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Analise crítica filme Um diva para dois

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ANÁLISE CRÍTICA DO FILME: UM DIVÃ PARA DOIS
O filme relata a história conflitante de um casal que estão casados há 31 anos, e o relacionamento caiu na rotina. Moram juntos, porém, dormem em quartos separados e cada um vive sua vida há um bom tempo. 
O contato, algo tão importante para o bom convívio do casal, já não existia mais. O que existia era uma insatisfação intensa do relacionamento, sentido de forma mais forte pela esposa. Afinal para o marido estava tudo sobre controle e dentro da normalidade. A falta e a dificuldade de comunicação, a distância afetiva e física já fazia parte do casamento deles. 
Tinham todos os motivos para continuarem levando a vida da mesma forma, mas todo esse contexto trazia muito sofrimento a Kay. Até que chegou o momento em que ela se conscientizou, reagiu e procurou fazer a diferença. Kay foi em busca de salvar seu casamento. 
Procurou o Dr. Feld, especialista em terapia de casal, e mesmo diante de muita resistência, conseguiu que seu esposo, Arnold, a acompanhasse nas sessões terapêuticas. Onde a função do terapeuta, era de ampliar as possibilidades de mudanças na vida do casal, ajudando-os a perceberem como estavam suas experiências naquele momento, tornando possível que ambos dessem conta da própria responsabilidade na relação. 
Durante o filme foi possível observar na personagem da esposa, algumas fortes questões em que muitas mulheres vivem dentro de seus relacionamentos, como por exemplo, enfrentar uma sexualidade reprimida e permitir a anulação de si mesma, o que pode ser pontuado como confluência, de acordo com Perls. 
Enquanto que no personagem do esposo, foi possível acompanhar desde o início do filme, características de teimosia e negação, revelando a dificuldade masculina de lidar com algumas emoções e situações. Até que ele resolveu enfrentar o novo e sair de sua zona de conforto, após tomar consciência do que poderia perder de vez. 
Durante as cenas da sessão terapêutica é possível identificar alguns conceitos tratados pela gestalt terapia, como por exemplo, a projeção. É possível ser observado esse conceito no momento em que Kay culpa a todo instante somente o marido, responsabilizando-o por inteiro em seu afastamento, enquanto que é possível também perceber que ela não fez nada para que ocorresse a mudança, procurar fazer algo que pudesse estimular uma reaproximação entre ambos, afinal ela não insistia ao menos que o marido fosse ao quarto por exemplo. 
Pôde ser observado também que ocorreu a awareness através do esforço conjunto do terapeuta em ajudar seguir pelo caminho correto e o momento em que o casal se permitiu desbravar seus conflitos.

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