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Disciplina: DIREITO PENAL II
	Professor(a):Leonardo Pedron
	Turma: Noturno
	Aluno(a):Humberto Martire Póvoa
	Curso: Direito
	Observação: 
A prova será composta por 10 questões, sendo 2 Fáceis, 6 Médias e 2 Difíceis (discursivas).
A pontuação da prova deverá obedecer ao seguinte critério: 15% - Questão difícil; 10% Questão Média; 5% - Questão Fácil;
Os alunos deverão utilizar caneta preta ou azul para marcar as respostas dadas às questões
 SÓ SERÃO ACEITAS COMO RESPOSTAS O CONSTANTE NO GABARITO AO FINAL DA PROVA, AO QUAL É INADMISSIVEL RASURA
	Nota:
Q1.: (2,0)   Observe a reportagem abaixo e responda o que se pede.
Conforme se observa, à época de 1833, as penas eram aplicadas de maneira corporal, violando um princípio basilar do ordenamento jurídico atual. Que princípio é esse?
Além do referido princípio, cite ao menos mais 3 aplicados à dosimetria da pena, explicando a sua conceituação.
R: Esse tipo de pena fere o princípio da humanidade das penas que emana do principio da dignidade humana que impõe respeito à integridade física e moral do condenado vedando tratamento violadores de seus direitos fundamentais.
Outros princípios à dosimetria da pena são: legalidade – não há pena sem cominação legal anterior, personalidade – nenhuma pena passará da pessoa do apenado, ninguém pode ser penalmente sancionado pela conduta de outra pessoa, proporcionalidade- a penaa tem que observar a necessidade, adequação e proporcionalidade não sendo uma punição excessiva ou mais branda do que o necessário.
Q2.: (2,0) Qual a teoria adotada acerca do concurso de pessoas e quais os requisitos do concurso de pessoas? 
As teorias adotadas acerca do concurso de pessoas são: a) teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal.
b) teoria pluralista: quando houver mais de um agente, praticando cada um conduta diversa dos demais, ainda que obtendo apenas um resultado, cada qual responderá por um delito. Esta teoria foi adotada pelo Código Penal ao tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante, esta incorrerá na pena do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo procedimento ocorre na corrupção ativa e passiva.
c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.
Requisitos para configuração do concurso de pessoas: pluralidade de condutas, relevância causal e jurídica das condutas praticadas e liame subjetivo entre os concorrentes.
Q3.: (0,5) Analise a seguinte sentença:
Culpabilidade: para o efeito do montante da pena, é a medida, o grau de reprovabilidade, a intensidade do dolo da conduta do agente. Na espécie, não verifico elementos que possibilitem a valoração negativa ou positiva da presente circunstância judicial. 
a) Antecedentes: para efeito dessa circunstância judicial, verifico que o réu ostenta contra si condenação penal com trânsito em julgado definitiva, todavia, em decorrência de fato posterior razão pela qual não o considero possuidor de maus antecedentes. 
b) Conduta Social: E a interação do acusado com o meio em que vive (sociedade, ambiente de trabalho, família, vizinhos), no presente caso não verifico que não há elementos que possibilitem a valoração da presente circunstância, razão pela qual deixo de valorizá-la. 
d) Personalidade do Agente: É a síntese das qualidades morais do agente, bem como o seu perfil psicológico. Na espécie, verifico que no caso dos autos não há elementos que possibilitem a valoração da presente circunstância judicial, razão pela qual deixo de valorá-la. 
f) Circunstâncias do crime: São todos os aspectos objetivos relevantes que se fazem presentes ao redor do fato e que influíram na sua prática, tais como clima, tempo, lugar e modo de execução. Em relação às circunstâncias do crime esses se mostraram gravosas, tendo em vista se tratar a prática delitiva de cobrança de divida de drogas. Ocorre que, as circunstâncias se mostraram extremamente negativas, tendo em vista o que ato de cobrança da dívida, como também a prática do homicídio tentado se deram no átrio familiar. Conduta essa que se mostrou potencialmente lesiva para a manutenção da estrutura familiar, indo tal comportamento de encontro ao mandamento constitucional descrito no art. 226 da Magna Carta. 
g) Conseqüências do crime: dizem respeito à extensão do dano produzido pelo delito. No caso vertente, há que se observar que as conseqüências dos crimes se mostraram gravosas, tendo em vista as conseqüências potencialmente desagregadoras decorrentes da traficância realizada no seio familiar, conforme já mencionado quando
da análise das circunstâncias do crime. A conduta do acusado mostrou-se gravosa ao ponto de em plenário a mulher da vítima ter incorrido na prática do crime de falso testemunho, no art.341 do CPB, pois mostrou-se nítido que a condenação do acusado traria e efetivamente trouxe conseqüências negativas para os familiares da vítima, que também são familiares do réu, dentro do convivo social lato sensu, uma vez que certamente sofrerão retaliação em razão da condenação do acusado, fato esse que certamente não ocorreria se o acusado tivesse negociado esse tipo de substância fora do convívio familiar. 
h) Motivos do crime: Restou demonstrado que o motivo do crime exorbitou os motivos já valorados pelo legislador penal, ou seja, foi além do simples animus necandi, qual seja o motivo torpe, móvel esse que ensejou a qualificação do crime. Portanto considero os motivos do crime normal à espécie, a fim de não incorrer na prática de bis in idem. 
i) Comportamento da vítima: A vítima em nada concorreu para a prática do crime. 
Desse modo, analisadas e valoradas as 08 (oito) circunstâncias judiciais, de forma individualizada; verifico que as referentes às conseqüências e as circunstâncias do crime foram valoradas negativamente ao réu, sendo que as demais, ou não foram valoradas por falta de elementos, ou foram consideradas inerentes ao tipo penal. Assim, considerando o intervalo de pena previsto no preceito secundário da normal penal incriminadora, a qual parte do mínimo de 12 (doze) e o máximo de 30 (trinta) anos e considerando, ainda, o disposto no inciso II, do art. 59 do Código Penal Brasileiro, o qual estabelece que a pena-base deve ser aplicada dentro dos limites previstos, fixo a pena base acima do seu mínimo-legal, ou seja, 16 (dezesseis) anos e 06(seis) meses de reclusão, por entender ser a pena necessária e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
Com base na referida sentença, extraída do processo n. pode ser verificado a violação ao princípio
( ) Proporcionalidade
( ) Legalidade
( X ) Nem bis in idem
( ) Individualização da pena
Q4.: (Pontuação) À luz do entendimento doutrinário dominante, assinale a opção correta no que concerne ao concurso de pessoas.
 a) Não há impedimento jurídico ao reconhecimento da co-autoria em crime culposo, pois os que de qualquer modo colaboram para a ocorrência do resultado praticam, sempre, ato de execução culposo, incidindo nas mesmas penas ao delito cominadas.
b) Para a existência do concurso de pessoas, é necessário o ajuste prévio ou concomitante com o crime por parte dos agentes. A simples consciência de estar contribuindo para a ação delituosa não cria o vínculo subjetivo que dá ao delito o caráter único.
c) Considere a seguinte situação hipotética. 
Abel e Bruno, mediante prévio ajuste, adentraram em uma casa para a prática de um furto, todavia, após serem surpreendidos pelo dono da casa, Abel foi preso em flagrante e Bruno evadiu-se levando consigo parte dos objetos subtraídos. Nessa situação, Abelresponderá por furto tentado, enquanto Bruno responderá por furto consumado.
d) Na autoria mediata, há concurso de pessoas entre o autor mediato, responsável pelo crime, e o executor material do delito, como no caso do inimputável por doença mental que é induzido a cometer um fato descrito em lei como crime.
X e) O ajuste, a determinação, a instigação ou o auxílio são sempre puníveis sob a forma de participação, mesmo que o delito não chegue à fase de execução.
Q5.: (Pontuação) Desde o advento da Lei nº 8.072/1990, a vedação absoluta de progressão de regime prisional, originalmente instituída para os crimes hediondos ou assemelhados, comportou intenso debate acadêmico e jurisprudencial. Importantes vozes na doutrina desde logo repudiaram o regime integralmente fechado. Mas o Pleno do Supremo Tribunal Federal, então, em dois julgados antológicos, afastou a pecha da inconstitucionalidade (HC 69.603/SP e HC 69.657/SP), posicionamento que se irradiou para as outras Cortes e, desse modo, ditou a jurisprudência do país por mais de 13 anos. Somente em 2006 o STF rediscutiu a matéria, agora para dizer inconstitucional aquela vedação (HC 82.959-7/SP). A histórica reversão da juris- prudência, afinal, fez com que se reparasse o sistema normativo. Editou-se a Lei nº 11.464/2007 que, pese admitindo a progressividade na execução correspondente, todavia lhe estipulou lapsos diferenciados. Todo esse demorado debate mais diretamente fundou-se especialmente em um dado postulado de direito penal que, portanto, hoje mais que nunca estrutura o direito brasileiro no tópico respectivo. Precipuamente, trata-se do postulado (princípio) da
a) pessoalidade.
b) legalidade.
c) proporcionalidade.
X d) individualização.
e) culpabilidade.
Q6.: (Pontuação) No momento da fixação da pena, deverá o juiz
a) relegar a fixação do regime inicial da pena, depois de fixado o seu quantum, para o juiz da execução, a quem compete fiscalizá-la
b) remeter os autos à Fazenda Pública para cálculo, fixação e cobrança da pena de multa, posto tratar-se de dívida de valor.
c) seguir o critério trifásico da aplicação da pena que é dividido em: pena base, circunstâncias atenuantes e agravantes e qualificadoras do delito.
 X d) considerar a menoridade relativa do agente na segunda fase do cálculo da pena (circunstâncias atenuantes e agravantes).
e) considerar a reincidência do agente na primeira fase do cálculo, no momento da análise dos seus antecedentes.
Q7.: (Pontuação) Na aplicação da pena-base, o juiz deve considerar
X a) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do crime, bem como o comportamento da vítima.
b) a culpabilidade, os antecedentes, a repercussão do crime para o agente, a idade do réu, os motivos, as circunstâncias, a gravidade e as conseqüências do crime.
c) os antecedentes da vítima, a conduta social e a personalidade do agente, a natureza, a gravidade e as conseqüências do crime, bem como a idade da vítima.
d) o comportamento do agente, a idade e os antecedentes da vítima, a conduta social do agente, a gravidade e as conseqüências do crime, bem como as circunstâncias atenuantes.
e) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, a idade do agente, a gravidade e a natureza do crime, bem como as circunstâncias agravantes.
Q8.: (Pontuação) Assinale a opção correta em relação à segunda fase da dosimetria da pena, com base nos dispositivos legais pertinentes e à jurisprudência dominante dos tribunais superiores.
a) Consoante expressa previsão legal, a embriaguez culposa é circunstância atenuante apta a reduzir a reprimenda nessa fase.
b) A prática de delito sob a influência de multidão em tumulto constitui atenuante da pena, desde que o incidente não tenha sido provocado pelo próprio agente.
c) Em caso de concurso da atenuante da menoridade relativa com a agravante da reincidência, a pena deverá ser aumentada, dada a preponderância da reincidência sobre a atenuante.
d) Em atendimento ao princípio da legalidade, não é possível a aplicação de circunstância atenuante que não esteja expressamente tipificada no CP.
 X e) Nessa fase, a incidência de diversas circunstâncias agravantes poderá conduzir ao aumento da pena acima do patamar máximo previsto no preceito secundário do tipo penal.
Q9.: (Pontuação) Sobre a fixação das penas, é CORRETO afirmar:
 X a) Sendo o réu bi-reincidente, uma reincidência servirá como qualificadora e a outra como agravante.
b) Agrava-se a pena se o réu cometeu o delito em estado de embriaguez preordenada.
c) A culpabilidade descrita no art. 59 do CP é aquela utilizada para compor a existência do crime.
d) É entendimento majoritário na jurisprudência que processos instaurados em desfavor do réu caracterizam maus antecedentes.
Q10.: (0,5) (0,5) Aquele que consegue a execução através de pessoa que atua sem culpabilidade é chamado de autor
( ) Colateral
( X ) Mediato
( ) Incerto
( ) Imediato
GABARITO
1
R: Esse tipo de pena fere o princípio da humanidade das penas que emana do principio da dignidade humana que impõe respeito à integridade física e moral do condenado vedando tratamento violadores de seus direitos fundamentais.
Outros princípios à dosimetria da pena são: legalidade – não há pena sem cominação legal anterior, personalidade – nenhuma pena passará da pessoa do apenado, ninguém pode ser penalmente sancionado pela conduta de outra pessoa, proporcionalidade- a penaa tem que observar a necessidade, adequação e proporcionalidade não sendo uma punição excessiva ou mais branda do que o necessário.
2
As teorias adotadas acerca do concurso de pessoas são: a) teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal.
b) teoria pluralista: quando houver mais de um agente, praticando cada um conduta diversa dos demais, ainda que obtendo apenas um resultado, cada qual responderá por um delito. Esta teoria foi adotada pelo Código Penal ao tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante, esta incorrerá na pena do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo procedimento ocorre na corrupção ativa e passiva.
c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.
Requisitos para configuração do concurso de pessoas: pluralidade de condutas, relevância causal e jurídica das condutas praticadas e liame subjetivo entre os concorrentes.
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Questão 6
	Questão 7
	Questão 8
	Questão 9
	Questão 10
	A ( )
B ( )
C ( X )
D ( )
E ( )
	A ( )
B ( )
C ( )
D ( )
E ( X )
	A ( )
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D ( X )
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	A ( )
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D ( X )
E ( )
	A ( X )
B ( )
C ( )
D ( )
E ( )
	A ( )
B ( )
C ( )
D ( )
E ( X )
	A ( X )
B ( )
C ( )
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B ( X )
C ( )
D ( )
E ( )

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