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Questionário Transportes

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Salvador, 28 de setembro de 2016 
Professor: Darlan Santos
QUESTIONÁRIO TRANSPORTE
1º - Defina Transportes?
Resp. 	É a atividade de deslocar uma carga (mercadoria) ou pessoas de um ponto de origem até um ponto de destino.
2º - Qual a importância do transporte para a economia?
Resp. Suprir a necessidade de escoamento da produção, agrícola, industrial afim de atender a demanda da população.
3º - Porquê o maior desafio do profissional de logística e transportes é equilibrar os custos e o nível de serviços?
Resp. Por que a missão consiste em dividir os custos sem comprometer a qualidade dos serviços. Muitas vezes os baratos podem significar baixa qualidade e a sobrevivência da empresa.
4º - Fale sobre 3 atividades da gestão de transportes?
Resp. Contratação de transportes – Para contratar os serviços de transportes o contratante deverá efetuar uma análise do perfil da transportadora, afim de entender se os serviços oferecidos atender a necessidade de sua empresa. Além disto deverá efetuar uma visita técnica no intuito de entender toda as operações da contratada.
Otimização da Capacidade – Deverá otimizar as cargas no intuito de se evitar perdas e ter aumento de custo.
Auditoria e pagamento de frete – A empresa deverá efetuar uma auditoria de certificação afim de se conseguir a excelência em serviços.
5º - De que forma o planejamento estratégico pode colaborar para o sucesso das organizações de transportes?
Resp. O planejamento estratégico permiti que as empresa se mantenham competitivas no mercado de atuação sempre prontas para as mudanças, e assim poder atender as expectativas dos clientes sem comprometer seus resultados.
6º - Qual a importância do motorista para o transporte de carga?
Resp. O motorista é de fundamental importância para a empresa, pois é ele que irá está em frente ao cliente exercendo representando a empresa quando na execução de seus serviços. Por isto o mesmo deverá ter uma boa apresentação quando a educação, fardamento, postura, cordialidade em fim ele será o cartão postal da empresa.
7º - Comente sobre a seguinte afirmação “ Se o Caminhão parar o Brasil para. ”
Resp. Se os caminhões parrassem o Brasil viveria uma situação de caos, pois muitas famílias, estabelecimentos comerciais sofreriam com a falta de abastecimento e teriam um forte impacto em não receber a sua demanda diária.
8º - Porquê o transporte é o elemento mais visível da cadeia logística?
Resp. Por que é o contato direto entre o fabricante, cliente, fornecedor os quais são acessados por vias públicas.
9º - Quais as principais dificuldades que o modal rodoviário enfrenta no Brasil?
Resp. Estradas inadequadas, péssimas condições das estradas, roubos de cargas, acidentes.
10º - Quais as principais dificuldades que o modal ferroviário enfrenta no Brasil?
Resp. No Brasil os investimentos em ferrovias quase se minimizaram a zero. Podemos destacar os aspectos negativos desde nodal a começar por sua infraestrutura mal planejada e ainda temos que lhe dar com o avanço da falta das linhas férreas.
11º - Quais as modalidades de transportes que estão inseridas no modal aquaviário?
Resp. Marítimo, fluvial e lacoste.
12º - Qual a diferença entre navegação de cabotagem e navegação de longo curso?
Resp. Cabotagens – São aplicadas nas águas nacionais.
Longo Curso – São aplicadas nas águas internacionais.
13º - Porquê modal aéreo ainda não é utilizado de forma estratégica dentro da cadeia logística no Brasil?
Resp. Alto custos, falta de aeroportos nas cidades.
14º - Qual a importância da análise SWOT na competitividade das empresas de transportes?
Resp. É através da análise SWOT que as empresas conseguem ter uma melhor visão do macro e microambiente e assim desenvolver ações para melhor atender aos clientes, entendendo as necessidades de mercado e ofertando um melhor serviço.
15º - Qual a diferença entre MULTIMODALIDADE e INTERMODALIDADE?
Resp. Na multimodalidade o OTM emiti apenas um documento de transporte, que cobre o trajeto total da carga do seu ponto de origem até o destino final.
Na intermodalidade é emitido um documento de transportes para cada modal utilizado na operação da carga do seu ponto de origem até o destino final.
6º - Qual é o papel do OTM (Operador de Transportes Multimodal) na multimodalidade?
Resp. O OTM é o responsável em contratar todas os modais necessários que serão utilizados na operação logística, afim de transportar a carga do seu ponto de origem até o seu destino final.
17º - Descreva as principais atividades da área comercial de uma empresa de transportes, destacando alguma das suas subáreas.
Resp. É a área responsável em ir ao mercado entender a necessidades dos clientes, formatando soluções logística para atender ao cliente.
Área de Marketing – é a área responsável em entender as necessidades dos clientes e analisar todo contexto mercadológico que a empresa está inserida.
Área de venda – responsável em visitar o cliente e efetuar as demandas e iniciar as negociações comerciais.
18º - Descreva as principais atividades da área de operações de uma empresa de transportes?
Resp. É a área responsável e efetuar as operações de carregamento, recebimento e entregas aos clientes.
19º - Descreva as principais atividades da área ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTES?
Resp. É a área que dar suporte para as demais áreas da empresa
20º - Qual é o papel do RH dentro das empresas de transportes?
Resp. O RH tem o papel de manter, estimular os colaboradores da empresa no intuito de se alcançar as metas estabelecidas pela corporação.
21º - Qual é o papel da MATRIZ de uma empresa de transportes?
Resp. Coordenar as demais as suas filiais centralizando a ela as atividades de gestão da empresa.
22º - Qual é o papel das FILIAIS de uma empresa de transportes?
Resp. Realizar as vendas e pós-vendas de serviços e assumir os procedimentos de expedição.
23º - Qual é o papel das unidades de terceirização de uma transportadora?
Resp. Realizar as operações logística atendendo as necessidades contratuais da empresa contratante.
24º - Explique, o que é gerenciamento de risco dentro das operações logísticas de transportes?
Resp. 
25º - Qual é o papel da área de QUALIDADE nas empresas de transportes?
Resp. Elaborar os procedimentos operacionais, comerciais e administrativo da empresa além de preparar a empresa para adquirir cerificados de qualidade para prestação de serviços.
26º - Quais os principais cuidados que um embarcador “dono da carga”, deve tomar antes da contratação de uma transportadora?
Resp. Primeiramente efetuar uma visita de cunho técnica afim de conhecer as operações logística efetuada pela transportadora.
Checar documentação da empresa, com ênfase nas certificações adquiridas pela empresa.
Consulta o mercado afim de coletar referencias comercias da transportadora.
27º - Qual a importância da TI – Tecnologia da Informação para os transportes de carga?
Resp. Responsável pelo gerenciamento de todos os recursos tecnológicos da empresa.
28º - Fale sobre a FERROVIA OESTE-LESTE.
Resp. O Projeto de construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) prevê a ligação das cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras no Estado da Bahia a Figueirópolis no Tocantins. Segundo o projeto o objetivo é formar um corredor de transporte para intensificar a funcionalidade do Porto de Ponta da Tulha e ainda se constituir em mais uma logística para portos no norte do país, contemplados pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.
A FIOL tem como objetivo principal interferir na matriz de transportes brasileira, substituindo, quando possível, o transporte rodoviário pelo transporte ferroviário nas trocas de cargas entre o Oeste, o Centro e o 
Leste do País. Nesse mesmo sentido, a FIOL também acumula um número elevado de funções essenciais: 
É uma ferrovia voltada à exportação: ao interligar o Norte (Tocantins e Maranhão), o Centro (Goiás) e o Nordeste (Bahia), no município de Ilhéus, proporcionará significativa redução dos custos de transporte de grãos,álcool e minérios destinados ao mercado externo. É uma ferrovia voltada ao mercado interno: a FIOL também proporcionará o desenvolvimento do mercado interno, à medida que oferecerá custos menores para as trocas dos produtos regionais (RIMA– Ferrovia de Integração Oeste Leste (EF - 334) entre Figueirópolis (TO) e Ilhéus (BA).
O projeto da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL) O Projeto de construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) prevê a ligação das cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras no Estado da Bahia a Figueirópolis no Tocantins. Segundo o projeto o objetivo é formar um corredor de transporte para intensificar a funcionalidade do Porto de Ponta da Tulha e ainda se constituir em mais uma logística para portos no norte do país, contemplados pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. 
A FIOL tem como objetivo principal interferir na matriz de transportes brasileira, substituindo, quando possível, o transporte rodoviário pelo transporte ferroviário nas trocas de cargas entre o Oeste, o Centro e o 
Leste do País. Nesse mesmo sentido, a FIOL também acumula um número elevado de funções essenciais: 
É uma ferrovia voltada à exportação: ao interligar o Norte (Tocantins e Maranhão), o Centro (Goiás) e o Nordeste (Bahia), no município de Ilhéus, proporcionará significativa redução dos custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados ao mercado externo. 
É uma ferrovia voltada ao mercado interno: a FIOL também proporcionará o desenvolvimento do mercado interno, à medida que oferecerá custos menores para as trocas dos produtos regionais (RIMA– Ferrovia de 
Integração Oeste Leste (EF - 334) entre Figueirópolis (TO) e Ilhéus (BA), 2009, p. 5). 
Em outra direção, entende-se que se trata de um corredor de escoamento da Soja e demais produtos voltados ao agronegócio ou a extração de riquezas minerais, criando as condições concretas para a garantia de maior renda da terra para os proprietários fundiários e lucro para as empresas envolvidas nesse processo. Portanto, vê-se a implantação no território de outra racionalidade pautada na lógica da produção e da produtividade no âmbito da expansão do capital no campo, em que a racionalidade camponesa é desconsiderada. 
As justificativas apresentadas para a execução deste projeto foram: o aumento da produção de grãos no oeste baiano nas últimas décadas, que supera 8 milhões de toneladas por safra e gera uma série de modificações regionais. Por isso, segundo o Rima (2009) desta obra. 
Vários estudos foram realizados com objetivo de atender as demandas por transporte, procedentes da grande produção agrícola daquela região. Ora esses estudos indicavam a possibilidade de estabelecer um ramal que a ligasse com à Ferrovia Norte-Sul, possibilitando a exportação dos grãos pelo porto de Itaqui, no Maranhão; ora previa a interligação com a hidrovia do Rio São Francisco, subindo o rio até Pirapora para, então, alcançar a Ferrovia Centro Atlântica e, daí, seguir para Belo Horizonte (em busca de outras ferrovias), ou para Salvador (com exportação a partir do porto de Aratu) (RIMA – Ferrovia de Integração Oeste Leste (EF - 334) entre Figueirópolis (TO) e Ilhéus (BA), 2009, p. 6). 
29º - Fale sobre o PORTO SUL.
Resp. O Complexo Logístico Intermodal Porto Sul – ou Porto Sul –é um porto brasileiro, em processo de construção, localizado no distrito de Aritaguá, no município de Ilhéus. Sua área de influência também envolve um aeroporto internacional, que será construído na BR-415, nas proximidades da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), um centro industrial, uma Zona de Processamento de Exportações (ZPE), novos acessos rodoviários e o Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), além do porto em si. “A Fiol está vindo, o Porto Sul já está na fase final de toda a documentação para que tenhamos a licença de implantação, já existe a licença ambiental; não tenho dúvida de que este equipamento vai atrair muitas empresas, muitos negócios, portanto, muitas possibilidades para que nossa gente possa aproveitar esse momento”, atesta o prefeito.
O porto demandará investimentos da ordem de R$ 5,6 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões investidos na Zona de Apoio Logístico (ZAL) do estado, com recursos privados. Os outros R$ 2 bilhões são destinados ao Terminal de Uso Privativo (TUP) da Bahia Mineração (Bamin), com a expectativa de movimentar 60 milhões de toneladas de produtos em 10 anos e 120 milhões de produtos ao final de 25 anos. Trata-se do maior empreendimento portuário do Nordeste. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Isaac Albagli, "diante da grandiosidade do projeto, tudo leva a crer que o Porto Sul irá superar os complexos portuários de Pecém no Ceará e Suape em Pernambuco." Destaca o secretário, que "a maior proximidade de Ilhéus com o Centro-Oeste brasileiro fará com que esse porto se consolide como um dos maiores do Brasil."
O Porto Sul é um empreendimento constituído por um Porto Público (será construído através de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), onde o Governo da Bahia será sócio minoritário de empresas com interesse em construir, operar e explorar o porto - mas com poder de veto, para garantir o acesso ao porto a todos os interessados) e um Terminal de Uso Privativo que compreende um conjunto de áreas e instalações: Porto Público - Constituído por terminais para armazenamento e movimentação de cargas diversas, edificações administrativas e operacionais e Zona de Apoio Logístico (ZAL) onde existem pátios de armazenamento de cargas e minério e Terminal de Uso Privativo (TUP).
O Porto Público está previsto para operar com uma capacidade nominal de exportação de 75 milhões de toneladas por ano e de importação de cinco milhões de toneladas por ano. Incluída nesta capacidade está a previsão de movimentação minério de ferro, clínquer (cimento numa fase básica de fabrico), soja, etanol, e fertilizantes, além de outros granéis sólidos.
A partir de um projeto de ferrovia, idealizada na década de 1950, com o objetivo de ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico, entre o Peru e o litoral da Bahia, foi concebida a implantação de um porto em Campinho, na baía de Camamu. Como parte do projeto, na década de 1960, foi proposta a implantação da BR-030, que ligaria Brasília ao Porto de Campinho, até hoje não concluída.
No final do século XX e começo do século XXI, a ampliação da produção de grãos no oeste baiano e a oportunidade de ampliação da exploração de minérios, em particular do ferro, gerou grande pressão pela ampliação de infraestrutura e logística, articulando o Estado da Bahia, principalmente em seu eixo oeste-leste. Neste sentido, a Bahia passou a trabalhar para viabilizar a implantação de um modal ferroviário entre a região do estado do Tocantins, em um dos cruzamentos da Ferrovia Norte-Sul, com um porto no litoral sul baiano, em Ilhéus, o qual passou a denominar-se Porto Sul.
Durante este processo, iniciaram-se as negociações que alterou o projeto original de minero duto, ligando Caetité a um terminal marítimo no litoral da Bahia. Ainda, procurou-se a utilização da Ferrovia Oeste-Leste e integrando-se definitivamente ao projeto Porto Sul, com o qual contribuiria, responsabilizando-se pela construção da ponte de acesso marítimo. Em 2007, o governo estadual, apoiado pelo governo federal, consolidou o Porto Sul como um empreendimento público e privado de gestão compartilhada.
30º - Quais os desafios que o setor de transportes de carga tem para colocar o Brasil dentro das principais economias mundiais?
Resp. O problema e o desafio para o setor de transportes estão no processo de distribuição, no trajeto das fábricas até o cliente final. A etapa de distribuição deve ser analisada com a sua devida importância, pois este envolve mais do que carregar e descarregar mercadoria e ou produtos, tendo um alto grau de complexidade. O grande desafio da área de logística é descobrir e selecionar o melhor modal a ser utilizado, para cada tipo de transporte.Transporte rodoviário, aéreo, marítimo ou ferroviário. Cada rota há uma ou mais possibilidades de escolha, que dependem de fatores determinantes, entre eles a disponibilidade de infraestrutura, contudo a escolha do modal deve ser feita mediante análise profunda de custos. Não se pode dizer que exista um modal mais “adequado” dentro das atividades logísticas. Os diversos modais são escolhidos dentro de uma relação de custo-benefício, conforme o nível de serviço esperado pelo cliente em receber as mercadorias, conforme citação de Keedi e Mendonça (2000), cada tipo de modal apresentado, possui peculiaridades e características próprias, que não nos permite afirmar qual é a melhor opção de modal a ser utilizado. A partir da comparação entre estes modais é possível, identificar qual é o melhor ou mais adequado para cada situação a ser empregado.
Dentre os modais citados, o aeroviário é o mais rápido, e também o mais caro, sendo utilizado normalmente para transporte de produtos perecíveis e, encomendas urgentes. Keedi (2004, p. 38) ensina que o modal aéreo realiza o papel mais ágil entre todos os modais, no entanto merece atenção em relação a sua estrutura de funcionamento. Já os modais com custo mais acessível, como o marítimo e o ferroviário, esbarram na desvantagem dos prazos de trânsito maiores. No Brasil, o transporte rodoviário ainda acaba sendo a opção mais viável, pois tem um custo adequado e um prazo de entrega razoável, atendendo a maioria dos tipos e segmentos de clientes.
Os modais brasileiros em geral apresentam problemas e precisam de investimentos do governo para melhoria e possível adequação das suas deficiências. O sistema rodoviário, o mais utilizado no país, enfrenta situação ruim fora dos eixos das grandes capitais. As estradas são precárias e não oferecem segurança ao transporte. O sistema adotado para as privatizações dos pedágios acabou por onerar o transporte, deixando o custo dos fretes mais alto. O transporte ferroviário poderia ser uma opção interessante, dada à extensão territorial do país, mas ainda enfrenta dificuldades de integração e de renovação tanto da infraestrutura básica como das composições. Com a privatização, espera-se um ganho quantitativo e qualitativo no setor, porém os resultados ainda demorarão a aparecer, visto a defasagem e o abandono sofrido pelo setor nas últimas décadas. Segundo (Vianna, 2004) nossas rodovias sofrem há décadas com a falta de investimentos governamental, ao modal que transporta 80% de nossa produção, e que ainda sim, se encontra em estado precário, com trechos em péssimo estado e trechos quase inexistentes.
Os portos também precisam de investimentos para sua expansão e modernização. O setor esbarra em várias barreiras legais para sua expansão devido às necessidades ambientais e de mão de obra, que querem manter privilégios completamente incompatíveis com a realidade do mercado atual. Ainda o sistema portuário brasileiro acaba perdendo em produtividade pela falta de equipamentos necessários para movimentação de cargas. Esta defasagem está ligada ao passado recente de nossas exportações, pois o Brasil tinha como base de exportações os produtos primários, estes são transportados a granel e até 1995 o país não realizava operações de contêineres na cabotagem, incrementado este processo apenas no final da década de 90 (OLIVEIRA, 2005).
Para que se possam identificar com facilidade os problemas geradores da ineficiência do transporte de cargas no Brasil, serão analisados individualmente, a seguir, os problemas de cada modal de transporte.

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