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Drogas antidislipidêmicas 3 grupos: Resinas – drogas que estão em desuso. Foram substituídas pelas estatinas. Estatinas – ROSUVASTATINA, SINVASTATINA, ATORVASTATINA: Atuam no triglicérides, LDL e HDL Fibratos – BEZAFIBRATO, FENOFIBRATO E CIPROFIBRATO: Absorção dos triglicerídeos, consequentemente, o VLDL LDL sozinha = sinvastatina é melhor LDL + triglicérides = rosuvastatina é melhor Tem que usar associado ao bezafibrato, o fenofibrato e o ciprofibrato. Mecanismo de ação das estatinas: As estatinas têm uma ação anti-inflamatória. Por isso são importantes na prevenção do IAM. As estatinas não deixam aumentar a placa de ateroma, por que inibem a enzima (HMG-CoA redutaze) que sintetiza o colesterol e o organismo entender que precisa captar mais LDL então expõe HDL que age tirando LDL da circulação. As estatinas calcificam a placa de ateroma, que ficam mais resistentes à pressão. Prevenção: A base dessa prevenção está focada em fazer atividade, diminuir o sal, diminuir a circunferência abdominal, controle da ingesta lipídica (controlando HDL, LDL, VLDL, triglicérides). Então vamos tomar 3 caminhos como importantes: AS doenças hemorrágicas e trombolíticas são causadas por três distúrbio, que são: Distúrbio da coagulação, Distúrbio no endotélio vascular Formação de trombo Características histológicas e bioquímicas do trombo: Se é um trombo arterial, é um trombo rico em plaquetas. Se é um trombo venoso é um trombo pobre em plaquetas. Isso direciona o tratamento farmacológico. No trombo arterial é mais efetivo usar um antiagregante plaquetário. (ASS, clopidogrel). No trombo venoso (estase venosa) é mais efetivo drogas anticoagulantes. (varfarina, pradaxa). EX: Paciente com arritmia cardíaca (fibrilação atrial crônica). Tem um quadro de estase intracavitária, eu formo um coagulo intracavitário, por ventura. Facilmente ele pode ir para o VD, artéria pulmonar e vai me causar uma TEP. Se está no VE, aorta e pode ir pra uma coronária principal. Se esse trombo for pequeno, vai pra uma coronária secundária, se for a nível de tronco, ai eu vou ter um IAM. Se passou da coronária e foi até a carótida, um AVC. Ou seja, pode causar um quadro isquêmico em qualquer nível vascular. Existem 3 grupos de drogas que nós vamos atuar para controlar isso: Antiagregantes plaquetários: Abciximabe Ácido acetilsalicílico Cilostazol Clopidogrel Dipiridamol Eptifibatida Prasugrel Ticlopidina Tirofibana Trombolíticos Alteplase (tRA) Reteplase Estreptoquinase uroquinase Anticoagulantes Argatrobana Dabigatrana Dalteparina Enoxaparina Fondaparinu x Heparina Lapirudina Tinzaparina Varfarina Antiagregantes: AAS, clopidogrel Drogas que quebram o trombo. O endotélio vascular só não faz isso o tempo todo, porque existe um equilíbrio pelos fatores de autorregulação que são inibidores dos fatores de coagulação. O endotélio vascular tem 3 camadas. A placa de ateroma tá formando entre a íntima e a média. A pressão do fluxo pela diminuição da luz vascular, leva a um rompimento ou uma simples lesão no endotélio vascular. Essa lesão vascular ativa vários fatores. A princípio tromboxanos pra iniciar o processo de correção daquela lesão; Fatores de agregação plaquetária (PAF), Fatores de coagulação sanguínea (começa a cascata). Prostaciclinas e óxido nítrico, que age vasodilatando, pois precisa aumentar a luz do vaso para o trombo seguir. Mecanismo de ação: Esses medicamentos atuam na cascata de coagulação sanguínea. Tem a ruptura da placa esclerótica vai ter adesão das plaquetas. Inicialmente vai ter a liberação de fatores de agregação plaquetária – PAF e as tromboxanas. Tem produção de ácidos graxos de cadeia aberta, que vai formar os endoperoxidos cítricos (prostaglandinas). Liberando prostaciclinas que vão agir vasodilatando. A aspirina inibe a COX 1 e COX2 e impede a formação dos endoperóxidos cítricos. Portanto, não vai ter formação de prostaglandinas do tipo tromboxana A2 e do tipo prostaciclina. Tendo ação antiagregantes plaquetária. OBS: Trombo vermelho (sanguíneo) = rico em plaqueta (elástico, gelatinoso). Trombo branco = pobre em plaqueta. Trombolíticos: estreptoquinase, alteplase Elas interferem diretamente na última etapa da cascata de coagulação sanguínea ativando plasmina. Tem o fibrinogênio, depois a fibrina, depois a protrombina, a trombina que forma o trombo estável e depois o plasminogênio que ativa a plasmina que é a resolução disso. A plasmina desintegra o trombo Mecanismo de ação: Inibe fatores de coagulação sanguínea, impedindo a cascata de acontecer e consequentemente a formação do trombo. Tem eventos adversos hemorrágicos a partir do momento em que toma trombolíticos. Drogas pró-trombóticas: O oposto das trombolíticas. protrombex T e ácido tranexamico (transamin). EX: Paciente hemofílico chegou sangrando. Precisa dar fator de coagulação. Pode ser por hemotransfusão (contém todos os fatores) ou pode dar um transamin, uma vitamina K (kanakion), vou estar gerando fatores e cofatores de coagulação. EX: Paciente de transplante hepático, não tem fígado funcionante, não tem os fatores de coagulação. Prescreve protrombex. OBS: Para avaliação da função do fígado: Coagulograma, olhar função do fígado: TPA (tempo de protrombina ativada): mínimo 70% TTPA (tempo de atividade de tromboplastina) de 28 a 35 RNI (unidade de referência internacional). De 1 a 2. EX: Paciente com doença trombofílica, anticoagulado, tem dados = 2-3 de RNI e o TAP < 70%. EX: Paciente que teve TEP ou TVP ou IAM ou tromboembolismo cerebral, tem que ser anticoagulado por, no mínimo, 6 meses. Deve manter o RNI = 2-3 e controlar para que não haja hemorragia. Anticoagulante: varfarina – heparina - enoxaparina As heparinas são duas: As heparinas não fracionadas Meia vida de 2 horas Resposta anticoagulante variável Biodisponibilidade de 20% Efeitos adversos: sangramento frequente Local de tratamento: hospital As heparinas de baixo peso molecular (enoxaparinas - clexane) Meia vida de 4 horas Resposta anticoagulante previsível Biodisponibilidade de 90% Efeitos adversos: sangramento menos frequente Local de tratamento: hospital ou paciente externo. EX: Vou fazer uma cirurgia hoje, ontem à tarde eu suspendi o clexane. Quem tem o risco muito grande de sangramento, até 4h depois da cirurgia pode voltar com a enoxaparina. E não pode voltar com a heparina. Mecanismo de ação: Dois caminhos: via Tromboxanas A2 via adenosina. O processo de coagulação sanguínea é uma cascata de proteases que têm enzimas na forma inativa que precisam ser ativadas. Acontecem através de cofatores e de fatores extrínsecos e intrínsecos. via extrínseca via intrínseca. E tem também vários mecanismos de regulação que são os nossos mecanismos de ação farmacológicos. Drogas orais: Pradaxa (dabigatrana) Xarelto (rivaroxabana) Tem vantagem em relação à varfarina que são bem mais controlados e não precisa fazer o coagulograma toda semana. Não adianta tomar a medicação e não controlar a alimentação. Alimentos ricos em vit K (coagulante). EX: via extrínseca e via intrínseca Via extrínseca A extrínseca é uma via tecidual. Dois cofatores importantíssimos: o cálcio e o fosfolipídio. Quando há lesão tecidual eu posso levar a atividade da via extrínseca. Fator 2, 3, 8, 9 e 12. A forma inativa fica esperando o estabelecimento da cascata de coagulação para ser ativada novamente. É como se fosse um período refratário. O fator inativo será ativado pelo cofator que vai causar uma alteração no sequenciamento dos aminoácidos. EX: O fator X (inatura) é ativado e vira uma protease de serina = Xa (enzima capaz de catalisar a outra etapa da cascata de coagulação sanguínea com atividade amplificadora). Funcionamento da via: As plaquetas tem a mesma carga da superfície endotelial, se repelem, então elas ficam espremidas correndo no meio da luz vascular. Quando há lesão, aparece carga negativa, a plaqueta vai ser atraída e agrega naquelelocal da carga negativa. Quando ela agrega, traz eritrócitos e começa formar um trombo, forma um tampão plaquetário e isso ativa a cascata de coagulação sanguínea. Se for por uma lesão vascular, lesão tecidual, ativa o fator VII que se transforma no fator VIIa e, junto do cálcio e do fosfolípide gera contração do coágulo. O fator VII ativa o Xa e juntos formam um complexo. Esse Xa ativa o fator II (protrombina) que ativa o fator IIa (trombina). Ativado o fator IIa (trombina) ativa o fibrinogênio que vai formar uma rede de fibrina que forma uma fibrina estabilizada. = TROMBO Na hora que o trombo forma a lesão vascular tá corrigida. Portando, deve diluir o trombo. Vem outra etapa: ativação do plasminogênio (fator autorregulador): O plasminogênio vai formar a plasmina (molécula com função trombolítica) que vai degradar o trombo. Se há uma falha na ativação do plasminogênio, dá origem a uma doença, pois não vai conseguir diluir o trombo. EX: Paciente com falha valvular numa veia, que faz estase, o sangue vai parar. Tomar um anticoagulante. OBS: Se não formar essa rede de fibrina que vai formar a fibrina estável, esse trombo vai correr, e se esse trombo correr eu tenho maior risco das doenças isquêmicas ou obstrutivas. Via intrínseca Tem a necessidade de contato com algum agente antigênico para ativar a cascata. O fator XII que transforma com XIIa que transforma no XIa que transforma no Xa Esse Xa ativa o fator II (protrombina) que ativa o fator IIa (trombina). Ativado o fator IIa (trombina) ativa o fibrinogênio que vai formar uma rede de fibrina que forma uma fibrina estabilizada. = TROMBO Na hora que o trombo forma a lesão vascular tá corrigida. Portando, deve diluir o trombo. O fato VIII é um mecanismo de controle de coagulação = heparina + ATIII (antitrombina III é um regulador de cada etapa dessa). Heparina: Se associa à ATIII pra regular as etapas. A heparina de baixo peso molecular ou clexane ou enoxaparina já vai direto no fator X que é o comum das duas vias. OBS: Existem duas drogas novas, que são anticorpos monoclonais que atuam no receptor GP de duas serinas (proteases), de dois fatores de coagulação sanguínea importantes que é o fator IIb e o fator IIIa. Antagonista dos receptores de GP das proteases dos fatores IIb e IIIa.
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