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Psicoterapias

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Psicoterapia e saúde mental
Psicoterapias – as principais teorias
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A Psicologia enquanto um ramo da Filosofia estudava a alma.
A psicologia científica nasce quando Wundt preconiza a Psicologia “sem alma”.
O conhecimento tido como científico passa então a ser aquele produzido em laboratórios, com uso de instrumentos de observação e medição.
Essa psicologia foi substituída, no século XX, por novas teorias.
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Psicoterapias – as principais teorias
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As três mais importantes tendências teóricas da psicologia no século XX são consideradas por inúmeros autores como sendo o Behaviorismo ou Teoria (S-R), a Gestalt e a Psicanálise.
Alguns destes métodos psicoterápicos procuram ajudar os indivíduos a obter um entendimento das primeiras experiências que podem ter contribuído para seus problemas, uns tentam modificar os pensamentos e o comportamento mais atuais, outros têm orientação biológica e alguns especificam modos por meio dos quais a comunidade pode ajudar.
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Psicoterapias – as principais teorias
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O tratamento dos transtornos mentais está relacionado com as teorias sobre as causas destes transtornos.
Uma breve história do tratamento dos doentes mentais irá ilustrar como os métodos mudaram juntamente com as teorias de transtorno mental.
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Histórico da Psicoterapia
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Entre as primeiras crenças adotadas pelos chineses, egípcios e hebreus antigos, achava-se a de que uma pessoa que se comportava de modo incomum estava possuída por maus espíritos.
Este demônios eram removidos ou exorcizados por meio de técnicas como oração, encantamentos, magia e utilização de purgativos.
Quando estas técnicas não funcionavam, medidas mais extremas eram tomadas para garantir que o corpo fosse um lugar desagradável de moradia para o espírito maligno.
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Histórico da Psicoterapia
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No ocidente, o primeiro avanço em direção ao entendimento das verdadeiras causas dos transtornos mentais foi feito pelo médico grego Hipócrates (460-377 a.C.), que rejeitou a noção de possessão por demônios e afirmava que os comportamentos incomuns eram resultado de uma perturbação no equilíbrio dos líquidos corporais.
Hipócrates e os médicos gregos e romanos que o seguiram defendiam um tratamento mais humanitário para os doentes mentais.
Mas esta visão progressista da doença mental não se perpetuou.
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Transfiguration of Christ' 
Raphaelo Santi, 1483-1520
'...Mestre, trouxe a ti meu filho por que ele tem um espírito demoníaco e não pode falar. Sempre que o espírito o ataca, joga-o ao chão, a boca espuma, os dentes rangem e se torna todo duro” (Marcos 9, 17-18)
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Histórico da Psicoterapia
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Supertições primitivas e crença na possessão demoníaca entraram novamente em voga durante a Idade Média.
Este tipo de tratamento culminou com os julgamentos por feitiçaria nos séculos XV, XVI e XVII, em que milhares de pessoas, muitas das quais doentes mentais, eram condenadas à morte.
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Histórico da Psicoterapia
Os primeiros Manicômios
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No final da Idade Média, as cidades criaram manicômios para lidar com os doentes mentais.
Estes manicômios eram simplesmente prisões.
Os internos permaneciam acorrentados em celas escuras e sujas, sendo tratados mais como animais do que como seres humanos.
Somente em 1792, quando Philippe Pinel assumiu o comando de um manicômio em Paris, houve algum progresso.
Pinel retirou as correntes que prendiam os internos.
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Histórico da Psicoterapia
Os primeiros Manicômios
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Histórico da Psicoterapia
Os primeiros Manicômios
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Philipe Pinel no pátio do hospital de Salpetriere
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Histórico da Psicoterapia 
Os primeiros Manicômios
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No começo do século XX a medicina e a psicologia estavam fazendo grandes avanços.
Em 1905, demonstrou-se que um transtorno mental conhecido como paralisia geral tinha uma causa física: a sífilis.
A descoberta que a causa da paralisia geral era física incentivou aqueles que acreditavam que a doença mental tem causas biológicas.
As pessoas não tinham compreensão sobre a doença mental e encarava os hospitais psiquiátricos e seus internos com medo e horror.
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Histórico da Psicoterapia 
Os primeiros Manicômios
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Clifford Beers empreendeu a tarefa de educar o público sobre saúde mental.
Na juventude ele desenvolvera um transtorno bipolar e fora confinado por três anos em diversos hospitais públicos e particulares.
Naquela época, a falta de recursos tornava um hospital psiquiátrico público padrão – com enfermarias superlotadas, comida ruim e atendentes invisíveis – um lugar desagradável para se viver.
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Histórico da Psicoterapia 
Os primeiros Manicômios
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Beers ajudou a organizar o Comitê Nacional de Higiene Mental.
O movimento de higiene mental desempenhou um papel importante estimulando a organização de clínicas de orientação infantil e centros comunitários de saúde mental para auxiliar na prevenção e no tratamento dos transtornos mentais.
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Instalações modernas de tratamento
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Os hospitais psiquiátricos foram muito aperfeiçoados desde a época de Beers, mas ainda há muito para melhorar.
Os melhores hospitais psiquiátricos são lugares confortáveis e bem conservados que oferecem diversas atividades terapêuticas: psicoterapia individual e de grupo, recreação, terapia ocupacional e cursos educativos para ajudar os pacientes a se prepararem para ter um emprego ao saírem do hospital.
Os piores são instituições de custódia onde os pacientes levam a vida em alas superlotadas.
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Instalações modernas de tratamento
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A partir do início da década de 1960, a ênfase no tratamento dos indivíduos com perturbações mentais transferiu-se dos hospitais para as suas próprias comunidades.
O movimento de não internação foi em parte motivado pelo reconhecimento de que a hospitalização tem algumas desvantagens, independente do quão boas sejam as instalações.
Os hospitais afastam as pessoas do apoio social da família, dos amigos e dos padrões familiares da vida cotidiana.
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Instalações modernas de tratamento
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Durante a década de 1950, foram descobertas drogas psicoterapêuticas capazes de aliviar a depressão e a ansiedade e reduzir o comportamento psicótico.
Quando estes medicamentos se tornaram amplamente disponíveis, muitos pacientes hospitalizados puderam ter alta e voltar para casa para serem tratados como pacientes de ambulatório.
Na hospitalização parcial, as pessoas podem receber tratamento no hospital durante o dia e voltarem para casa à noite.
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Instalações modernas de tratamento
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Técnicas de psicoterapia
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Psicoterapia é o tratamento de transtornos mentais por métodos psicológicos em vez de físicos ou biológicos.
O termo abrange uma variedade de técnicas, todas as quais destinadas a ajudar pessoas emocionalmente perturbadas a modificarem seu comportamento, seus pensamentos e suas emoções, para que possam desenvolver melhores maneiras de lidar com o estresse e com as outras pessoas.
Envolve uma relação de auxílio entre duas pessoas: o paciente e o terapeuta.
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Psicoterapia
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Saúde Mental
“Saúde Mental é o conjunto de ações de promoção, prevenção e tratamento referentes ao melhoramento ou à manutenção ou à restauração da Saúde Mental de uma população” (Saraceno, 1999). Tem correlação com dimensões legislativas, sociais, econômicas, culturais e políticas.
Abordagem holística e pluridisciplinar, abordagem complexa e orientada à comunidade e não exclui a abordagem biológica.
Psiquiatria (modelo biomédico) X Saúde Mental (holismo biopsicossocial)
Reconhecendo como inadequada e limitada a definição de saúde, a Organização das Nações Unidas estabelece a Organização Mundial da Saúde.
A OMS afirma que é um estado positivo e multidimensional que envolve três domínios: Saúde física, saúde psicológica e saúde social.
A saúde física implica um corpo vigoroso e livre de doenças, com um bom desempenho cardiovascular, sentidos aguçados, sistema imunológico vital e capacidade de resistir a ferimentos físicos.
A saúde psicológica significa ser capaz
de pensar de forma clara, ter uma boa autoestima e um senso geral de bem-estar.
A saúde social envolve ter boas habilidades interpessoais, relacionamentos significativos com amigos e família, e apoio social em épocas de crise.
Os três domínios da saúde 
Transtornos Mentais e Comportamentais da CID-10 (F00 – F99)
F00 – F09- Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos
F10 – F19-Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa
 F20 – F29-Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes
F30 – F39-Transtornos do humor [afetivos]
F40 – F48-Transtornos neuróticos, transtornos relacionados ao estresse e transtornos somatoformes
F50 – F59-Síndromes Comportamentais associadas com distúrbios fisiológicos e fatores físicos
F60 – F69-Transtornos da personalidade e do comportamento do adulto
F70 – F79-Retardo Mental
F80 – F89-Transtorno do desenvolvimento psicológico
F90 – F98-Transtornos do comportamentos e transtornos emocionais que aparecem habitualmente na infância e na adolescência
F99-Transtorno mental não especificado
Categorias Diagnósticas - I
F00-F09 - TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS INCLUINDO SINTOMÁTICOS
Tem uma etiologia caracterizada por doença ou lesão cerebral primária ou secundária
Estão aqui incluídos: demências, delirium, alucinoses, etc
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Categorias Diagnósticas - II
F10-F19 - TRANSTORNOS	MENTAIS E DE COMPORTAMENTO DECORRENTES DO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Classifica os transtornos envolvendo o uso de substâncias psicoativas a saber: álcool, opióides, canabinóides, sedativos e hipnóticos, cocaína, estimulantes incluindo cafeína, alucinógenos, tabaco, solventes voláteis e múltiplas drogas.
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Categorias Diagnósticas - III
F20-F29 - ESQUIZOFRENIA, TRANSTORNOS ESQUIZOTÍPICOS E DELIRANTES
A esquizofrenia é o mais comum e importante transtorno neste grupo 
Os demais transtornos se assemelham em algum grau a esquizofrenia nas suas diversas subcategorias
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Filme: Menos que nada
Categorias Diagnósticas - IV
F30-F39 - TRANSTORNOS DO HUMOR
O que prevalece são alterações do humor ou do afeto, ocasionando depressão ou elação.
 
Esses transtornos são geralmente recorrentes e desencadeados com eventos ou situações estressantes.
Incluem dentre outros: episódio maníaco, transtorno afetivo bipolar, episódio depressivo, transtorno depressivo recorrente, ciclotimia, distimia, etc 
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Categorias Diagnósticas - V
F40-F48 - TRANSTORNOS NEURÓTICOS, RELACIONADOS AO ESTRESSE E SOMATOFORMES:
 
Os transtornos neste grupo seguem uma tradição onde a psicogênese predomina .
Os sintomas mais frequentes nestas patologias são depressão e ansiedade.
 
Incluem: transtornos fóbicos ansiosos, transtornos ansiosos, transtorno obsessivo compulsivo, reação ao estresse grave e transtorno de ajustamento, etc.
Categorias Diagnósticas - VI
F50-F59 - SÍNDROMES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADAS A PERTURBAÇÕES FISIOLÓGICAS E FATORES FÍSICOS 
Transtornos Alimentares: anorexia e bulimia nervosas 
Transtornos não-orgânicos do sono: insônia, hipersonia, sonambulismo, terrores noturnos etc 
Disfunções Sexuais não-orgânicas: vaginismo, ejaculação precoce, disfunção orgásmica, etc, 
Transtornos associados ao puerpério 
Abuso de substâncias que não produzem dependência, etc. 
Categorias Diagnósticas - VII
F60-F69 - TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE E DE COMPORTAMENTO EM ADULTOS 
Estão incluídos uma variedade de condições e padrões de comportamento clinicamente significativos.
Inclui transtornos de hábitos e Impulsos: Jogo patológico, piromania, cleptomania, tricotilomania, etc.
Inclui transtornos de preferência sexual: fetichismo, exibicionismo, voyerismo, pedofilia, sadomasoquismo.
F60 TRANSTORNOS ESPECÍFICOS DA PERSONALIDADE
F60.0 - PERSONALIDADE PARANÓICA
F60.1 - PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE
F60.2 - PERSONALIDADE ANTISSOCIAL
F60.3 - PERS. INSTABILIDADE EMOCIONAL - Boderline
F60.4 - PERSONALIDADE HISTRIÔNICA 
F60.5 - PERSONALIDADE ANANCÁSTICA
F60.6 - PERSONALIDADE ANSIOSA (esquiva)
F60.7- PERSONALIDADE DEPENDENTE 
Categorias Diagnósticas - VIII
F70-F79 - RETARDO MENTAL 
É uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente
O retardo mental foi subdividido em cinco grupos especificados: retardo mental leve, moderado, grave, profundo e outro retardo 
Categorias Diagnósticas - IXa
F80-F89 — TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO 
Começam sempre na infância 
Causam um atraso no desenvolvimento de funções que são relacionadas à maturação biológica do SNC 
Mantém um curso estável nas suas apresentações patológicas 
As funções comumente afetadas incluem linguagem, coordenação motora e atividades visoespaciais 
Categorias Diagnósticas - IXb
F80-F89 — TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO 
Outra característica desses transtornos é uma história familiar de casos similares sustentando a tese de estarmos lidando com causas genéticas 
Seis grupos especificados com transtornos relacionados a: fala e linguagem; ao desenvolvimento de habilidades escolares;	ao desenvolvimento da função motora, aos transtornos específicos mistos do desenvolvimento, transtornos invasivos do desenvolvimento e outros transtornos do desenvolvimento psicológico 
O autismo foi catalogado no quinto subqrupo 
Categorias Diagnósticas - X
F90-F98 — TRANSTORNOS EMOCIONAIS E DE COMPORTAMENTO COM INÍCIO USUALMENTE OCORRENDO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 
Este grupo esta dividido 7 subcategorias: T. hipercinéticos; T. de conduta; T. mistos de conduta e emoções; T. emocionais com início específico na infância; T. de funcionamento social com início específico na infância e adolescência; T. de tique e outros 
Categorias Diagnósticas - XI
F99 - TRANSTORNO MENTAL NÃO ESPECIFICADO

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