVEL
Caixa de Bancos Fornecedores
Títulos de negociação imediata Duplicatas a Pagar de Coligada ou Controlada
Aplicação Finaceira de Curto Prazo (CDB, Letras de Câmbio, Debênture etc) Tributos a Pagar/Recolher
REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Salários e Encargos Sociais
Duplicatas a Receber Empréstimos e Financiamentos de Instituições Financeiras
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Dividendos a pagar
(-) Duplicatas Descontadas Provisões
ESTOQUES Outras Contas de Passivo Circulante
Materiais
Produtos Acabados
Produtos em Elaboração
Mercadorias para Revenda
Mercadorias em Trânsito
(-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado
DESPESAS ANTECIPADAS
Despesas apropriáveis a custo no exercício seguinte
OUTRAS CONTAS DO ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos
Créditos diversos Outros passivos a longo prazo
INVESTIMENTOS
Participação acionária
Outros Investimentos Permanentes
Obras de arte
Imóveis não destinado a uso
Bens locados a terceiros
Quotas de clube
(-) Provisão para Perdas
IMOBILIZADO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Terrenos Capital social realizado
Construções Reservas de capital
Instalações Reservas de lucro
Máquinas e Equipamentos (-) Ajustes de avaliação patrimonial
Móveis e Utensíl ios (-) Prejuízos acumulados
Veículos (-) Ações em tesouraria
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros.
(-) Depreciação Acumulada
(-) Exaustão AcumuladaINTANGÍVEL
Marcas e Patentes
Fundo de Comércio
Direitos Autorais
(-) Amortização Acumulada
8. Principais Contas do Patrimônio Líquido 
• Capital Social 
• Reservas de Capital 
• Reservas de Lucros 
• Lucros Acumulados 
• Contas Retificadoras: 
• (-) Capital a Realizar 
• (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial 
• (- ) Prejuízos Acumulados 
• (-) Ações em Tesouraria 
 
24 
8.1 Capital Social 
• Observe o que diz o Art. 182 da Lei 6.404/76: 
• “A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por 
dedução, a parcela ainda não realizada. 
 
Compreende o Capital Social: 
(1) Os recursos iniciais conferidos pelos acionistas/sócios à empresa; 
(2) Os aportes posteriores de capital efetuados, ambos sob a forma de 
dinheiro ou bens; 
(3) Os aumentos por transferências das contas de Reservas e Lucros 
Acumulados. 
 
Importante: 
• No caso de uma sociedade anônima, o capital social é dividido em ações. 
25 
8.1 Capital Social 
Observações: 
i. O valor do capital que deve constar no grupo do Patrimônio Líquido é o 
realizado, ou seja, o total efetivamente integralizado pelos sócios. 
 
ii. Se existir parcela do capital ainda não integralizado pelos proprietários, a 
empresa apresentará as contas credora de “Capital Social Subscrito” e 
devedora de “Capital a Integralizar”. O líquido entre ambas é que 
representará o capital realizado. 
26 
8.2 Reserva de Capital 
• Observe o que diz o §§ 1º e 2º Art. 182 da Lei 6.404/76: 
 
• Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a 
parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a 
importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de 
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
 
• Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária 
do capital realizado, enquanto não-capitalizado.” 
 
 
 
 
27 
8.2 Reserva de Capital 
• Representam os valores aportados pelos proprietários (ágio), 
por terceiros (doações e subvenções), variações de valor de 
certos ativos (ajuste patrimonial) e lucros auferidos e não 
distribuídos (lucros retidos). 
 
• Dito de outra forma: São recursos recebidos pela empresa 
que não afetaram, ou melhor, que não passaram por seu 
Resultado como Receita, por serem recursos direcionados ao 
reforço do Capital. Isto sem ter como contra partida esforço 
da empresa, ou seja, sem a venda de bens ou prestação de 
serviços. 
28 
8.3 Reserva de Lucros 
• São contas de reservas constituídas pela apropriação do lucro 
da empresa, conforme previsto pelo § 4º do art. 182 da Lei 
6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo sua 
constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta 
dos órgãos da administração.. 
• Este recurso é consequência de esforços da empresa. 
• Na distribuição dos lucros das empresas, destina-se uma parte 
para constituição de Reservas, com o fim de reforçar o capital, 
evitando que este venha a ser afetado por eventuais 
resultados negativos de exercícios futuros. 
 
 
29 
8.3 Reserva de Lucros 
FINS E OBJETIVOS DAS RESERVAS 
Vários são os fins objetivados com a criação das reservas, entre os quais 
podemos destacar os seguintes: 
1. evitar a distribuição total dos lucros, para que estes sejam reinvestidos 
nas atividades sociais ; 
2. garantir disponibilidade financeira; 
3. regular e uniformizar a distribuição de dividendos; 
4. aumentar o capital, concedendo bonificações em ações aos acionistas ou 
aumentando o valor da ação; 
5. resgatar partes beneficiárias ou outros compromissos; 
6. fazer face a eventuais prejuízos em exercícios futuros; 
7. assegurar a manutenção do capital de giro; 
8. registrar a correção monetária do capital (revogado pela Lei nº9.249/95); 
9. evitar a distribuição de lucros a realizar. 
 
 
30 
8.3 Reserva de Lucros 
• Pela Lei das S/A, classificam-se como reservas de lucros: 
 
a) Reserva Legal; 
b) Reserva Estatutária; 
c) Reserva para Contingências; 
d) Reserva de Lucros a Realizar; 
e) Reserva de Lucros para Expansão; 
f) Reserva de Incentivos Fiscais. 
 
 
31 
8.3 Reserva de Lucros 
a) Reserva Legal ( art. 193 da Lei nº6.404/76): 
• A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por 
cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. 
• Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu 
valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser 
acrescida. 
• § 1º - A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em 
que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de 
que trata o § 1º do art. 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital 
social. 
• § 2º - A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e 
somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. 
• Esta reserva existe basicamente para dar proteção ao credor. 
• A constituição da reserva legal é obrigatório somente para as sociedades 
por ações. 
32 
8.3 Reserva de Lucros 
a) Reserva Legal ( art. 193 da Lei nº6.404/76): 
• A constituição da reserva legal é obrigatório somente para as sociedades 
por ações. 
 
Há duas situações em que a constituição dessa reserva deixa de ser 
obrigatório: 
i. quando o montante da reserva legal atingir 20% do capital social; 
ii. quando o montante da reserva legal acrescido do montante das reservas 
de capital atingir 30% do capital social. 
 
33 
8.3 Reserva de Lucros 
a) Reserva Legal: 
EXEMPLO: 
1 – Qual é o valor da Reserva Legal a ser constituída em 31/12/X2, sabendo-se que: 
• Lucro Líquido do Exercício = 100.000,00 
• Saldo da conta Reserva legal em 31/12/X1 = 45.000,00 
• Valor do Capital Social = 400.000,00 
• Patrimônio Líquido não há Reserva de Capital . 
• Cálculo da Reserva Legal: 
• 5% de 100.000,00 = 5.000,00 
 
2 – Cálculo do limite da Reserva legal: 
• 20% do capital social (20% de 400.000,00)______________80.000,00 
• ( - ) saldo anterior da reserva legal ____________________45.000,00 
• ( = ) limite _______________________________________ 35.000,00 
 
Conclusão: Como o limite é de 35.000,00 e sendo o valor da reserva calculado no exercício igual 
5.000,00, em 31/12/X2 constituiremos a reserva no valor de 5.000,00. 
 
34 
8.3 Reserva de Lucros 
b) Reserva Estatutária: 
• São as reservas criadas em virtude de disposições contidas nos Estatutos 
da Companhia, os quais fixarão os seus limites, como destinação de uma 
parcela dos lucros do exercício . 
• O artigo 194 da Lei nº 6.404/76, diz que o estatuto poderá criar reservas 
desde que, para uma: 
i. indique, de modo preciso e complexo, a sua finalidade: 
ii. fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos 
que serão destinados à sua constituição; 
iii. estabeleça o limite máximo da reserva. 
• Essas reservas não podem, todavia, restringir o pagamento do dividendo 
obrigatório. 
• São registradas como Estatutárias somente as definidas pelo Estatuto, que 
não estejam previstas em lei. 
 35 
8.3 Reserva de Lucros 
c) Reserva para Contingências: 
 
• De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, a assembleia 
geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a 
finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição 
do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor 
possa ser estimado.• De maneira mais simples, esta reserva é criada com o objetivo 
de compensar e/ou amenizar possíveis prejuízos futuros. 
36 
8.3 Reserva de Lucros 
d) Reserva de Lucros a Realizar: 
 
• No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, 
calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei 6.404, 
ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a 
assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, destinar o excesso à constituição de reserva 
de lucros a realizar. 
37 
8.3 Reserva de Lucros 
e) Reserva de Lucros para Expansão: 
 
• Para atender a projetos de investimento e expansão, a 
companhia poderá reter parte dos lucros do exercício. Essa 
retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento 
de capital aprovado pela assembleia geral. 
38 
8.3 Reserva de Lucros 
f) Reserva de Incentivos Fiscais: 
 
• A Reserva de Incentivos Fiscais governamentais é resultado 
das doações e subvenções p/ investimentos após serem 
reconhecidas como Receita na DRE. 
39 
8.3 Reserva de Lucros 
• Limite do Saldo das Reservas de Lucro: 
 
• O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de 
incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o 
capital social. 
 
• Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do 
excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na 
distribuição de dividendos. 
40 
8.4 Lucros Acumulados 
• O plano de contas pode apresentar as duas contas: "Lucros Acumulados" 
(credora) e "Prejuízos Acumulados" (devedora), mas usualmente o saldo é 
mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos 
Acumulados". 
• O saldo credor representa a parcela do resultado da empresa não 
destinada especificamente. 
• O saldo devedor - prejuízos acumulados, representa o saldo dos 
resultados negativos da empresa e não absorvidos por reservas 
anteriormente existentes e que deverá ser compensado com lucros a 
serem auferidos futuramente. 
• Se ocorrer de o resultado do exercício ser negativo (prejuízo), este será 
obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de 
lucros e pela reserva legal, nessa ordem. 
 
41 
8.4 Lucros Acumulados 
• Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para 
os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 
2008, o saldo final de "Lucros ou Prejuízos Acumulados" não poderá mais 
ser credor, ou seja, as sociedade por ações não podem mais apresentar 
saldos positivos nessa conta, a partir do exercício social de 2008. 
• Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros Acumulados” deixou de 
existir. 
• Porém, essa conta possui natureza transitória, e será utilizada para servir 
de contrapartida às reversões das reservas de lucros e às destinações do 
lucro. Isto é, os saldos existentes precisam ser destinados a Reservas de 
Lucros, Reserva Legal ou Dividendos. 
 
42 
9. Contas Retificadoras de PL 
• Capital a Realizar. 
• Ações em Tesouraria. 
• Ajustes de Avaliação Patrimonial. 
• Prejuízos Acumulados. 
43 
9.1 Capital a Realizar 
• Refere-se a parcela de capital social subscrita pelos sócios, 
mas ainda não paga (integralizada) à empresa. 
• Por isso, deve ser deduzida do Capital Social. 
44 
9.2 Ações Em Tesouraria 
• Corresponde ao montante das ações de uma organização que foram 
adquiridas por ela mesma, tendo em vista: 
 Operações de resgate, reembolso ou amortização de ações/quotas. 
 Diminuição de capital. 
 
• A operação de compra de ações pela própria empresa equivale a uma 
devolução de patrimônio líquido, motivo pelo qual a conta que a registra 
– deve ser deduzida da conta do patrimônio que registra a origem dos 
recursos aplicados na sua aquisição. 
• Trata-se de uma conta redutora, ou seja, para se calcular o total do 
patrimônio líquido, deve-se somar o valor das outras contas e subtrair o 
valor discriminado na conta Ações em tesouraria. 
 
45 
9.2 Ações Em Tesouraria 
• Observe o que diz o § 5º Art. 182 da Lei 6.404/76: 
 
• “As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço 
como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a 
origem dos recursos aplicados na sua aquisição.” 
 
 
 
 
 
46 
9.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
• Observe o que diz o § 3º do Art. 182 da Lei 6.404/76: 
 
• “Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não 
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, 
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos 
do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos 
previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. 
(Redação dada pela Lei 11.941/2009). 
 
 
 
 
 
47 
9.4 Prejuízos Acumulados 
• A nova lei (Lei nº 11.638/07 e complementos) determinou que 
os balanços das sociedades anônimas de capital aberto não 
podem mais manter saldo positivo na conta de Lucros 
Acumulados. 
• Todo resultado do exercício deve necessariamente ter 
destinação. 
• Os valores retidos devem ser registrados em reservas próprias. 
• Esta conta somente pode apresentar saldo negativo nos 
balanços, na forma de Prejuízos Acumulados. 
• Enquanto não forem compensados, os saldos acumulados nessa 
conta permanecerão como dedução do Patrimônio Líquido. 
48 
7. Balanço Patrimonial 
49 
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
DISPONÍVEL
Caixa de Bancos Fornecedores
Títulos de negociação imediata Duplicatas a Pagar de Coligada ou Controlada
Aplicação Finaceira de Curto Prazo (CDB, Letras de Câmbio, Debênture etc) Tributos a Pagar/Recolher
REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Salários e Encargos Sociais
Duplicatas a Receber Empréstimos e Financiamentos de Instituições Financeiras
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Dividendos a pagar
(-) Duplicatas Descontadas Provisões
ESTOQUES Outras Contas de Passivo Circulante
Materiais
Produtos Acabados
Produtos em Elaboração
Mercadorias para Revenda
Mercadorias em Trânsito
(-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado
DESPESAS ANTECIPADAS
Despesas apropriáveis a custo no exercício seguinte
OUTRAS CONTAS DO ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos
Créditos diversos Outros passivos a longo prazo
INVESTIMENTOS
Participação acionária
Outros Investimentos Permanentes
Obras de arte
Imóveis não destinado a uso
Bens locados a terceiros
Quotas de clube
(-) Provisão para Perdas
IMOBILIZADO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Terrenos Capital social realizado
Construções Reservas de capital
Instalações Reservas de lucro
Máquinas e Equipamentos (-) Ajustes de avaliação patrimonial
Móveis e Utensíl ios (-) Prejuízos acumulados
Veículos (-) Ações em tesouraria
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros.
(-) Depreciação Acumulada
(-) Exaustão Acumulada
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
Fundo de Comércio
Direitos Autorais
(-) Amortização Acumulada
Referências 
• ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2012. 
• BRASIL. Lei n°. 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 20 mar. 2008. 
• BRASIL. Lei n°. 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende àssociedades de grande porte 
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: < 
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