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Peça 5 Prática V

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL
FULANO, advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de (estado), sob o n.(numero), com escritório no (end. completo), nesta Capital, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal, e 647 e seguintes do Código de Processo Penal, impetrar ordem de 
HABEAS CORPUS
em favor de MATILDE, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da cédula de identidade n. , inscrita no CPF/MF n. , residente e domiciliada , nesta Cidade e Comarca, contra ato ilegal praticado pelo Delegado de Polícia Titular da Delegacia de Polícia da Capital, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DOS FATOS
No último dia (data), o Senhor (nome completo), Delegado de Polícia – ora autoridade coatora -, em entrevista à rádio local, determinou, aos seus agentes, a prisão de todas as meretrizes que circulam na Capital, pois os “bons costumes” deveriam ser “restabelecidos”.
Após ouvir a notícia, a paciente, que garante o seu sustento por meio de “encontros amorosos”, suspendeu o exercício da prática, pois passou a temer a ação da polícia, que vem, de fato, cumprindo a determinação da autoridade policial.
DOS FUNDAMENTOS
No entanto, a ordem emanada do ilustre Delegado de Polícia constitui ato ilegal, pois impõe à paciente restrição indevida em sua liberdade de locomoção, haja vista que, como é sabido, a prostituição não constitui fato típico, nos termos do artigo 648, I, do CPP, já que o fato é atípico.
“Ex positis” requer, após as informações prestadas pela autoridade apontada como coatora, seja concedida a ordem de habeas corpus, determinando-se a expedição de salvo-conduto em favor da paciente, como medida de justiça.
DOS PEDIDOS
1- Seja deferida a liminar para determinar ao juízo o recolhimento, independentemente de cumprimento, do mandado de prisão já expedido, ou, alternativamente, caso já cumprido o mandado, seja determinada a imediata colocação em liberdade da paciente.
2- A notificação da Autoridade Coatora, o Exmo. Dr. Juiz da 10ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
3- A concessão da ordem de Habeas Corpus Preventivo, com a consequente expedição de Salvo Conduto, para a paciente.
Pede e espera suspensão da ordem de prisão.
Nesses termos, pede deferimento.
Local, data.
Advogado,
OAB

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