Buscar

TD SOBRE PARKINSON PDF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL - MONITORIA 2017.1 
O QUE É A DOENÇA DE PARKINSON (DP)? 
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e 
progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um 
neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as 
células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo 
de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos 
músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, 
particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle 
motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos. 
 
Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das 
células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas 
células (e consequentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo 
muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença. Não se sabe 
exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células 
nervosas (degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja 
muito grande. Admitimos que mais de um fator deve estar envolvido no 
desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais. 
Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência da Doença de 
Parkinson, ela habitualmente não é uma doença hereditária. Apenas ocasionalmente há 
diversos casos da doença numa mesma família e, em geral, trata-se de casos com início 
precoce (abaixo dos 40 anos de idade). Os genes que favorecem o desenvolvimento da 
doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. 
Entre estes, destacam-se fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos 
(agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo). 
O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia 
ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez 
(enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade 
postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes). Para o 
diagnóstico não é necessário entretanto que todos os elementos estejam presentes, 
bastando dois dos três primeiros itens citados. 
 
 
COMO OS SINTOMAS DA DP SE MANIFESTAM? 
A Doença de Parkinson costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em 
torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos 
(parkinsonismo de início precoce) e até em menores de 21 anos (parkinsonismo juvenil). 
Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. Os sintomas aparecem inicialmente só de um 
lado do corpo e o paciente normalmente se queixa que “um lado não consegue 
acompanhar o outro”. O tremor é caracteristicamente presente durante o repouso, 
melhorando quando o paciente move o membro afetado. Não está, entretanto, presente 
em todos os pacientes com Doença de Parkinson, assim como nem todos os indivíduos 
que apresentam tremor são portadores de tal enfermidade. O paciente percebe que os 
movimentos com o membro afetado estão mais difíceis, mais vagarosos, atrapalhando nas 
tarefas habituais, como escrever (a letra torna-se pequena), manusear talheres, abotoar 
roupas. Sente também o lado afetado mais pesado e mais enrijecido. Esses sintomas 
pioram de intensidade, afetando inicialmente outro membro do mesmo lado e, após 
alguns anos, atingem o outro lado do corpo. O paciente também pode apresentar 
sintomas de dificuldade para andar (anda com passos pequenos) e alterações da fala. 
O diagnóstico da Doença de Parkinson é basicamente clínico, baseado na correta 
valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal 
interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que ocorre em 
outras doenças neurológicas que também afetam os movimentos. Os exames 
complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem apenas 
para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia por emissão de 
pósitrons (PET-Scan) pode ser utilizado como um programa especial para o diagnóstico de 
Doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico 
e evolutivo característico. 
 
FISIOTERAPIA NA DP 
A fisioterapia para mal de Parkinson tem um papel importante no tratamento da doença 
pois proporciona uma melhora no estado físico geral do paciente, tendo como objetivo 
principal a restauração ou manutenção da função e incentivo à realização das atividades 
de vida diária de forma independente, dando assim mais qualidade de vida. 
O fisioterapeuta deve atuar o mais precocemente possível através de um plano de 
tratamento, onde são destacados os seguintes objetivos: 
 Redução das limitações funcionais causadas pela rigidez, lentidão dos movimentos 
e alterações posturais; 
 Manutenção ou aumento das amplitudes de movimento prevenindo contraturas e 
deformidades; 
 Melhora do equilíbrio, marcha e coordenação; 
 Aumento da capacidade pulmonar e resistência física geral; 
 Prevenção de quedas; 
 Incentivo ao auto-cuidado. 
Os exercícios devem ser prescritos após realização de uma avaliação do paciente, onde 
serão estabelecidas as metas a curto, médio e longo prazo. Os tipos de exercícios mais 
usados são: 
Técnicas de relaxamento: devem ser realizadas no início da sessão para diminuir a rigidez, 
tremores e ansiedade, através de atividades rítmicas, envolvendo um balanceio lento e 
cuidadoso do tronco e membros, por exemplo. 
Alongamentos: devem ser feitos, de preferência, pelo próprio indivíduo com ajuda do 
fisioterapeuta, incluindo alongamentos para os braços, tronco, cintura escapular/pélvica e 
pernas; 
Exercícios ativos e de reforço muscular: devem ser realizados de preferência sentado ou 
de pé, através de movimentos dos braços e pernas, rotações do tronco, podendo ser 
utilizados bastões, elásticos, bolas e pesos leves; 
Treino de equilíbrio e coordenação: é feito através atividades de sentar e levantar, rodar 
o tronco nas posições sentada e em pé, inclinação do corpo, exercícios com mudanças de 
direção e em várias velocidades, agarrar objetos e vestir-se; 
Exercícios posturais: devem ser realizados sempre buscando a extensão do tronco e em 
frente ao espelho para que o indivíduo tenha mais consciência da postura correta; 
Exercícios respiratórios: orienta-se a respiração em tempos com uso do bastão para os 
braços, uso da respiração através do diafragma e maior controle respiratório; 
Exercícios de mímica facial: incentivo aos movimentos de abrir e fechar a boca, sorrir, 
franzir as sobrancelhas, fazer bico, abrir e fechar os olhos, soprar um canudo ou um apito 
e mastigar bastante os alimentos; 
Treino de marcha: deve-se tentar corrigir e evitar a marcha arrastada através da 
realização de passadas maiores, aumento dos movimentos do tronco e braços. Pode-se 
fazer marcações no chão, andar sobre obstáculos, treinar o caminhar para frente, para 
trás e de lado; 
Exercícios em grupo: ajudam a evitar a tristeza, isolamento e depressão, trazendo mais 
estímulo através do incentivo mútuo e bem-estar geral. Pode-se utilizar dança e música; 
Hidroterapia: os exercícios na água são muito benéficos pois ajudam a reduzir a rigidez 
numa temperatura adequada, facilitando assim o movimento, a caminhada e trocas de 
postura; 
Treino de transferência: numa fase mais avançada, deve-se orientar a forma correta para 
movimentar-se na cama, deitar e levantar, passar para a cadeira e ir ao banheiro. 
Geralmente a fisioterapia será necessária por toda a vida, portanto quanto mais atrativas 
forem as sessões, maioresserão a dedicação e o interesse do paciente e, 
consequentemente, melhores serão os resultados obtidos. 
TRATAMENTO CIRURGICO: 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
 Academia Brasileira de Neurologia, SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROLOGIA 
ÓRGÃO OFICIAL DA NEUROLOGIA BRASILEIRA - São Paulo/SP - Brasil 
 TUA SAÚDE, Fisioterapia para o mal de Parkinson. Leila Valverde - Fisioterapeuta.

Outros materiais