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23/08/2016 1 Fisiologia Humana e do Exercício: BIOENERGÉTICA MACRONUTRIENTES CARBOIDRATOS GORDURAS PROTEÍNAS • Fonte de Energia (exercícios de alta intensidade) • Utilizado como glicose e glicogênio muscular • Em excesso – INTERCONVESÃO dos macronutrientes • Armazenados como GORDURAS • Preserva proteína tecidual • Ativador do catabolismo das Gorduras • Combustível para o SNC • Fonte e reserva de energia • Proteção dos órgãos vitais • Isolamento térmico • Carreador de vitaminas e supressor da fome 80 – 90% da necessidade energética do organismo em REPOUSO. A gordura é o macronutriente proporcionalmente mais rico em energia Sua utilização poupa a proteína tecidual • Suprem entre 30 e 80% da energia para a atividade física: ▫ Estado Nutricional ▫ Aptidão Física ▫ Intensidade e duração do exercício • Utilização predominante no exercício leve/moderado • Exercício Aeróbico (capacidade aeróbica): ▫ Glicogênio e Triglicerídeos intramusculares 23/08/2016 2 CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DOS SUBSTRATOS ENERGÉTICOS DURANTE ESFORÇOS CONTÍNUOS 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 C o n tr ib u iç ã o ( % ) Tempo (min) Glicogênio AGL • Estrutural: ▫ Músculos Liso/Esquelético ▫ Tecidos ▫ Hemoglobina/Antígenos • Metabólico ▫ Hormônios ▫ Transportadores • Energético ▫ Não existe reservatório de Proteína ▫ CHO ▫ Adipócitos Diagnóstico: Temática 1º Bimestre • Quais são as principais fontes de energia? E em que tipo de exercício utilizamos cada uma delas? • Quais são os principais sistemas de energia? Como produzimos energia em cada um deles? • O que é um ATP? • O que define em qual sistema de energia o corpo irá utilizar nos exercícios. REALIZANDO UMA ATIVIDADE DE CORRIDA COMO POSSO MODULAR A UTILIZAÇÃO DA GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA? EM QUE CONDIÇÕES UTILIZO PROTEÍNA (CATABOLISMO) COMO FONTE DE ENERGIA? 23/08/2016 3 O QUE É MELHOR PARA EMAGRECER UM EXERCÍCIO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO OU O INVERSO ? QUANTO TEMPO DEVO ESPERAR PARA RECUPERAR MEU CORPO APÓS O ESFORÇO? O QUE PRECISO PARA ESSA RECUPERAÇÃO? QUAIS DESSAS MODALIDADES PODEM SER BENEFÍCIADAS PELA INGESTÃO DE CREATINA? Nosso corpo pode armazenar todo ATP necessário para executar uma atividade física???? NÃO, ele precisa ressintetizar ATP Como nosso corpo utiliza essa energia? Utilização de ATP 23/08/2016 4 Aeróbio Anaeróbio O corpo gera ATP através de três métodos: 1. Sistema ATP-CP 2. Sistema glicolítico 3. Sistema oxidativo “Depende fundamentalmente da intensidade e duração do trabalho” (Oxigênio Suficiente ou não) 0 5s 10s 90s 180s 0 20 40 60 80 100 120 0 5 10 15 30 45 60 90 120 150 180 P A R T IC IP A Ç À O ( % ) TEMPO (seg) ATP-CP GLICÓLISE AERÓBIO COMPORTAMENTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS • Anaeróbio Alático Sistema do ATP - CP Esforços de até 10-15 segundos. Ao final deste período a creatina muscular está depletada. Creatina só é ressintetizada em repouso. Sistema com disponibilidade quase que imediata Inexistência de metabólitos Atividades de alta intensidade e curta duração. Resumo: Creatina liga-se ao fosfato (creatina fosfato) e o transporta até a molécula de ADP para que o ATP seja ressintetizado. 23/08/2016 5 ATP Músculo REPOUSO ATP ATP ATP Creatina Creatina ATP Músculo EXERCÍCIO ATP ATP ATP ATPase Creatina Creatina ATP Músculo EXERCÍCIO ATP ATP ATP energia Creatina Creatina ATP Músculo EXERCÍCIO ATP ATP ATP energia energia energia energia Creatina Creatina ADP Músculo Sem estoques de ATPCreatina ADP ADP ADP Creatina quinase Creatina ADP Músculo Ressíntese de ATP pela PCr Creatina 23/08/2016 6 ATP Músculo Retroalimentação negativa enzimática Creatina Creatina quinase Fontes de creatina??? PERÍODOS DE RECUPERAÇÃO • ATP - CP 20 a 48 s = 50% 40 a 96 s = 75% 60 a 144 s = 87% 180 a 240 s = 100% • Anaeróbio láctico • Transfere a energia de ligações de glicose para unir o Pi ao ADP sem a presença de Oxigênio. • Moléculas importantes: NAD e FAD SISTEMA GLICOLÍTICO Sistema mais complexo que o ATP-CP Degradação da glicose e do glicogênio Não produz grandes quantidades de ATP Sistema ATP-CP + Glicolítico predominam nos minutos iniciais do exercício de alta intensidade Glicolise: 2 fases (investimento de energia e geração de energia) ATP GLICOSE Gliceraldeído-3-fosfato + dihidroxiacetona fosfato Glicose 6 fosfato Glicólise Anaeróbia F a s e 1 : In v e s ti m e n to d e e n e rg ia ADP Frutose 6 fosfato Frutose 1,6 difosfato ATP ADP enzimas Hexoquinase Fosfoglicose isomerase Fosfofrutoquinase Aldolase Triose-fosfato isomerase 23/08/2016 7 NAD Lactato 1,3 difosfoglicerato Sem O2 F a s e 2 : G e ra ç ã o d e e n e rg ia X 2 NADH 3-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato ADP ATP enzimas Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato quinase Fosfoglicerato-mutase Enolase Piruvato quinase Gliceraldeído-3-fosfato 2-fosfoglicerato piruvato H2O ADP ATP 2H+ NAD Lactato Desidrogenase • Até o momento em que a remoção não é tão eficiente quanto a produção, a fadiga se instala e diminui o desempenho nos exercícios. • O ácido impede as propriedades contráteis do músculo. • Lembrete: Lactato NÃO é um produto de desgaste químico, ele proporciona fonte valiosa de energia química. • Essa energia se torna disponível com uma quantidade suficiente de Oxigênio. (recuperação ou diminuição da intensidade de exercício) LACTATO.. Sinalização da Fadiga Oxidado após o exercício: - 70% oxidado (convertido em Ac. Piruvido e Utilizado pelo coração e músculo) - 20% convertido em glicose - 10% convertidos em aa RECUPERAÇÃO ATIVA X RECUPERAÇÃO PASSIVA Remoção do Lactato é mais rápida durante o exercício leve e contínuo Exercício Leve aumenta a oxidação do ác. lático Glicogênio ou Glicose Carboidratos LACTATO Membrana Celular O2 não é necessário Glicólise Anaeróbia Sem O2 Baixa produção de ATP Ácido Pirúvico Corrente Sangüínea Lactato Ácido Pirúvico Glicose-6-P Glicogênio FÍGADO SANGUE Gliconeogênese 23/08/2016 8 • Denominado lipolítico. • Neste sistema, a glicose, os lipídeos e as proteínas podem ser utilizadas para ressíntese de ATP. • Reações: ▫ Ciclo de Krebs ▫ Cadeia de transporte de Elétrons Sistema mais complexo dos três sistemas energéticos Produz grandes quantidades de ATP Metabolismo Aeróbio Energia durante exercícios de longa duração Envolve 3 processos: Glicólise aeróbia Ciclo de Krebs Cadeia de transporte de elétrons Os produtos terminais da glicólise anaeróbia dependem da presença do Oxigênio GLICOSE G li c ó li s e A n a e ró b ia Lactato Sem O2 Ac. pirúvico NADH 2H+ NAD GLICOSE G li c ó li s e A e ró b ia Acetil CoA Com O2 Ac. pirúvico Ciclo de Krebs 23/08/2016 9 Hans Krebs (1900-1981) Termino da Oxidação (remoção do hidrogênio) com o auxílio dos transportadores: NAD e FAD Cadeia de Transporte de Elétrons • Os elétrons removidos do H+ são passados portransportadores de elétrons conhecidos como citocromos • Durante a passagem pela cadeia de citocromo é liberada energia suficiente para refosforilar a ADP e formar ATP. Ác graxos livres 1Glicerol + 3 Ác graxos livres TRIGLICERÍDIOS Acetil Co-A Ciclo de Krebs β-Oxidação Ácido acético 1 molécula de Glicerol (19 ATP) 3 moléculas AGL (441 ATP) Necessário Oxigênio Degradação de diferentes tipos de AA Convertidos: Glicose (gliconeogênese) Piruvato Acetil CoA Intermediários do ciclo de Krebs 23/08/2016 10 Glicogênio Aminoácidos Proteínas Gorduras Carboidratos Ciclo de Krebs Glicólise Aeróbia LACTATO Membrana Celular Beta oxidação CO2 + H2O O2 O2 não é necessário Alta produção de ATP Glicólise Anaeróbia Sem O2 Baixa produção de ATP Ácidos Graxos Ácido Pirúvico Glicose-6-P Corrente Sangüínea Alanina Alanina Aminoácidos Gorduras Glicose Lactato Glicerol Ácido Pirúvico Glicose-6-P Glicogênio FÍGADO SANGUE Esportes de predominância Oxidativa Esporte % ATP-CP % Glicolítica % Oxidativa Remo 20 30 50 Natação 1500 M 10 20 70 Maratona 0 2 98 E. L. FOX; D. K. MATHEWS. Interval training: conditioning for sports and general fitness. Florida S.C.P. 1974 23/08/2016 11 RECUPERAÇÃO ATIVA X RECUPERAÇÃO PASSIVA Remoção do Lactato é mais rápida durante o exercício leve e contínuo Exercício Leve aumenta a oxidação do ác. lático Corrida na pista - 1 volta em alta intensidade - 2 voltas em alta intensidade - 2 voltas em alta intensidade com intervalos de 1 min a cada 100m - 2 voltas em alta intensidade com intervalos de 3 min a cada 100m Até mesmo no exercício aeróbio há utilização do sistema anaeróbio “minimamente” no início até o corpo estabilizar o consumo de O2, no entanto a classificação do exercício é dada pela predominância da tarefa. 23/08/2016 12 “EPOC” ‘‘Excesso do consumo de oxigênio pós exercício’’ Estratégias de Treinamento • O EPOC é diretamente proporcional a intensidade do exercício. • Ele pode ter um impacto significativo no balanço energético c/ 12 meses de treinamento (3X semana) = 1.5 kg de gordura • Não acessivel para não atletas, ou indivíduos sedentários. E AGORA..... RESPONDA: 23/08/2016 13 Diagnóstico: Temática 1º Bimestre • Quais são as principais fontes de energia? E em que tipo de exercício utilizamos cada uma delas? • Quais são os principais sistemas de energia? Como produzimos energia em cada um deles? • O que é um ATP? REALIZANDO UMA ATIVIDADE DE CORRIDA COMO POSSO MODULAR A UTILIZAÇÃO DA GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA? EM QUE CONDIÇÕES UTILIZO PROTEÍNA (CATABOLISMO) COMO FONTE DE ENERGIA? O QUE É MELHOR PARA EMAGRECER UM EXERCÍCIO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO OU O INVERSO ? QUAIS DESSAS MODALIDADES PODEM SER BENEFÍCIADAS PELA INGESTÃO DE CREATINA? FADIGA e RECUPERAÇÃO Dos sistemas de energia 23/08/2016 14 QUANTO TEMPO DEVO ESPERAR PARA RECUPERAR MEU CORPO APÓS O ESFORÇO? O QUE PRECISO PARA ESSA RECUPERAÇÃO? PERÍODOS DE RECUPERAÇÃO • ATP - CP 20 a 48 s = 50% 40 a 96 s = 75% 60 a 144 s = 87% 180 a 240 s = 100% • Glicogênio Muscular 24 a 72 horas GLICOGÊNIO MUSCULAR INTENSIDADE TIPO DE EXERCÍCIO DURAÇÃO RESSÍNTESE DO GLICOGÊNIO MUSCULAR DIETA GLICONEOGÊNESE TEORIAS DA FADIGA 23/08/2016 15 Bases metabólicas da fadiga muscular aguda. MECANISMO DE DEFESA: • Ativado antes que ocorra alguma deterioração de funções orgânicas e celulares, prevenindo lesões. FADIGA Central Periférica Afeta a parte nervosa da contração muscular Deterioração dos processos bioquímicos e contráteis do músculo EXEMPLOS DE FADIGA DE ORIGEM CENTRAL • A fadiga de origem central traduz-se numa falha voluntária ou involuntária na condução do impulso que promove: • (i) uma redução do número de unidades motoras ativas • (ii) uma diminuição da frequência de disparo dos motoneurónios . EXEMPLOS DE FADIGA DE ORIGEM PERIFÉRICA • Depleção energética • Diminuição da libertação de Ca 2+ • pH, fosfato, lactato PRÓXIMA AULA PRÁTICA TODOS OS ALUNOS DEVEM VIR COM ROUPA APROPRIADA DE GINÁSTICA
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