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UNIDADE 4 SCM

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO
JUIZ DE FORA
Armazenagem e Distribuição 
Física 
UNIDADE 4/5
Prof. Adm.: Ary Ferreira dos Santos Junior, Me.
CRA 34.866
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
GST0045
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PLANO DE ENSINO
Atenção para o 
PLANO DE ENSINO
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PLANO DE ENSINO
• Unidade 1 – Logística Empresarial e Competitividade
• Unidade 2 – Nível de Serviço e Estratégia Logística
• Unidade 3 – Tecnologia de Informação e Cadeia de
Suprimentos
• Unidade 4 – Armazenagem e Distribuição Física
• Unidade 5 – Operações de Transporte
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PLANO DE ENSINO
Unidade 4 – Armazenagem e Distribuição Física
4.1 – Estoques e cadeia de suprimentos
4.2 – Operações de armazenagem
4.3 – A distribuição física e CS
4.4 – Estratégias básicas de distribuição
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4.1 – Estoques e cadeia
de suprimentos
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• É um procedimento que tem por objetivo identificar os
produtos em função dos valores que eles representam e,
com isso, estabelecer formas de gestão apropriadas à
importância de cada item em relação ao valor total dos
estoques.
CLASSIFICAÇÃO ABC
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
É a classificação em função do valor de consumo.
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Poucos 
Itens
importantes
Importância
média
Muitos itens 
menos 
importantes
%
 
a
c
u
m
u
l
a
d
a
 
d
e
 
v
a
l
o
r
 
d
e
 
u
s
o
itens (%)
A
B
C
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1005020 75
Classe
% 
itens
% 
demanda 
monetária 
anual
A 10-20 50 a 60
B 30-40 25 a 40
C 50 5 a 15
4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Foi aplicada, pela primeira vez, na General Electric
Corporation, e seu introdutor foi H. F. Dixie, que publicou
em artigo sobre o assunto em 1951.
• Os itens mais importantes são em pequeno número e
representam uma grande parcela do valor total.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Vilfredo Pareto
(1848-1923)
• Cientista, político,
sociólogo e
economista
italiano.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Em 1897 executou um estudo sobre a distribuição de
renda.
• Através deste estudo, percebeu-se que a distribuição de
riqueza não se dava de maneira uniforme, havendo
• grande concentração de riqueza (80%)
• nas mãos de uma pequena parcela da população (20%).
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• O sistema de classificação ABC de estoques responde às
primeiras duas perguntas, determinando a importância dos
itens permitindo assim diferentes níveis de controle baseado
na importância relativa dos itens.
• A maioria das empresas mantém um grande número de
itens em estoque.
• Para se ter um controle melhor a um custo razoável, é útil
classificar os itens de acordo com sua importância.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Geralmente essa classificação baseia-se na utilização anual
em valores monetários, mas outros critérios podem ser
utilizados.
• O princípio ABC baseia-se na observação de que um
pequeno número de itens frequentemente domina os
resultados atingidos em qualquer situação.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• PRINCÍPIOS DE PARETO
• Os itens mais importantes são em pequeno número
• Representam uma grande parcela do valor total
ENTÃO
devem ser controlados rigidamente
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• PRINCÍPIOS DE PARETO
• Os itens de menor importância são em grande número
• Representam uma parcela reduzida do valor total
ENTÃO
devem ser controlados com menor rigor
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• CLASSE A
� Um pequeno número de itens representando grande parte 
do valor
• CLASSE B
� Um número médio de itens representando um valor médio
• CLASSE C
� Um grande número de itens representando um pequeno
valor do estoque
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
CLASSIFICAÇÃO 
X Y Z 
DE ESTOQUES
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• A CLASSIFICAÇÃO XYZ DE ESTOQUES tem como critério 
o grau de criticidade ou imprescibilidade do material para 
as atividades onde eles estarão sendo utilizados.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Existem materiais que, independentemente do fraco
consumo, poderão, caso venham a faltar, prejudicar
seriamente a continuidade de produção de uma empresa.
• Então, para evitar situações de falta, os itens em estoque
são classificados quanto à importância operacional
(custo/risco de falta):
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CLASSE CARACTERÍSTICAS
X
•Máxima criticidade; imprescindíveis.
•Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas, 
o ambiente e o patrimônio.
•Não podem ser substituídos por outros equivalentes 
Y
•Criticidade média.
•Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as 
pessoas, o ambiente e o patrimônio da empresa.
•Podem ser substituídos por outros com relativa facilidade.
Z
•Baixa criticidade.
•Faltas não acarretam paralisações, nem riscos à segurança 
pessoal, ambiental e patrimonial. 
•Elevada possibilidade de usar materiais equivalentes.
•Grande facilidade de obtenção. 
4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
ITEM
O ITEM é 
IMPRESCINDÍVEL?
O ITEM POSSUI
EQUIVALENTES ?
O ITEM e/ou
EQUIVALENTE 
É ENCONTRADO 
FACILMENTE ?
CLASSE
LMN Não Sim Sim Z
KLF Sim Sim Sim Y
RTC Sim Não Não X
FGH Sim Sim Não Y
PLC Não Não Não Y
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
DABBAWALAHS
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
DABBAWALAHS
• Por mais de 130 anos, o dabbawalahs (homens de entrega)
entregaram caixas de almoço com comida quente aos
trabalhadores em todo Mumbai, quarta cidade mais
populosado mundo.
• Com mais de 12 milhões de habitantes, locomover-se pela
cidade torna-se um sério desafio.
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
DABBAWALAHS
• Na verdade, fazer a coordenação da jornada diária de mais
de 200.000 caixas de almoço em toda a cidade parece
totalmente impossível.
• E, no entanto, usando nada além de bicicletas, trens,
trabalho em equipe e dedicação a 4.000 dabbawalahs e
obter menos de 1 erro em 6 milhões de entregas.
� Seu compromisso com o excelente serviço pode servir
como uma rica fonte de inspiração para qualquer
empresário!
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
DABBAWALAHS
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
Quem leu o case?
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
Dr. Pawan Agrawal 
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
• Em 2001, Pawan G. Agrawal realizou seu doutorado de
pesquisa em "Um Estudo e Logística & Supply Chain
Management da DABBAWALA em Mumbai".
• Ele apresenta seus resultados sobre a
eficiência do dabbawallas em vários
fóruns.
• Em 2005, o Instituto Indiano de Administração (Ahmedabad)
apresentou um estudo de caso sobre a Mumbai dabbawallas
partir de uma perspectiva de gestão de logística.
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OS MARMITEIROS DE MUMBAI
• Em 2010, Harvard Business School, acrescentou o estudo
de caso O Sistema DABBAWALA:
• Entrega no prazo, pelo seu alto nível de serviço (equivalente
a Six Sigma ou melhor) com um baixo custo e sistema
operacional simples.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
A definição de serviço ao cliente
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Dentro do contexto da Gestão da Cadeia de Suprimentos
(Supply Chain Management, SCM), o serviço logístico
oferecido tornou-se uma condição importante à construção e
manutenção de relacionamentos mais próximos com clientes
e fornecedores, uma vez que possui um efeito positivo sobre
a satisfação do cliente e, portanto, sobre a lealdade
estabelecida na relação cliente-fornecedor.
(Stank et al., 2003; Davis e Mentzer, 2006; Tontini e Zanchett, 2010; 
Banomyong e Supatn, 2011).
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• LAMBERT et al (1998), p. 40), referem que a definição de
serviço ao cliente varia de organização para organização.
• Fornecedores e clientes podem interpretar o conceito de
maneiras bastante diferentes.
• De uma maneira geral, serviço ao cliente é uma medida de
quão bem o sistema logístico se comporta ao fornecer, em
tempo e lugar útil, um produto ou serviço.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
Três óticas principais de abordar o serviço ao cliente:
1. uma atividade ou função a ser gerida, tal como o
processamento de uma ordem ou atendimento de queixas
de clientes.
2. desempenho de certos parâmetros, tais como, por exemplo,
ser capaz de satisfazer 98% das encomendas em menos
de 24 horas.
3. parte de uma filosofia geral da empresa em vez de apenas
uma atividade ou medida de desempenho.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
o Chopra e Meindl (2010) destacam o papel da Função
Compras para toda a cadeia de suprimentos com a
seguinte definição:
“a compra (Purchasing), também conhecida como
aquisição (Procurement), é o processo pelo qual as
empresas adquirem matérias-primas, componentes,
produtos, serviços e outros recursos dos fornecedores para
executar suas operações cotidianas.”
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Chopra e Meindl (2010), enxergam que a Função Compras
ampliou suas atribuições.
• A essas atribuições aumentadas dá-se o nome de Sourcing,
que pode ser entendida como o conjunto de processos de
negócios exigidos para adquirir bens e serviços.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• O ato de compra corporativa geralmente segue um ciclo, que
vai desde o sinal efetivo da necessidade de um material até o
recebimento do mesmo.
• É responsabilidade do profissional de compras acompanhar
todo o processo, a fim de que não ocorram atrasos e/ou falhas,
como, por exemplo, quantidades e especificações incorretas
dos pedidos firmados.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Segundo Arnold (1999), o departamento de compras tem a
responsabilidade principal de:
• localizar fontes adequadas de suprimentos
• e de negociar preços,
• prazos,
• volumes,
• entregas etc.
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4.2.3 – Estoques
• É a arrumação de itens de material em uma certa área para
isso definida, de forma organizada, para que se obtenha o
maior aproveitamento possível do espaço disponível e
dentro de parâmetros que permitam uma rápida e segura
movimentação, quando ela se fizer necessária.
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GUARDA
• É a capacidade de manter o material
salvaguardado de danos físicos, extravios ou
furtos.
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CONSERVAÇÃO
• É a capacidade de manter asseguradas aos itens suas
características essenciais de desempenho, durante todas as
fases entre a produção e o consumo do item.
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TIPOS DE ARMAZÉNS
Armazéns são áreas definidas e preparadas para a armazenagem 
de itens de forma adequada. 
• Em função do uso a que se 
destinam podem ser: 
– de uso geral; 
– frigorificados; 
– desumidificados; 
– para guarda de itens perigosos 
(radioativos, inflamáveis, químicos, etc.) 
– galpões; 
– transitórios; 
– elevados; e 
– subterrâneos ou cobertos com terra.
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Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de 
transformação
Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de 
transformação
Fase 1
Fase 2
O Papel do Estoque 
na Cadeia de Suprimentos
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Estoque
Demanda
Gestão dos 
Estoques
Decisão
(o que, quanto, 
quando)
Previsão
(o que, quanto, 
quando)
Informação
(quanto, onde)
Objetivos
(giro, nível de 
serviço, custos)
Suprimento
Gestão de Estoque
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Enfoques financeiros e legais
• Espaço alugado – grupo de empresas divide espaço comum, 
rateiam despesas e custos pela cubagem ou tonelagem utilizada ou 
reservada para sua empresa. São comuns neste tipo, armazéns: 
– Commodities – madeira, fumo, grãos; 
– Estoques a granel – líquidos químicos, petróleo, xaropes líquidos; 
– Temperaturacontrolada – Alimentos perecíveis(frutas, carnes, 
etc.) 
– Utensílios domésticos – utensílios e móveis; 
– Mercadorias gerais – mercadorias em geral que não requerem 
manuseio especial. 
Vantagens inerentes: 
• Nenhum investimento fixo; 
• Custos mais baixos e Flexibilidade na localização. 
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MOTIVOS PARA O SURGIMENTO DE 
ESTOQUES
• Em concordância com as percepções de Corrêa e Corrêa
(2004), Moreira (2008) entende que os objetivos principais dos
estoques são:
• Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento
e na demanda;
• Os estoques protegem contra incertezas;
• Os estoques permitem produção ou compras
econômicas
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ACURÁCIA
• Uma vez terminado o inventário pode-se calcular a Acurácia
dos controles, que mede a porcentagem de itens corretos,
tanto em quantidade quanto em valor investido.
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ACURÁCIA
ou
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ACURÁCIA
Exemplo
Calcule a Acurácia do controle, de acordo com as seguintes
divergências entre o número de unidades contadas por item e
o número indicado pelo controle.
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ACURÁCIA
Exemplo
(0,2903)*(0,9454) + (0,5395)*(0,9520) + (0,1702)*(0,9809)
Acurácia do controle = 95,50%
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ACURÁCIA
• O acompanhamento do nível de Acurácia por parte do gestor
de materiais é de suma importância.
• Geralmente, registros imprecisos de estoques resultam em:
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ACURÁCIA
1. Vendas perdidas;
2. Falta de material e programas perturbados;
3. Excesso de estoque (dos itens errados);
4. Baixa produtividade;
5. Baixo desempenho de entregas.
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ACURÁCIA
Algumas causas comuns de erro em registros de estoque:
1. Retirada de material sem autorização;
2. Depósito sem segurança;
3. Pessoal mal treinado;
4. Registros de transações falhos;
5. Sistemas de registros de transações ruins;
6. Falta de capacitação para realizar auditorias.
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GIRO
� Este indicador, de uma maneira bem direta, é responsável
por medir quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque
se renovou ou girou (ciclo completo, no qual o estoque
atingi seu máximo até o seu mínimo, que é zero, segundo as
premissas anteriormente firmadas).
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GIRO
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GIRO
Exemplos
1. Se o custo anual das mercadorias vendidas é na ordem de
$ 1.000.000 e o estoque médio é $ 500.000, então:
Giro de estoque:
1.000.000/500.000 = 2 vezes no ano.
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GIRO
Exemplos
02. Qual será a taxa de giro de estoque se o custo anual das
mercadorias vendidas é de $ 24.000.000 e o estoque médio é
de $ 6.000.000?
24.000.000/6.000.000 = 4 vezes ao ano.
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GIRO
Exemplos
03. Qual seria a redução no estoque se o giro de estoque
crescesse para 12 vezes por ano?
24.000.000/12 = 2.000.000
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NÍVEL DE SERVIÇO
• Esse indicador mede a eficácia dos estoques no
atendimento às solicitações dos usuários.
• Portanto, quanto mais requisições forem atendidas, maior
será esse indicador.
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NÍVEL DE SERVIÇO
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NÍVEL DE SERVIÇO
Exemplo
No almoxarifado da empresa VendeTudo, durante um período
de 6 meses, foram apresentadas 3.100 requisições de
materiais, com um número médio de 1,45 item por requisição.
Foram entregues 4.400 dos itens solicitados.
Qual o nível de atendimento do almoxarifado?
Nível de serviço = 4.400/4.495 = 97,88%
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61
MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
LEC (Lote Econômico de Compra) para a gestão de 
materiais.
• Gonçalves (2009) atribui ao LEC um dos primeiros esforços
visando equacionar o conflito de interesses que existe em
uma empresa, no que se refere aos níveis ótimos de
estoques.
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MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
Moreira (2008) afirma que a descoberta de uma quantidade
“ótima” a ser adquirida para um determinado item auxilia em
duas grandes questões da Administração de materiais:
Quando e Quanto comprar/produzir.
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63
MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
• O Administrador de Materiais terá que decidir qual a
quantidade, ou lote, que a empresa deverá adquirir para
cada item, ou uma combinação de itens, ou quantidade a
fabricar, que otimize as variáveis quantitativas (custo total)
e qualitativas (atendimento ao cliente interno e externo; o
nível de serviço).
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MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
• Imagine que ao solicitar determinado item uma empresa
incorra em custos de emissão por pedido de R$ 20,00 (Cp).
• Para manter este item em estoque a empresa gasta R$
2,00 (Cm) por unidade.ano.
• A demanda anual (D) do respectivo item é de 8.000
unidades.
• Analise as variações no custo total de estocagem em função
de alterações no tamanho do lote de compra (Q)
demonstradas na tabela.
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MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
Cp = 20,00 Cm = 2,00 D = 8.000 
Q Cm(Q/2) (1) Cp(D/Q) (2) CTE = (1) + (2) 
Tamanho 
do lote 
Custo de carregar 
estoque 
Custo anual de fazer 
pedidos 
Custo anual 
de estoques 
1 R$ 1,00 R$ 160.000,00 R$ 160.001,00 
10 R$ 10,00 R$ 16.000,00 R$ 16.010,00 
15 R$ 15,00 R$ 10.666,67 R$ 10.681,67 
30 R$ 30,00 R$ 5.333,33 R$ 5.363,33 
50 R$ 50,00 R$ 3.200,00 R$ 3.250,00 
75 R$ 75,00 R$ 2.133,33 R$ 2.208,33 
100 R$ 100,00 R$ 1.600,00 R$ 1.700,00 
150 R$ 150,00 R$ 1.066,67 R$ 1.216,67 
250 R$ 250,00 R$ 640,00 R$ 890,00 
400 R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 800,00 
600 R$ 600,00 R$ 266,67 R$ 866,67 
800 R$ 800,00 R$ 200,00 R$ 1.000,00 
1.000 R$ 1.000,00 R$ 160,00 R$ 1.160,00 
5.000 R$ 5.000,00 R$ 32,00 R$ 5.032,00 
8.000 R$ 8.000,00 R$ 20,00 R$ 8.020,00 
 
Custos anuais envolvidos com a gestão de estoques
Adaptado de Corrêa e Corrêa (2004)
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MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
Se formos alterando o volume do lote, do mínimo, que é 1, até
o máximo, que é igual a demanda anual de 8.000 unidades,
poderemos perceber que o valor do custo total de estocagem,
que são os custos somados de emissão de um pedido para
compra do item e para manutenção da propriedade do mesmo
item, oscila de um valor máximo até um valor mínimo.
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MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE)
Se retornarmos à tabela e vamos perceber que, exatamente,quando o tamanho do lote atinge 400 unidades, o valor do
custo total de estoques é R$ 800.000, ou seja, o menor custo
possível para o modelo do LEC e os custos levantados.
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SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA
• Para Ballou (2006), o modelo de ponto do pedido (como
também é chamado esse sistema) presume que a demanda
é perpétua e age continuamente sobre o estoque para
reduzir seu nível.
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SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA
• De maneira resumida, este sistema define certa quantidade,
que é fixa, a ser solicitada quando o estoque atingir
determinado nível.
• Então, quando o estoque atinge tal nível, está na hora de
fazer uma nova solicitação, na quantidade já determinada.
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SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA
Desempenho dos estoques ao longo do tempo
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SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS
• Um método simples que pode auxiliar no controle contínuo 
do ponto de suprimento dos estoques é o método de duas 
ou três gavetas.
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SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS
• Trata-se de uma aplicação prática do modelo de reposição
contínua sem a necessidade de sistemas de informação ou
controle avançado de estoques.
• Pode ser facilmente empregado em qualquer empresa,
principalmente as que dispõem de poucos recursos
financeiros para investimento de sistemas profissionais.
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SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS
• O método de duas gavetas separa as quantidades a serem
consumidas em duas “caixas” diferentes. Na primeira caixa
são guardadas as quantidades que correspondem
exatamente o consumo até o ponto do pedido.
• Na outra “caixa” as quantidades que servirão a demanda
durante o lead time.
• Se, por acaso, estoques de segurança forem calculados,
estes também serão depositados na segunda “caixa”.
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SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS
• Então, assim que acabar o estoque da gaveta 01 um novo
pedido deve ser emitido ao fornecedor.
• Durante o intervalo de suprimento, os itens que estão na
gaveta 02 serão utilizados.
• Quando o pedido chegar, as gavetas são preenchidas em
seus níveis calculados e o processo se reinicia.
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SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA
• Por algumas razões, acompanhar continuamente os níveis
de estoques pode se tornar impraticável, ou por falta de
recursos para investimentos em tecnologia da informação ou
por falta de pessoal exclusivo para essa tarefa, só para citar
alguns motivos.
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SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA 
• Bowersox e Closs (2004) informam que algumas empresas,
como as do varejo, por exemplo, preferem checar os níveis
de seus estoques em intervalos de tempo fixados e não
continuamente como o modelo anteriormente tratado.
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SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA 
Análise gráfico para o sistema de revisão periódica
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SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA 
• Um novo indicador aparece no gráfico, o IP. O IP é o
intervalo padrão das revisões.
• Esta é a grande diferença entre as duas metodologias de
controle de estoques.
• Enquanto o modelo de revisão contínua estava preocupado
em encontrar o ponto de suprimento e a quantidade padrão,
que é fixa, o método de revisão periódica está interessado
em encontrar o intervalo de tempo entre as verificações dos
níveis de estoque, que é fixo, por isso padrão.
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SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA 
• Já a quantidade a ser solicitada agora vai variar, porque vai
depender da quantidade que está em estoque.
• Então, diferentemente do modelo de revisão contínua,
deveremos encontrar não a quantidade fixa a pedir, mas,
sim, o nível máximo que o estoque pode atingir.
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LOGÍSTICA REVERSA
4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Associada ao retorno do produto, visando reciclagem,
reutilização ou substituição de materiais ou descarte de
resíduos de forma a não interferir no meio ambiente.
• Conscientização do desperdício
• Crescimento da quantidade de resíduos
• Escassez de matérias primas
• Legislação
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82
82
4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Definição: é o processo, planejamento, e controle de fluxo
de matéria-prima, estoque em processo e produtos
acabados e seu fluxo de informação do ponto de consumo
ou manuseio até o ponto de origem.
• Objetivo: recapturar valor ou realizar um descarte
adequado.
• Exemplos: retorno de garrafas – latas de alumínio –
reciclagem de vidros, embalagem e papel – siderúrgica que
usa sucata – produto pós-vendas –produto em garantia etc
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Logística Reversa é a área da logística empresarial que
planeja, implementa e controla o fluxo e as informações
correspondentes, dos bens de pós-venda e pós-consumo
que retornam através dos canais reversos ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo, agregando valor
econômico, ecológico, legal, logístico e de imagem
corporativa a esses bens.
• É associada a retornos e reciclagens.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Pouco desenvolvida no Brasil porque:
– Fábricas visam matéria prima virgem;
– Pequeno volume de retornos e reciclagens;
– Fretes são elevados pelos baixos volumes;
– Transportadores são pouco profissionais.
• Crescimento da importância:
– Uso mais freqüente de paletes;
– Crescimento das quantidades de resíduos;
– Escassez de matérias primas virgens;
– Surgimento e evolução da legislação restritiva.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
1) Em 1990 a fábrica da Toyota Motores em Kentucky 
desenvolveu um padrão de embalagem reciclável para 
seus fornecedores, baseado em materiais reciclados, 
que trouxe uma economia de US$ 3,6 milhões/ano.
2) Em 1992 a empresa Deere implantou um sistema de 
embalagem reutilizável que resultou numa redução de 
custos de U$ 1,7 milhões/ano e de 18% em estoques.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
3) Fábrica da Epson em Tamboré - SP (fábrica verde)
– Metas:
• Reduzir geração de resíduos a zero;
• Eliminar substâncias que contaminem o meio 
ambiente;
• Diminuir o consumo de energia.
Fonte: Revista Exame, Edição 846, ano 39, Nº 13, 6 de julho de 2005, pp. 85.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
3) Fábrica da Epson em Tamboré - SP (fábrica verde)– Resultados:
• 90% do lixo é reciclado ou reutilizado: restos de
papelão viram paletes, resíduos químicos são usados
como combustível na indústria de cimento.
• Substâncias tóxicas foram eliminadas da produção.
• Queda de 70% na energia por impressora produzida,
via dissipação de calor em ambientes isolados
termicamente, instalação de telhas transparentes e
fixação da temperatura do ar condicionado em 26 ºC.
Fonte: Revista Exame, Edição 846, ano 39, Nº 13, 6 de julho de 2005, pp. 85.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
4) Embalagens de Agrotóxicos
– Indústria nacional de agrotóxicos movimentou em 2007 cerca de 
US$ 5,8 bilhões e gerou 33.000 toneladas de embalagens, resíduo 
tóxico.
– A lei federal 9.974 de 06/06/00:
• cria conjunto pioneiro de regras para a coleta e destinação de 
embalagens vazias de agrotóxicos;
• disciplina a destinação final dessas embalagens, determinando a 
responsabilidades do agricultor, do revendedor e do fabricante.
• permite que o não cumprimento dessas responsabilidades 
implique em penalidades previstas na lei.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Fabricantes de agrotóxicos criaram em 12/2001 o inpEV -
Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, 
cuja missão inclui:
– gestão do processo de destinação de embalagens vazias 
de fitossanitários no Brasil
– apoio e orientação à indústria, canais de distribuição e e 
agricultores, no cumprimento da legislação
– educação e conscientização de proteção ao meio 
ambiente e à saúde humana
– Apoio no desenvolvimento tecnológico de embalagens de 
fitossanitários.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
FLUXOS DIRETOS
• Matérias primas.
• Materiais em processo.
• Produtos semi-acabados e 
acabados entre plantas e 
CD’s
• Peças de reposição e itens 
consumíveis.
• Materiais promocionais 
(stands, displays, literatura 
etc).
FLUXOS REVERSOS
• Embalagens retornáveis.
• Paletes retornáveis.
• Produtos retornados por:
– defeito ou desistência do 
cliente;
– fim da vida útil.
• Produtos para reparo.
• Resíduos para reciclagem
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
COMPRAS INTERNACIONAIS
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Dentre os desafios de compras internacionais, Baily et al
(2000) entendem que são o mais importantes os seguintes:
• Problemas de comunicação: pela dificuldade de linguagem,
fuso horário, significados de terminologia e do vocabulário
técnico é que se faz crítica a confecção de um contrato, onde o
entendimento mútuo deve prevalecer.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Diferença de moeda:
• o risco e a incerteza associados à mudança de valores
relativos entre moedas dos exportadores e dos importadores
têm que ser considerados e administrados.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Sistemas jurídicos diferentes:
• na compra internacional, é importante estabelecer se os
tribunais do país exportador, os do país importador ou os
tribunais de um terceiro país têm jurisdição na eventualidade
de uma disputa.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Transporte:
• a escolha do modal adequado e o tipo de contrato podem
evitar transtornos futuros, como atrasos e multas.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.1 – Estoques
• Alfândega:
• é importante reduzir o tempo que os bens permanecem nos
armazéns alfandegários.
• Os atrasos diários podem onerar os custos.
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4.2 – Operações de 
armazenagem
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
• Hidráulico ou elétrico
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
• Maior capacidade de cargas
• Grande variedade de modelos e características
• Elétrica e a gás
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Capacidade de carga: 
Elétricos: até 25 t Gás: 
até 52 t
Elevação 
máxima: 6m
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Empilhadeira de patola (tipo rider)
Grande capacidade de elevação, até 13 m, 
quando utilizando recurso de mastro 
retrátil.
Capacidade de Carga 
de até 2,5t
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Empilhadeira tri-lateral (swing)
� Trabalha em corredores 
estreitos (1,6 m), e elevação de 
até 13m. Sua cabeça roda 90º 
a direita e a esquerda, 
eliminando a necessidade de 
manobras.
�Equipamento de elevado 
custo mas que garante alto 
grau de adensamento do 
estoque.
�..\..\..\..\..\VÍDEOS\SEGURANÇA\Acidente em porta 
palet.wmv
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Comparação entre as empilhadeiras
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Transportador de paletes
�Aplicado quando o volume de 
movimentação de pallets inteiros é 
significativo.
�Normalmente se acoplam a 
equipamentos de armazenagem 
automáticos como Transelevadores 
tipo Unit Load.
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Esteiras rolantes
• Deslocamentos sem esforço 
humano
• Sorting automático
• Agilidade no fluxo
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
SKU 
Stock Keeping Unit –
Unidade de manutenção de estoque
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
Aleatória: os SKUs podem ser colocados em qualquer posição dentro
da área de estocagem, não havendo distinção entre as posições
de estoque
Dedicada: a área de estocagem é particionada em regiões
específicas para cada SKU
Dedicada por Categorias: os SKUs são agrupados por categorias
com base em algum critério e estocados em áreas dedicadas para
cada uma das categorias
SKU – Stock Keeping Unit – Unidade de manutenção de estoque
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
• O veículo entra na estrutura e posiciona palete a palete 
em cada nível de armazenagem
• Alto adensamento do estoque
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
� Armazenamento sobre o piso com o empilhamento das 
caixas umas sobre as outras!
� Embora seja a opção 
mais barata de todas, 
precisa ser bem avaliada, 
já que oferece riscos aos 
produtos e embalagens.
� Embalagens estáveis e resistentes
� Grandes quantidades 
de um mesmo SKU
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.2 – Operações de armazenagem
� Alta flexibilidade e baixo custo, 
� Simples de configurar, instalar e operar
� Baixo adensamento do estoque.
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PUSH BACK
� Opera pallets com conceito de túnel dinâmico com 
inclinação positiva. Os pallets “sobem a rampa”, o segundo 
empurra o primeiro, o terceiro empurra os outros dois
� Trabalha sempre em UEPS
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DRIVE-IN-DINÂMICO
�Opera pallets com conceito de túnel 
dinâmico e garante fluxo e ordem aos 
produtos. 
�Produtos de alto giro.
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CANTILEVER
• Produtos grandes, compridos ou de forma 
indefinida
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CANTILEVER
• Produtos grandes, compridos ou de forma 
indefinida
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Flow racks de caixas
� Estrutura modular para armazenamento de caixas em 
área de picking. Garante fluxo de mercadorias e 
alimentação do ponto de pick do produto.
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Seleção de pedidos – Picking
SEPARAÇÃO
• Custos cada vez menores
• Ciclos cada vez menores
• Flexibilidade
• Alta performance
• Qualidade
• Área muito sujeita a erros
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Picking - Benefícios
• Redução de mão de obra
• Aumento de performance
• Melhoria na qualidade da operação
• Redução do ciclo (tempo de resposta)
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120
4.3 – A distribuição 
física e CS
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.3 – A distribuição física
• O processo de distribuição tem sido foco permanente das
organizações uma vez que os custos neles existentes
podem ser elevados e as oportunidades são muitas.
• Novos conceitos de distribuição estão sendo discutidos a fim
de obter vantagens competitivas visando colocar os
produtos, principalmente bens de consumo, ao alcance dos
clientes.
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122
4 – Armazenagem física e distribuição
4.3 – A distribuição física
• No entanto, a infraestrutura de transporte e distribuição
continua ainda extremamente centralizada nas rodovias,
mesmo que estas apresentem seus leitos bastantes críticos,
aumentando o valor do transporte devido ao custo de
manutenção dos veículos que transitam por elas.
• A distribuição física consiste basicamente em três elementos
globais:
-Recebimento;
-Armazenamento;
-Expedição;
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123
4 – Armazenagem física e distribuição
4.3 – A distribuição física
• Os centros de distribuição são fundamentais no sistema
de logística de uma empresa, situados geralmente em
rodovias ou próxima a elas, em locais de fácil acesso a
grandes caminhões e carretas, funcionam como peças
estratégicas para o abastecimento de lojas ou entregas de
produtos aos consumidores finais.
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124
4 – Armazenagem física e distribuição
4.3 – A distribuição física
• Eles multiplicam pelo país, seguindo a rota de expansão das
empresas e a necessidade de estar cada vez mais perto do
cliente, encurtando distâncias e reduzindo os custos de
transporte das mercadorias até o destino final (CASTRO,
2006).
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125
4 – Armazenagem física e distribuição
4.3 – A distribuição física
• Sendo assim, distribuição física é o ramo da logística
empresarial que trata da movimentação, estocagem e
processamento de pedidos dos produtos finais da firma.
• O profissional de logística deve preocupar-se em garantir a
disponibilidade dos produtos requeridos pelos clientes à
medida que eles desejem e se isto pode ser feito a um custo
razoável.
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4.4 – Estratégias básicas
de distribuição
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.4 – Estratégias básicas de distribuição
• A essência da estratégia de distribuição física é
selecionar a forma que produz o mais baixo custo total ou,
alternativamente, o máximo lucro.
• A forma selecionada decide, então, questões de localização
de instalações, de transporte e estoques, (BALLOU,
2001).
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.4 – Estratégias básicas de distribuição
• Todas as questões a serem decididas numa estratégia de
distribuição física podem torná-la um problema muito
complexo.
• Há diversas variáveis a serem consideradas, que em
inúmeros casos, deve-se simplificá-las ou até desconsiderá-
las, a fim de se definir uma boa solução.
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4 – Armazenagem física e distribuição
4.4 – Estratégias básicas de distribuição
• CASO PRÁTICO DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
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