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CASO DE TRABALHO2

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1: O Sindicato dos Empregados de Bares e 
Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção 
coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de 
Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida 
norma coletiva estabeleceu que, para os 
integrantes da categoria profissional representada 
pelo sindicato profissional, a hora noturna, assim 
considerada aquela compreendida entre as 22 
horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria 
adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a 
hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram 
um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência 
da convenção coletiva. Analisando o caso concreto 
apresentado, esclareça se esta norma coletiva 
poderia ser caracterizada como fonte material do 
direito do trabalho? Justifique. 
R: Não se trata de fonte material, mas formal e 
ainda autônoma porque a criação foi dos 
próprios destinatários. 
2: Determinado princípio geral do direito do 
trabalho prioriza a verdade real diante da verdade 
formal. Assim, dentro os documentos que 
disponham sobre a relação de emprego e o modo 
efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, 
deve-se reconhecer estes em detrimento 
daqueles. Trata-se do princípio: 
R: Principio da primazia da realidade; 
CASO 2: Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente 
em um bar localizado no Posto de combustíveis na 
cidade de Petrolina, três vezes por semana 
cozinhando salgados. O dono do Posto de 
combustíveis pactuou que Bruna receberia o valor 
de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e 
que o horário em que ela estaria prestando 
serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de 
serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por 
Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. 
Analisando o caso concreto apresentado, 
responda aos questionamentos abaixo; 
a) Existe entre as partes relação de emprego? 
Quais os requisitos necessários para a 
configuração da relação de emprego? 
Fundamente. 
R: Sim, Existe entre as partes relação de 
emprego, conforme a CLT considera- se 
empregado toda e qualquer pessoa física que 
prestar serviços de natureza nao eventual ao 
empregador, sob a dependencia deste e 
mediante salário, trabalho realizado por pessoa 
física; pessoalidade; habitualidade; onerosidade 
e subordinação 
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria 
presente nesta situação concreta apresentada? 
R: Princípio da primazia da realidade. 
QUESTAO OBJETIVA 
4: A relação de trabalho autônomo se diferencia 
da relação de emprego basicamente pela 
presença, no tocante à relação de emprego, do 
requisito da: 
R: subordinação na prestação de serviços; 
CASO 3: Kariana e Mariana residem no Pensionato 
de Ester, local em que dormem e realizam as suas 
refeições, já que Gabriela, proprietária do 
pensionato, contratou Abigail para exercer as 
funções de cozinheira. Jaqueline e vários colegas 
alugaram uma casa e contrataram Helena, 
responsável pela limpeza casa, além de cozinhar 
para os estudantes moradores. Analisando a 
situação concreta apresentada responda aos 
seguintes questionamentos: 
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego 
com o Pensionato e os alunos da residência 
respectivamente? Justifique. 
R: Abigail considera-se empregada Urbana. Art. 
3º CLT 
Helena empregada doméstica. Art. 1º lei 
complementar 150/15 
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou 
Helena possuem vínculo de emprego doméstico? 
Em caso positivo, a empregada doméstica possui 
direito a estabilidade pela gravidez? Justifique. 
R: Sim. A Lei Complementar nº 150/2015 
garante a empregada doméstica gestante a 
estabilidade no emprego desde a confirmação da 
gravidez até 5 (cinco) meses após o parto, o que 
já era previsto na Lei nº 11.324/2006. 
CASO 4: A empresa Veronick S/A, em processo 
falimentar, teve seus bens alienados a empresa 
Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da 
alienação de seus ativos, figurava no polo passivo 
de inúmeras ações trabalhistas em todo território 
nacional. Há uma dúvida acerca da 
responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos 
passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a 
situação concreta apresentada em função do 
instituto da sucessão trabalhista e com base na 
legislação vigente, esclareça se há ou não 
responsabilidade da sucessora? 
R: Não se caracteriza sucessão trabalhista 
quando há venda nos bens da empresa falida, 
tendo em vista que , por disposição legal o objeto 
da alienação estará livre de qualquer ônus, 
incluindo os derivados da legislação trabalhista. 
QUESTAO OBJETIVA 
7: Considerando-se que ocorreu fusão da empresa 
A com a empresa B formando se a empresa AB e 
que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os 
empregados: 
R: da empresa AB e da empresa D preservam com 
os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, com todos os seus efeitos passados, 
presentes e futuros. 
de acordo com os arts. 10, 448 clt 
CASO 5: Joana foi contratada para prestar serviços 
no ambito residencial da Sra. Marta Rosa três 
vezes por semana. Suas atribuições eram a 
limpeza da residência e o preparo de comida para 
a família. Esta prestação de serviços perdurou por 
aproximadamente dois anos. Joana resolveu que 
retornaria para o Ceará sua terra natal e com isso 
informou que não retornaria para o trabalho. A 
Carteira de Trabalho de Joana nunca foi assinada, 
tendo em vista que a tomadora de serviços 
informou que não haviam elementos suficientes 
para a caracterização do vínculo doméstico. 
Analisando a lei e o entendimento jurisprudencial 
sobre o tema informe se procede ou não a 
argumentação da Sra. Marta? Fundamente. 
R: Não procede a atitude da empregadora, pois a 
lei complementar 150/15, ampara a doméstica 
Joana, considera-se joana como empregada 
doméstica por possuir as cinco caracteristicas de 
empregado,e duas caracteristaicas de doméstica 
de forma contínua, subordinação habitualidade 
onerosidade pessoalidade pessoa 
física(empregado). 
QUESTAO O BJETIVA 
9: Conforme jurisprudência predominante no 
Tribunal Superior do Trabalho, quanto ao contrato 
de trabalho marque a opção incorreta: 
R: Desvirtuada a finalidade de estágio de 
estudante, celebrado na vigência da Constituição 
Federal de 1988, reconhece-se o vínculo de 
emprego com a autoridade da Administração 
Pública Indireta que o contratou. 
CASO 6: Antonio foi contratado por experiência 
pela prazo de 30(trinta) dias. Findo o prazo o 
empregador resolveu extinguir o contrato de 
trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu 
mais uma chance para que ele pudesse mostrar 
seu trabalho. O empregador então prorrogou por 
mais 30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta 
a primeira prorrogação, Antonio foi comunicado 
que seu contrato estava extinto e ele não 
continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao 
empregador uma nova oportunidade e informou 
que estava com sua mãe muito doente e o 
dinheiro do salário seria utilizado para custear os 
medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de 
experiência é de 90 (noventa) dias e com isso 
conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 
(trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação 
de serviços, o empregador extinguiu o contrato de 
trabalho e efetuou o pagamento das verbas 
trabalhistas considerando que a extinção 
contratual a termo. Pergunta-se: Agiu 
corretamente o empregador? Fundamente. 
R: Não está correto, pois só pode ser prorrogado 
uma única vez, caso haja mais de uma 
prorrogação no contrato se traduz em 
indeterminado. ( Art. 445 cc 442 CLT) 
11: No contrato de trabalho temporário, o 
contrato entre a empresa de trabalho temporário 
e a empresa tomadora ou cliente, com relação a 
um mesmo empregado, NÃO 
R: Poderá exceder de três meses, salvo 
autorização conferida pelo órgão local do 
Ministério do Trabalho e Previdência Social. De 
acordo com a lei nº 6.019/74 
CASO 7: Paulo, empregado da empresa AlegriaLtda., trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em 
decorrência de contrato de prestação de serviços 
celebrado entre as respectivas empresas. As 
atribuições por ele exercidas inserem-se na 
atividademeio da tomadora, a qual efetua o 
controle de sua jornada de trabalho e dirige a 
prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens 
diretas ao trabalhador no desempenho de suas 
tarefas. Diante dessa situação hipotética 
apresentada e com base no entendimento 
Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho 
esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e 
consequentemente se existe a possibilidade de 
Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com 
a empresa Boa Sorte Ltda.? 
R:É ilícita apesar de se tratar de atividade meio, 
tendo em vista que entre o terceirizado e a 
empresa tomadora de serviços encontram-se 
configurado a pessoalidade e a subordinação 
direta elementos que descaracterizam a 
prestação de serviço terceirizado (súmula 331, III 
TST). Assim sendo, existe sim possibilidade de 
Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com 
a empresa Boa Sorte Ltda. E, conforme decisão 
do TST, diante de uma terceirização ilícita o 
vínculo trabalhista será formado diretamente 
com a tomadora de serviços e, isso ocorrendo, 
tomadora e prestadora terão responsabilidade 
solidária pelo contrato de trabalho do 
empregado. 
QUESTAO O BJETIVA 
13: A responsabilidade do ente de direito público 
em relação às atividades terceirizadas, em sede 
trabalhista, se define da seguinte forma: 
R: A responsabilização do Ente de Direito Público 
é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua 
conduta culposa no cumprimento das obrigações 
da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização 
do cumprimento das obrigações contratuais e 
legais da prestadora de serviço como 
empregadora.

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