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Disciplina: Saúde do Adulto e Idoso Acadêmicas de Enfermagem Universidade Estácio de Sá ESTUDO DE CASO Nova Iguaçu 2017 Tal estudo de caso clínico se desenvolveu em um hospital da Baixada Fluminense, na enfermaria da clínica médica, sob a orientação dos professores Cristiano e França durante o 1º semestre de 2017 pelas acadêmicas de enfermagem da Universidade Estácio de Sá (UNESA). Introdução PROFESSORES: Cristiano Saldanha, Alon e França ACADEMICAS EM ENFERMAGEM: Erica da Silva Pessanha Sandra Aparecida da Souza Simone Cristina Mariano da Silva Daniele Ramalho da Silva Samuel Tania Maria Luiz Santos Luciana Mendes Corrêa Renata Ângelo de Sousa Ingrid de Oliveira Batista Luciene Ferreira Lima Juliana Cottas Cristian Aparecida Priscila Cristina Apresentação Despertar da equipe de enfermagem quanto a fundamental importância de seu papel no momento da efetivação do diagnóstico clínico e de sua prática assistencial, tendo em vista que cabe a mesma a administração de medicações e o diagnóstico/prescrição de cuidados integral do paciente internado. Relevância Estudo de caso baseado em vivências teórico-práticas. Instrumento de coleta: Prontuário do paciente e registros avaliativos realizados pelos autores deste estudo ao final da aula prática. Cenário: Hospital da Baixada Fluminense RJ. Sujeito: Paciente F.N.S e sua acompanhante. Metodologia HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Identificação do cliente: Nome: F.N.S Idade: 70 anos Sexo: Masculino Estado civil: Casado Profissão: Pedreiro Queixa Principal: - '' Dor abdominal e paraplegia.'' Anamnese História da Doença Atual: O paciente foi admitido na unidade no dia 12/02/2017 . Diagnóstico desorientação e paraplegia progressa de MMII, com distúrbio expressivo nível 10. (!) Em seu prontuário o médico evoluiu referindo sintomas como: Dor abdominal. Punção lombar: Líquor avermelhado, encaminhado ao laboratório para centrifugação prévia. TC abdominal e coluna vertebral. História Social: Paciente pedreiro . Hipertenso. Hábitos: Nega diabetes, etilismo, tabagismo. Boas condições de moradia, alimentação, saneamento básico presente e boa higiene Paciente lúcido, orientado, acamado, eupneico, responsivo e sonolento. Face normocorado Cabelo integro e seco Conjuntiva hipocorado Pupilas isocóricas foto reagentes Nariz normal Língua rosada Arcada incompleta, superior e inferior Lábios normocorados Pescoço gânglios impalpáveis Exame Físico Paciente com acesso venoso profundo em jugular esquerdo devido a hemodiálise Tórax e dorso: Tórax plano, assimétrico Ausculta respiratória: Murmúrios vesiculares sem ruídos adventícios, sons timpânicos em ápice e base AC: Bulhas hipofonéticas em aortica, pulmonar,tric´´uspide e normofonéticas em mitral Palpação sem anormalidades Ausência de linfonodos axilares palpáveis Abdome levemente distendido, hematoma em região de flanco direito. Palpação superficial e profunda abdome indolor, peristalse presente, ausência de visceromegalia Uso de fralda com sonda vesical de demora dando saída a diúrese de coloração amarelo claro Pele ressecada em MMSS e MMII Paralisia em MMII Acasso venoso salinizado em MSD Exames Laboratoriais: hemograma HAS: Plaquetas 144 10/mm³ Glicose 136 Uréia 253 Creatinina 7.4 Hemácias 3,18 Hemoglobina 10,7 Leucócitos totais 28,700 mm³(de 4000 a 11000mm³) Bastões 10% 28.70/mm³ Fosfatase alcalina 28 Diagnósticos 15/02/2017 Exames de Imagem: TC de abdome, tórax e coluna vertebral, USG da próstata, renal e vias urinárias + sorologia de hepatite B/C, RX tórax USG de próstata constatou aumento de volume com calcificação e contornos irregulares TC constatou lesões metastáticas em pulmão, coluna vertebral costais e ilíacas e próstata Paraplegia nível T3 Diagnóstico Escórias mantidas altas: Uréia 191 Creatinina 8.3 Obs: Feito hemodiálise nos dias 14 e 15/02/2017 Fará dialise hoje Diagnóstico 17/02/2017 Eritograma Hemácias 3,77 Hemoglobina 10,5 Hematócrito 32,1 Glicose 119 Uréia 118 Creatinina 4,42 Diagnóstico 18/02/2017 Foram realizados novos exames ERITOGRAMA: Hemácias 3,94 Hemoglobina 11,3 Hematócrito 33 LEUCOGRAMA: Leucócitos 15.410 Basófilo 154 Eosinófilos 1.233 Segmentados 11.866 Glicose 117 Uréia 90 Creatinina 3,21 Proteínas totais 6,3 Albumina 3,9 Bilerrubina total direta 0,1 Bilerrubina total indireta 0,0 Cálcio 9,4 Diagnóstico 20/02/2017 Lesão por pressão em região sacra, com presença de tecido em necrose bem aderida, borda lateral apresentando tecido esponjoso drenando secreção de odor fétido de coloração acastanhado, realizado a técnica de Square, feito limpeza com SF 0,9% cobertura com Kolagenase. Será realizada pela comissão de curativo em 04/03/2017 Abdome globoso ,indolor sem visceromegalias, edema bilateral 2+/4+ com cacifo frio. Diagnóstico 02/03/2017 Hemiplegia MMII nível T8 T9 IRA com HD Últimas 24hs P.A 120x70- 170x80 Tax 36 Fc 74-80 Fr 19 Diagnóstico 08/03/2017 HEMOGRAMA: Hemácias 3,18 (4,5-5,9mm³) Hemoglobina 10,7 Hematócrito 32,7% (40-54%) Hemoglobulina 28,3 (27-32) Volume globular médio 26,5 (82-99) CRONOGRAMA: Leucócitos totais 28.700m³ (4000-11000) Bastões 10% 2870mm³ (1-7%/ 40-770mm³) Plaquetas 154 mil mm³ (de 150-450mil mm³) Fosfotase de alcalina 28,2 UI/L (38-126 UI/L Diagnóstico 14/03/2017 Paciente com insuficiência renal crônica, segue em hemodiálise Dia 25/03/2017 Lesão expansiva Hepática e coluna vertebral IRC em HD Realizado exame de biópsia hepático em 24/03/2017 aguardando o resultado 28/03/2017 Aguardo resultado da biópsia Aguardo parecer da comissão de curativo Diagnóstico 22/03/2017 HAS/Hepatite C Insuficiência renal aguda em hemodiálise Lesão expansiva hepática, lesão expansiva coluna vertebral Úlcera de pressão em região sacral AC ritmo cardíaco regular em 2t, bulhas normofonéticas AR: MVUA sem ruídos adventícios Abdome flácido, doloroso a palpação profunda, peritônio MMII edemaciado(+++/4), panturrilhas livres Aguardo resultado da biópsia Aguardo liberação de diálise sem hora Aguardo parecer da comissão de curativo Diagnóstico 29/03/2017 CANCER E NEOPLASIA Neoplasia é o processo patológico que resulta no desenvolvimento de um neoplasma, isto é, o crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular. Na verdade as palavras tumor e neoplasia são sinônimas. Tanto o tumor quanto a neoplasia podem ser benignos ou malignos. Quando uma neoplasia ou tumor é maligno, é que é chamado câncer. A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo , e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e 377 a.C. O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo. Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos. Fisiopatologia Hemodiálise; Dieta oral p IR; Cabeceira elevada; Mudança de decúbito de 2 em 2 hs . Tratamento Implementado Ranitidina: é indicada para o tratamento de úlcera no estômago ou no duodeno e para o tratamento de problemas relacionados com refluxo de ácido do estômago para o esôfago, excesso de ácido no estômago indigestão ou azia. Hidroclorotiazida: diurético no tratamento dos seguintes edemas: da insuficiência cardíaca congestiva, renais, medicamentosos, da toxemia gravídica e como coadjuvante no tratamento da hipertensão arterial. Farmacologia Digesan: Está indicado para o alívio dos distúrbios da motilidade gastrointestinal, situações de refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos e para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal. Nifedipina: É um antagonista do cálcio, indicado no tratamento de pressão alta e angina do peito, em adultos. Dipirona: Indicado para aliviar a dor e para baixar a febre. Farmacologia Integridade tissular prejudicada, relacionada a pouca mobilidade, caracterizada por lesão por pressão em região sacral NIC: controle da pressão realizando mudança de decúbito a cada 2hs NOC: Diminuição gradativa da lesão, melhorando o conforto do paciente 1º Diagnóstico de Enfermagem Risco de infecção, relacionado ao acesso venoso profundo em jugular NIC: Troca da fixação quantas vezes necessário com toda a precaução para não haver contaminação NOC: Diminuição do risco de infecção ao paciente 2º Diagnóstico de Enfermagem Mobilidade física prejudicada, relacionado a o CA em coluna vertebral, caracterizado pela paraplegia em MMII NIC: Mudança de posição do paciente para melhor conforto no leito. NOC: Melhora na mobilidade do paciente 3º Diagnóstico de Enfermagem Conclui-se então que a enfermagem precisa estar atenta e solícita as queixas do paciente, afim de promover conforto e um tratamento clínico eficiente. Porém, a principal lição deste estudo foi de que o raciocínio profissional, ético e crítico do enfermeiro precisa ser constantemente resgatado, de modo que se realize anamnese e exame físico criteriosos lançando mão de seus conhecimentos técnicos e científicos para se preciso, auxiliar na elaboração de um novo diagnóstico. Considerações Finais BRUNNER, S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Editora Koogan, edição 10ª, 2005 NANDA, North American Nursing Diagnosis Onoceation – Diagnósticos de Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008. https://www.bulario.com/ http://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/6217/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf Referências Prontuário do paciente na unidade hospitalar http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000600015 http://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=NYQXdcor&id=556A4DFFCB06D363D7EDC42E083B8EF7DA9BDE84&thid=OIP.NYQXdcorIcvLyFC8I1q5RQEsDw&q=coluna+vertebral+com+neoplasia&simid=608038332565163845&selectedIndex=6 http://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=BgVVA1Us&id=A362785860386B713CC7C1923A5666C667E6F565&thid=OIP.BgVVA1UsLE3dvjOY9EQgkgEsEg&q=coluna+vertebral&simid=607992896099519363&selectedIndex=4 Referências Obrigada pela Atenção!
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