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Slide 3 (Processo do Trabalho) (Semestre 2017.2) Consolidação das Leis do Trabalho Lei no. 5584/70 Lei no. 6830/80 Novo CPC Instruções Normativas do TST Resoluções do CSJT Observações sobre a Reforma Trabalhista. Prof. José Luis Oliveira Partes e Procuradores. I- Capacidade para ser parte; II- Capacidade de estar em juízo. Representação e Assistência; III - Capacidade postulatória. Jus postulandi; IV- Mandato: tácito e expresso. Representação por advogado; V- Substituição processual; V- Sucessão processual. VI- Litisconsórcio; VII- Assistência Judiciária Gratuita e Gratuidade de Justiça: VIII- Honorários Advocatícios; 1)Capacidade processual:É a capacidade para estar em Juízo, ou seja, ad processum, para praticar todos os atos da vida civil (art. 70 do CPC). È inerente a toda pessoa que ajuíza uma ação ou se defende em Juízo. Essa capacidade, sem representação ou assistência, é conferida aos maiores de 18 anos (art. 792, CLT): Art. 70, CPC: Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo. Art. 792, CLT: Os maiores de 18 (dezoito) e menores de 21 (vinte e um) anos e as mulheres casadas poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho sem a assistência de seus pais, tutores ou maridos. 1.1) Menor de 18 anos: será assistido na forma do artigo 793 da CLT ou representando se for o caso (Entre 14 a 16 anos – Representado; 16 a 18 – Assistido) § 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato Art. 793 - A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em Juízo. 1.2)Impossibilidade do Empregado comparecer em audiência: Neste caso pode ser enviado um empregado que pertença à mesma profissão para avisar ao Juízo . Diz o art. 843, § 2º CLT: I. CAPACIDADE PROCESSUAL (estar em Juízo ) 1.Conceito: È a faculdade de requerer e praticar atos processuais em juízo. No Juízo Trabalhista não é necessário estar representado por advogado, salvo em casos especiais, podendo a parte praticar os atos sem advogado. È o que denominamos de Jus Postulandi e que vem consagrado no artigo 791, CLT e segundo jurisprudência do TST somente se aplica às Varas e aos TRT´s: Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 2. Exceções ao Direito de Postular em causa própria (S. 425, TST) A) Ação Rescisória; B) Ação Cautelar; C) Mandado Segurança D) Recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho SUM-425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. II. CAPACIDADE POSTULATÓRIA 3) Do Empregador em Juízo e a figura do Preposto: O empregador poderá comparecer em audiência caso seja um dos sócios da pessoa jurídica, pessoalmente, ou por quem seus estatutos determinar. No entanto, caso não queira comparecer em Juízo, poderá indicar um empregado para lhe representar. Trata-se da figura do Preposto. Estabelece o artigo abaixo da CLT: 2.Segundo a Jurisprudência do TST, ao interpretar o referido artigo da CLT, o preposto na Justiça do Trabalho deve: 3. Diz a Súmula 377 do TST: Súmula nº 377 do TST. PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO. Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Art. 843, § 1º da CLT: O empregador pode se fazer substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos, e cujas declarações obrigarão o preponente . a) Conhecer dos fatos alegados em Juízo, mesmo que não os tenha presenciado; b) Ser empregado, exceto quanto às ações de empregado doméstico, contra micro empresa ou EPP III. CAPACIDADE POSTULATÓRIA Preposto na ReformaTrabalhista 1. A partir da vigência da lei 13.467/2017 o preposto não precisará ser mais empregado, o que acarretará também, o cancelamento da S. 377 do TST. Vejamos o que muda: Art. 843.... § 3º O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.” (NR) 1.Conceito: É a aptidão para postular em Juízo, sendo privativa do advogado de acordo com o art. 1º, I, da Lei 8.906/94. Mas na Justiça do Trabalho, como já vimos, sobre restrições em razão do jus postulandi previsto no artigo 791 da CLT. 2. Da Procuração: A procuração é o instrumento do mandato. O advogado só pode postular em juízo se tiver procuração assinada pelo seu cliente, mas na CLT temos: Art. 791 § 3º A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada. IV. Capacidade Postulatória - O Advogado 1. Conceito: A Assistência Judiciária consiste no benefício concedido ao necessitado de utilizar os serviços jurídicos de um advogado do Sindicato sem custos. 2. Sindicato de Classe: A Assistência judiciária tem previsão legal nos artigos 14 e 18 da Lei 5584/70, tendo o Sindicato da categoria a qual pertence o empregado, filiado ou não a ele, o direito de exigir advogado para sua causa sem que lhe sejam cobrados honorários advocatícios. Art. 18. A assistência judiciária, nos termos da presente lei, será prestada ao trabalhador ainda que não seja associado do respectivo Sindicato IV. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIAV. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA 1.Na Justiça do Trabalho, em regra, não existem honorários de sucumbência, pois a parte pode litigar e se defender sem advogado. Porém temos as seguintes exceções: A)Quando o trabalhador declarar que recebe até dois salários mínimos, e provar que não tem condições de litigar sozinho, e estar acompanhado do sindicato (Assistência judiciária) B)Ações oriundas das Relações de Trabalho IN 27/2005, C)Em ações Rescisórias. D)Nas lides em que o Sindicato figure como Substituto Processual. Vide S. 219 TST. V- DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOSVI- DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Após Reforma trabalhista temos: Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. § 1º Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. § 2º Ao fixar os honorários, o juízo observará: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. § 3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. § 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. § 5º São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.” 1. Conceito: Consiste no direito da parte ficar isenta de pagar custas, taxas, emolumentos e despesas com o processo, podendo ser requerida pela parte ou pelo advogado com poderes para tanto, ou ainda, deferida de ofício pelo Órgãos da Justiça do Trabalho. Art. 790, § 3º: É facultado aos j u í z e s , ó r g ã o s j u l g a d o r e s e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefíc io da just iça gratui ta, inclusive quanto a traslados e i n s t r u m e n t o s , à q u e l e s q u e perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. 2. Isenção das custas: VII - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Após a Vigência da lei 13467:2017: Art. 790..... § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do regime geral de previdência social. § 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.” (NR) OJ SDI I, TST. 269. JUSTIÇA GRATUITA. REQUERIMENTO DE ISENÇÃO DE DESPESAS PROCESSUAIS. MOMENTO OPORTUNO I - O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o requerimento formulado no prazo alusivo ao recurso; II – Indeferido o requerimento de justiça gratuita formulado na fase recursal, cumpre ao relator fixar prazo para que o recorrente efetue o preparo (art. 99, § 7º, do CPC de 2015). Súmula nº 463 do TST. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 304 da SBDI-1, com alterações decorrentes do CPC de 2015) I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015); II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo. VII - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA A partir da vigência da lei 13467/17 a S. 463 TST deverá sofrer reforma: VIII.Honorários Periciais Art. 790-B - A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita. 3. Isenção honorários do perito: Aquele que busca um direito em que seja necessária a realização de perícia deverá pagá-la se for sucumbente em seu objeto. Não devem ser antecipadas, mas pagas após a perícia diz a CLT. Caso o trabalhador obtenha a gratuidade de Justiça os honorários ficam a cargo da União. Vejamos a CLT e Súmula do TST: Súmula nº 457 do TST. HONORÁRIOS PERICIAIS. B E N E F I C I Á R I O D A J U S T I Ç A G R A T U I T A . RESPONSABILIDADE DA UNIÃO PELO PAGAMENTO. RESOLUÇÃO Nº 66/2010 DO CSJT. OBSERVÂNCIA. A União é responsável pelo pagamento dos honorários de perito quando a parte sucumbente no objeto da perícia for beneficiária da assistência judiciária gratuita, observado o procedimento disposto nos arts. 1º, 2º e 5º da Resolução n.º 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. A partir da vigência da lei 13467/2017, temos: art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. § 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. § 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. § 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. § 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.” (NR) 1. Como regra as partes que estão litigando em juízo, são os sujeitos da relação jurídica material controvertida. E quando o detentor desse direito material ingressa em juízo em face do devedor desse obrigação, temos a chamada legitimação ordinária. 2. A legitimação extraordinária ocorre quando alguém, em nome próprio, pleiteia direito alheio. Somente isso ocorrerá quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Estabelece o art. 18 do CPC: Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. 3. Assim, podemos dizer que o Sindicato, na esfera processual do trabalho, é o substituto processual da categoria por disposição do ordenamento jurídico nos seguintes casos: 1. Art. 8,III, CF - Direitos Individuais homogêneos ou Coletivos da Categoria; 2. Art. 195, § 2º da CLT – Reclamação de Adicionais de Periculosidade e Insalubridade; 3. Art. 872, § único da CLT – ação de cumprimento de sentença normativa IX. – Da Substituição Processual Quanto ao momento da formação, o litisconsórcio pode ser: Inicial: é aquele que surge no início do processo, na constituição da relação processual. Ex.: o autor demanda vários réus, vários autores demandam um réu ou vários réus. Ulterior: é aquele que surge no curso do processo, depois de constituída a relação processual ou pela junção de duas ou mais distintas relações processuais. Quanto à sentença a ser proferida: Unitário: quando o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todos os litisconsortes. Simples: quando a decisão possa não ser uniforme para todos os litisconsortes. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO (ou INDISPENSÁVEL) É aquele que se dá na ação que somente pode ser intentada pró ou contra duas ou mais pessoas, seja por disposição de lei, seja em razão da natureza da relação jurídica material posta em juízo – artigo 114. LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO É aquele que, para se formar, depende da vontade das partes. A vontade das partes, porém, não é arbitrária: condição é que o litisconsórcio, para ser admitido, incida em casos especificados no artigo 113, que prevê as fontes do litisconsórcio. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DOS LITIGANTES • Cada litisconsorte é parte distinta dos demais em relação aos adversários. É o chamado princípio da autonomia dos coligantes expresso no artigo 117 do CPC, salvo no unitário. X- Do litisconsórcio 2. Da Assistência - Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.” Da Assistência simples. - Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes esujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.” Da Assistência Litisconsorcial -Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 3. Da Denunciação da Lide Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I – ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II – àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.” 4. Do Chamamento ao Processo Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I – do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II – dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III – dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.” 1.Conceito: Dá-se a intervenção de terceiros quando alguém ingressa como parte ou coadjuvante da parte em processo pendente. Terceiro (que deve ser juridicamente interessado) significa estranho à relação processual estabelecida entre o autor e réu. Segundo Leone Pereira, "o tema intervenção de terceiros é um dos mais complexos e controvertidos da ciência processual.“ Segundo este autor a doutrina vem entendendo que nas lides de rito SUMARISSIMO e SUMÁRIO não é cabível a intervenção de terceiros, por força do art. 280 do CPC. Além do amicus curiae temos segundo o novo CPC: XI- Intervenção de Terceiros 5. Da Desconsideração da Personalidade Jurídica e inversa: Como se trata de uma nova figura de intervenção de terceiros, por opção didática iremos tratá-la neste slide específico. cesso de conhecimento, no cumprimento XII- Intervenção de Terceiros IN 39/TST: Art. 6° Aplica-se ao Processo do Trabalho o i n c i d e n t e d e d e s c o n s i d e r a ç ã o d a personalidade jurídica regulado no Código de Processo Civil (arts. 133 a 137), assegurada a iniciativa também do juiz do trabalho na fase de execução (CLT, art. 878). § 1o Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: I – na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do art. 893, § 1o da CLT; II – na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo; III – cabe agravo interno se proferida pelo R e l a t o r , e m i n c i d e n t e i n s t a u r a d o originariamente no tribunal (CPC, art. 932, inciso VI). § 2o A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 do CPC. Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica a partir da vigência da lei 13467/17: ‘Art. 855-A. Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil. § 1º Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: I - na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação; II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo; III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal. § 2º A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).’
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