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5 OAB CONFLITO APRENTE DE LEI PENAL

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Direito Penal 
 
RELAÇÃO DE 
CAUSALIDADE 
 
Prof. Guilherme Rittel 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DO CRIME: 
 
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE: 
 
ART. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, 
somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se 
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria 
ocorrido. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DO CRIME: 
 
O Brasil adota a Teoria da Equivalência das Condições (conditio 
sine que non). 
 
Qual é o limite da imputação? Dolo e culpa! 
 
Outras teorias: Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da 
Imputação Objetiva. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DO CRIME: 
 
a. Equivalência das condições: (conditio sine qua non): APLICADA 
NO BRASIL. Causa é toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria 
sido produzido. 
 
b. Causalidade adequada: Verifica se a causa era apta, idônea a 
produzir o resultado. 
 
c. Imputação objetiva: Visa corrigir os excessos da teoria da 
conditio sine qua non, pois esta permite punições desproporcionais, como 
é o caso de situação que envolva o art. 302, CTB. Logo, está dentro da 
análise do fato típico. Trabalha-se com alguns elementos de imputação: c.1) 
Risco juridicamente desaprovado / proibido; c.2) Violação do princípio da 
confiança; c.3) Âmbito de proteção da norma (proteção de bens jurídicos = 
p. da ofensividade); c.4) Não-autocolocação da vítima em perigo. 
 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DO CRIME: 
 
SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA INDEPENDENTE 
 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a 
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos 
anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
 
Ex: Agente atira na vítima, com intenção de matar, que ferida, é 
levada por ambulância para hospital. No meio do caminho, a 
ambulância bate e, em decorrência da colisão a vítima morre. O 
agente que desferiu o tiro responde por homicídio tentado, já que a 
morte foi causada pela colisão e não pelo disparo. 
 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
DO CRIME: 
CAUSAS ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTES: 
 
a) Preexistentes: quando a causa efetiva é anterior à concorrente. TENTATIVA; 
b) Concomitantes: quando a causa efetiva ocorre ao mesmo tempo que a 
concorrente. TENTATIVA; 
c) Supervenientes: quando a causa efetiva é posterior à concorrente. 
TENTATIVA. 
 
CAUSAS RELATIVAMENTE INDEPENDENTES: 
 
a) Preexistentes: quando a causa efetiva é anterior à concorrente. 
CONSUMADO; 
b) Concomitantes: quando a causa efetiva ocorre ao mesmo tempo que a 
concorrente. CONSUMADO; 
c) Supervenientes: quando a causa efetiva é posterior à concorrente. 
 c.1) "por si só" produz o resultado: TENTATIVA; 
 c.2) "não por si só" produz o resultado: CONSUMADO. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2014 – FGV – OAB - Prova: Exame de Ordem Unificado - XIV - Primeira Fase) 
Wallace, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma região não letal do 
corpo. Júlio, autor da facada, que não tinha dolo de matar, mas sabia da condição de 
saúde específica de Wallace, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, 
estando Wallace ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wallace morre, pois, 
apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição fisiológica agravou o seu 
estado de saúde. Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção 
correta. 
a) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa relativamente independente 
preexistente, e Júlio não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão 
corporal seguida de morte. 
b) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa absolutamente independente 
preexistente, e Júlio não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão 
corporal seguida de morte. 
c) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa absolutamente independente 
concomitante, e Júlio deve responder por homicídio culposo. 
d) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa relativamente independente 
concomitante, e Júlio não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, 
mas, sim, por homicídio culposo. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2014 – FGV – OAB - Prova: Exame de Ordem Unificado - XIV - Primeira Fase) 
Wallace, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma região não letal do 
corpo. Júlio, autor da facada, que não tinha dolo de matar, mas sabia da condição de 
saúde específica de Wallace, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, 
estando Wallace ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wallace morre, pois, 
apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição fisiológica agravou o seu 
estado de saúde. Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção 
correta. 
a) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa relativamente independente 
preexistente, e Júlio não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão 
corporal seguida de morte. 
b) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa absolutamente independente 
preexistente, e Júlio não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão 
corporal seguida de morte. 
c) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa absolutamente independente 
concomitante, e Júlio deve responder por homicídio culposo. 
d) O fato de Wallace ser hemofílico é uma causa relativamente independente 
concomitante, e Júlio não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, 
mas, sim, por homicídio culposo. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2012 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - IX - Primeira Fase) 
José subtrai o carro de um jovem que lhe era totalmente 
desconhecido, chamado João. Tal subtração deu-se mediante o 
emprego de grave ameaça exercida pela utilização de arma de fogo. 
João, entretanto, rapaz jovem e de boa saúde, sem qualquer 
histórico de doença cardiovascular, assusta-se de tal forma com a 
arma, que vem a óbito em virtude de ataque cardíaco. 
 
Com base no cenário acima, assinale a afirmativa correta. 
 
a) José responde por latrocínio. 
b) José não responde pela morte de João. 
c) José responde em concurso material pelos crimes de roubo e de 
homicídio culposo. 
d) José praticou crime preterdoloso. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2012 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - IX - Primeira Fase) 
José subtrai o carro de um jovem que lhe era totalmente 
desconhecido, chamado João. Tal subtração deu-se mediante o 
emprego de grave ameaça exercida pela utilização de arma de fogo. 
João, entretanto, rapaz jovem e de boa saúde, sem qualquer 
histórico de doença cardiovascular, assusta-se de tal forma com a 
arma, que vem a óbito em virtude de ataque cardíaco. 
 
Com base no cenário acima, assinale a afirmativa correta. 
 
a) José responde por latrocínio. 
b) José não responde pela morte de João. 
c) José responde em concurso material pelos crimes de roubo e de 
homicídio culposo. 
d) José praticou crime preterdoloso. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2012 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase – Reaplicação) Maquiavel, 
industrial dono de uma fábrica de pincéis feitos de pelos de cabra, sabia ser essencial a 
desinfecção dos pelos para que os funcionários pudessem manuseá-los, sob pena de contração 
de grave enfermidade. Ocorre que Maquiavel, querendo cortar custos e acreditando piamente 
que nenhum de seus funcionários padeceria de qualquer moléstia, pois eram todos “homens 
de bem”, resolveu por bem não proceder ao tratamento com desinfetante. Ao manusearem os 
pelos de cabra que não haviam passado pela limpeza, quatro funcionários da empresa de 
Maquiavel faleceram. Maquiavel, então, foi denunciado e consequentemente processado pela 
prática de homicídio culposo, na modalidade culpa consciente. No curso do processo, 
entretanto, restou provado que ainda que os pelos de cabra tivessem passado pela ação do 
desinfetante, os quatro funcionários morreriam, porque os microrganismos já estavam 
resistentes à ação do desinfetanteque devia ter sido utilizado. Com base na situação descrita e 
tendo por base os estudos acerca da imputação objetiva, é corretor afirmar que Maquiavel 
 
a) deve, realmente, responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente. 
b) não praticou fato típico, sendo amparado pelo princípio da confiança, que limita o dever 
objetivo de cuidado. 
c) agiu dentro de um risco permitido, razão pela qual o resultado não lhe pode se imputado. 
d) não pode ter o fato imputado a si, pois, com sua conduta, não incrementou risco já 
existente. 
DIREITO PENAL – PARTE GERAL 
(2012 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase – Reaplicação) Maquiavel, 
industrial dono de uma fábrica de pincéis feitos de pelos de cabra, sabia ser essencial a 
desinfecção dos pelos para que os funcionários pudessem manuseá-los, sob pena de contração 
de grave enfermidade. Ocorre que Maquiavel, querendo cortar custos e acreditando piamente 
que nenhum de seus funcionários padeceria de qualquer moléstia, pois eram todos “homens 
de bem”, resolveu por bem não proceder ao tratamento com desinfetante. Ao manusearem os 
pelos de cabra que não haviam passado pela limpeza, quatro funcionários da empresa de 
Maquiavel faleceram. Maquiavel, então, foi denunciado e consequentemente processado pela 
prática de homicídio culposo, na modalidade culpa consciente. No curso do processo, 
entretanto, restou provado que ainda que os pelos de cabra tivessem passado pela ação do 
desinfetante, os quatro funcionários morreriam, porque os microrganismos já estavam 
resistentes à ação do desinfetante que devia ter sido utilizado. Com base na situação descrita e 
tendo por base os estudos acerca da imputação objetiva, é corretor afirmar que Maquiavel 
 
a) deve, realmente, responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente. 
b) não praticou fato típico, sendo amparado pelo princípio da confiança, que limita o dever 
objetivo de cuidado. 
c) agiu dentro de um risco permitido, razão pela qual o resultado não lhe pode se imputado. 
d) não pode ter o fato imputado a si, pois, com sua conduta, não incrementou risco já 
existente.

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