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Doenças que acometem o sistema cardíaco

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SAE em Enfermagem Clínica 
Cardiovascular 
Prof. Mariana Sperotto 
ANATOMIA 
 Localização: Mediastino – Saco Pericárdio 
 Dois lados e quatro câmeras 
 Átrio: reservatório recebem o sangue que chega das 
veias ejeta para os ventrículos. 
 Ventrículo: ejeta o sangue para dentro das artérias. 
 Valvas cardíacas: permitem que o sangue flua somente 
numa direção. 
 Atrioventriculares: tricúspide (D) e mitral (E) 
 Semilunares: pulmonar e aórtica 
 
ANATOMIA 
FUNÇÃO 
 Bombear o sangue para os tecidos 
 Bomba direita 
 o débito cardíaco direito é bombeado para os pulmões através 
da artéria pulmonar. 
 Bomba esquerda 
 o débito cardíaco esquerdo é distribuido para o restante do 
corpo pela artéria aorta. 
 
FISIOLOGIA 
SISTEMA DE CONDUÇÃO 
 As células cardíacas têm ação rítmica 
 A contração sequencial do atrio e ventrículo permite o 
fluxo sanguíneo eficaz. 
 Nó sinusal: 60 a 100 impulsos por minuto 
 Nódulo atrioventricular: 40 a 60 bpm 
 Células miocárdicas ventriculares: 40 bpm 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 Definida como síndrome (conjunto de sintomas) e 
caracterizada pela presença persistente de níveis 
elevados de pressão arterial (PA) associados a 
alterações metabólicas e hormonais e a 
fenômenos tróficos. 
 Fator de risco para insuficiência cardíaca, renal 
e visual e acidente vascular encefálico. 
 
 Seu desenvolvimento depende da interação 
entre predisposição genética e fatores 
ambientais – mecanismo ainda não completamente 
conhecido 
 
 
 Hipertensão essencial (primária): causa clínica não 
identificável 
 
 Hipertensão secundária: decorrente de outro 
distúrbio (renal, tumores, gravidez, 
medicações) 
 
 Prevalência - média 32% da população brasileira 
adulta 
 
 Responsável por cerca de 40% dos casos de 
aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho 
 
 Prevalência em crianças e adolescentes não é 
desprezível. 
 
FATORES DE RISCO 
✓ Tabagismo 
✓ Dislipidemia 
✓ Diabetes Mellito 
✓ Idade acima de 60 anos 
✓ Antecedente familiar de doença cardiovascular. 
✓ Sedentarismo 
✓ Alimentação inadequada 
 
LESÃO DE ÓRGÃO - ALVO 
 Doença cardíaca (hipertrofia ventricular esquerda, angina 
ou infarto do miocárdio prévio, revascularização 
coronária prévia, insuficiência cardíaca). 
 Acidante Vascular cerebral (derrame ) ou TIA 
 Nefropatia 
 Doença Arterial periférica 
 Retinopatia 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 “assassina silenciosa” – portadores 
assintomáticos. 
 Exame físico – revela apenas aumento nos 
valores de PA na maioria dos casos 
 - edema em extremidades ou generalizado 
- alterações na retina (hemorragias, exsudato, edema de 
papila) 
- Hipertrofia ventricular esquerda, cardiopatia isquêmica 
- Alterações renais (nictúria, azotemia, insuf) 
- Cefaléia, Acidente vascular encefálico, ataque isquêmico 
transitório 
 
TRATAMENTO 
 A eficácia do programa de tratamento édeterminada 
pelo grau de hipertensão, complicações, custo da 
assistência e adesão do doente ao tratamento. 
 
O melhor tratamento é a 
prevenção : 
 Identificar grupos de risco e 
mudança no estilo de vida. 
 
TRATAMENTO 
 1. Modificações no estilo de vida 
 
 Identificação e redução de fatores estressantes 
 Redução do peso corporal 
 Alimentação saudável – principalmente com baixo 
teor de Na e geralmente rica em K 
 Atividade física regular e orientada por profissional 
 Suspender álcool e fumo 
 
 2. Tratamento farmacológico: diuréticos, beta-
bloqueadores, inibidores da ECA, antagonistas do 
Cálcio, vasodilatadores. 
 
 
 
 
 
Classificação dos valores de P.A para pessoas com idade >18 anos, sem 
uso de anti-hipertensivos, de acordo com VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão Arterial, 2011 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos valores de P.A. para pessoas com idade >18 
anos, sem uso de anti-hipertensivos, de acordo com VII 
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016 
Classifica-se como hipertenso 
o indivíduo que apresente 
constantemente valores de 
pressão arterial sistólica (PAS) 
≥ 140 mmHg e/ou valores de 
pressão arterial diastólica 
(PAD) ≥ 90 mmHg. 
PAPEL DO ENFERMEIRO 
 A atuação do enfermeiro e equipe possui 
diferentes etapas e estratégias de ação, 
incluindo: 
 
 Promoção à saúde por meio de ações educativas 
para adoção de estilos de vida saudáveis e 
controle de fatores de risco relacionados à 
doença; 
 
 Detecção precoce da doença com a realização 
periódica da medida da pressão arterial, de 
pessoas adultas, adolescentes e crianças; 
 
PAPEL DO ENFERMEIRO 
 Controle dos hipertensos por meio da consulta 
de enfermagem; 
 
 Supervisão e administração para facilitar o 
acesso aos serviços de saúde. 
 
Atenção: 
Processo/sistematização da assistência de enfermagem 
(SAE) 
 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 Histórico : Exame físico e anamnese, com ênfase cuidadosa 
monitorização da PA e obtenção de história completa acerca de 
sintomas que indiquem se outros sistemas orgânicos foram 
afetados. 
 Diagnósticos: 
 Planejamento e implementação: as principais metas são a 
educação sobre o processo da doença e seu tratamento, 
colaboração com programa de autocuidado e ausência de 
complicações. 
 Prescrições: 
- educação para o auto-cuidado; 
- Monitorização e tratamento das complicações potenciais. 
 
 Evolução: 
 Os resultados esperados são perfusão tissular adequada, adesão 
ao programa de auto-cuidado e ausência de complicações 
ATEROSCLEROSE CORONARIANA 
 Doença das artérias de tamanho médio e 
grande em que as placas ateromatosas – 
placas de gordura se desenvolvem dentro das 
superfícies das paredes arteriais. 
 
ATEROSCLEROSE 
 Depósitos de lipídios; 
 Redução do fluxo sanguíneo; 
 Obstrução total; 
 Fibroblastos – Tecido conjuntivo; 
 Esclerose (fibrose); 
 Sais de cálcio, colesterol, outros lipídios – calcificação 
pétrea – tubos rígidos; 
 “Endurecimento das artérias.” 
 
ATEROSCLEROSE 
 As artérias ateroscleróticas perdem a maior parte de sua 
distensibilidade , e devido as áreas degenerativas em suas 
paredes, elas rompem facilmente. Ainda, nos locais onde 
as placas se sobressaem no sangue circulante, suas 
superfícies ásperas podem levar à formação de coágulos – 
trombos ou êmbolos, levando a um bloqueio sanguíneo 
na artéria. 
 
PROGGRESSÃO DA ATEROSCLEROSE 
DOENÇA MULTIFATORIAL 
ATEROSCLEROSE 
FATORES DE RISCO 
Algumas pessoas com níveis normais de colesterol e 
lipoproteínas, ainda assim podem desenvolver a 
aterosclerose. 
 Fatores comuns que predispõem a aterosclerose: 
 Sedentarismo e Obesidade; 
 Hiperlipidemia; 
 Diabetes melito; 
 Hipertensão; 
 Tabagismo. 
 
FATORES DE RISCO 
 Hipertensão: > 2x risco de doença coronariana 
atersclerótica; 
 Diabetes melito: > x o risco de doença coronariana; 
 Hipertensão e diabetes concomitante: > 8x o risco de 
doença coronariana. 
 Estes fatores interagem de maneira sinérgica para o 
desenvolvimento de aterosclerose. 
 Pacientes acima do peso ou obesos juntamente com os 
fatores supracitados além de aumentar o risco de 
aterosclerose pode levar a um infarto, acidente vascular 
encefálico (AVE) ou até mesmo a uma nefropatia. 
 
FATORES DE RISCO 
 Homens na metade da fase adulta apresentam maior 
probabilidade de desenvolver a doença do que as 
mulheres de mesma idade. 
 Hormônios masculinos: aterogênicos 
 Hormônios femininos:ação protetora. 
 
 
ATEROSCLEROSE 
INFARTO 
AVE NEFROPATIA 
TRATAMENTO 
 O tratamento para aterosclerose consiste em retirar as 
placas de gordura que estão presas nas paredes das 
artérias e curar as lesões que ficam no local. Isso pode 
ser conseguido através de cirurgia, o 
cateterismo, a angioplastia, a toma de alguns 
medicamentos e atividade física 
PREVENÇÃO 
As medidas mais importantes para proteger contra o 
desenvolvimento da aterosclerose e progressão para uma 
doença vascular são: 
 Manter peso ideal; 
 Ser fisicamente ativo; 
 Prevenir hipertensão e diabetes; 
 Controlar as mesmas com medicação correta; 
 Manter uma alimentação saudável 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Atenção na aferição dos SSVV; 
 Orientação nutricional e medicamentosa; 
 Oxigenoterapia; 
 Monitorização cardíaca; 
 Acesso venoso calibroso; 
 Nível de consciência; 
 
DISTÚRBIOS VASCULARES 
CORONARIANOS 
 Desequilíbrio entre suprimento e demanda de sg 
oxigenado e nutrientes, além de acúmulo de metabólitos 
no músculo cardíaco = condição isquêmica. 
 Aterosclerose coronariana - maior causa de isquemia do 
miocárdio 
 Outras causas: vasoespasmos, ( ↓ suprimento O2 - 
choque hipovolêmico - anemia, perda sg aguda, 
hipotensão arterial), ↑↑ demanda O2 (ingestão de cocaína, 
etc) 
 
 Sintomas e complicações variam conforme localização e graus 
de estreitamento da luz arterial, formação de trombo e 
obstrução do fluxo sg. 
 Volume ↓ fluxo sg e/ou duração da isquemia - determinam 
grau das lesões miocárdicas. 
 
 Células isquemiadas tem salvação? 
 
 Lesões irreversíveis no músculo cardíaco = degeneração ➦ 
cicatrização ➦ perda função = Insuficiência Cardíaca (IC) 
 Cardiopatia Isquêmica - síndromes resultantes de isquemia do 
miocárdio 
 
FATORES DE RISCO 
➡ histórico familiar de dç cardiovascular 
➡ uso de tabaco 
➡ sedentarismo 
➡ dislipidemias 
➡ obesidade 
➡ Diabetes Melito 
➡ dç cardiovascular prévia (*HAS) 
➡ Afro-descendência 
➡ baixa de estrogênio - mulheres 
➡ Estresse 
 
ANGINA DE PEITO (ANGINA PECTORIS) 
 Obstrução parcial do endotélio das artérias 
(principalmente pela aterosclerose), com desequilíbrio 
transitório de oferta e consumo de oxigênio, se 
caracterizando por relato de dor e/ou pressão na região 
do tórax. 
 Dor subesternal ou retroesternal alastrando-se através 
do tórax. Pode irradiar para a face interna do braço, 
pescoço ou mandíbula. 
 Dura de 5 a 15 min. 
 Geralmente relacionada com esforço físico, emoções, 
refeições, frio. 
 Medidas de alívio: repouso, nitroglicerina, oxigênio. 
 
TIPOS DE ANGINA 
Estável – surge aos esforços e aliviada com repouso 
 Instável (ou em crescendo, pré-infarto)– pode surgir 
em repouso, duração e frequencia maiores. Sugestiva de 
futuro IAM 
 Variante (ou de Prinzmetal) - padrão incomum de 
angina episódica, em repouso, com elevação de ST. 
Provável vasoespasmo. 
 Isquemia silenciosa - evidência comprovada aos 
exames, mas portador não refere sintomas. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
✓ Dor - principal sintoma, mas pode não ser típica 
(ex: sensação de indigestão, sufocação, peso, etc) 
✓ fraqueza/dormência nos MMSS 
✓ palidez cutânea 
✓ sudorese 
✓ náuseas, vômitos 
✓ dispnéia 
✓ ↓ nível de consciência - tonturas, vertigem 
✓ ansiedade 
 
TRATAMENTO MÉDICO 
 Diminuir a demanda e aumentar o suprimento de O2 do 
miocárdio: 
 - Controle dos fatores de risco; 
 - Revascularização percutânea; 
 - Terapia farmacológica: 
‣ vasodilatadores - nitroglicerina 
‣ betabloqueadores 
‣ bloqueadores do canal de Ca 
‣ antiplaquetários e anticoagulantes 
‣ oxigenioterapia 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 Investigação 
 Levantamento de problemas/diagnósticos de 
enfermagem 
 Planejamento e Metas 
 Prescrições de Enfermagem, com ênfase: 
 - controle de sinais vitais e dor 
 - controle ou abandono dos fatores de risco 
 - retirada fatores desencadeantes e/ou agravantes 
(inclusive pós alta ➦ autocuidado) 
 - minimizar ansiedade 
 - cuidados peri-procedimentos invasivos. 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) 
 Obstrução total do endotélio das artérias, com 
disfunção e morte celular da região irrigada. 
 
 É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta 
inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco 
 
 Processo tempo-dependente: lesão reversível ou não 
das células de uma área de miocárdio “atordoado” 
 
INFARTO DO MIOCÁRDIO 
FISIOPATOLOGIA 
 Imediatamente após uma oclusão coronária aguda o 
fluxo sanguíneo cessa nos vasos coronários distais 
além da oclusão, exceto por pequeno fluxo colateral 
dos vasos circunjacentes. A área do músculo sem 
fluxo ou mínimo não sustenta a função muscular 
cardíaca – região infartada. O processo total – IAM. 
 
FISIOPATOLOGIA 
 Após o início do IAM o sangue circulante colateral 
infiltra-se na área infartada e estagna-se, sendo 
utilizado em combinação com a dilatação progressiva 
dos vasos sanguíneos locais. As fibras musculares 
utilizam os últimos resíduos de O2 no sangue, 
desoxigenando totalmente a hemoglobina. 
CARACTERÍSTICAS: 
 Área infartada : tonalidade marron-azulada; 
 Vasos sanguíneos: ingurgitados; 
 Paredes dos vasos: altamente permeáveis; 
 (EXTRAVASAMENTO DE LÍQUIDO) 
 Tecido muscular local: edemaciado; 
 Células musculares cardíacas: edemaciadas; 
 ( DO METABOLISMO CELULAR) 
 Ausência total de O2: morte celular. 
 
 
 Se existir até 15 a 30% de fluxo sanguíneo coronário 
normal em repouso, o músculo não morrerá. Porém 
na região central de um grande infarto, onde quase 
não há fluxo sanguíneo colateral , o músculo morrerá. 
FATORES DE RISCO 
MANIFESTÇÕES CLÍNICAS 
 História típica de dor 
precordial 
 
MANIFESTÇÕES CLÍNICAS 
Alterações 
Eletrocardiográficas 
 Seguimento ST; 
 Onda T; 
 Onda Q importante 
MIOCÁRDIO ÍNTEGRO 
ECG NORMAL 
INFARTO 
RECENTE 
ELEVAÇÃO DE ST 
INVERSÃO DE 
ONDA T 
INFARTO 
ANTIGO 
ONDA Q 
IMPORTANTE 
ALGUMAS TERAPIAS PARA IAM 
‣ Trombólise mecânica (angioplastia) ou farmacológica 
 
‣ Estimulação cardíaca artificial (marca-passo), 
cardioversão, desfibrilação 
 
‣ Balão intra-aórtico 
 
‣ Cirurgias 
 
‣ Terapia medicamentosa complementar (para dor, 
antiarrítmicos, vasodilatadores, etc) 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e 
exame físico; 
 
 Oxigênio por cateter ou máscara; 
 
 Obtenção de acesso venoso; 
 
 Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de 
O2 não invasiva; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Administração de 200mg de aspirina via oral; 
 
 Nitrato sublingual 5mg; 
 
 ECG; 
 
 Administração endovenosa de morfina quando a dor 
é muito intensa e não melhora com nitrato. 
 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Perfusão miocárdica diminuída relacionada ao fluxo 
sanguíneo coronariano caracterizado por trombo 
coronariano e placa aterosclerótica; 
 
 Troca gasosa ineficaz relacionada por sobrecarga 
hídrica caracterizada por disfunção ventricular 
esquerda; 
 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Ansiedade relacionada ao medo de morte; 
 
 Perfusão tecidual periférica potencialmente alterada 
relacionada ao débito cardíaco diminuído 
caracterizada por disfunção ventricular esquerda. 
 
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 
PROMOVER 
 Alívio da dor torácica; 
 Melhora da função respiratória; 
 Perfusãotecidual adequada; 
 Redução da ansiedade; 
 Monitorização e tratamento das complicações 
potenciais. 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
 É a incapacidade do coração de bombear sangue 
suficiente para satisfazer as necessidades de O2 e 
nutrientes por parte dos tecidos. 
 
Alto índice de mortalidade; 
É um dos motivos mais frequentes de hospitalização em > 65 
anos; 
2º motivo de consulta médica depois da HAS; 
 Obs: Muitas hospitalizações poderiam ser evitadas pelo 
cuidado ambulatorial melhorado e e adequado. 
 
FISIOPATOLOGIA 
É mais comum a IC ocorrer com distúrbios do músculo 
cardíaco que resultam em diminuição das propriedades 
contráteis do coração. Porém há condições subjacentes 
comuns que levam a contratilidade miocárdica diminuída. 
 São elas: 
Aterosclerose: principal causa da IC, é encontrada em mais de 
60% dos pacientes com IC. 
 A isquemia causa disfunção miocárdica e juntamente 
com o IAM provoca necrose focal , morte das células 
miocárdicas e perda da contratilidade. 
 Obs.: a extenção do infarto é prognóstico da gravidade da IC. 
 
FISIOPATOLOGIA 
Miocardiopatia dilatada: gera necrose celular difusa levando a 
contratilidade diminuída. 
Miocardite: lesiona as fibras miocárdicas diminuindo a 
contratilidade. 
Cardiopatia valvar: diminui a quantidade de sangue ejetado, 
aumenta a pressão dentro do coração levando a congestão 
pulmonar e venosa. 
FISIOPATOLOGIA 
Hipertensão sistêmica ou pulmonar: aumenta a pós-carga, o 
trabalho do coração e leva a hipertrofia das fibras musculares 
cardíacas, aumentando a contratilidade – compensação. 
 A hipertrofia diminui a capacidade do coração de se 
encher durante a diástole, sendo assim a resistência pode ser 
 maior que a hipertrofia, levando a IC. 
 
FISIOPATOLOGIA 
 Insuficiência ventricular: 
 Os ventrículos podem falhar separadamente. 
Inicialmente as manifestações diferem de acordo com o lado 
da insuficiência, porém os débitos de ambos os ventrículos 
são sincronizados. Então a falha de qualquer ventrículo leva 
ao débito diminuído do outro. Posteriormente levando a IC. 
 
FISIOPATOLOGIA 
Insuficiência cardíaca esquerda: 
 Não esvaziamento do VE – congestão 
pulmonar ; 
 Aumento da pressão média de enchimento 
pulmonar – deslocamento de sangue da 
circulação sistêmica para a circulação pulmonar; 
 Aumento do volume de sangue pulmonar e 
pressão pulmonar capilar; 
 Filtração do líquido fora dos capilares para 
espaços intersticiais pulmonares e alvéolos 
comprometendo a troca gasosa . 
 
FISIOPATOLOGIA 
 Manifestações clínicas: 
 Dispinéia; 
 Tosse; 
 Estertores; 
 Baixa SO2 – < 95%; 
Obs.: A tosse associada a ICE pode ser seca e não 
produtiva, mas, em geral é produtiva – escarro 
espumoso e róseo. 
 
FISIOPATOLOGIA 
Baixa do volume sistêmico e O2 estimula o SNS formando 
um ciclo vicioso: 
 
 AGITAÇÃO E ANSIEDADE 
 
 
 TROCA GASOSA INEFICAZ 
 
 
 DISPNÉIA 
FISIOPATOLOGIA 
 A estimulação do SNS provoca vasoconstrição 
periférica deixando a pele com aspecto de pálida, 
fria e pegajosa. 
 
 A do volume ventricular ejetado leva a 
taquicardia – palpitação 
 fadiga – devido a dispnéia e insônia; 
 tolerância diminuída ao exercício. 
 
FISIOPATOLOGIA 
Insuficiência cardíaca direita: 
Falha do VD 
Não consegue ejetar sangue 
 Congestão das vísceras e tecidos periféricos; 
 Edema de MMII; 
 Distensão das veias do pescoço; 
 Ascite; 
 Anorexia; 
 Náuseas; 
 Noctúria; 
 Fraqueza; 
 Cacifo +. 
 
FISIOPATOLOGIA 
 Hepatomegalia e dor no quadrante superior direito 
abdominal: ingurgitação venosa do fígado – ascite – 
desconforto gastriontestinal. 
 
 Anorexia, náuseas ou dor abdominal: ingurgitamento 
venoso e estase venosa interna dos órgãos 
abdominais 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Perfusão tecidual inadequada – aspecto 
dominante. 
 Tontura; 
 Confusão; 
 Fadiga; 
 Intolerância aos esforços e ao calor; 
 Extremidades frias e; 
 Oligúria. 
 
ACHADOS DIAGNÓSTICOS 
O diagnóstico de IC é feito ao se avaliar as manifestações 
clínicas da congestão cardíaca, pulmonar e sistêmica. 
 
O ecocardiograma é comumente realizado para determinar a 
fração de ejeção do paciente. 
 
TRATAMENTO 
Objetivos: 
 Reduzir a carga do coração; 
 Aumentar a força e eficiência da contração 
miocárdica; 
 Eliminar o acúmulo excessivo de líquido corporal ao 
balancear a ingesta hídrica, dieta e; 
 Monitoramento da terapia com diuréticos e inibidores 
da enzima inibidora de angiotensina (ECA) 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Para avaliar a eficácia da terapêutica medicamentosa é 
necessário: 
 Realizar controle do balanço hídrico – ingesta < débito; 
 Pesar o paciente diariamente no mesmo horário, de manhã 
após urinar; 
 Realizar ausculta pulmonar, no mínimo uma vez ao dia para 
detectar diminuição ou ausência de estertores; 
 Verificar distensão venosa jugular; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Identificar e avaliar o grau de edema; 
 Monitorizar a PA e o P, para assegurar que o paciente não 
ficará hipotensão a partir da desidratação; 
 Examinar o turgor cutâneo e mucosas para verificar sinais de 
desidratação 
 Avaliar os sintomas de sobrecarga hídrica – ortopnéia, 
dispnéia aos esforços 
 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
Histórico: 
 O foco do histórico de enfermagem para 
o paciente cm IC é direcionado para os sinais 
e sintomas de sobrecarga hídrica pulmonar e 
sistêmica: 
 Distúrbios do sono – nº de travesseiros; 
 Rotina de atividades diárias – dispnéia. 
 
EXAME FÍSICO 
 Avaliar nível de consciência; 
 Frequência e profundidade das incursões respiratórias; 
 Ausculta pulmonar: estertores e sibilos – final da inspiração; 
 FC e rítimo – estagnação de sangue nos átrios e pulmão. 
 Ausculta cardíaca: bulhas acessórias; 
 Avaliar fígado – refluxo hepatojugular – pressão venosa aumentada. 
 Avaliar perfusão e edema 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Intolerância a atividade caracterizada por desequilíbrio entre o aporte e a 
demanda O2 crelacionada ao DC diminuído; 
 
 Ansiedade caracterizada à falta de ar e agitação relacionada à oxigenação 
imprópria. 
 
 Fadiga caracterizada por insuficiência cardíaca; 
 
COMPLICAÇÕES POTENCIAIS 
 Choque cardiogênico; 
 
 Disritmias 
 
 Tromboembolia; 
 
 Derrame pericárdico. 
 
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 
 Promover a tolerância à atividade; 
 Reduzir a fadiga; 
 Controlar o volume hídrico; 
 Controlar a ansiedade; 
 Minimizar a sensação de impotência. 
 
DISTÚRBIOS ARTERIAIS 
 Aneurisma aórtico 
 Aneurisma torácico 
 Aneurisma abdominal 
 Aorta Dissecante 
 
ANEURISMA 
 Dilatações arredondadas (sacular) ou tubulares (fusiforme) que em geral 
ocorrem numa área frágil da artéria. 
 
 Podem se formar trombos locais. 
 
 Causas: aterosclerose (+ comum), traumatismos, infecções e defeitos 
congênitos. 
 
 Sinais/sintomas:relacionados ao local do aneurisma, quais estruturas são 
pressionadas; 
 - dor 
 - área de palpação aumentada das pulsações 
 
 Importante: muitos pacientes assintomáticos. 
TIPOS DE ANUERISMAS 
A. ARTERIA NORMAL 
B. FALSO ANEURISMA 
C. VERDADEIRO ANEURISMA 
D. ANEURISMA FUSIFORME 
E. ANEURISMA SACULAR 
F. ANEURISMAS DISSECANTE 
 
EMBOLIA E TROMBOSE (arteriais e 
venosas): 
 Embolia – oclusão de um vaso por um êmbolo 
 
 Trombo– êmbolo composto por elementos do sangue. 
 
 Tratamento – trombólise medicamentosa e/ou cirúrgica 
 
TRATAMENTO MÉDICO 
1. Orientação para controle dos fatores de risco 
modificáveis 
2. Medicamentos: 
Pentoxifilina (Trental) - reduz viscosidade sg 
Cebralat (Cilostazol)- dilatação arterial 
AAS, Clopidogrel, Tirofiban - antiagregantes plaquetários 
Heparinas, varfarina - Anticoagulante 
Alteplase, Estreptoquinase - Trombolíticos 
Antibióticos (arterites infecciosas, úlceras infectadas) 
 
3. Tratamento diabetes, dislipidemias, etc 
 4. Tratamento cirúrgico: 
 revascularização: endarterectomia, enxerto 
angioplastia com stent, embolectomia, filtros 
 amputação 
 
Tratamento/Cuidados de Enfermagem ao cliente 
submetido à terapia trombolítica ou 
anticoagulante: 
- Oferecer conforto; 
- Orientar/Esclarecer sobre procedimentos; 
- Administrar medicação intravenosa contínua por 
dispositivo eletrônico de infusão (bomba de infusão) 
calibrado; 
- Técnica adequada de aplicação de heparina SC; 
- Monitorar surgimento de sangramentos (espontâneos ou 
traumáticos, sinais diretos ou indiretos); 
- Afastar riscos de traumas; 
- Acompanhar resultados de exames (tempo de 
protrombina, hemograma, etc); 
- Comunicar alterações imediatamente. 
ALGUMAS DOENÇAS DAS VEIAS 
• Trombose Venosa 
• Tromboflebite 
• Flebotrombose 
• Veias varicosas 
• Trombose Venosa Profunda (TVP) 
 
 Trombose venosa: desenvolve-se a partir de: estase 
sanguínea, lesão vascular e distúrbio de coagulação 
 
 Tromboflebite: inflamação das paredes das veias; 
provável coágulo 
 
 Veias varicosas: vv superficiais dilatadas 
 
 Flebotrombose: formação de coágulo, sem inflamação 
 
 (Trombose venosa profunda) TVP: obstrução de 
veias profundas 
 
TVP 
 Tríade de Virchow: 
 - estase venosa 
 - lesão da parede vascular 
 - coagulação sanguínea alterada 
 
 Veias mais atingidas: iliofemoral, poplítea a pequena da 
panturrilha 
 Perigo trombose venosa: insuf. venosa crônica e/ou migração 
do trombo para locais como pulmão (TEP) 
 Todo paciente cirúrgico corre risco de TVP 
TVP (SINAIS E SINTOMAS) 
 Edema, ruborização e da temperatura da extremidade 
 Sinal de Homans + (dor na panturrilha após dorsiflexão do 
pé) 
 Sinais de embolia pulmonar - cuidado!!! Pode ser o primeiro 
sintoma. 
 
Prevenção da TVP 
 Identificar clientes de risco, aplicando: 
- meias de compressão elásticas 
- dispositivos pneumáticos de compressão 
- exercício e posicionamento corporal (deambulação 
precoce, elevar MMII, respiração profunda, exercícios ativos 
e passivos) 
- administração preventiva de heparina não-fracionada ou 
de baixo peso molecular (HBPM) subcutânea 
 
TRATAMENTO TVP 
Uso de anticoagulantes, antiagregantes, 
trombolíticos; 
 Tratamento cirúrgico 
 Analgésicos 
 Repouso absoluto por 5 –7 dias 
 Meias elásticas/bombas pneumáticas 
 Exercícios moderadamente 
 Educação do cliente e familiares

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