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Audit. Contabil

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Nova Numeração
	Resolução CFC
	Nome do Comunicado
	IBRACON
	CTA 01
	1.155/09
	Emissão de parecer dos auditores independentes face à edição da NBC T 19.18
	CT 01/09
	CTA 02
	1.320/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis individuais e consolidadas
	CT 04/10
	CTA 03
	1.321/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis individuais e consolidadas de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB)
	CT 05/10
	CTA 04
	1.322/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis individuais e consolidadas de entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
	CT 06/10
	CTA 05
	1.331/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis de fundos de investimento
	CT 01/11
	CTA 06
	1.332/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis de companhias abertas, conforme facultado pela Deliberação CVM nº 656/11
	CT 02/11
	CTA 07
	1.333/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis individuais e consolidadas de entidades supervisionadas pela ANS
	CT 03/11
	CTA 08
	1.334/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC)
	CT 04/11
	CTA 09
	1.335/11
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis de entidades de incorporação imobiliária
	CT 05/11
	CTA 10
	1.336/11
	Emissão do relatório (parecer) do auditor independente sobre demonstrações contábeis de pequenas e médias empresas
	CT 06/11
	CTA 11
	1.338/11
	Emissão de relatórios de revisão das informações trimestrais do ano de 2010
	CT 07/11
	CTA 12
	1.387/12
	Emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis de grupo econômico
	CT 01/12
	CTA 13
	1.388/12
	Emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas de entidades supervisionadas pela ANS
	CT 02/12
	CTA 14
	1.393/12
	Emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis de instituições autorizadas a funcionar pelo BCB, em decorrência da opção facultada para diferimento do resultado líquido negativo
	CT 03/12
	CTA 15
	1.405/12
	Emissão de relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis intermediárias individuais de entidades supervisionadas pela SUSEP, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2012
	CT 06/12
	CTA 16
	1.410/12
	Emissão de relatório de auditoria sobre a base de contribuições dos agentes financeiros ao Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e altera o Anexo II do CTR 01
	CT 09/12
Estas normas são denominadas pela sigla CTA (Comunicado Técnico de Auditoria), de caráter transitório e informativo, destinado a esclarecer sobre a adoção das Normas Brasileiras de Contabilidade.
Ética nos Trabalhos de Auditoria
Uma vez que a função de auditor é prerrogativa exclusiva do contador, este também tem sua regulamentação baseada no CEPC (Código de Ética Profissional do Contador), emitido pela resolução 803/96 do Conselho Federal de Contabilidade.
Assim, além dos aspectos normativos já abordados, o auditor deverá observar em especial o disposto ao lado:
Art. 5º O contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá:
Recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;
Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;
Abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;
Considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido a sua apreciação;
Mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;
Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos;
Assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;
Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
Atender à fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade, no sentido de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.
Assim, este profissional, além de observar todos os aspectos normativos em relação ao profissional, desenvolvimento das atividades e emissão do parecer, deve estar atento ao CEPC.
03. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A SEREM AUDITADAS E PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Nesta aula, vamos apresentar as demonstrações contábeis passives de auditoria e entender a importância destas demonstrações para os tomadores de decisões. Assim, é necessário que estas demonstrações sejam verificadas para que sejam diminuídos ou eliminados problemas relativos à má-fé ou a erros comuns. Além disso, vamos demonstrar o planejamento de auditoria, etapa ligada à definição de estratégia. É nesta etapa que o auditor começa a traçar o processo de auditoria, sendo aí necessário o conhecimento da empresa, de suas particularidades e das áreas a serem auditadas.
3.1. Contabilidade
Embora a contabilidade seja conhecida como a linguagem dos negócios, é importante que seja salientado que ela não representa apenas um sistema em que são escrituradas as informações contábeis.
Linguagem de negócios: Em que todas as operações que impactam o patrimônio, tanto qualitativa quanto quantitativamente, devam ser registradas.
Como uma ciência social aplicada, a contabilidade, além de possuir um conjunto de técnicas, princípios, conceitos e uma metodologia própria para servir aos seus usuários de informações, também contribui no plano econômico e no administrativo das empresas, provendo informações objetivas e seguras.
Com o passar dos tempos, a contabilidade tem se consolidado como ferramenta de utilização pelos administradores nas decisões a serem tomadas.
Porque além de gerar informações de caráter financeiro ou econômico, tal como demonstração de resultado, balanço patrimonial, fluxos de caixa etc., a contabilidade fornece informações que auxiliam na gestão dos negócios.
Com isso, os gestores passaram a utilizar as informações para servir de suporte a suas decisões empresariais, com base em informações, e não mais em juízos de valor.
3.2. Princípios da Contabilidade
Por ser uma ciência, a Contabilidade possui alguns regramentos específicos e outros mais genéricos, os quais afetam todas as empresas de maneira irrestrita.
Esses regramentos são denominados princípios de Contabilidade, que padronizam a forma e a natureza dos registros a ingressarem na estrutura contábil das empresas.
Até por isso, as demonstrações geradas não são apenas somas de valores, mas apresentam relacionamentos e dependência entre os diversos segmentos operacionais.
Assim, é fundamental que se compreenda o conjunto de informações contábeis geradas pela Contabilidade, denominadas demonstrações contábeis. Por meio delas, é possível identificar tendências, análises, comparações e elementos que indiquem ineficiências ou pontos de melhoria em toda a estrutura da entidade.
3.3. Incorreções nas informações contábeis
Quando se geram informações contábeis, independentemente das intenções de seusresponsáveis, elas podem conter incorreções. Estas correções podem ser por má-fé ou por erros comuns.
Elas têm o potencial de provocar análises equivocadas por parte dos gestores e, de maneira mais nociva, por parte de investidores externos às empresas.
É aqui que se percebe a importância de estas informações terem suas estruturas confirmadas por parte de entidades independentes, sendo contratadas pelas empresas que a geraram especificamente para este fim. Esta verificação e validação independente é denominada auditoria, caracterizada pela análise minuciosa, criteriosa e regulamentada de toda a estrutura de demonstrações contábeis por parte das entidades.
3.4. Patrimônio das entidades
A contabilidade trabalha com a estrutura do patrimônio das entidades, principalmente composto pelos bens, direitos e obrigações de uma entidade, mas também por tudo o que possa influenciar na dinâmica patrimonial.
É seu objetivo garantir:
O registro; 
A comparação; 
A interpretação. 
das informações que afetam o patrimônio das entidades.
O resultado de toda esta dinâmica patrimonial é o que se pode chamar de demonstração contábil. 
Ela é o produto final de todas as informações econômico-financeiras que foram ingressadas no sistema contábil das empresas, transformando-se em instrumento gerenciador dos negócios futuros das empresas.
3.5. Legislação da área contábil
Com relação ao que deve constar das demonstrações contábeis, a Deliberação CVM nº 595/09, que aprovou o pronunciamento técnico CPC 26, o qual trata da apresentação das demonstrações contábeis, definiu que estas devem assegurar a comparabilidade com períodos anteriores, além de permitir que sejam comparadas com outras empresas.
Tal pronunciamento, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, regulamenta os preceitos relacionados às demonstrações contábeis no Brasil. 
No Brasil, as demonstrações contábeis básicas, são elaboradas de acordo com os preceitos da Lei das Sociedades Anônimas – a Lei 6.404/76. Essas demonstrações são o conjunto de informações padronizadas que representa o meio pelo qual as informações acumuladas pelos sistemas contábeis das empresas são informadas aos usuários finais, sejam estes externos ou internos.
3.6. Demonstrações contábeis
Essa lei estabelece que as demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas empresas são:
O balanço patrimonial;
A demonstração do resultado do exercício;
A demonstração dos lucros e prejuízos acumulados;
A demonstração dos fluxos de caixa;
A demonstração do valor adicionado.
Nenhuma das demonstrações possui, hierarquicamente, importância maior que outra, sendo cada uma delas componente igualitária do total das demonstrações de confecção e divulgação obrigatória por parte das empresas.
Adicionalmente, algumas empresas podem apresentar o relatório da administração, o qual descreve as características principais em relação ao desempenho e à posição financeira e patrimonial, além de expor as incertezas às quais uma empresa esteja sujeita.
No entanto, todas estas informações estão sujeitas ao procedimento de auditoria, para garantir aos interessados nas informações contábeis que estas foram elaboradas e apresentam a realidade econômico-financeira das entidades relacionadas.
3.7. Planejamento de auditoria
Vejamos agora a etapa do planejamento de auditoria.
Ela está ligada à definição da estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento da auditoria.
Durante este processo, o auditor tem que executar suas tarefas de acordo com as normas profissionais de auditor independente, sempre mantendo inalterados os outros compromissos assumidos com a empresa a ser auditada.
O auditor precisa registrar em documentos hábeis o planejamento geral e preparar programas formais de trabalho, por escrito. Esses documentos devem evidenciar o que for necessário à compreensão de todos os procedimentos a serem aplicados, relacionados à natureza, à oportunidade e à extensão dos trabalhos a serem realizados.
Eles serão detalhados de tal forma que possam servir como um meio de controle para a execução das tarefas.
Para o planejamento, o ideal é que o auditor tenha conhecimento:
Das atividades;
Dos fatores econômicos e legislação aplicável; 
Das práticas operacionais da empresa;
E do nível geral de competência aparentada pelos membros da administração.
Normalmente, o trabalho de auditoria requer a participação de não apenas um auditor, mas de uma equipe. 
Esta deve fazer parte do planejamento, que por sua vez deve prever a orientação e a supervisão do auditor, sendo este o responsável pelo conjunto dos trabalhos a serem executados.
Na etapa de planejamento, o auditor deve levar em contar diversos fatores ligados à execução das tarefas. Esses fatores estão relacionados a conhecimentos de práticas contábeis, sistema contábil e de controles internos, identificação de riscos e de áreas importantes e conteúdo dos relatórios e do parecer a ser emitido ao fim dos trabalhos.
Quando necessário, tanto o planejamento quanto os programas de trabalhos de auditoria devem sofrer revisões e atualizações que se julgarem necessárias.
O planejamento de auditoria somente pode ser confirmado na prática durante a execução das tarefas no processo de auditoria. Sendo assim, existe a necessidade de o auditor realizar revisões periódicas e ajustes à medida que a execução dos trabalhos for avançando. Para efeito de conferência, o planejamento de auditoria deve ser formado, elaborado por escrito ou por qualquer outro meio de registro formal, com o objetivo de viabilizar o entendimento de todos os procedimentos que serão realizados, permitindo, adicionalmente, uma divisão mais racional dos trabalhos.
Também chamado de programa de auditoria, o planejamento de auditoria deve deixar claro os intervalos de tempo em que os procedimentos diversos serão executados, além da extensão que os diversos exames receberão. 
O programa também serve de guia e controla de execução das tarefas, obrigatoriamente abarcando todas as áreas a serem analisadas pelo auditor e/ou sua equipe. 
Todas as condições do trabalho a ser executado devem compor o corpo da carta proposta a ser apresentada para a empresa a ser auditada, de maneira oficial e formalizada.
3.8. Conteúdo do planejamento de auditoria
Formalmente, o planejamento de auditoria deve conter algumas especificações em sua estrutura para melhorar sua compreensão e continuidade de procedimentos previstos para serem realizados.
Estas especificações são as seguintes:
Cronograma;
Procedimentos de auditoria;
Relevância e planejamento;
Riscos de auditoria;
Pessoal designado
 Épocas oportunas dos trabalhos;
Supervisão e revisão;
Revisões e atualizações no planejamento e nos programas de auditoria.
A partir de agora, veremos com mais detalhes cada uma destas partes, as quais devem obrigatoriamente compor o planejamento de auditoria.
Cronograma 
No planejamento, devem ser explicitadas as épocas e as etapas em que serão executados os trabalhos de auditoria. 
Neste cronograma, devem estar discriminadas as áreas, assim como as unidades de negócio que serão atingidas pelos trabalhos de auditoria, possibilitando realizar a comprovação de que todos os compromissos inicialmente firmados foram cumpridos pelos auditores e/ou pela sua equipe.
Procedimentos de auditoria
No corpo do planejamento, deve estar documentado todo o conjunto de procedimentos de auditoria programados para serem realizados no período de testes, assim como a sua extensão e sua oportunidade de aplicação.
Assim, todos os setores ou pontos da entidade auditada que foram considerados relevantes pelos auditores são cobertos durante a execução das tarefas.
Relevância e planejamento 
Como componente mandatório do planejamento de auditoria, o auditor deve mensurar e prever a ocorrência de fatores relevantesque possam afetar a entidade auditada e, consequentemente, a opinião dele em relação às demonstrações contábeis. 
Riscos de auditoria 
O auditor também deve efetuar a avaliação crítica dos riscos de auditoria, garantindo uma correta programação dos trabalhos a serem realizados, evitando a apresentação de informações nas demonstrações contábeis de maneira equivocada.
Pessoal designado 
Quando os trabalhos não estiverem previstos de serem realizados por apenas um auditor, mas por uma equipe de auditoria, os procedimentos de supervisão e de orientação dos trabalhos devem estar previstos e estará sob a responsabilidade deste supervisor ou orientador todos os trabalhos a serem executados pela sua equipe.
Épocas oportunas dos trabalhos 
Alguns fatores devem ser considerados para a definição das épocas mais oportunas para a realização do trabalho. Estas devem ser registradas no planejamento de auditoria.
São esses os fatores:
O conteúdo do plano, que deve ser aprovado expressamente pela entidade a ser auditada;
As épocas em que a presença física do auditor é recomendável para a avaliação das transações da entidade;
O melhor momento para a realização de pedidos de confirmações de saldos e informações com terceiros, sendo estes clientes, advogados, fornecedores, financiadores etc.;
A necessidade de cumprimento de prazos fixados por organismos reguladores da atividade de auditoria;
A possibilidade de utilização de auditores internos, funcionários da entidade auditada, ou de outros especialistas que sirvam de confirmação para os trabalhos do auditor independente, desde que estejam finalizados e revisados de acordo com o cronograma, também componente do planejamento;
Os prazos para a emissão de relatórios e/ou parecer de opinião por parte do auditor.
O quantitativo de horas necessárias para a realização dos trabalhos deve estar claramente descrito, definido como tempo mínimo necessário para a confecção dos trabalhos. O auditor deve apresentar uma estimativa de horas para a empresa auditada, prevendo o passo a passo do cumprimento dos testes a serem realizados na empresa.
Supervisão e revisão
A supervisão e a revisão têm início juntamente com as atividades iniciais dos trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até a completa confecção e finalização dos trabalhos com a entidade auditada.
Revisões e atualizações no planejamento e nos programas de auditoria
Enquanto executa as tarefas de auditoria, o auditor deve efetuar a revisão e atualização constante da estrutura do seu planejamento, de forma a poder avaliar as alterações nas características dos seus trabalhos, bem como nos reflexos na natureza, na oportunidade e na extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados.
Estas atualizações no planejamento precisam ser documentadas nos papéis de trabalho de auditoria respectivos. Devem também ser registrados os motivos que levaram o auditor a realizar estas alterações nos trabalhos inicialmente previstos para serem realizados.
3.9. Considerações a serem analisadas
Quando o trabalho de auditoria é realizado pela primeira vez em uma entidade qualquer, ou ainda, quando as demonstrações contábeis do ano anterior tiverem sido auditadas por outro profissional, algumas considerações devem ser feitas.
As considerações são as seguintes:
Conformidade entre os saldos de abertura e os saldos de fechamento do período anterior;
Conformidade entre as práticas contábeis adotadas no exercício anterior e no exercício a ser auditado;
Busca de fatos com relevância suficiente para influenciar na situação financeira ou na situação patrimonial da entidade auditada;
Identificação de eventos subsequentes ao exercício anterior, desde que estes não tenham sido revelados no trabalho do auditor do período imediatamente anterior na finalização do seu trabalho.
3.10. Fase de avaliação
Para o auditor, é extremamente importante que se tenha em mente queo planejamento de auditoria é um processo iniciado na fase de avaliação para a contratação dos serviços por parte da empresa a ser auditada.
Aqui, são levantadas informações:
Acerca do tipo de atividade desempenhada pela empresa a ser auditada;
Do seu nível de complexidade;
 Das eventuais legislações específicas; 
Dos relatórios passados emitidos;
E das necessidades presentes de emissões de relatórios e/ou pareceres.
 Por fim, pode-se determinar a natureza do trabalho a ser executado. Este processo só é finalizado quando forem finalizados estes processos preliminares de análise.
O auditor também deve comprovar que executou as tarefas de elaboração de proposta de serviços e da confecção do planejamento de auditoria em consonância com as normas de auditoria independente de demonstrações contábeis vigentes no Brasil.
3.11. Planejamento da primeira auditoria
Quando um auditor ou sua equipe vão realizar a primeira auditoria em uma entidade, isto requer alguns cuidados especiais por parte destes, certo?
Nestas situações, é recorrente um conjunto de ocorrências, as quais serão apresentadas na sequência.
Quando também é a primeira vez da empresa auditada a sofrer o procedimento de auditoria independente, isso requererá atenção adicional do auditor independente.
Isso porque esta empresa auditada não tem experiência anterior de qualquer trabalho de auditoria.
Quando a empresa foi auditada no exercício imediatamente anterior e esta foi realizada por um auditor independente, isso fará com que a empresa auditada possa colaborar de forma mais efetiva. A razão é que a empresa já tem conhecimento das orientações a serem seguidas e das requisições mais comuns realizadas pelo auditor independente.
Quando a empresa não foi auditada no exercício imediatamente posterior, mas já sofreu procedimentos anteriores de auditoria independente, da mesma forma a atenção adicional do auditor independente será demandada.
A empresa poderá colaborar de forma efetiva, já sabendo das necessidades de um profissional auditor durante o processo de auditoria.
O auditor não possui demonstrações contábeis auditadas como base de comparação para os seus trabalhos. Nestas situações, normalmente mais horas são necessárias para a completude dos trabalhos de auditoria.
3.12. Meios de prova e planejamento de auditoria
O que sabemos sobre as normas de auditoria independente?
Que elas definem como mandatária a confecção do planejamento de auditoria. 
O ato de planejar significa o estabelecimento de metas para que os trabalhos de auditoria obtenham a qualidade desejada e o menor custo possível.
Dentro deste escopo, os principais objetivos a serem alcançados são os seguintes:
Conhecimento sobre a natureza das operações realizadas, bem como dos negócios e a forma de organização da empresa a ser auditada;
Planejamento de maior volume de horas para as auditorias preliminares, as quais darão maior noção da situação atual da empresa auditada;
Obtenção de maior cooperação do pessoal da empresa, procedimento fundamental para garantir que as horas inicialmente previstas sejam cumpridas, sem necessidades de extensão de tempo ou contratação de horas adicionais não previstas inicialmente;
Determinação de natureza, amplitude e datas dos testes de auditoria a serem realizados;
Identificação prévia de problemas relacionados com a parte contábil, auditorial ou fiscal.
3.13. Aquisição de conhecimentos sobre a empresa auditada
O auditor independente pode obter ou reestabelecer conhecimentos sobre a empresa, para que possa planejar e efetuar os exames de acordo com as normas brasileiras de auditoria.
Para a obtenção destes conhecimentos, ele deve estudar algumas áreas da empresa, principalmente:
Financeira
Comportamento do fluxo de caixa, atividades empresariais gerando recursos para a manutenção, principais credores bancários, encargos financeiros e formas de pagamento, problemas de liquidez, pagamentos em dia a fornecedores, além de suas condições financeiras, contasde clientes em atraso e a situação financeira deles e principais investimentos feitos ao longo do ano;
Contábil
Utilização dos princípios de contabilidade para a confecção das demonstrações contábeis, uniformidade dos princípios na sequência dos exercícios sociais;
Orçamentária
Situação atual dos valores orçados comparados com os reais, além de explicações para estas variações e projeções até o final do exercício social;
Pessoal
Políticas de admissões, de treinamentos, de avaliações, salariais, além da estrutura organizacional e saída de funcionários da empresa auditada;
Fiscal e Legal
Situação atual de processos com a empresa, escrituração de livros fiscais e legais, resultado de investigações realizadas por autoridades fiscais e mudanças contratuais ou estatutárias;
Operacional
Principais aquisições e baixas de imobilizado, máquinas paradas, obsoletas, estoques obsoletos ou com giro lento, novos produtos e planejamento para o inventário físico anual;
Vendas
Situação da empresa comparada com os concorrentes, propaganda, devoluções de vendas e políticas relacionadas a garantias;
Suprimentos
Limites de aprovação de compras, sistema de compras e potenciais problemas de compra.
3.13. Planejamento de maior volume de horas nas auditorias preliminares
No Brasil, os exercícios sociais das empresas são encerrados em dezembro, acompanhando o ano civil.
Nos meses sequentes a dezembro, de janeiro a março normalmente, os serviços de auditoria são demandados ao máximo, deixando os outros meses com certo nível de ociosidade. 
Com o objetivo de contornar este problema, as visitas preliminares servem para identificar os serviços a serem executados nos meses de pico operacional.
Algumas áreas são foco nas visitas preliminares e são citadas na sequência:
Análise do sistema de controle interno;
 Revisão de demonstrações intermediárias;
Testes de receitas, de compras, de depreciações etc.;
Resumos de atas;
Atualização da pasta permanente de papéis de trabalho de auditoria.
3.14. Cooperação do pessoal da empresa auditada
O pessoal da empresa auditada pode ser demandado em atividades de coleta de documentos nos sistemas de controle interno das empresas auditadas, além de auxiliarem no preenchimento dos papéis de trabalho relacionados às movimentações em investimentos, imobilizado e patrimônio líquido.
O grande problema é que estas atividades são desempenhadas enquanto este pessoal tem de desempenhar suas funções, sem alteração de carga, nem de horário. Neste momento, entra a capacidade do auditor externo de verificar se tais tarefas são desempenhadas a contento pelos funcionários, dentro das exigências mínimas de adequação.
Também podem auxiliar na análise para a composição dos saldos de balanço e reconciliação de cartas de circularização.
3.15. Determinação dos testes detalhados de auditoria
Os trabalhos de auditoria devem ser divididos De maneira que as áreas de controle interno e revisão analítica sejam as primeiras a serem executadas, indicando o nível de detalhamento dos trabalhos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício, principalmente.
Os riscos e o nível de segurança serão analisados tendo como base a análise do sistema de controle interno das empresas auditadas. 
A revisão analítica tem ligação direta com a parte gerencial das empresas, que visa determinar tendências e identificar anormalidades e flutuações sem explicação.
ATENÇÃO: O auditor tem o objetivo de identificar como serão divididos os testes, de modo que os testes busquem as áreas com mais riscos identificados e com menor confiabilidade no sistema de controles internos.
3.16. Identificação prévia de problemas
Os problemas devem ser identificados dentro do possível, com a máxima antecipação possível. Isso faz com que a gestão da empresa auditada tenha tempo hábil para corrigi-los e, consequentemente, não haja atraso na divulgação das demonstrações contábeis.
Alguns problemas são mais comuns que outros e mais recorrentes, conforme segue:
Falta de atendimento a normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Problemas na aplicação de princípios contábeis;
Erros de cálculos ligados à depreciação, provisões, recolhimento de impostos etc.;
Ativos registrados como despesas e vice-versa;
Transações registradas em desacordo com eventuais atualizações regulatórias.
Todas estas situações devem ser identificadas previamente pelo auditor externo. Este, por sua vez, avisará a empresa auditada sobre estas inconsistências, aguardando os ajustes para a continuidade dos trabalhos.
4. CONTROLE INTERNO
Nesta aula, vamos abordar os aspectos relativos à ligação entre e o planejamento e controle interno. Vamos enfatizar especificamente a importância do controle interno, seus principais objetivos e as suas funções. Vamos identificar também os tipos de controle que devem ser adotados e sua importância dentro do contexto empresarial, uma vez que cada item compõe uma parte do conjunto, e sem este, o todo não funciona. Por fim, vamos diferenciar os tipos de controle interno, bem como apresentar um questionário que demonstra como é feita sua validação.
4.1. Ligação entre o planejamento de auditoria e o controle interno
Na etapa de planejamento, o auditor deve levar em conta diversos fatores ligados à execução das tarefas.
Fatores estes relacionados a:
Conhecimentos de práticas contábeis;
Sistema contábil e de controles internos;
Identificação de riscos e de áreas importantes;
Conteúdo dos relatórios e do parecer a ser emitido ao fim dos trabalhos.
Algumas áreas, foco das visitas preliminares, são baseadas na análise do sistema de controle interno.
A seguir, vamos ver por que o controle interno é tão importante para a auditoria, seus objetivos e suas principais funções.
4.2. Controle interno
Segundo PEREZ, JUNIOR, 2012, P. 79 compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas coordenados, adotados numa empresa para proteger seus ativos, verificar a exatidão operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas.
Já para Attie (2011), citando o AICPA, os controles internos compreendem o plano de organização e o conjunto coordenado de métodos e medidas adotados pela empresa, para proteger seu patrimônio e verificar a exatidão e a fidedignidade dos dados contábeis. 
Esta definição do AICPA (Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados) demonstra como, em países mais desenvolvidos, como por exemplo, os Estados Unidos, dá-se uma grande importância aos métodos científicos de administração, uma vez que desta forma se torna muito mais fácil alcançar os objetivos planejados.
 
É neste contexto que entram os controles internos, também conhecidos como check e internal control.
Promovem assim a eficiência operacional e o encorajamento à política traçada pela administração.
“O AICPA, American Institute of Certified Public Accountants (Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados), por meio de Relatório Especial da Comissão de Procedimentos de Auditoria, definiu o controle interno como sendo “o plano da organização e todos os métodos e medidas coordenados, aplicados a uma empresa, a fim de proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, promover a eficiência e estimular a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas”.
“A COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), definiu controle interno como “um processo levado a cabo pelo Conselho de Administração, Direção e outros membros da organização com o objectivo de proporcionar um grau de confiança razoável na concretização dos seguintes objectivos”:
Eficácia e eficiência dos recursos;
Fiabilidade da informação financeira;
Cumprimento das leis e normas estabelecidas.”
Para entendermos esta definição acima teremos que verificaro significado de algumas palavras citadas a seguir:
Políticas: Maneira de conduzir a empresa através de regras, normas e procedimentos estabelecidos pela Administração, para chegar a um determinado objetivo. Podemos dividir em políticas Estratégicas, que está relacionado ao comportamento da organização e Políticas Operacionais, que trata das regras de trabalho.
Plano de Organização: é a maneira de organizar o sistema da entidade, onde se faz necessário à atribuição de funções de autoridades e responsabilidades e verificar quem faz o que e quem tem autoridade sobre quem.
Métodos e Medidas: são estabelecidos caminhos a serem percorridos que conduz a um certo resultado, onde serão comparados esses resultados e verificar qual o melhor método a ser seguido.
Proteção do Patrimônio: é a forma de salvaguardar os bens e direitos da organização.
Exatidão e Fidedignidade dos dados contábeis: É a averiguação da veracidade das informações contábeis, através de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos, entre outras formas.
Eficiência Operacional: É a aplicação de métodos e procedimentos para atingir o resultado que atingirá a eficiência das operações desejada pelos administradores da empresa.
Através do exposto acima entendemos que o Controle Interno é o conjunto de procedimentos, normas e objetivos estabelecidos pela Administração da Empresa com o objetivo de cumprir a política administrativa da organização e proporcionar confiança no que diz respeito à eficácia e eficiência dos recursos.
Os meios de controle incluem também além dos já citados no parágrafo anterior, as formas de organização, instruções, padrões, comitês, planos de contas, orçamentos, relatórios, registros, projetos, inventários, treinamentos, entre outros.
O Controle Interno também deve verificar e assegurar a proteção do patrimônio e a veracidade e fidedignidade das informações contábeis e não contábeis da organização, através de conciliação de documentos e planos de contas.
É necessário também analisar se as normas e procedimentos estabelecidos estão sendo cumpridos por pessoal qualificado com treinamento para desenvolver suas atividades e devidamente supervisionado pelos supervisores de cada setor. E averiguar mediante as situações que surgirem nos departamentos qual o melhor caminho a ser seguido, indicando aos responsáveis por cada departamento qual é a melhor maneira para efetuar determinada operação, para reduzir custos e atingir o maior grau de Eficiência e Eficácia dos sistemas operacionais.
Mas para a empresa atingir suas metas e políticas estabelecidas e atingir o desejado grau de eficiência e eficácia dos sistemas operacionais é muito importante que tenha um quadro de funcionários com pessoas treinadas, qualificadas e motivadas, para que a eficiência dos sistemas não seja comprometida.
4.3. Distinção entre controle interno e auditoria interna
Crepaldi (2011) também chama a atenção para a distinção entre controle interno e auditoria interna:
“A auditoria interna equivale a um trabalho organizado de revisão e apreciação do trabalho, normalmente executado por um departamento especializado, ao passo que o controle interno refere-se aos procedimentos e à organização adotados como planos permanentes da empresa”. (ATTIE, 2011, p. 375)
O autor também destaca que antes de elaborar o plano ou programa de auditoria, é necessário observar como se encontram os controles da empresa, abordando assim, os seguintes aspectos: 
Quanto melhor o controle, mais segurança para o trabalho;
Quanto menor o controle, mais cuidado é exigido na execução dos trabalhos.
4.3. Fatores que devem ser expostos no plano de auditoria
Attie (2011) afirma que, pela análise dada pela definição de controles internos, é possível observar a existência de alguns fatores, que necessitam ser clara e objetivamente expostos. São eles:
Plano de organização – É o modo pelo qual se organiza um sistema.
A estrutura organizacional necessita corresponder a uma divisão adequada e balanceada de trabalho, de forma que sejam estabelecidas as relações de autoridade e responsabilidades entre os vários níveis, atribuídas pelas parcelas de trabalho exigidas para a consecução dos objetivos da empresa, definindo de forma clara as responsabilidades e autoridades dos diversos níveis.
Métodos e medidas – São responsáveis por estabelecer os meios de comparação e julgamento para se chegar a determinado fim, mesmo que não tenham sido preestabelecidos formalmente.
O planejamento de um sistema gera que este seja eficiente, prático, econômico e útil, levando em consideração os procedimentos especificamente destinados a promover o controle sobre as operações e as atividades, de preferência com a utilização de manuais.
Proteção do patrimônio – Compreende a forma pela qual são salvaguardados e defendidos os bens e direitos da empresa.
Dentro deste conceito, a definição e o estabelecimento de independência das funções de execução operacional, como por exemplo, custódia, controle e contabilização dos bens patrimoniais, conjugada a um sistema de autorizações, de acordo com as responsabilidades e riscos, possibilitam uma forma eficiente de salvaguardar os interesses da empresa.
Exatidão e fidedignidade dos dados contábeis – Compreendem a adequada precisão e observância aos elementos dispostos na contabilidade.
É significativo para uma fiel escrituração contábil partir da utilização de uma estrutura formal de contas, seguida de um plano de contas que facilite o seu registro, bem como a utilização de um manual descritivo de uso das contas aliado à definição de procedimentos que possibilitem a análise, a conciliação e a solução em tempo hábil de qualquer divergência.
Eficiência operacional – Compreende a ação ou força a ser posta em prática nas transações realizadas pela empresa.
 
Um exemplo é a definição de um adequado plano de organização, aliada aos métodos e procedimentos bem definidos.
Outro é a observação de normas que servem para o cumprimento dos deveres e funções, com a existência de pessoal qualificado e treinado para resolver suas atividades adequadamente, sendo supervisionados por seus responsáveis e que, desta forma, tendem a efetuar a desejada eficiência nas operações.
Políticas administrativas – Compreendem o sistema de regras relativas à direção dos negócios e à prática dos princípios, normas e funções, para a obtenção de determinado resultado.
4.4. Abrangência dos controles internos
O autor ainda afirma que tais elementos observados são essenciais para um controle interno adequado.
Mas e se houver uma grave deficiência de qualquer um deles? Comprometerá o funcionamento eficiente do sistema.
Assim, Crepaldi (2011) observa que a abrangência dos controles internos está ligada a:
Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;
Dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;
Propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;
Estimular a adesão às normas e diretrizes fixadas;
Contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;
Auxiliar na prevenção de práticas ineficientes ou ainda antieconômicas, erros, fraudes e outros tipos de inadequações.
4.5. Importância do controle interno
Partindo do princípio de que a administração da empresa é responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno, por sua verificação de seu cumprimento pelos funcionários e por sua modificação, visando a sua adaptação às novas circunstâncias, é preciso também compreender que ele é necessário para garantir a continuidade do fluxo das operações com os quais convivem as empresas. (CREPALDI, 2011)
Attie (2011) afirma que a importância do controle interno também é destacada a partir do momento em que se torna impossível conceber uma empresa que não disponha de controles que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e informações.
Desta forma, é preciso entender que todas as empresastêm controles internos, sendo que em algumas eles são adequados, e em outras não.
4.6. Operações/informações x custos/benefícios
Sendo assim, Crepaldi (2011) afirma que a diferenciação entre empresas terem ou não controles adequados poderá ser feita ao analisar a eficiência do binômio:
operações / informações X custos / benefícios
Ou seja, as empresas devem analisar a vantagem de ter controles rígidos que auxiliem na eficiência e confiabilidade de suas operações.
Além disso, como será possível tomar decisões adequadas utilizando-se de informações que correm o risco de não serem confiáveis?
Um bom exemplo é dado por Attie (2011). Ao relatar a importância do controle interno, o autor analisa o crescimento e a diversificação de uma empresa.
Na fase inicial, o dono é o ponto referencial para o controle; é quem analisa e controla todos os segmentos da empresa, verificando, por exemplo, a pontualidade dos funcionários da empresa, a fabricação e o padrão de qualidade dos produtos, o despacho e a entrega aos clientes, bem como o pedido e o contas a pagar aos fornecedores, as contas a receber e o recebimento dos clientes.
A partir do momento em que a empresa cresce e inicia sua fase de crescimento acaba-se por tornar inviável que o dono, sozinho, controle todas as operações e transações. Assim, quanto maior vai ficando a organização, parte das atividades controladas pelo dono vai sendo delegada a outros funcionários, dos quais se espera compromisso e capacitação igual à que era empenhada pessoalmente na gestão do negócio.
Fase crescimento: Em volumes e diversificação de produtos, em locais diferenciados de produção e de vendas a clientes em várias localidades, e até mesmo segmentação diversa de novos produtos.
A partir deste momento, para o controle eficiente das operações e poder de análise, é necessário existirem relatórios, indicadores e outros índices, que mostrem como a gestão das operações pelos funcionários contratados tem funcionado, assim como o atendimento aos planos e metas traçados.
4.7. Liberdade de atuação
Assim, Attie (2011) afirma que um sistema de controle interno implica que seus funcionários tenham liberdade de atuação na execução de seus compromissos, para buscar os melhores resultados.
Estes mesmos funcionários podem extrapolar suas funções e se beneficiarem em seu próprio proveito, causando prejuízos à entidade social, por erros intencionais ou ainda dolosos?
Por isso é necessário um adequado sistema de controle interno. Ele limitará a prática destes atos.
O sistema de controle interno previne que os funcionários possam cair em tentação, dados os possíveis problemas pessoais ou financeiros, e incorrer em atos ilícitos.
4.8. Tipos de Controle Interno
Assim, seguem alguns tipos de controles internos que podem ser adotados na empresa e os motivos pelos quais estes poderão ser implantados:
Psg; 10

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