Análise de Modelos TURMA 01 E 02

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Análises de Modelos
 As análises de modelos são utilizadas rotineiramente nos processos de diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico.
Análises de Modelos
Importância dos modelos:
Face oclusal: (simetria,rotações, alinhamento, anomalias, diastemas, palato,etc.).
Importância dos modelos:
Vista vestibular: (relação molares, caninos, overjet, overbite, Curva de Spee, mordidas cruzadas, inclinação axial,etc.). 
Importância dos modelos:
Vista interna: (pontos de contatos prematuros, cúspides palatinas).
 
Modelos 3D
- Permite determinar a Relação entre Espaço Presente (arco alveolar) e Espaço Requerido (necessário p/ alinhamento dos dentes) 
-Análise de modelo+ Cefalometria +análise facial= plano de tratamento
Análises de Modelos
Materiais:
1- modelo 2 -ficha cartão 3-compasso de pontas secas 4-lápis 5-borracha 6-régua milimetrada 
Análises de Modelos
Espaço Presente (EP):
EP = tamanho do osso basal
- Medir com compasso de mesial de 6 a mesial de 6, em pequenos segmentos.
Análises de Modelos
Transferir cada medida para o papel cartão, perfurando com o compasso de pontas secas.
Análises de Modelos
Mede-se com a régua milimetrada o perímetro do arco ou Espaço Presente(EP).
Outra forma de medir EP : Com fio de latão, contornar sobre os pontos de contato de mesial de 6 a mesial de 6.
Análises de Modelos
Espaço Requerido (ER):
ER = É a somatória do diâmetro Mesio-Distal dos pré-molares, caninos e incisivos permanentes.
Análises de Modelos
Medir com o compasso os diâmetros dos dentes de Mesial de 36 a Mesial de 46, e transferimos para a ficha cartão.
DM = EP - ER
Discrepância de Modelos
Discrepância
de Modelos
Espaço
Presente
Espaço
Requerido
Discrepância Positiva (+)
Sobra espaço para os dentes permanentes (diastemas)
Discrepância Negativa (-)
Falta espaço para os dentes permanentes (apinhamento).
Discrepância Nula
Espaço Presente é igual ao Espaço Requerido (EP=ER)
Análise da Dentição Mista
Época: Presentes no arco, os primeiros molares e os incisivos permanentes; os demais são decíduos.
Objetivo: Visa prever se os dentes permanentes que irão erupcionar terão espaço no arco (o perímetro do arco não se altera após os 8 anos de idade).
EP: perímetro do osso basal, de M do 36 à M do 46.
ER: somatória dos diâmetros MD dos permanentes (erupcionados ou intra-ósseos), de Mesial do 36 à Mesial do 46.
Os dentes não-irrompidos serão medidos na radiografia(de preferência RX periapical)ou na tabela (análise estatística).
Análise de Moyers
Análise da Dentadura Mista
Usa tabela de probabilidades para prever o tamanho dos caninos e pré-molares permanentes.
Divide o arco em dois segmentos, anterior e posterior
Método estatístico, onde Moyers dividiu o arco em 2 segmentos:
Anterior – incisivos permanentes
Posterior – caninos e molares decíduos
É realizado em ambos os arcos
Espaço Presente Anterior (E.Pa):
Medir da linha média até a mesial do canino decíduo, dos dois lados, e marcar na ficha cartão.
Análise de MOYERS
Espaço Requerido Anterior (E.Ra):
Medir o diâmetro mésio distal de cada incisivo e marcar na ficha cartão
Análise de MOYERS
Espaço Presente Posterior (E.Pp):
Medir da mesial do primeiro molar permanente até a mesial do canino decíduo, dos dois lados.
Análise de MOYERS
Análise de MOYERS
Espaço Requerido Posterior (E.Rp):
A partir do diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos inferiores (E.Ra) , ver na Tabela de Moyers, na probabilidade de 75% qual o diâmetro dos caninos e prés permanentes.
Tabela de Moyers
Superior
Tabela de Moyers
Inferior
DM = (E.Pa. + E.Pp.) – (E.Ra. + E.Rp.)
Discrepância de Modelos
Espaço Presente 
Anterior
Espaço Presente 
Posterior
Espaço Requerido
Anterior
Espaço Requerido
Posterior (Tabela)
Exemplo
x 2
Vantagens
Erro mínimo.
Não exige experiência.
Rápida.
Não requer Rx.
Pode ser feita na boca.
Serve para os dois arcos.
Análise de Nance
Análise da Dentadura Mista
Utiliza Rx periapicais para prever o tamanho dos caninos e pré-molares permanentes.
Medir o “Espaço Presente” com compasso de mesial a mesial de primeiros molares permanentes, em vários segmentos.
Medir “Espaço Requerido anterior”, somando-se o diâmetro mésio-distal dos 4 incisivos permanentes.
Já na região posterior vamos utilizar RX periapicais dos caninos e molares decíduos.
MdM ———— MdRx
 X ———— MpRx
X = incógnita (diâmetro MD do germe do permanente).
MdM = Diâmetro MD real do dente decíduo no modelo.
MdRx = Diâmetro MD aparente do dente decíduo na radiografia.
MpRx = Diâmetro MD aparente do dente permanente na radiografia
Exemplo
Canino decíduo modelo = 5 mm (MdM)
Canino decíduo RX = 6 mm (MdRX)
X = ? (canino permanente)
C perm. RX = 8 mm (MdRX)
 MdM —— MdRX 5 — 6 
 X —— MpRX X — 8 
 
 X= 6,6 mm
Soma-se o diâmetro dos dentes posteriores permanentes para obter o “Espaço Requerido posterior”. 
DM = EP – (ERa + ERp)
Equação de Bull
Se algum decíduo não está mais no arco para a Análise de Nance, usamos duas radiografias periapicais, uma com cone longo e outra com cone curto, da mesma região.
Y = D x C
 2D-C
Y = incógnita (germe do dente permanente não erupcionado)
D = Rx cone curto
C = Rx cone longo
análise de tanaka - johnston 
- É outra análise para se encontrar a discrepância de modelo na dentadura mista.
- Como na análise de Moyers, baseia-se na relação estatística entre as medidas dos incisivos inferiores permanentes (ERAi). A diferença é que, ao invés de usar a tabela (Moyers) ou Rx (Nance); essa análise nos dá uma fórmula, relativamente simples e possível de ser decorada
Espaço Requerido Posterior Total = Y + A ou B x 2
 2
Y = largura dos quatro incisivos inferiores
A = constante para o arco inferior = 10,5 mm.
B = constante para o arco superior = 11 mm.
ATENÇÃO: Tanaka-Johnston nos dá o Espaço Requerido Posterior total, ou seja, a soma dos dois lados.
Exemplo
Diâmetro MD dos incisivos inf. = 23 mm
ER post. Inferior = (23/2+ 10,5) . 2 = 44mm
ER post. Sup. = (23/2 + 11) . 2 = 45 mm
A inf(75%) = 10,5
A inf(85%) = 11,0
B sup(75%) = 11,0
B sup(85%) = 11,5
Vantagens
Rápida.
Fácil.
Segura.
Pode ser aplicada na 1ª consulta.
FIM
TEORIA ASSOCIADA
A PRÁTICA 
EXECUTAR MINIMIZA O ESQUECIMENTO
E AUMENTO O APRENDIZADO
AJUSTADO DÚVIDAS 
NO DIAGNÓSTICO