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Direito do Trabalho Nocoes Introdutorias

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DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO 
Noções Introdutórias e Princípios Norteadores
Profa. Thaiana Araújo
Macapá – AP
2017
Direito do Trabalho - Noções Introdutórias 
DEFINIÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO 
Os teóricos do subjetivismo chegam a denominar o Direito do Trabalho como sendo o “Direito do Trabalhador” ou, sob o ponto de vista coletivo, o “Direito Sindical”. 
 Reunindo as duas teorias, encontramos, com naturalidade, um tipo de “concepção mista”, largamente aceita na atualidade, definindo o Direito do Trabalho como o “conjunto de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam os trabalhadores, empregadores e sindicatos, considerados como sujeitos de relações jurídicas especificamente tipificadas”. 
Direito do Trabalho - Noções Introdutórias 
2. DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO 
No Direito Individual do Trabalho, as normas trabalhistas regulam a relação individual, seja a clássica, entre empregados e empregadores (vínculo “celetista”, vínculo rural e vínculo doméstico), seja aquela envolvendo trabalhador avulso e órgão gestor de mão-de-obra/controlador portuário.
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3. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 
No Direito Coletivo do Trabalho, a regulamentação alcança a relação coletiva, ou seja, a atuação coletiva de empregados e empregadores. Os empregados, diferentemente dos empregadores, só podem atuar coletivamente mediante a representação sindical, ou seja, quem negocia em nome dos trabalhadores é o sindicato, por força do artigo 8º, VI, CF (restou consagrada a interpretação de que a obrigatoriedade de representação sindical não alcança a categoria patronal).
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4. RELACAO DE TRABALHO X RELACAO DE EMPREGO 
No que concerne ao Direito Individual do Trabalho, não há que se confundir relação de emprego com relação de trabalho. Esta é o gênero, do qual aquela é apenas uma de suas inúmeras espécies. 
Deste modo, a relação de trabalho abrange as relações de emprego e outras relações de trabalho (relação de estágio; relação de trabalho autônomo; relação de trabalho avulso; relação estatutária de trabalho etc.). 
No âmbito das relações de emprego, encontramos “empregados diferenciados” (aprendiz; doméstico; rural etc.). 
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5. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
Quanto às fontes do direito do trabalho, prevalece a tradicional classificação em fontes materiais e fontes formais. 
As fontes materiais estão situadas em um momento pré-jurídico, constituindo-se em fatos propulsores para a construção da regra de direito (acontecimentos, fatores, circunstâncias, pensamentos etc.). 
As fontes formais são os instrumentos de exteriorização das normas jurídicas, podendo ser autônomas ou heterônomas. 
Direito do Trabalho - Noções Introdutórias 
5. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO – CONT. 
Fontes Formais Heterônomas – Quando a produção das regras jurídicas não se caracteriza pela imediata participação dos destinatários, mas pela imposição de um terceiro, geralmente o Estado (Constituição, leis, medidas provisórias, decretos, sentença normativa, sentença arbitral coletiva, portarias etc.). 
Fontes Formais Autônomas – Quando a produção das regras conta com a imediata participação dos destinatários, inexistindo a “imposição da regra por um terceiro” (costume, convenção coletiva de trabalho e acordo coletivo de trabalho). 
Direito do Trabalho - Noções Introdutórias 
5. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO – CONT. 
Os tratados e convenções internacionais são fontes formais heterônomas, desde que ratificados (artigos 5º, §§ 2º e 3º, e 84, VIII, CF). 
O contrato de trabalho não pode ser considerado como fonte formal do direito do trabalho, pois não se trata de um ato-regra (ato jurídico criador de normas jurídicas gerais, impessoais e abstratas). 
Doutrina, jurisprudência e princípios jurídicos são classificados como “fontes supletivas”, ou seja, subsidiárias, aplicadas em caso de “lacuna das fontes formais” (artigo 8º da CLT);
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5. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO - CONT.
O regulamento empresarial, em face da tendência de ser elaborado unilateralmente, não é classificado, por alguns doutrinadores, como fonte formal do direito do trabalho, assumindo natureza de “ato de vontade unilateral”, ingressando nos contratos de trabalho como “cláusulas contratuais” – Súmula 51 do TST; estudiosos de renome, entretanto, vêm incluindo o regulamento no rol das fontes formais do direito do trabalho, sendo esta, ao que parece, a posição mais segura para fins de concurso público;
O costume é considerado fonte formal autônoma do direito do trabalho.
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6. PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
Princípio da Proteção ao Hipossuficiente (art. 8º, VI, CF); 
Princípio da Norma mais Favorável; e Princípio da Condição mais Benéfica ao Trabalhador (Súmula 51 e OJ 413, TST);
Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas; e Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas;
Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva ao Obreiro (art. 468, CLT); e Princípio da Intangibilidade Contratual Objetiva (art. 10 e 448, CLT);
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6. PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
Princípio da Despersonalização do Empregador;
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego (Súmula 212 e OJ 361, TST);
Princípio da Intangibilidade Salarial (art. 649, IV, CPC c/c OJ 153 SDI-2, TST e art. 462 CLT). Exceções -Súmula 342 e OJ 160, TST;
Princípio do non bis in idem;
Princípio da Alteridade (arts. 2º e 470, CLT); 
Principio da Irredutibilidade Salarial (art. 7º, VI, CF); 
Princípio da Primazia da Realidade (art. 456, CLT cc 112, CC e Súmula 12 do TST – Ver art. 9º, CLT). 
DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO 
Noções Introdutórias e Princípios Norteadores
Profa. Thaiana Araújo
FIM
Macapá – AP
2017

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