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Fisiologia cardiovascular

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Monitoria
Fisiologia cardiovascular
Leticia pereira martins 
Marcela maria lopes costa
CAXIAS, MA 
2017
1
Fisiologia do músculo cardíaco
Músculo atrial
Músculo ventricular
Fibras musculares excitatórias e condutoras
A contração cardíaca é caracterizada pelo encurtamento generalizado dos sarcômeros, sendo necessário 3 fatores: excitação, ATP e íons cálcio. 
As fibras musculares organizam-se como treliças, em que as fibras se dividem e se recombinam. A membrana celular une-se uma as outras, formando junções abertas, que permitem a passagem de íons de uma célula para a outra. 
O músculo cardíaco é formado por células individuais conectadas em série, formando um sincício atrial e ventricular. O potencial de ação se propaga de uma célula para a outra com facilidade, através dos discos intercalados. 
POTENCIAIS DE AÇÃO DA FIBRA MUSCULAR CARDÍACA
2 tipos de canais: rápido de Sódio voltagem dependente e lento de Cálcio voltagem dependente. 
O potencial é dividido nas seguintes fases: despolarização, potencial de platô e repolarização. 
Consequências do platô:
Aumenta a duração da contração cardíaca em 3 a 15 vezes em relação a muscular esquelética
Permite que átrios se contraiam antes de ventrículos 
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO: 
Cerca de 0,3 a 0,5m/s (1/10 da velocidade de contração das fibras musculares esqueléticas). A velocidade nas fibras de Purkinje é de 4m/s.
 
PERÍODO REFRATÁRIO: 
Intervalo de tempo durante o qual o estímulo elétrico não pode excitar uma área já excitada do músculo cardíaco. Corresponde de 0,25 a 0,30s. Existe o período refratário relativo de 0,05s durante o qual o músculo fica muito difícil de ser excitado, podendo ser somente por um sinal muito intenso. 
AUTOMATISMO: 
Capacidade de gerais sinais com ritmo determinado. As células capazes de autogerar estímulos estão localizadas no nodo sinoatrial, nodo atrioventricular e nas fibras de Purkinje.
CONDUTIBILIDADE: 
Capacidade de conduzir seu próprio estímulo. Ocorre de maneira rápida nas fibras especializadas de condução: vias internodais, feixe AV e fibras de purkinje. A condução acontece em todo músculo atrial e ventricular pelos discos intercalares. 
CONTRATILIDADE:
“princípio do tudo ou nada” 
EXCITABILIDADE
Ciclo cardíaco
Sístole
Período de Contração Isovolumétrica 
Período de Ejeção Ventricular 
Ejeção Rápida (70%)
Ejeção Lenta (30%)
Diástole
Período de Relaxamento Isovolumétrico
Período de Enchimento Ventricular 
Enchimento Rápido 
Enchimento Lento (Diástase)
Período de Contração Atrial
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Bulhas cardíacas
Um dos aspectos que devem ser considerados na Ausculta Cardíaca.
Primeira bulha (B1) – Fechamento das valvas mitral e tricúspide;
Segunda bulha (B2) – Fechamento das valvas aórtica e pulmonar;
Terceira bulha (B3) – Vibrações da parede ventricular durante o enchimento ventricular rápido;
Quarta bulha (B4) – Ruído débil no fim da diástole ou pré-sístole.
EXCITAÇÃO RITMICA DO CORAÇÃO
Átrios se contraem 1/6 segundo antes dos ventrículos. 
Irrigação coronária deficiente. 
O SISTEMA EXCITATÓRIO E CONDUTOR DO CORAÇÃO:
Nó SA:
Possui negatividade de aproximadamente -55 a -60mv, comparada a -85 e -90 da membrana ventricular. São mais permeáveis aos canais de cálcio-sódio. 
Devido ao seu valor de repouso bem menos negativo, os canais rápidos do sódio encontram-se inativados. Assim, o potencial de ação e a repolarização acontecem mais lentamente. 
AUTOEXCITAÇÃO: Íons SÓDIO (-40mv) Canais SÓDIO-CÁLCIO Canais de POTÁSSIO (hiperpolarização -55 a -60mv) Vazamento de CÁLCIO e SÓDIO. 
AS VIAS INTERNODAIS E A TRANSMISSÃO DO IMPULSO CARDÍACO PELOS ÁTRIOS:
Transmissão para todo músculo
atrial, e por fim, até o nó AV. 
NÓ AV:
Retardo na condução do impulso dos átrios para ventrículos. 
O impulso demora 0,03s para chegar ao AV e retarda por 0,09 no AV. A lenta condução deve-se ao número reduzido de junções GAP. 
TRANSMISSÃO RÁPIDA NO S. DE PURKINJE VENTRICULAR:
Permeabilidade alta das junções GAP, poucas miofibrilas. Além disso existe transmissão unidirecional. 
Ramos mais finos da FP penetram no miocárdio por cerca de 1/3 da espessura e ficam contínuos com as fibras musculares. 
Controle da excitação e da condução no coração
SA COMO MARCA-PASSO: 
Frequência no AS (70/80bpm), AV (40/60BPM) e Purkinje (15/40bpm).
MARCA-PASSOS ANORMAIS/MARCA-PASSO ECTÓPICO:
Qualquer parte do coração que desempenha frequência de descarga mais rápida que o AS passa a ser o marca-passo. Termina produzindo sequência anormal e compromete o bombeamento. 
FIBRAS DE PURKINJE NA SINCRONIA DA CONTRAÇÃO DO MÚSCULO VENTRICULAR:
Permite que os 2 ventrículos iniciem a contração ao mesmo tempo e mantenham contraídos por mais 0,3s. 
CONTROLE DA RITMICIDADE CARDÍACA E CONDUÇÃO DE IMPULSOS PELOS NERVOS CARDÍACOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS:
Nervo vago se distribui majoritariamente pelos nodos SA e AV, pouco menos pela musculatura.
Os nervos simpáticos distribuem-se por todas as
porções do coração. 
referências
Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 6ª Edição. Editora Guanabara e Koogan. 2009
GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 12. Ed. Rj . Guanabara Koogan, 2011

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