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Aulas Ciências Políticas

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Livros (autores) Direito Constitucional:
Alexandre de Moraes
Michel Temer
Jose Afonso da Silva
A Ciência Política estuda as relações de poder dentre os diversos atores que dispõem de poder social: A disputa de poder entre Estado e a sociedade civil.
Poder é a possibilidade de impor uma vontade.
Denominamos sociedade civil o conjunto de pessoas, instituições, órgãos que coabitam num espaço demográfico e travam relações de poder entre si.
Relações de Poder
Contratualistas
Antes de Hobbes acreditava-se que a origem da sociedade humana foi natural devido à sua natureza gregária. Naturalmente as relações sociais aconteciam, os homens se reuniam. Havia o estado de natureza. 
O contrato social é uma teoria que diz que a sociedade surge no momento histórico que o homem, racionalmente, cria o pacto social, entendendo que é necessário haver uma regra. Inaugurando a sociedade e o estado. Entende-se que o estado de natureza não é sustentável. 
 
Thomas Hobbes (Séc XVII)
Principais características
- A natureza perversa do homem, o homem é naturalmente mau.
- Reconhece os direitos naturais, inerentes à natureza humana (igualdade, vida, liberdade).
- Estado e sociedade nascem juntos. E no momento em que se cria o pacto social os homens abrem mão dos seus direitos naturais em favor do Estado. Ele troca os direitos naturais pela vida em sociedade. E quanto mais forte for o soberano (Estado) mais preservado (resguardado) estará o pacto.
- A função primordial do soberano é preservar o pacto.
Relações de poder - Social Civil
Quais seriam as funções do estado?
Primeira, preservar o pacto social. Segundo, representar os indivíduos que firmam o pacto. Terceira, criar as leis, as regras.
Em Hobbes temos uma entrega por necessidade.
Quando você faz um pacto perde todos os direitos, fica tudo na mão do soberano.
•John Locke
Lançou a semente do estado liberal burguês. Para Locke o estado de natureza é um meio caos. O pacto social é criado para preservar o direito natural. E a missão do soberano é preservar as leis.
Locke presa a legitimidade, ou seja, a democracia. Quando ele fala que é necessário a obediência as leis ele fala de um Estado de Direito.
Principais aspectos na teoria de Locke.
- A inclusão da propriedade como direito natural.
- O Estado de Natureza não é um caos total, apenas não existe um juiz que condene aqueles que desobedecem às leis e os indivíduos passam a fazer justiça pelas próprias mãos.
- Ao fazer o pacto os indivíduos delegam ao Soberano a função de preservar o direito, ficando também o Soberano subordinado à regra (que é o Estado de Direito).
- Rei Soberano desobedece a regra torna-se ilegítimo cabendo aos indivíduos o direito a resistir aquele Soberano.
•Rousseau
A primeira grande concepção de Rousseau, ele não acredita na natureza má do homem, o homem é por natureza um ser bom, ele poderá ficar mal a partir da convivência com outros indivíduos. 
O contrato social vai ser firmado para a proteção dos direitos e redução das diferenças. Não há entrega, a sociedade formada por homens bons e vai ficar encarregada dela mesma por seus problemas, uma democracia direta, não admite qualquer instrumento de entrega ou delegação no exercício de poder. A diferença gritante é que ele de forma inocente acredita que o próprio corpo social é capaz de administrar a si próprio, ele retira a figura do soberano. ⁠⁠⁠⁠
Principais características de Rousseau.
- O Homem é bom, as diferenças é que vão corrompê-lo
- Crítica ao conceito de propriedade.
- O contrato social acontece para preservação dos direitos naturais, contudo os próprios indivíduos vão exercer o poder ficando cada um subordinado a vontade do todo.
- O poder e o exercício dele são inalienáveis, é chamada soberania popular (Democracia Direta).
Outras correntes de Criação do Estado
Weber
 
As relações de poder em Weber são a partir de uma dominação do estado para a sociedade. Essa dominação acontecerá por autorização (Direito) cabendo ao estado o monopólio do uso da força.
Marx
A dominação, é uma dominação ideológica que justifica e protege o lucro da classe dominante. O estado é um instrumento pelo qual a burguesia exerce essa dominação fazendo com que as pessoas acreditem que o estado é neutro.
Regimes Políticos	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Regime político, no âmbito de nossos estudos da ciência política, é o nome genérico do estudo da estrutura e das instituições utilizadas pelo Estado a fim de determinar a forma como o poder político será exercido, enfocando mais precisamente os contornos que se dão na relação entre aqueles que exercem o poder e os demais membros do grupo social.
O poder demanda um exercício de poder, que poder ser exercido por quem o detém (inalienável), entregue para que outro o exerça (alienado) ou delegado a outro para que o dirija.
A estrutura de poder, segundo Webber e Locke, precisa de um equilíbrio entre legalidade (norma) e legitimidade (obediência, consenso). Para convencimento social o estado utiliza-se de propaganda e discurso político, que deverá ter um compasso social. O desequilíbrio entre legitimidade e legalidade leva à desordem social ou a quebra da ordem social. Os frutos da desordem social podem ser: manifestações, desobediência civil, reforma política, golpe (quebra da estrutura social) e revolução (inversão da estrutura social).
Conceito
	A sociedade se organizam a partir de princípios e propostas. Regimes políticos são os princípios pelos quais a sociedade é estruturada. Propostas de organização do estado.
Tipos de regimes:
- Liberalismo: Surge no séc. XVII. Proposta econômica e política que visou limitar o poder do rei. Com o tempo ele foca mais na política. Após a queda do absolutismo surge o estado liberal. O liberalismo assimila a democracia. O burguês promete liberdade, igualdade e fraternidade. O liberalismo sobrevive até hoje devido a capacidade de se adaptar. 	Comment by Bruno Mozer Azevedo: O liberalismo nestes moldes morre em 1929, com a grande crise, e se reinventa a partir de então. Surge então, por volta de 1970 o que hoje chamamos de neoliberalismo.
Principais aspectos:
1. Estado de direito
2. Valoração da propriedade, da liberdade e da vida
3. Igualdade na lei
4. Supremacia do indivíduo sobre a sociedade
- Socialismo: Surge no séc. XIX com o entendimento que o estado liberal está se autodestruindo. Logo surge uma ideologia onde o estado é desnecessário e que a riqueza pertence a todos, o comunismo. O estado socialista seria a transição entre o estado liberal e o estado comunista que não requer a figura do estado porque todos são iguais. Seria um regime de ditadura do proletariado.
Principais características:
1. Presença do Estado como gestor da transição entre o liberalismo e o comunismo
2. Fim da propriedade privada
3. Fim das classes sociais
4. Fim da exploração do homem pelo próprio homem
5. Supremacia da sociedade sobre o indivíduo
 
O estado socialista é um estado forte, um estado policial para gerenciar a transição. O socialismo não produz igualdade e sim uma casta de privilegiados.
- Comunismo: 
Principais características:
1. Desaparecimento do estado
2. Todo poder gerido pela própria comunidade
3. Mantém-se as conquistas do socialismo. Não há propriedade privada, classes sociais, exploração, supremacia da sociedade sobre o estado.
- Totalitarismo: Vem da expressão estado total, nada pode estar fora do estado. Existe um fortalecimento radical do estado. Antidemocrático.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Socialismo, totalitarismo e liberalismo se odeiam e se combatem.
Semelhanças entre o fascismo e o nazismo:
Fortalecimento do estado
Nacionalismo
Culto a um líder
Expansionismo, crença da construção de um estado gigante
Propaganda extensa do estado	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Ditadura = ausência de democracia e não necessariamente um regime totalitário.
Diferenças entre fascismo e nazismo
a) Fascismo
1. Fortalecimento das corporações (sindicatos).E a organização da sociedade a partir deles.
b) Nazismo
1. Eugenia: obsessão pela raça pura.
2. Nacionalização das indústrias, mas não todas.
	
- Democracia	Comment by Bruno Mozer Azevedo: “Regime em que os governantes são escolhidos pelos governados; por intermédio de eleições honestas e livres” - Maurice Duverger
1. Princípios
- Estado de direito, todos estão subordinados ao império da lei.
- Vontade da maioria, todos subordinados a vontade da maioria
- Tolerância às diferenças
- Valoração dos direitos fundamentais
2. Tipos
a) Democracia Direta: Está associada a proposta de Rousseau, não admite a representatividade. Está associada a soberania popular. O corpo social exerce o poder, não há intermediários. Governo por assembleias.
b) Democracia Indireta (representativa): O dono do poder delega o exercício do poder a seus representantes. O Brasil adota esse tipo de democracia.
c) Democracia Semidireta: Possui mecanismos políticos para tentar-se o exercício direto do poder. O Brasil adota 3 desses mecanismos. Art. 1 § único e Art. 14.
Iniciativa Popular: Comando do povo a seus representantes para que ele confeccione a lei.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: A Constituição Federal consagrou como instrumento de exercício da soberania popular (CF, art. 14, III) a iniciativa popular de lei, que poderá ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles, conforme preceitua o § 2o, do art. 61, da Constituição Federal.
Referendo: Diante da ação governamental (política), se faz uma consulta popular após a decisão.
Plebiscito: Diante da ação governamental (política), se faz uma consulta popular antes a decisão.
3. Sufrágio Universal	Comment by Bruno Mozer Azevedo: O direito de sufrágio é a essência do direito político, expressando-se pela capacidade de eleger e de ser eleito. – Alexandre de Moraes
Art. 14 CF/88. Sufrágio é o direito/dever que todos os indivíduos possuem de participar da vida política da sua comunidade, sendo o voto a exteriorização de sua opinião. Ser universal é uma característica do sufrágio, indica que não há discriminações injustificáveis. Tenta abranger a maior quantidade possível de pessoas.
Nos plebiscitos e referendos o sufrágio é uma decisão (exercício direto do poder). Temos então participação por decisão ou eleição de representantes.
O voto no Brasil é simples (um voto por indivíduo), direto e secreto.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Prova
O voto é um direito a partir da teoria da soberania popular de Rousseau. Mas o que prevalece é a ideia da representatividade é o que prevalece logo é dever do povo eleger seus representantes.
Voto em branco é o voto de protesto, aqui o eleitor exerce seu direito/dever e não elege ninguém. Voto nulo é nulo, não é protesto pois pode ser anulado de diversas formas. Para efeito de eleição, os votos nulos e brancos não têm valor. Apenas os votos válidos são computados.
4. Sistemas Eleitorais 
São métodos de contagem de votos e indicar vencedores
a) Majoritário: é utilizado no Brasil para eleição de cargos no executivo e no senado. Nesse sistema quem tem mais votos é eleito. Quanto mais votos, quanto mais consensual a decisão, mais legítima é a eleição.
b) Proporcional: Utilizado para eleger cargos do legislativo no Brasil. Proporcionalmente à quantidade de votos haverá maior ou menor participação no poder. O sistema proporcional criado no Brasil nos anos 30 do século passado tem por finalidade prestigiar os partidos políticos. Tem por finalidade identificar os segmentos ideológicos na sociedade captar os majoritários sem abandonar os minoritários. Votos válidos/número de vagas=coeficiente eleitoral. 
A função dos partidos políticos é fazer a intermediação entre o estado e as correntes políticas e ideológicas que ele representa.
c) Distrital: Os estados são divididos em distritos, os partidos indicam um candidato por distrito, e cada distrito elege um deputado (distrital simples) ou metade das vagas serão ocupadas por representantes dos partidos em lista fechada (distrital mixto), neste segundo sistema o eleitor vota 2 vezes, o candidato e o partido.
TEORIA DO ESTADO
Elementos Formadores do Estado
1. Território
Área que delimita o estado, fração do globo terrestre em que o estado exerce sua soberania. É formado por solo, subsolo, mar territorial e espaço aéreo.
2. Povo
Elemento humano, indivíduo, que forma o estado e com ele tem vínculo político e jurídico a ele.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Prova
- Nação: Além de sinônimo de povo pode ser considerado como vínculo histórico-comunitário (significa que se faz parte de um grupo), não estabelece o vínculo político-jurídico necessário. Um estado pode ter diferentes nações dentro de seu território. É algo vivo, em constante construção.
- População: Conceito quantitativo, numérico, estatístico.
- Cidadão: Indica um ser humano pleno, ou seja, a ele estão agregadas três dimensões essenciais: individual, política e social. Indica um ser humano capaz de desenvolver suas potencialidades, virtudes. É um conceito transnacional. Não é apenas um sujeito de direitos e deveres, é um ser humano.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Cidadania refere-se à participação política das pessoas na condução dos negócios e interesses estatais. Fato é que o conceito de cidadania sofre uma gradativa ampliação ao longo dos anos, principalmente a partir da Segunda Guerra. Antes, ser cidadão era ter capacidade para votar e ser votado (o que, diga-se, ainda é válido para a dogmática do direito constitucional). Porém, hoje, compreende-se que a cidadania se expressa por outras vias, além da política, se desenvolvendo também por meio dos direitos e garantias fundamentais, ou da tutela dos direito e interesses difusos. Assim sendo, podemos afirmar que a cidadania não é algo pronto e acabado, mas se apresenta como processo (um caminhar para) de participação ativa na formação da vontade política e afirmação dos direitos e garantias fundamentais, sendo ao mesmo tempo um status e um direito. – Bernardo Gonçalves Fernandes
3. Governo
É o gestor do poder político formado por três funções básicas: legislativo, executivo e judiciário. Governo ≠ Estado
4. Soberania
É o exercício do poder delegado.
b) Características
- Una: Porque só há uma soberania, é incontrastável.
- Indivisível: todos exercem o mesmo poder e ele não se fragmenta.
- Imprescritível: Tende a eternidade, não há prazo de validade.
- Inalienável: É do exercício do povo, pertence ao povo. Não pode deixar de existir, pois acarretaria o fim do estado. (Rousseau)
Soberania
Titularidade/Exercício
As discussões sobre soberania antecedem aos contratualistas, mas a nós interessa apenas a visão contratualistas.
Soberania alienável > Hobbes > Titular=Estado \ Exercício=Estado
Soberania Inalienável > Rousseau > Soberania popular > Titular = Povo \ Exercício = Povo
Essa teoria se mostrou impraticável.
Soberania Inalienável > Sieyés > Soberania nacional > Titular = Nação (povo) Exercício = Estado (Governo)
Proposta teórica da representatividade. A nação está contida na comunidade histórica. A titularidade passa do povo para a nação, o povo representa aquele contexto histórico. E o governo representa o Estado.
Limites
- Políticos > Teoria dos Freios e Contrapesos, Art. 2º CF. O poder é uno, existem 3 funções de poder. Existe uma fiscalização de um “poder” ao outro para que não haja abusos de poder.
- Jurídicos > Estado Constitucional (Direito). O exercício do poder pelo Estado só pode fazer o que está na lei, o que a lei determina.
- Territoriais > Internamente: Dentro do território é o exercício do poder delegado. / Externamente: Art 4º CF. O Brasil se relaciona com outros estados soberanos.
Conceito de Estado??????????
Estado é o exercício da soberania de uma nação dentro de limites territoriais e representado,interna e externamente, por um governo, geralmente, eleito.
Formas de Estado
Conceito
Art 18 CF. Organização político-administrativa. O que define o modelo de estado é o grau de autonomia que as frações territoriais que possuem 1autogoverno, 2auto legislatura, 3auto organização e 4auto administração. Quanto mais autonomia, mais próximo do modelo composto, quanto menos autonomia mais próximo do modelo unitário.
Tipos: 
a) Federação (composto)
Se caracteriza por possuir amplas autonomias.
b) Unitário (simples)
Se caracteriza por possuir pouca autonomia.
Formas de Estado
Divisão político-administrativo do território.
Confederação: união de estados independentes (soberanos) com um determinado fim. Oficializado com assinatura de um tratado.
A) Federal
Começa com uma confederação. Divisão político administrativa. É mais caro pois há dois níveis de administração pública.
Principais aspectos:
1) Dual = dois niveis de autonomia:
União federal = autonomia	Comment by Bruno Mozer Azevedo: A base do estado federal é o consentimento das partes (estados membros) em formar o todo.Os EM consentem em aderir ao pacto federativo mantendo sua autonomia.
Estado Membro = autonomia
2) Soberania = união federal
AUTONOMIA É DIFERENTE DE SOBERANIA, QUE É EXERCIDA, EXCLUSIVAMENTE, PELA UNIÃO FEDERAL. 
SOBERANIA = externo e interno
AUTONOMIA = interno 
3) Ampla autonomia: os estados membros podem tudo desde que o acordo não proíba. Prevalência do interesse. Não há hierarquia.
4) Representação dos Estados membros junto a União:
- Legislativo
#Câmara dos deputados (câmara baixa, caso dos representantes) > povo
Representam o povo dos estados membros junto ao governo federal. Quanto mais populoso o estado mais representantes.
#Senado (câmara alta) > representantes dos Estados membros. 
Todo estado federal é bicameral.
Senado + câmara= congresso nacional
Com a constituição federal, firmam o pacto federativo. E o instrumento legal que formaliza o acordo entre as partes de comporem o todo pacto.
5) Secessão: o pacto federativo é indissolúvel.
6) Intervenção: proibida. Só pode ocorrer intervenção nos casos descritos no pacto.
B) Unitário
Divisão administrativa. Há apenas um nível de poder político e vários níveis de administração pública.
Ocorre uma mera delegação administrativa.
C) Federação Brasileira Art. 1º CF/1988
- A Federação brasileira é composta além de união e estados membros, é composto também por municípios e distrito federal. É uma federação em 3 níveis + distrito federal (que é município e estado membro ao mesmo tempo)
- Há hierarquia entre os entes federais, estabelecidas ante da quantidade de competências exclusivas e privativas da União. 
Competências exclusivas (art. 21), privativas (art. 22), comuns (art. 23), concorrentes (art. 24), residuais (art. 25) e locais (art. 30). A união praticamente centraliza tudo. Não há autonomia e sim competição. A federação brasileira foi imposta de cima pra baixo e não um pacto consciente dos estados membros. O Brasil inverte a lógica do estado federal, pois a união é mais forte que os estados membros.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: União	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Podem ser delegadas.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Competências genéricas, de todos os entes federais.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Exclui os municípios, são concorrentes entre União, EM e DF.	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Estados Membros	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Municípios
FORMAS DE GOVERNO
1. Conceito
Forma de governo é o conjunto de princípios políticos que regem, exclusivamente, o cargo de chefe de estado.
2. Tipo
a) Monarquia
Chefe de estado é o monarca, rei ou rainha.
b) República
Chefe de estado é o presidente.
	Monarquia
	República
	Hereditariedade para chefia do estado.
	Elegibilidade para a chefia do estado.
	Vitalício
	Temporário	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Um princípio republicado é a rotatividade da chefia de estado.
	Irresponsável política e criminalmente	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Se o monarca abdicar ele passa a responder criminalmente.
	Responsável política e criminalmente. 	Comment by Bruno Mozer Azevedo: Desde que a conduta dele seja dentro do exercício do mandado e em relação ao exercício do mandato.
Art. 85 discorre sobre as condutas reprováveis do chefe de estado e o art. 86 estabelece os ritos.
Impeachment: Ato formal em que o legislativo declara que o chefe de estado está temporariamente impedido de exercer a função política.
Sistemas (regimes) de Governo
Chefe do executivo é chamado de Chefe de Governo
1. Conceito:
É a divisão constitucional de competência entre executivo e legislativo. Se nessa divisão couber ao Executivo uma carga maior de responsabilidade, o sistema é Presidencialismo. Se couber ao Legislativo o sistema é Parlamentarismo.
2. Tipos:
a) Presidencialismo 
Principais características do sistema Presidencialista: 
1) acúmulo de atribuições, ou seja, a mesma pessoa que exerce a função de chefe de estado também é chefe do executivo. 
2) tem a ver com a função típica do Legislativo função típica do Legislativo, o Executivo participa da função específica do legislativo, propõe lei, veta, sanciona e cria. Ex: O Legislativo tem o trabalho de pensar e criar as leis e é obrigado a mandar para o Executivo para ser aprovada ou não. Terceira, no sistema Presidencialista cabe ao Executivo planejar, gastar e ele só presta contas, ele é fiscalizado, porem quem planeja e gasta é o executivo.
b) Parlamentarismo
Características do sistema parlamentarista:
1) Não temos acúmulos de atribuições, temos alguém para ser chefe de estado e outra pessoa vai ser chefe do executivo. A chefia de governo vai ser o famoso primeiro ministro, o chefe do estado vai ser um presidente eleito ou um Rei, dependendo da forma do governo república ou monarquia. 
2) quem indica o Chefe do Executivo é o Legislativo através do Voto de Confiança, não tem prazo, enquanto houver confiança o executivo governa. 
3) o gasto do dinheiro público é planejado e realizado pelo legislativo e executivo. Quarta, toda decisão do executivo é provisória até ser confirmada pelo legislativo, daí o termo "Medida Provisória".
 
 É um sistema que trabalha mais com o consenso

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