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DIREITO CIVIL III RESUMO

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DIREITO CIVIL III – CONTRATOS
THIAGO SAIEG
DATA: 21/02/2017
Trabalho: 04 pessoas por equipe – “Contratos”
Contrato de Seguros
15 dias antes da prova será dada a orientação de como fazer
Fontes: Vontade das Partes – Contratos
Negócio Jurídico – 
Existência
Validade – capacidade
Eficácia
Eficácia
Validade
Existência
CONTRATOS
Conceito
Estrutura
Partes
Objeto
Forma
Evolução Histórica
Roma / Jusnaturalista
Código de Napoleão (Napoleônica)
Revolução Industrial
Dirigismo
PRINCÍPIOS
Liberdade Contratual
Autonomia da Vontade
Obrigatoriedade (Pacta Sunt Servant)
Relatividade
Boa fé objetiva
Função Social
INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Lisboa, Roberto Senise – Manual de Direito Civil – Vol. III
CONTRATO – é o negócio jurídico pelo qual por ato de vontade das partes se cria, modifica ou extingue direitos.
ESTRUTURA – É comum a todo e qualquer contrato uma estrutura mínima, essencial comporta por 03 elementos a seguir: 
Sujeitos do Contrato
O objeto
A forma
Para que o contrato seja valido devem ser observadas as qualidades impostas pelo Art. 104, CC de modo que as partes devem ser capazes. O objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. A forma deve ser aquela prevista ou não defesa em lei.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A evolução histórica do Direito Contratual é segmentado de acordo com os acontecimentos históricos da humanidade. 
O primeiro período corresponde ao Império Romano, onde o contrato era solene e a sanção, por seu inadimplemento, era corporal, além da penalidade física a Pena poderia ultrapassar a pessoa do devedor, atingindo seus descendentes e ascendentes.
O segundo período corresponde a Idade Média, conhecida como Idade das Trevas, marcada pelo domínio da Igreja Católica, neste período surge o Direito Canônico e Consensualimo Contratual.
O terceiro período decorre da Revolução Francesa cujo fruto jurídico é o Código de Napoleão de 1.804. O Código contemplava as máximas da Revolução Francesa, ou seja: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade
Por esse motivo o Código parte do princípio da não intervenção do Estado, nas relações entre particulares, vez que, estes eram livres. Iguais e fraternais.
O 4º período, corresponde à Revolução Industrial, com o surgimento dos contratos de adesão e o conceito jurídico de Hiposuficiência.
HIPOSUFICIÊNCIA: é o expoente da dominação de homem pelo homem que é combatida até os dias de hoje.
O quinto período (último), corresponde ao dirigismo contratual derivado da consitucionalização do Direito Civil como a dação de liberdades.
Positivas e Negativas bem como a inserção de cláusulas gerais e Princípios pra garantir o mínimo de equilíbrio nos contratos entre particulares, para garantir o mínimo em favor de qualquer contratante.
A Boa-Fé – a função social, a dignidade da pessoa humana são exigências do Dirigismo Contratual.
NATUREZA JURÍDICA
São duas as teorias que justificam a formação dos contratos:
1ª teoria – objetiva, que fundamenta o contrato pelo objeto. Esta teoria é dividida em dois pensamentos: o NORMATIVO DE KELSEN e o PERPECTIVO DE BULLING.
O normativo defende que a Norma é imperativa fazendo a lei entre as partes.
O perceptivo defende que o contrato é um preceito indicativo e não faz lei entre as partes.
2º Princípio: AUTONOMIA DA VONTADE PRIVADA
A vontade é a força matriz do contrato prevalescendo sobre os demais elementos Formais. O contrato é resultado da autonomia da vontade das partes, de modo que , só se contrata o que as partes quiserem.
3º Princípio: OBRIGATORIEDADE DOS CONTRATOS
Trata-se do “Pact Sunt Servanda”, ninguém é obrigado a contratar, porém depois de formar o contrato é obrigado a cumprir sob pena de responsabilidade civil, com a evolução histórica é o princípio que mais vem sofrendo relativização, o dirigismo como as liberdades negativas, admitem o descumprimento do contrato dependendo do caso.
4º Princípio: RELATIVIDADE
Corresponde aos efeitos que o contrato irá produzir os efeitos que são: “Iter Partes”, de modo que o contrato não pode prejudicar ou atingir direito de 3º (terceiro) que dele não tenha participado.
5º Princípio: BOA FÉ OBJETIVO
	Não SE trata da Boa-Fé do sujeito mas sim da sua postura no decorrer da formação até a execução do contrato devendo ser observada pela conduta.
6º Princípio: FUNÇÃO SOCIAL
A função social é a limitadora da autonomia da vontade prevalecendo em relação à esta. A função social corresponde em uma visão simplista na prevalença do interesse coletivo em detrimento do privado.
DATA: 07/03/2017
FORMAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE CONTRATOS
Espécies de Interpretação
Declarativa
Interpretativa/Construtiva
Interprete do Contrato
Princípios de Interpretação
Boa fé
Conservação
Regras do Contrato (CC)
Ambiguidade/Contrariedade – Contrato de Adesão
Restritivo de Direitos
Execução (-) onerosa ao Devedor
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
Negociação Preliminar
– Ausência de Vínculo
– Responsabilidade civil aquiliana
POLICITAÇÃO
Conceito
Sujeitos
Conseqüências
Requisitos
Séria/Idonea
Pessoa a quem se destina
Ausentes/Presentes
Efeitos
Presença Jurídica
Retratação
Requisitos
Constar da Proposta
Exercício antes da aceitação
Contra Proposta
CONCLUSÃO
Aceitação
Expressa – quando ocorre a agnição (assinatura)
Tácita – silencio circunstanciado – quem cala consente
Tardia
Momento da Formação – quando o proponente propõe o contrato ao oblato.
Lugar da Formação – local onde o oblato recebe o contrato
OBS: Legitimidade – poder da decisão – escolha de fazer ou não fazer.
Registro = publicidade perante terceiros.
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS
O local de formação do contrato é o local onde ele foi proposto. O proponente propõe o contrato ao oblato. Portanto o local onde o oblato recebe o contrato é o local legítimo da formação do contrato.
A data do contrato serve para indicar onde ele foi redigido.
OBS: a existência de duas testemunhas que assinam o contrato o torna termo executivo. Caso não haja a testemunha ele deve ser transformado em título executivo para ação judicial.
AGNIÇÃO = Assinatura
ACEITAÇÃO TÁCITA = quem cala consente = silencio circunstanciado – é válido somente onde o proponente dispensa a , ou assinatura ou aceitação expressa do oblato ou quando é tradição na região.
Ditado pelo Prof.
São duas as espécies de interpretação dos contratos. A primeira é a declarativa pela qual o interprete busca a real vontade das partes sem qualquer adição ou supressão de expressões contratuais. 
A integrativa ou construtiva é a segunda espécie de interpretação e caracteriza-se pela adição ou supressão de expressões contratuais mediante elementos externos colhidos pelo interprete. O interprete é o juiz, terceiro que não participou do contrato durante a sua formação. O interprete pode se valer de uma ou das duas espécies de interpretação para o mesmo contrato. Durante a interpretação o interprete deve observar os princípios da boa fé e da conservação do contrato. A Boa fé, além da objetiva, implica na conduta do sujeito durante a formação e execução do contrato. Portanto, a boa fé, neste caso, também será subjetiva, vinculada à pessoa dos contratantes. 
O princípio da conservação estabelece que o interprete na medida do possível deve buscar a manutenção do contrato de acordo com a real vontade das partes. A rescisão deve ocorrer somente quando for impossível a manutenção do contrato. O código civil trás algumas regras esparssas de interpretação dos contratos. As normas espalhadas pelo Código são imperativas e afirma que o interprete não pode contrariá-las. São exemplos de regras: a ambigüidade e contradição quando presentes nos contratos de adesão acarretam na interpretação mais favorável ao aderente diante da presunção de que ninguém redige contra os seus próprios interesses. Quando houver restrição de direitos a regra que interpretação seja restritiva. Exclusivamente limitada pelo conteúdo do documento. São exemplos: o recibo, a quitação, a fiança, a doação. Quando existir obrigação alternativa, a execução deve serpelo modo menos oneroso ao devedor cabendo ao devedor a escolha do modo pelo qual irá cumprir a execução. O Princípio da Relatividade afirma que o contrato produz direitos apenas entre as partes,não ampliado nem na linha ascende3nte nem na descendente.
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
O processo de formação dos contratos possui três fases até sua conclusão. A primeira fase são as negociações preliminares ou puntuação. Essa fase se caracteriza pela ausência de vinculo jurídico entre os futuros contratantes, logo, os participantes não estão obrigados à formação do contrato. Razão pela qual a não ocorrência da formação não acarreta responsabilidade em favor da outra parte. Entretanto persiste a responsabilidade civil Aquiliana ou subjetiva, dependente da culpa caracterizada pela imperícia, imprudência ou negligência do agente. Assim, preenchidos os requisitos: dano, nexo causal e conduta culposa do agente existirá o dever de reparação em favor do lesado.
POLICITAÇÃO, OFERTA OU OBLAÇÃO
É a fase em que a declaração unilateral de vontade emitida pelo proponente em favor do oblato que são os sujeitos desta fase. A conseqüência da emissão da declaração unilateral é o princípio da vinculação que corresponde a obrigatoriedade do cumprimento por parte do proponente. Preenchidos os requisitos, a proposta torna-se obrigatória ao proponente que em caso de recusa pode ser obrigado pelo oblato à formação do contrato. Os requisitos da proposta são:
Deve ser séria/ idônea. 
Encaminhada para pessoa que tenha capacidade de legitimidade para formar o contrato.
Deve conter os elementos essenciais para formação do contrato. A oferta a pode ser formulada em presentes ou ausentes. A presença exigida não é a presença física mas sim a presença jurídica, caracterizada pela simultaneidade da resposta do oblato à oferta que lhe foi formulada mesmo que separados pela distância física. Quando proponente e oblato estiverem em contato simultâneo a proposta será considerada como realizada entre presentes. A distinção é importante para fins de aceitação e retratação. A proposta realizada entre presentes exige aceitação imediata do oblato, enquanto que a proposta realizada entre ausentes exige a concessão de prazo razoável da aceitação do oblato. O princípio da vinculação que é a conseqüência jurídica da Policitação admite exceções, de modo que, a proposta não vincula o proponente eternamente. A primeira exceção ocorre pela recusa do oblato, ou seja, recusada a proposta não há vinculação por parte do proponente. A segunda exceção é o direito de retratação conferido ao proponente desde que preenchidos simultaneamente dois requisitos: 
1) o direito de retratação deve constar expressamente da proposta formulada e,
O proponente deve exercer o direito da contratação antes do oblato e não poderá ser exercida posteriormente, pois a aceitação implica na formação do contrato pois o oblato terá manifestado sua vontade. A oferta pode ser realizada de forma pública sendo que nesta modalidade também haverá o princípio da vinculação. A oferta pública é destinada para a coletividade sem restrição de oblatos. A oferta pública também admite retratação desde que, seja feita da mesma forma que foi realizada a oferta atingindo a mesma quantidade de pessoas ou mais pelo mesmo veículo ou por outro, com alcance maior.
O direito não contempla contra-proposta, de modo que a manifestação do oblato com alterações ou acréscimos na proposta corresponde a uma nova proposta com a inversão dos sujeitos de modo que o oblato passará a figurar na condição de proponente e o proponente na condição de oblato.
CONCLUSÃO
A conclusão se dá pela aceitação do oblato. Portanto para a conclusão do contrato são necessárias duas manifestações de vontade. Sem as partes não haverá contrato. O oblato pode manifestar sua vontade de três formas: 
Expressa: que se dá pela agnição (assinatura), sendo que o CC (Código Civil) contempla a teoria da expedição considerando a aceitação após a assinatura do contrato.
Aceitação Tácita ou Silencio Circunstanciado: que é possível desde que o proponente dispense a aceitação expressa e que seja costume do local, a aceitação tácita ou o silêncio como concordância do contrato. Portanto não se admite a aceitação tácita para qualquer contrato. Sendo de uso restrito.
Aceitação Tardia: é aquela realizada de forma extemporânea pelo oblato, neste caso cabe ao proponente após o recebimento da aceitação fora do prazo se dirigir ao oblato manifestando se aceita ou não manter as condições da proposta sob pena do proponente responder por perdas e danos junto ao oblato. O momento de formação do contrato é o momento da aceitação do oblato visto que para a formação do contrato são necessárias duas declarações de vontade. O lugar de formação do contrato corresponde ao local em que foi proposto, independentemente do domicílio de qualquer um dos contratantes.
DATA: 14/03/2017
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR – uma novação subjetiva é um novo contrato
CONCEITO
NÃ ACEITAÇÃO DO SUBSTITUTO
IMPOSSIBILIDADE DE RENÚNCIA DO OUTRO CONTRATANTE
ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO – exemplo do seguro de vida. Não é necessária a presença do beneficiário (terceiro) para a realização do mesmo. O contrato para o terceiro será sempre gratuito. O titular pode inserir ou retirar o terceiro da relação jurídica sem o consentimento do mesmo.
CONCEITO
EXIGÊNCIA DO CUMPRIMENTO
CARACTERÍSTICAS
SUBSTITUIÇÃO DO TERCEIRO
PROMESSA DE FATO DE 3º
CONCEITO
RESPONSABILIDADE DO CONTRATADO
RESPONSABILIDADE DO 3º
CARACTERÍSTICAS
GARANTIAS LEGAIS – garantias mínimas impostas pela legislação que garantem a eles proteção contra defeitos da coisa (vícios redibitórios)
CONCEITO
ESPEÉCIES
EVICÇÃO
VÍCIOS REDIBITÓRIOS
VÍCIOS REDIBITÓRIOS – defeito oculto/ vício oculto – defeito que torna o produto não utilizáveis. São necessários quatro requisitos simultâneos
CONCEITO
REQUISITOS – os requisitos são simultâneos e não se tornam independentes
CONTRATOS CUMUTATIVOS
DEFEITO OCULTO
DEFEITA ANTERIOR À FORMAÇÃO
DEFEITO TORNA A COISA IMPRÓPRIA OU DIMINUI O SEU VALOR
Má fé do alienante
Efeitos
AÇÕES PRÓPRIAS
EDPÍLICAS/DEDIBITÓRIA
ESTIMATIVA/QUANTÍMIRES
PRAZOS
BENS IMÓVEIS
BENS IMÓVEIS
REDUÇÃO PELA ½
VÍCIOS DESCOBERTOS POSTEIORMENTE
BENS IMÓVEIS
BENS IMÓVEIS
GARANTIA CONTRATUAL
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR – é a possibilidade de substituição de uma das partes por outra que um dos contratantes vier a indicar. A possibilidade de substituição deve estar expressamente prevista por ocasião da formação do contrato caso o substituto não aceite o contrato este permanecerá válido entre os contratantes originários. Caso o substituto aceite ocorrerá novação subjetiva extinguindo-se o vínculo anterior uma vez fixado e adimplido o contrato a parte não pode se recusar à substituição. Se o contrato não estiver adimplido a parte poderá exigir garantias de adimplemento ao substituto.
ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE 3º - é a possibilidade de 3ª pessoa não participante do contrato ser beneficiário deste. Neste contrato temos 03 sujeitos: o estipulante fazer e, o contratado e o terceiro beneficiário. O beneficiário pode ou não fazer parte do contrato, sendo que, em qualquer situação o 3º poderá exigir o cumprimento do contrato. A estipulação será sempre gratuita em favor do 3º, não podendo exigindo beneficiário qualquer contra-prestação para o cumprimento do contrato. Ao estipulante é facultado a substituição do terceiro a qualquer tempo desde que na substituição seja realizada antes do sinistro ou vencimento da obrigação. A substituição independe da anuência ou conhecimento do 3º.
PROMESSA DE FATO DE 3º - ocorre quando uma das partes se obriga que 3ª pessoa vá realizar determinada obrigação. Aquele que se obriga por fato de 3º responde por perdas e danos caso o 3º não assuma a obrigação perante o outro contratante. A responsabilidade daquele que se obrigou por fato de terceiro cessa no instante em que o 3º ou qualquer pessoa que o represente assumir a obrigação peranteo outro contratante. A promessa de fato de 3º sempre será um contrato preliminar, com obrigação de resultado. O contrato definitivo é o contrato entre o terceiro e o outro contratante. A responsabilidade do terceiro tem início quando iniciar a formação do contrato junto ao outro contratante. Aquele que se obrigou por fato de 3º não responde pela formação ou não, do contrato entre 3º e o outro contratante, muito menos se o 3º irá cumprir ou não com a obrigação assumida.
GARANTIAS LEGAIS
Diante do dirigismo contratual o legislador estabeleceu garantias mínimas instituídas por lei em favor de todo e qualquer contratante. São duas as espécies de garantias, sendo uma em favor da “coisa” e outra para preservação da relação jurídica. O vício redibitório protege o objeto enquanto que a evicção busca a preservação da relação jurídica
VÍCIOS REDIBITÓRIOS – é a proteção jurídica outorgada em favor do adquirente contra defeitos não aparentes da coisa contratada. É o vício oculto imperceptível aos padrões do homem médio que torna a “coisa” imprestável para o seu uso ou que diminuem significativamente seu valor. Para a ocorrência do vício redibitório são necessários 04 requisitos a seguir, os quais devem estar presentes simultaneamente. O primeiro é o contrato comutativo. Só se aplica garantia em contratos onerosos. O segundo requisito é que o defeito deve ser oculto. Não aparente, imperceptível ao padrão do homem médio. Caso o defeito venha a ser aparente e mesmo assim o adquirente adquira o produto este estará concordando com o defeito assumindo o risco do negócio. O terceiro requisito trata do defeito que deve ser anterior à formação do contrato, ou seja, anterior à aceitação do oblato, mesmo que o defeito venha a se manifestar posteriormente à formação. Quarto Requisito: o defeito deve tornar a coisa imprópria para o seu uso ou diminuir sensivelmente o seu valor. Assim, não é todo e qualquer defeito que pode ser caracterizado como vício redibitório.
A MA-FÉ DO ALIENANTE – não é indispensável para configuração do vício redibitório. Ela produz efeito apenas com relação a indenização que será devida ao adquirente. A má-fé do alienante se caracteriza pelo esclarecimento prévio do vício. Além da restituição será devido perdas e danos.
São duas as ações possíveis do adquirente contra o vício redibitório. A escolha das ações é direito potestativo (inquestionável) do adquirente de modo que cabe exclusivamente ao adquirente a escolha de uma das duas ações possíveis. Contudo o adquirente não pode cumular ambas as ações seja em demandas diferentes. 
Ações edílicas ou dedibitórias – ação pela qual o adquirente pretende a resolução total do contrato rejeitando o objeto mediante a restituição dos valores pagos devidamente corrigidos desde o desembolso até o efetivo pagamento.
Ação estimativa ou quantimínores – ação em que o adquirente pretende a resolução parcial do contrato permanecendo com o objeto e pleiteando o abatimento proporcional do preço correspondente ao valor do defeito.
PRAZOS 
Os prazos para o ajuizamento das ações pelo adquirente são decadenciais, importando na perda do direito caso decorridos para os bens móveis o prazo é de 30 dias e para os bens imóveis de 01 ano a contar da tradição do objeto. Os prazos serão reduzidos pela metade caso, na ocasião do negócio jurídico o adquirente já esteja na posse do bem. Nestes casos o prazo para os bens móveis serão de 15 dias, enquanto que para os bens imóveis de 06 meses a contar da alienação e não da tradição. Caso o vício, por sua natureza venha a se manifestar posteriormente aos prazos retro mencionados, o adquirente terá o prazo máximo de 180 dias para reclamar de bens móveis e 01 ano para reclamar de bens imóveis a contar do aparecimento descoberto do vício. 
A garantia contratual disponibilizada pelo fabricante não altera a garantia legal. O prazo da garantia legal terá início após o término da garantia contratual. Entretanto, caso o vício venha a se manifestar durante a garantia contratual o adquirente terá o prazo de 30 dias para pleitear seu direito. Este prazo é decadencial e tem início com o surgimento do defeito. Esse prazo começa a contar no primeiro dia útil seguinte à tradição.
O CC trás as relações entre particulares de modo que a relações de consumo estão regulamentadas pelo micro sistema do CPC (Código de Defesa do Consumidor). O CPC trás prazos próprios para as relações de consumo, inclusive com a possibilidade de arrependimento caso o consumidor venha a desistir da compra e possibilidade de reclamação por vício aparente. Coisas que não são contempladas pelo CC (Código Civil). O artigo que trata do vício oculto no CDC é o Art. 26
EVICÇÃO
CONCEITO
REQUISITOS
CONTRATOS ONEROSOS
DESCONHECIMENTO DO ADQUIRENTE
DENUNCIAÇÃO DA LIDE DO ALIENANTE
PRIVAÇÃO DA COISA POR SENTENÇA
MÁ-FÉ DO ALIENANTE
VERBAS INDENIZATÓRIAS
RESPONSABILIDADE DO ALIENANTE = restituição dos valores pagos + perdas e danos
OMISSÃO DO CONTRATO = restituição dos valores pagos + perdas e danos
EXCLUSÃO PARCIAL = exonera-se da obrigação da evicção.
EXCLUSÃO TOTAL = alienante se exonera da obrigação e simultaneamente o adquirente assume a responsabilidade da evicção = indenização 0 (zero)
PREÇO A SER DEVOLVIDO
PERDAS E DANOS
FRUTOS
DESPESAS
CUSTAS
HONORÁRIOS
BENFEITORIAS
NECESSÁRIAS = são indenizáveis 
ÚTEIS
VOLUPTUÁRIAS
DEDUÇÕES
EVICÇÃO – é a proteção conferida ao adquirente contra defeito da relação jurídica mantida com o alienante quando for reconhecido em favor de outro direito anterior sobre o objeto do contrato. São 04 os requisitos para que se constitua a EVICÇÃO. 
1º) Só se admite em contratos onerosos o segundo. O desconhecimento do adquirente quanto à litigiosidade (disputa) sobre o objeto. Caso o adquirente tenha conhecimento da litigiosidade e mesmo assim celebrar o contrato, estará assumindo o risco da possibilidade de perda, razão pela qual não poderá reclamar a EVICÇÃO.
3º) Denunciação da lide do alienante – para pleitear a EVICÇÃO o adquirente evicto deverá promover a demunciação da lide do alienante pois a sentença irá atingir direito do alienante de modo que deve ser garantida ao mesmo o exercício de seu direito constitucional da ampla defesa e do contraditório.
4º) Privação da coisa por sentença – deve ocorrer por decisão judicial ou administrativa não podendo o evicto promover a perda amigável da coisa. A má-fé do alienante é irrelevante para caracterização da EVICÇÃO. De modo que irá produzir efeitos somente para a fixação das perdas e danos.
São quatro as possibilidades de verbas indenizatórias quando ocorrer a EVICÇÃO:
Quando o alienante expressamente se responsabilizar pela EVICÇÃO, este responderá com a restituição dos valores pagos + perdas e danos.
Quando o contrato for omisso o legislador presume que a responsabilidade é exclusiva do alienante, razão pela qual este irá responder com a restituição dos valores pagos + perdas e danos.
Exclusão parcial - Quando o alienante expressamente se desobrigar do risco da EVICÇÃO.
Exclusão total - quando o alienante expressamente se desobrigar e simultaneamente o adquirente assumir o risco da evicção. Neste caso nenhuma indenização será devida ao adquirente. Na exclusão parcial o adquirente recebe somente os valores pagos. O preço a ser restituído em favor do evicto é aquele do momento em que ocorrer a evicção. 
As perdas e danos que compõe a evicção são os FRUTOS, RENDIMENTOS, DESPESAS, o ressarcimento com as CUSTAS E HONORÁRIOS advocatícios além das BENFEITORIAS necessárias que forem realizadas pelo evicto destes valores podem ser abatidos os montantes recebidos pelo evicto à título de benfeitorias que forem pagos diretamente pelo evictor bem como a deteriorização do objeto pelo uso inapropriado pelo evicto. Admite-se a possibilidade de evicção parcial, que ocorre quando a perda for considerável, porém não total.
As indenizações da evicção parcial obedecem o mesmo critério da evicção total.

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