Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA Armazenagem e Distribuição Física UNIDADE 4/5 Prof. Adm.: Ary Ferreira dos Santos Junior, Me. CRA 34.866 ary.santos.adm@hotmail.com GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GST0045 UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 2 PLANO DE ENSINO Atenção para o PLANO DE ENSINO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 333 PLANO DE ENSINO • Unidade 1 – Logística Empresarial e Competitividade • Unidade 2 – Nível de Serviço e Estratégia Logística • Unidade 3 – Tecnologia de Informação e Cadeia de Suprimentos • Unidade 4 – Armazenagem e Distribuição Física • Unidade 5 – Operações de Transporte UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 4 PLANO DE ENSINO Unidade 4 – Armazenagem e Distribuição Física 4.1 – Estoques e cadeia de suprimentos 4.2 – Operações de armazenagem 4.3 – A distribuição física e CS 4.4 – Estratégias básicas de distribuição UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 5 4.1 – Estoques e cadeia de suprimentos UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 6 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • É um procedimento que tem por objetivo identificar os produtos em função dos valores que eles representam e, com isso, estabelecer formas de gestão apropriadas à importância de cada item em relação ao valor total dos estoques. CLASSIFICAÇÃO ABC UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 7 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques É a classificação em função do valor de consumo. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 8 Poucos Itens importantes Importância média Muitos itens menos importantes % a c u m u l a d a d e v a l o r d e u s o itens (%) A B C 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1005020 75 Classe % itens % demanda monetária anual A 10-20 50 a 60 B 30-40 25 a 40 C 50 5 a 15 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 9 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Foi aplicada, pela primeira vez, na General Electric Corporation, e seu introdutor foi H. F. Dixie, que publicou em artigo sobre o assunto em 1951. • Os itens mais importantes são em pequeno número e representam uma grande parcela do valor total. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 10 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Vilfredo Pareto (1848-1923) • Cientista, político, sociólogo e economista italiano. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 11 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Em 1897 executou um estudo sobre a distribuição de renda. • Através deste estudo, percebeu-se que a distribuição de riqueza não se dava de maneira uniforme, havendo • grande concentração de riqueza (80%) • nas mãos de uma pequena parcela da população (20%). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 12 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • O sistema de classificação ABC de estoques responde às primeiras duas perguntas, determinando a importância dos itens permitindo assim diferentes níveis de controle baseado na importância relativa dos itens. • A maioria das empresas mantém um grande número de itens em estoque. • Para se ter um controle melhor a um custo razoável, é útil classificar os itens de acordo com sua importância. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 13 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Geralmente essa classificação baseia-se na utilização anual em valores monetários, mas outros critérios podem ser utilizados. • O princípio ABC baseia-se na observação de que um pequeno número de itens frequentemente domina os resultados atingidos em qualquer situação. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 14 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • PRINCÍPIOS DE PARETO • Os itens mais importantes são em pequeno número • Representam uma grande parcela do valor total ENTÃO devem ser controlados rigidamente UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 15 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • PRINCÍPIOS DE PARETO • Os itens de menor importância são em grande número • Representam uma parcela reduzida do valor total ENTÃO devem ser controlados com menor rigor UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 16 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • CLASSE A � Um pequeno número de itens representando grande parte do valor • CLASSE B � Um número médio de itens representando um valor médio • CLASSE C � Um grande número de itens representando um pequeno valor do estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 17 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques CLASSIFICAÇÃO X Y Z DE ESTOQUES UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 18 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • A CLASSIFICAÇÃO XYZ DE ESTOQUES tem como critério o grau de criticidade ou imprescibilidade do material para as atividades onde eles estarão sendo utilizados. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 19 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Existem materiais que, independentemente do fraco consumo, poderão, caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de produção de uma empresa. • Então, para evitar situações de falta, os itens em estoque são classificados quanto à importância operacional (custo/risco de falta): UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 20 CLASSE CARACTERÍSTICAS X •Máxima criticidade; imprescindíveis. •Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas, o ambiente e o patrimônio. •Não podem ser substituídos por outros equivalentes Y •Criticidade média. •Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas, o ambiente e o patrimônio da empresa. •Podem ser substituídos por outros com relativa facilidade. Z •Baixa criticidade. •Faltas não acarretam paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. •Elevada possibilidade de usar materiais equivalentes. •Grande facilidade de obtenção. 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 21 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques ITEM O ITEM é IMPRESCINDÍVEL? O ITEM POSSUI EQUIVALENTES ? O ITEM e/ou EQUIVALENTE É ENCONTRADO FACILMENTE ? CLASSE LMN Não Sim Sim Z KLF Sim Sim Sim Y RTC Sim Não Não X FGH Sim Sim Não Y PLC Não Não Não Y UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 22 OS MARMITEIROS DE MUMBAI DABBAWALAHS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 23 OS MARMITEIROS DE MUMBAI DABBAWALAHS • Por mais de 130 anos, o dabbawalahs (homens de entrega) entregaram caixas de almoço com comida quente aos trabalhadores em todo Mumbai, quarta cidade mais populosado mundo. • Com mais de 12 milhões de habitantes, locomover-se pela cidade torna-se um sério desafio. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 24 OS MARMITEIROS DE MUMBAI DABBAWALAHS • Na verdade, fazer a coordenação da jornada diária de mais de 200.000 caixas de almoço em toda a cidade parece totalmente impossível. • E, no entanto, usando nada além de bicicletas, trens, trabalho em equipe e dedicação a 4.000 dabbawalahs e obter menos de 1 erro em 6 milhões de entregas. � Seu compromisso com o excelente serviço pode servir como uma rica fonte de inspiração para qualquer empresário! UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 25 OS MARMITEIROS DE MUMBAI DABBAWALAHS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 26 OS MARMITEIROS DE MUMBAI Quem leu o case? UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 27 OS MARMITEIROS DE MUMBAI Dr. Pawan Agrawal UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 28 OS MARMITEIROS DE MUMBAI • Em 2001, Pawan G. Agrawal realizou seu doutorado de pesquisa em "Um Estudo e Logística & Supply Chain Management da DABBAWALA em Mumbai". • Ele apresenta seus resultados sobre a eficiência do dabbawallas em vários fóruns. • Em 2005, o Instituto Indiano de Administração (Ahmedabad) apresentou um estudo de caso sobre a Mumbai dabbawallas partir de uma perspectiva de gestão de logística. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 29 OS MARMITEIROS DE MUMBAI • Em 2010, Harvard Business School, acrescentou o estudo de caso O Sistema DABBAWALA: • Entrega no prazo, pelo seu alto nível de serviço (equivalente a Six Sigma ou melhor) com um baixo custo e sistema operacional simples. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 30 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques A definição de serviço ao cliente UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 31 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Dentro do contexto da Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management, SCM), o serviço logístico oferecido tornou-se uma condição importante à construção e manutenção de relacionamentos mais próximos com clientes e fornecedores, uma vez que possui um efeito positivo sobre a satisfação do cliente e, portanto, sobre a lealdade estabelecida na relação cliente-fornecedor. (Stank et al., 2003; Davis e Mentzer, 2006; Tontini e Zanchett, 2010; Banomyong e Supatn, 2011). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 32 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • LAMBERT et al (1998), p. 40), referem que a definição de serviço ao cliente varia de organização para organização. • Fornecedores e clientes podem interpretar o conceito de maneiras bastante diferentes. • De uma maneira geral, serviço ao cliente é uma medida de quão bem o sistema logístico se comporta ao fornecer, em tempo e lugar útil, um produto ou serviço. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 33 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques Três óticas principais de abordar o serviço ao cliente: 1. uma atividade ou função a ser gerida, tal como o processamento de uma ordem ou atendimento de queixas de clientes. 2. desempenho de certos parâmetros, tais como, por exemplo, ser capaz de satisfazer 98% das encomendas em menos de 24 horas. 3. parte de uma filosofia geral da empresa em vez de apenas uma atividade ou medida de desempenho. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 34 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques o Chopra e Meindl (2010) destacam o papel da Função Compras para toda a cadeia de suprimentos com a seguinte definição: “a compra (Purchasing), também conhecida como aquisição (Procurement), é o processo pelo qual as empresas adquirem matérias-primas, componentes, produtos, serviços e outros recursos dos fornecedores para executar suas operações cotidianas.” UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 35 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Chopra e Meindl (2010), enxergam que a Função Compras ampliou suas atribuições. • A essas atribuições aumentadas dá-se o nome de Sourcing, que pode ser entendida como o conjunto de processos de negócios exigidos para adquirir bens e serviços. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 36 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • O ato de compra corporativa geralmente segue um ciclo, que vai desde o sinal efetivo da necessidade de um material até o recebimento do mesmo. • É responsabilidade do profissional de compras acompanhar todo o processo, a fim de que não ocorram atrasos e/ou falhas, como, por exemplo, quantidades e especificações incorretas dos pedidos firmados. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 37 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Segundo Arnold (1999), o departamento de compras tem a responsabilidade principal de: • localizar fontes adequadas de suprimentos • e de negociar preços, • prazos, • volumes, • entregas etc. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 38 4.2.3 – Estoques • É a arrumação de itens de material em uma certa área para isso definida, de forma organizada, para que se obtenha o maior aproveitamento possível do espaço disponível e dentro de parâmetros que permitam uma rápida e segura movimentação, quando ela se fizer necessária. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 39 GUARDA • É a capacidade de manter o material salvaguardado de danos físicos, extravios ou furtos. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 40 CONSERVAÇÃO • É a capacidade de manter asseguradas aos itens suas características essenciais de desempenho, durante todas as fases entre a produção e o consumo do item. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 41 TIPOS DE ARMAZÉNS Armazéns são áreas definidas e preparadas para a armazenagem de itens de forma adequada. • Em função do uso a que se destinam podem ser: – de uso geral; – frigorificados; – desumidificados; – para guarda de itens perigosos (radioativos, inflamáveis, químicos, etc.) – galpões; – transitórios; – elevados; e – subterrâneos ou cobertos com terra. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 42 Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação Fase 1 Fase 2 O Papel do Estoque na Cadeia de Suprimentos UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 43 Estoque Demanda Gestão dos Estoques Decisão (o que, quanto, quando) Previsão (o que, quanto, quando) Informação (quanto, onde) Objetivos (giro, nível de serviço, custos) Suprimento Gestão de Estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 44 Enfoques financeiros e legais • Espaço alugado – grupo de empresas divide espaço comum, rateiam despesas e custos pela cubagem ou tonelagem utilizada ou reservada para sua empresa. São comuns neste tipo, armazéns: – Commodities – madeira, fumo, grãos; – Estoques a granel – líquidos químicos, petróleo, xaropes líquidos; – Temperaturacontrolada – Alimentos perecíveis(frutas, carnes, etc.) – Utensílios domésticos – utensílios e móveis; – Mercadorias gerais – mercadorias em geral que não requerem manuseio especial. Vantagens inerentes: • Nenhum investimento fixo; • Custos mais baixos e Flexibilidade na localização. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 45 MOTIVOS PARA O SURGIMENTO DE ESTOQUES • Em concordância com as percepções de Corrêa e Corrêa (2004), Moreira (2008) entende que os objetivos principais dos estoques são: • Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento e na demanda; • Os estoques protegem contra incertezas; • Os estoques permitem produção ou compras econômicas UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 46 ACURÁCIA • Uma vez terminado o inventário pode-se calcular a Acurácia dos controles, que mede a porcentagem de itens corretos, tanto em quantidade quanto em valor investido. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 47 ACURÁCIA ou UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 48 ACURÁCIA Exemplo Calcule a Acurácia do controle, de acordo com as seguintes divergências entre o número de unidades contadas por item e o número indicado pelo controle. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 49 ACURÁCIA Exemplo (0,2903)*(0,9454) + (0,5395)*(0,9520) + (0,1702)*(0,9809) Acurácia do controle = 95,50% UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 50 ACURÁCIA • O acompanhamento do nível de Acurácia por parte do gestor de materiais é de suma importância. • Geralmente, registros imprecisos de estoques resultam em: UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 51 ACURÁCIA 1. Vendas perdidas; 2. Falta de material e programas perturbados; 3. Excesso de estoque (dos itens errados); 4. Baixa produtividade; 5. Baixo desempenho de entregas. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 52 ACURÁCIA Algumas causas comuns de erro em registros de estoque: 1. Retirada de material sem autorização; 2. Depósito sem segurança; 3. Pessoal mal treinado; 4. Registros de transações falhos; 5. Sistemas de registros de transações ruins; 6. Falta de capacitação para realizar auditorias. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 53 GIRO � Este indicador, de uma maneira bem direta, é responsável por medir quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou (ciclo completo, no qual o estoque atingi seu máximo até o seu mínimo, que é zero, segundo as premissas anteriormente firmadas). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 54 GIRO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 55 GIRO Exemplos 1. Se o custo anual das mercadorias vendidas é na ordem de $ 1.000.000 e o estoque médio é $ 500.000, então: Giro de estoque: 1.000.000/500.000 = 2 vezes no ano. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 56 GIRO Exemplos 02. Qual será a taxa de giro de estoque se o custo anual das mercadorias vendidas é de $ 24.000.000 e o estoque médio é de $ 6.000.000? 24.000.000/6.000.000 = 4 vezes ao ano. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 57 GIRO Exemplos 03. Qual seria a redução no estoque se o giro de estoque crescesse para 12 vezes por ano? 24.000.000/12 = 2.000.000 UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 58 NÍVEL DE SERVIÇO • Esse indicador mede a eficácia dos estoques no atendimento às solicitações dos usuários. • Portanto, quanto mais requisições forem atendidas, maior será esse indicador. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 59 NÍVEL DE SERVIÇO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 60 NÍVEL DE SERVIÇO Exemplo No almoxarifado da empresa VendeTudo, durante um período de 6 meses, foram apresentadas 3.100 requisições de materiais, com um número médio de 1,45 item por requisição. Foram entregues 4.400 dos itens solicitados. Qual o nível de atendimento do almoxarifado? Nível de serviço = 4.400/4.495 = 97,88% UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 61 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) LEC (Lote Econômico de Compra) para a gestão de materiais. • Gonçalves (2009) atribui ao LEC um dos primeiros esforços visando equacionar o conflito de interesses que existe em uma empresa, no que se refere aos níveis ótimos de estoques. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 62 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) Moreira (2008) afirma que a descoberta de uma quantidade “ótima” a ser adquirida para um determinado item auxilia em duas grandes questões da Administração de materiais: Quando e Quanto comprar/produzir. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 63 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) • O Administrador de Materiais terá que decidir qual a quantidade, ou lote, que a empresa deverá adquirir para cada item, ou uma combinação de itens, ou quantidade a fabricar, que otimize as variáveis quantitativas (custo total) e qualitativas (atendimento ao cliente interno e externo; o nível de serviço). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 64 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) • Imagine que ao solicitar determinado item uma empresa incorra em custos de emissão por pedido de R$ 20,00 (Cp). • Para manter este item em estoque a empresa gasta R$ 2,00 (Cm) por unidade.ano. • A demanda anual (D) do respectivo item é de 8.000 unidades. • Analise as variações no custo total de estocagem em função de alterações no tamanho do lote de compra (Q) demonstradas na tabela. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 65 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) Cp = 20,00 Cm = 2,00 D = 8.000 Q Cm(Q/2) (1) Cp(D/Q) (2) CTE = (1) + (2) Tamanho do lote Custo de carregar estoque Custo anual de fazer pedidos Custo anual de estoques 1 R$ 1,00 R$ 160.000,00 R$ 160.001,00 10 R$ 10,00 R$ 16.000,00 R$ 16.010,00 15 R$ 15,00 R$ 10.666,67 R$ 10.681,67 30 R$ 30,00 R$ 5.333,33 R$ 5.363,33 50 R$ 50,00 R$ 3.200,00 R$ 3.250,00 75 R$ 75,00 R$ 2.133,33 R$ 2.208,33 100 R$ 100,00 R$ 1.600,00 R$ 1.700,00 150 R$ 150,00 R$ 1.066,67 R$ 1.216,67 250 R$ 250,00 R$ 640,00 R$ 890,00 400 R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 800,00 600 R$ 600,00 R$ 266,67 R$ 866,67 800 R$ 800,00 R$ 200,00 R$ 1.000,00 1.000 R$ 1.000,00 R$ 160,00 R$ 1.160,00 5.000 R$ 5.000,00 R$ 32,00 R$ 5.032,00 8.000 R$ 8.000,00 R$ 20,00 R$ 8.020,00 Custos anuais envolvidos com a gestão de estoques Adaptado de Corrêa e Corrêa (2004) UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 66 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) Se formos alterando o volume do lote, do mínimo, que é 1, até o máximo, que é igual a demanda anual de 8.000 unidades, poderemos perceber que o valor do custo total de estocagem, que são os custos somados de emissão de um pedido para compra do item e para manutenção da propriedade do mesmo item, oscila de um valor máximo até um valor mínimo. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 67 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) Se retornarmos à tabela e vamos perceber que, exatamente,quando o tamanho do lote atinge 400 unidades, o valor do custo total de estoques é R$ 800.000, ou seja, o menor custo possível para o modelo do LEC e os custos levantados. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 68 SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA • Para Ballou (2006), o modelo de ponto do pedido (como também é chamado esse sistema) presume que a demanda é perpétua e age continuamente sobre o estoque para reduzir seu nível. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 69 SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA • De maneira resumida, este sistema define certa quantidade, que é fixa, a ser solicitada quando o estoque atingir determinado nível. • Então, quando o estoque atinge tal nível, está na hora de fazer uma nova solicitação, na quantidade já determinada. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 70 SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA Desempenho dos estoques ao longo do tempo UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 71 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • Um método simples que pode auxiliar no controle contínuo do ponto de suprimento dos estoques é o método de duas ou três gavetas. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 72 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • Trata-se de uma aplicação prática do modelo de reposição contínua sem a necessidade de sistemas de informação ou controle avançado de estoques. • Pode ser facilmente empregado em qualquer empresa, principalmente as que dispõem de poucos recursos financeiros para investimento de sistemas profissionais. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 73 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • O método de duas gavetas separa as quantidades a serem consumidas em duas “caixas” diferentes. Na primeira caixa são guardadas as quantidades que correspondem exatamente o consumo até o ponto do pedido. • Na outra “caixa” as quantidades que servirão a demanda durante o lead time. • Se, por acaso, estoques de segurança forem calculados, estes também serão depositados na segunda “caixa”. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 74 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • Então, assim que acabar o estoque da gaveta 01 um novo pedido deve ser emitido ao fornecedor. • Durante o intervalo de suprimento, os itens que estão na gaveta 02 serão utilizados. • Quando o pedido chegar, as gavetas são preenchidas em seus níveis calculados e o processo se reinicia. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 75 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Por algumas razões, acompanhar continuamente os níveis de estoques pode se tornar impraticável, ou por falta de recursos para investimentos em tecnologia da informação ou por falta de pessoal exclusivo para essa tarefa, só para citar alguns motivos. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 76 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Bowersox e Closs (2004) informam que algumas empresas, como as do varejo, por exemplo, preferem checar os níveis de seus estoques em intervalos de tempo fixados e não continuamente como o modelo anteriormente tratado. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 77 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA Análise gráfico para o sistema de revisão periódica UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 78 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Um novo indicador aparece no gráfico, o IP. O IP é o intervalo padrão das revisões. • Esta é a grande diferença entre as duas metodologias de controle de estoques. • Enquanto o modelo de revisão contínua estava preocupado em encontrar o ponto de suprimento e a quantidade padrão, que é fixa, o método de revisão periódica está interessado em encontrar o intervalo de tempo entre as verificações dos níveis de estoque, que é fixo, por isso padrão. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 79 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Já a quantidade a ser solicitada agora vai variar, porque vai depender da quantidade que está em estoque. • Então, diferentemente do modelo de revisão contínua, deveremos encontrar não a quantidade fixa a pedir, mas, sim, o nível máximo que o estoque pode atingir. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 80 LOGÍSTICA REVERSA 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 81 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Associada ao retorno do produto, visando reciclagem, reutilização ou substituição de materiais ou descarte de resíduos de forma a não interferir no meio ambiente. • Conscientização do desperdício • Crescimento da quantidade de resíduos • Escassez de matérias primas • Legislação UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 82 82 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Definição: é o processo, planejamento, e controle de fluxo de matéria-prima, estoque em processo e produtos acabados e seu fluxo de informação do ponto de consumo ou manuseio até o ponto de origem. • Objetivo: recapturar valor ou realizar um descarte adequado. • Exemplos: retorno de garrafas – latas de alumínio – reciclagem de vidros, embalagem e papel – siderúrgica que usa sucata – produto pós-vendas –produto em garantia etc UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 83 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Logística Reversa é a área da logística empresarial que planeja, implementa e controla o fluxo e as informações correspondentes, dos bens de pós-venda e pós-consumo que retornam através dos canais reversos ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, agregando valor econômico, ecológico, legal, logístico e de imagem corporativa a esses bens. • É associada a retornos e reciclagens. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 84 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Pouco desenvolvida no Brasil porque: – Fábricas visam matéria prima virgem; – Pequeno volume de retornos e reciclagens; – Fretes são elevados pelos baixos volumes; – Transportadores são pouco profissionais. • Crescimento da importância: – Uso mais freqüente de paletes; – Crescimento das quantidades de resíduos; – Escassez de matérias primas virgens; – Surgimento e evolução da legislação restritiva. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 85 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques 1) Em 1990 a fábrica da Toyota Motores em Kentucky desenvolveu um padrão de embalagem reciclável para seus fornecedores, baseado em materiais reciclados, que trouxe uma economia de US$ 3,6 milhões/ano. 2) Em 1992 a empresa Deere implantou um sistema de embalagem reutilizável que resultou numa redução de custos de U$ 1,7 milhões/ano e de 18% em estoques. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 86 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques 3) Fábrica da Epson em Tamboré - SP (fábrica verde) – Metas: • Reduzir geração de resíduos a zero; • Eliminar substâncias que contaminem o meio ambiente; • Diminuir o consumo de energia. Fonte: Revista Exame, Edição 846, ano 39, Nº 13, 6 de julho de 2005, pp. 85. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 87 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques 3) Fábrica da Epson em Tamboré - SP (fábrica verde)– Resultados: • 90% do lixo é reciclado ou reutilizado: restos de papelão viram paletes, resíduos químicos são usados como combustível na indústria de cimento. • Substâncias tóxicas foram eliminadas da produção. • Queda de 70% na energia por impressora produzida, via dissipação de calor em ambientes isolados termicamente, instalação de telhas transparentes e fixação da temperatura do ar condicionado em 26 ºC. Fonte: Revista Exame, Edição 846, ano 39, Nº 13, 6 de julho de 2005, pp. 85. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 88 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques 4) Embalagens de Agrotóxicos – Indústria nacional de agrotóxicos movimentou em 2007 cerca de US$ 5,8 bilhões e gerou 33.000 toneladas de embalagens, resíduo tóxico. – A lei federal 9.974 de 06/06/00: • cria conjunto pioneiro de regras para a coleta e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos; • disciplina a destinação final dessas embalagens, determinando a responsabilidades do agricultor, do revendedor e do fabricante. • permite que o não cumprimento dessas responsabilidades implique em penalidades previstas na lei. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 89 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Fabricantes de agrotóxicos criaram em 12/2001 o inpEV - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, cuja missão inclui: – gestão do processo de destinação de embalagens vazias de fitossanitários no Brasil – apoio e orientação à indústria, canais de distribuição e e agricultores, no cumprimento da legislação – educação e conscientização de proteção ao meio ambiente e à saúde humana – Apoio no desenvolvimento tecnológico de embalagens de fitossanitários. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 90 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques FLUXOS DIRETOS • Matérias primas. • Materiais em processo. • Produtos semi-acabados e acabados entre plantas e CD’s • Peças de reposição e itens consumíveis. • Materiais promocionais (stands, displays, literatura etc). FLUXOS REVERSOS • Embalagens retornáveis. • Paletes retornáveis. • Produtos retornados por: – defeito ou desistência do cliente; – fim da vida útil. • Produtos para reparo. • Resíduos para reciclagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 91 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques COMPRAS INTERNACIONAIS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 92 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Dentre os desafios de compras internacionais, Baily et al (2000) entendem que são o mais importantes os seguintes: • Problemas de comunicação: pela dificuldade de linguagem, fuso horário, significados de terminologia e do vocabulário técnico é que se faz crítica a confecção de um contrato, onde o entendimento mútuo deve prevalecer. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 93 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Diferença de moeda: • o risco e a incerteza associados à mudança de valores relativos entre moedas dos exportadores e dos importadores têm que ser considerados e administrados. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 94 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Sistemas jurídicos diferentes: • na compra internacional, é importante estabelecer se os tribunais do país exportador, os do país importador ou os tribunais de um terceiro país têm jurisdição na eventualidade de uma disputa. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 95 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Transporte: • a escolha do modal adequado e o tipo de contrato podem evitar transtornos futuros, como atrasos e multas. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 96 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Alfândega: • é importante reduzir o tempo que os bens permanecem nos armazéns alfandegários. • Os atrasos diários podem onerar os custos. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 97 4.2 – Operações de armazenagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 98 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 99 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 100 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem • Hidráulico ou elétrico UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 101 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem • Maior capacidade de cargas • Grande variedade de modelos e características • Elétrica e a gás UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 102 Capacidade de carga: Elétricos: até 25 t Gás: até 52 t Elevação máxima: 6m UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 103 Empilhadeira de patola (tipo rider) Grande capacidade de elevação, até 13 m, quando utilizando recurso de mastro retrátil. Capacidade de Carga de até 2,5t UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 104 Empilhadeira tri-lateral (swing) � Trabalha em corredores estreitos (1,6 m), e elevação de até 13m. Sua cabeça roda 90º a direita e a esquerda, eliminando a necessidade de manobras. �Equipamento de elevado custo mas que garante alto grau de adensamento do estoque. �..\..\..\..\..\VÍDEOS\SEGURANÇA\Acidente em porta palet.wmv UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 105 Comparação entre as empilhadeiras UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 106 Transportador de paletes �Aplicado quando o volume de movimentação de pallets inteiros é significativo. �Normalmente se acoplam a equipamentos de armazenagem automáticos como Transelevadores tipo Unit Load. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 107 Esteiras rolantes • Deslocamentos sem esforço humano • Sorting automático • Agilidade no fluxo UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 108 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem SKU Stock Keeping Unit – Unidade de manutenção de estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 109 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem Aleatória: os SKUs podem ser colocados em qualquer posição dentro da área de estocagem, não havendo distinção entre as posições de estoque Dedicada: a área de estocagem é particionada em regiões específicas para cada SKU Dedicada por Categorias: os SKUs são agrupados por categorias com base em algum critério e estocados em áreas dedicadas para cada uma das categorias SKU – Stock Keeping Unit – Unidade de manutenção de estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 110 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem • O veículo entra na estrutura e posiciona palete a palete em cada nível de armazenagem • Alto adensamento do estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com111 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem � Armazenamento sobre o piso com o empilhamento das caixas umas sobre as outras! � Embora seja a opção mais barata de todas, precisa ser bem avaliada, já que oferece riscos aos produtos e embalagens. � Embalagens estáveis e resistentes � Grandes quantidades de um mesmo SKU UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 112 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem � Alta flexibilidade e baixo custo, � Simples de configurar, instalar e operar � Baixo adensamento do estoque. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 113 PUSH BACK � Opera pallets com conceito de túnel dinâmico com inclinação positiva. Os pallets “sobem a rampa”, o segundo empurra o primeiro, o terceiro empurra os outros dois � Trabalha sempre em UEPS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 114 DRIVE-IN-DINÂMICO �Opera pallets com conceito de túnel dinâmico e garante fluxo e ordem aos produtos. �Produtos de alto giro. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 115 CANTILEVER • Produtos grandes, compridos ou de forma indefinida UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 116 CANTILEVER • Produtos grandes, compridos ou de forma indefinida UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 117 Flow racks de caixas � Estrutura modular para armazenamento de caixas em área de picking. Garante fluxo de mercadorias e alimentação do ponto de pick do produto. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 118 Seleção de pedidos – Picking SEPARAÇÃO • Custos cada vez menores • Ciclos cada vez menores • Flexibilidade • Alta performance • Qualidade • Área muito sujeita a erros UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 119 Picking - Benefícios • Redução de mão de obra • Aumento de performance • Melhoria na qualidade da operação • Redução do ciclo (tempo de resposta) UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 120 4.3 – A distribuição física e CS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 121 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • O processo de distribuição tem sido foco permanente das organizações uma vez que os custos neles existentes podem ser elevados e as oportunidades são muitas. • Novos conceitos de distribuição estão sendo discutidos a fim de obter vantagens competitivas visando colocar os produtos, principalmente bens de consumo, ao alcance dos clientes. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 122 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • No entanto, a infraestrutura de transporte e distribuição continua ainda extremamente centralizada nas rodovias, mesmo que estas apresentem seus leitos bastantes críticos, aumentando o valor do transporte devido ao custo de manutenção dos veículos que transitam por elas. • A distribuição física consiste basicamente em três elementos globais: -Recebimento; -Armazenamento; -Expedição; UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 123 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • Os centros de distribuição são fundamentais no sistema de logística de uma empresa, situados geralmente em rodovias ou próxima a elas, em locais de fácil acesso a grandes caminhões e carretas, funcionam como peças estratégicas para o abastecimento de lojas ou entregas de produtos aos consumidores finais. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 124 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • Eles multiplicam pelo país, seguindo a rota de expansão das empresas e a necessidade de estar cada vez mais perto do cliente, encurtando distâncias e reduzindo os custos de transporte das mercadorias até o destino final (CASTRO, 2006). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 125 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • Sendo assim, distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma. • O profissional de logística deve preocupar-se em garantir a disponibilidade dos produtos requeridos pelos clientes à medida que eles desejem e se isto pode ser feito a um custo razoável. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 126 4.4 – Estratégias básicas de distribuição UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 127 4 – Armazenagem física e distribuição 4.4 – Estratégias básicas de distribuição • A essência da estratégia de distribuição física é selecionar a forma que produz o mais baixo custo total ou, alternativamente, o máximo lucro. • A forma selecionada decide, então, questões de localização de instalações, de transporte e estoques, (BALLOU, 2001). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 128 4 – Armazenagem física e distribuição 4.4 – Estratégias básicas de distribuição • Todas as questões a serem decididas numa estratégia de distribuição física podem torná-la um problema muito complexo. • Há diversas variáveis a serem consideradas, que em inúmeros casos, deve-se simplificá-las ou até desconsiderá- las, a fim de se definir uma boa solução. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 129 4 – Armazenagem física e distribuição 4.4 – Estratégias básicas de distribuição • CASO PRÁTICO DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 130
Compartilhar