Trabalho II

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Trabalho II
Prescrição e decadência 
Prescrição= perda da pretensão
Decadência= perecimento do direito ( pode ser arruída a qualquer momento) 
Prescrição extintiva e aquisitiva (não há no direito do trabalho) 
Decadência no direito do trabalho são dois casos 
O prazo para aderir demissão voluntaria e o inquérito judicial para apuração de falta grave do dirigente sindical e do empregado com estabilidade decenal. 
Sumula para decadência 403 STF e 62 TST 
Prescrição art. 29 XXVII CF 
Tipos: total, parcial, extintiva e intercorrente 
Total: Sumula 294 TST 
Reforma trabalhista do novo art. 11 § 2da CLT 
Extintiva: 2 anos 
Intercorrente: Art. 11 A, ocorre a prescrição a intercorrente 
Prescrição das férias = ultima dia do período concessivo 
 FGTS 5 anos ( novembro de 2014) 
Prescrição das ações declaratórias 
Sumula 153 TST 
Direito do Trabalho II - 28/07
FÉRIAS (ART. 7, XVII DA CRFB)
Os objetivos das férias são: 
Descanso
Convívio social
Segurança do trabalho
O pagamento de férias se da quando o empregado sai de férias, e ele deve receber o salário + 1/3, dois dias antes da saída.
*️⃣ Convenção 132 da OIT. Para a OIT, o prazo mínimo para férias é de 3 semanas. A periodicidade máxima é de 12 meses. O Brasil vai além do regramento de férias da OIT. 
Natureza jurídica das férias:
As férias possuem natureza jurídica dúplice: salarial (quando é paga e gozada durante o contrato de trabalho. Aqui, incide INSS e imposto de renda) e indenizatória (quando o empregado é dispensado, ela é paga no final do contrato em forma de indenização. Aqui não se incide INSS e imposto de renda). A diferença entre as duas são os tributos. 
Caracterização da férias:
Tem caráter imperativo, sendo direito indisponível. O empregado não se pode renunciar o direito de férias.
Possui composição temporal complexa, ou seja, conjunto unitário de dias sequenciais proporcionalmente estipulados, de acordo com o número de faltas injustificadas durante o período aquisitivo. O período mínimo é de 30 dias e pode ser alterado sempre pra mais, e nunca para menos.
Possui anualidade de ocorrência, ou seja, a cada ano as ferias tem que ocorrer.
É modalidade de interrupção do contrato de trabalho.
Tem obrigações múltiplas, quais sejam: obrigação de fazer, do empregador, em comunicar as férias, e ainda, sua obrigação de dar, ou seja, pagar as férias. O empregado tem duas obrigação: obrigação de fazer (gozar as férias) e não fazer (não trabalhar para o mesmo empregador.
*️⃣ Art. 134 da nova CLT 
Proibição da concessão de férias em período que antecede dois dias antes de feriado ou do repouso semanal (fins de semana).
Ela se dá com contagem através do ano contratual e não do ano civil.
Art. 143 da CLT 
Aquisição para as férias: 
Período aquisitivo: Lapso temporal, com ciclo de 12 meses contratuais (art. 130 e 130-A c/c art. 146 da CLT), que dará direito a aquisição das férias a serem gozadas nos 12 meses posteriores. Trabalhou, tem direito a férias.
Período concessivo: São os 12 meses subsequentes ao termo final do período aquisitivo (art. 134 da CLT). A priori deve ser concedido em um único período, podendo ser fracionado em até 3 períodos, um deles não inferior a 14 dias e os demais, não inferiores a 5 dias (§1º do art. 134 da nova CLT). 
⏺ Época da concessão da ferias: A fixação das férias é prerrogativa do empregador decorrente do seu poder de direção (art. 134 e 136 da nova CLT). 
Formalidade para a concessão das férias: 
É ato formal, disposto no art. 135. Deve ter, no mínimo, 30 dias para o comunicado de férias do empregado. A falta da comunicação de férias dobra o valor a ser pago, referente ao período de férias, pelo empregador.
Restrição à concessão das férias:
As férias só podem ser concedidas no período concessivo, o que proíbe férias gozadas ainda quando incompleto o período aquisitivo.
Os membros da mesma família podem tirar férias no mesmo período (art. 136, §1º).
O empregado menor de idade pode fazer as suas férias trabalhistas serem coincididas com as férias escolares (art. 136, §2º).  
Concessão extemporânea de férias (art. 137):
Quando as férias são dadas fora do prazo, dobra o valor a ser pago por elas (caput).
As férias devem ser gozadas, mesmo tendo passado o prazo, o empregador ainda tem o dever de concedê-las ao empregado.
O empregado pode exigir o gozo de férias em juízo (§1º).
Penalidade de multa administrativa para o empregador que não conceder férias aos empregados (§3º).
Não pagamento das férias nos dois dias que antecedem o início das férias (art. 145 e Sumula 450 do TST).
DIREITO DO TRABALHO II- 03/08
Fatores que prejudicaria o empregado a ganhar férias:  
- Faltas injustificadas (art. 473 da CLT)
- Art. 131
- Art. 132
- Art. 133
Duração das férias adquiridas:
- Em geral, o prazo mínimo é de 30 dias (art 130 da CLT e art. 7, XVII da CRFB)
- Se for férias do contrato por tempo parcial (art. 130-A da CLT) o prazo é de, no mínimo, 18 dias
OBS.: Ainda não saiu MP sobre o trabalho intermitente sobre a questão de férias, FGTS, etc. Ex: o sacoleiro é uma exemplo (vale ressaltar que deve ser observado o art. 3º da CLT).​
FGTS: ( 8036/80) 
Denomina-se fundo de garantia do tempo de serviço em sistema de depósitos efetuados pelo empregador em conta bancário do empregado, sobe gestão da caixa econômica federal, e com um conselho curador para utilização pelo trabalhador em hipóteses previstas na lei. 
Primeiro objetivo foi eliminar o sistema de estabilidade decenal.
O segundo objetivo e o recurso para o sistema operacional.
Outro objetivo seria criar uma poupança. 
A natureza jurídica dúplice ou múltipla para alguns, pelo prisma do emprego e pelo prisma do empregador. Pelo empregador a natureza jurídica é tributaria. Pelo lado do empregado é uma poupança em nome do obreiro visando reparar a despedida e motivada e assim tem natureza compensatória. 
Hipóteses de movimentação ( art.20 da lei)
Prescrição é 5 anos.