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Estudo de Caso 01 A Companhia Manufatureira K é uma empresa tradicional que produz uma linha de máquinas e ferramentas de precisão. O diretor da fábrica cuidava da fábrica e do pessoal da produção. Como não tinha auxilia resou assessoria, encarregava-se pessoalmente de todos os problemas de produção e da fábrica, por meio de contatos pessoais frequentes e contínuos com todos os chefes de departamento sob suas ordens. Todavia, ocorreu um grande aumento de pedidos e os planos de produção foram ampliados. A direção da empresa percebeu que a direção dafábrica criava uma supercentralização de autoridade e solicitou ao diretor da fábrica que tomasse as seguintes providências para reduzir a excessiva centralização: 1. Criar uma organização fabril mais adequada, com um Departamento de Compras, Departamento de Controle de Produção e um Departamento de Processos de Fabricação. Para a Direção da empresa, estes órgãos são importantes para o seu desempenho industrial. 2. Aumentar a produção em um nível determinado pela Direção. O diretor da fábrica propôs uma estrutura organizacional do tipo funcional. Foi selecionado um elemento para encarregar-se das tarefas de Chefia de Compras e para a criação de um futuro Departamento de Compras. A função de Controle de Produção foi delegada a um novo empregado, queseria gerente de produção. Além disso, o diretor da fábrica propôs e recebe autorização para ampliar os meios de produção, de forma que permitissem o aumento desta, de acordo com as exigências da Direção da empresa. Passados seis meses de atuação de acordo com este plano de organização, a Direção da empresa mostrou-se insatisfeita com os progressos de reorganização e com a expansão da produção, que deixaram a desejar. As razões apontadas para explicar o insucesso foram as seguintes: 1. Devido ao controle pessoal centralizado de todas as operações da fábrica, segundo métodos muito bem estabelecidos e contatos pessoais intensos, o diretor da fábrica tinha dificuldades em ajustar-se à nova estrutura organizacional, em delegar autoridade adequada aos seus subordinados e solucionar os problemas por meio dos canais hierárquicos adequados. 2. Com o forte incremento das atividades sindicais, um fator até agora inexpressivo, o Diretor da fábrica se encontrava sobrecarregado com os problemas trabalhistas e o tempo que devia dedicar a estes problemas desviava a sua atenção dos problemas urgentes da fábrica. Ao terminar o período de seis meses, a Direção da empresa decidiu realizar uma outra revisão da estrutura organizacional da fábrica, em um novo ensaio para melhorar o seu desempenho. Depois desta segunda revisão, a estrutura organizacional da fábrica passou a consistir em seis chefes de departamento, que devem atuar conjuntamente, como uma comissão (comitê) para tomar as decisões da política da fábrica. Os departamentos e os chefes são os seguintes: Essa nova estrutura é do tipo funcional e de comitê. Cada chefe de departamento tem autoridade sobre todos os mestres da fábrica em questões concernentes ao seu departamento. Quando surgem problemas que afetavam mais de um departamento, reúne-se o comitê, com a participação de todos os membros interessados. Cada um deles tem a mesma autoridade e a assembleia de seus componentes toma decisões sobre o caso. O engenheiro-chefe preside as reuniões e quando os membros do comitê não conseguem chegar a um acordo, atua como árbrito. Quando um chefe de departamento ultrapassa seus limites de autoridade, o assunto é levado à consideração de seus colegas, pois é questão que reclama a reunião do comitê. Tomadas as decisões, é dever de cada chefe de departamento realizar aquelas fases relacionadas com o seu departamento na organização. a) Aponte as vantagens e falhas da primeira reorganização da fábrica e os possíveis motivos do seu insucesso. b) Faça uma lista das vantagens e falhas da segunda reorganizaçãoda fábrica e suas possíveis consequências no futuro da empresa.
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