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05/11/2017 ATOS ADMINISTRATIVOS - Provas de Concursos - Leehassuncao
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ATOS ADMINISTRATIVOS
de leehassuncao | trabalhosfeitos.com
 SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO
 
Os atos administrativos constituem, sem dúvida, um dos tópicos mais importantes, e, ao
mesmo tempo, mais controversos do Direito Administrativo. A imensa maioria dos atos
praticados pela Administração Pública são atos administrativos. Necessariamente, esses
atos são praticados em todas as áreas de atuação administrativa, das licitações às
questões referentes aos bens públicos. Trata-se do que pode ser chamado da “Parte
Geral do Direito Administrativo”, cotidianamente objeto de diversos pronunciamentos
judiciais.
 
 Infelizmente, sua importância é proporcional às controvérsias que os cercam. A disciplina
dos atos administrativos depende quase que exclusivamente da doutrina, com a
considerável exceção da bem formulada Lei 9.784/99 (Lei de Processo Administrativo),
que lhes dedica alguns dispositivos. Finalmente, a origem da matéria é a doutrina civilista
dos atos jurídicos, cuja transposição ao Direito Administrativo é um dos grandes desafios
aos estudiosos.
 
1. ATOS ADMINISTRATIVOS
 1.1 Definição
 Os atos administrativos são manifestações unilaterais Administração Pública destinadas à
aquisição, proteção, transferência, modificação, declaração ou extinção de direitos em
relação a si própria ou aos administrados, em geral ou em particular.
 1.2 Espécies de Atos Administrativos
 Os atos administrativos são divididos em duas espécies:
 
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Atos Administrativos Típicos: São os atos administrativospraticados pela Administração
Pública no uso de seus poderes administrativos ou estatais. Esses atos é de competência
privativa da Administração Pública podendo se dar entre entidades estatais, ou entre uma
entidade estatal e um ou mais administrados.
 Atos Administrativos Atípicos: São atos jurídicos praticados pela Administração Pública
sob o regime de Direito Privado (e não de Direito Público como seria usual), portanto, sem
o uso de seus poderes administrativos. Os atos administrativos atípicos são de ocorrência
excepcional na dinâmica administrativa e estão fora da disciplina dos atos administrativos
típicos, estes sim objeto de estudo do Direito Administrativo.
 1.3 Requisitos dos Atos Administrativos 
 Enquanto atos jurídicos que são, a validade dos atos administrativos esta sujeita aos
requisitos genéricos dos atos e negócios jurídicos. Devem apresentar os seguintes
requisitos específicos de validade:
 Competência:
 É o poder atribuído por lei a determinada entidade estatal, pessoa jurídica de direito
públicos, órgão ou agente publico para a prática de ato administrativo.
 Objeto:
 Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de
situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do
Poder Público. Nesse sentido, o objeto indica-se com o conteúdo do ato, através do qual
a Administração manifesta seu poder e sua vontade, ou atesta simplesmente situações
preexistentes. Não é possível aexistência de ato administrativo sem objeto.
 
Finalidade:
 Seria o objetivo de interesse publico a atingir. A finalidade é elemento vinculado de todo
ato administrativo por que o Direito Positivo não admite ato administrativo sem finalidade
publica ou desviado de sua finalidade especificas. 
 Forma:
 É a manifestação exterior necessária à pratica e à validade do ato administrativo, devendo
ser prevista em lei. O Direito Administrativo, como regra, é extremamente formalista,
sendo que a forma ou formalidade aqui tratada deve ser vista como um mecanismo
destinado a uniformizar as condutas a serem adotadas pelos agentes públicos no
exercício de suas funções administrativas. A forma possibilita também o seu controle, seja
no âmbito interno (controle administrativo), seja no âmbito externo (controle legislativo).
 Motivo:
 O motivo ou causa é a situação de direito ou de fato que determina a realização do ato
administrativo. O motivo pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do
administrador. 
 
2. PERFEIÇÃO, VALIDADE, VIGÊNCIA, E EFICÁCIA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 A formação do ato administrativo envolve quatro elementos importantes: perfeição,
validade, vigência e eficácia.
 Ato administrativo perfeito: aquele que completou o seu ciclo de formação previsto em lei,
podendo ser um ato administrativo meramente abstrato, que ainda não constituiu efeitos
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concretos em relação a algum administrado em especial.
 Validade: é a conformidade doato administrativo à lei aplicável. Disso decorre que o ato
ilegal não será válido. 
 Vigência: corresponde ao período previsto em lei, ou no próprio ato, e durante o qual o ato
administrativo existirá e produzirá efeitos no ordenamento jurídico. Nesse sentido, ensina
Diógenes Gasparin: “expressa no período de permanência do ato no ordenamento
jurídico; é a dimensão temporal do ato’’.
 Eficácia: é o elemento que habita o ato administrativo à produção de seus efeitos na
esfera jurídica.
 A vigência e a eficácia, como observa Diógenes Gasparin: “na prática, decorrem da
publicação ou do conhecimento do ato pelo seu destinatário”, sendo que “o ato
administrativo torna-se obrigatório, nos temos do art.5 do Decreto n. 572, de 12 de julho
de 1890, a partir de sua publicação”.
 A eficácia do ato administrativo, nesse sentido, está, em grande parte, relacionada à
publicidade, visto que o efetivo cumprimento do ato administrativo somente é possível e
se torna obrigatório a partir do seu conhecimento por parte de seus destinatários. 
 Pode-se dizer que a eficácia que sujeita os atos administrativos não é a exatamente a
mesma eficácia aplicável aos atos e negócios jurídicos privados, na medida em que os
atos administrativos revestem-se do atributo da imperatividade e da auto-executoriedade,
ferramentas essências à garantia do seu cumprimento pelos administrados, ao passo que
os atos jurídicos no direito privado têm a sua eficácia, em grande parte, decorrente daboa-
fé das partes envolvidas.
 3. ATRITUBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
 Os atos administrativos apresentam as seguintes qualidades ou atributos.
 3.1 Presunção de Legitimidade
 Presumem-se legítimos os atos praticados pela Administração Publica e verdadeiros os
fatos por ela alegados, visto que praticados com amparo da lei, sendo que a presunção
que aqui se trata é sempre relativa.
 3.2 Imperatividade
 Os atos administrativos, desde que praticados com amparo na lei, podem ser impostos
unilateralmente pela Administração Pública. Disso decorre que o ato administrativo cria
uma obrigação ao administrado, independentemente da ausência desse. A respeito da
imperatividade, deve-se observar a lição de Hely Lopes Meirelles: [...] Os atos, porém,
que consubstancia um provimento ou uma ordem administrativa (atos normativos,
ordinatórios, punitivos) nascem sempre com imperatividade, ou seja, com força impositiva
própria do Poder Público, e que obriga o particular e fiel atendimento, sob pena de sujeitar
a execução forçada pela Administração (atos auto-executórios) ou pelo judiciário (atos
não auto-executórios). A imperatividade não é um atributo essencial a todo e qualquer ato
administrativo, visto que os atos administrativos atípicos, em cuja prática a Administração
Pública não faz uso dos poderes administrativos ou estatais, não se revestem de
imperatividade, pois sua eficácia depende do interesse e da participação dosparticulares.
 3.3 Exigibilidade
 Osatos administrativos têm o seu cumprimento imediato exigido pela Administração
Pública em relação aos administrados, de modo que a Administração Pública pode, nos
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limites da legalidade, criar relações jurídicas entre ela e os administrados e exigir desses
o imediato cumprimento dos direitos e deveres decorrentes de tal relação jurídica. A
exigibilidade distingue-se, entretanto, da auto-executoriedade, na medida em que esta
permite a própria Administração Pública executar o ato administrativo, conforme previsto
em lei. Pode-se dizer que a auto-executoriedade surge quando a exigibilidade, sozinha
não é suficiente para garantir a plena eficácia ao ato administrativo, não bastando à
Administração Pública tão-somente exigir dos administrados o cumprimento de
determinados deveres legais, mais sim constrange-los ao seu cumprimento, sempre
observada a legalidade.
 3.4 Auto-executoridade
 Graças à presunção de legitimidade que quantificam os atos administrativos, a
Administração Pública pode proceder à execução direta e imediata de seus atos, desde
que prevista a lei, sem necessidade de autorização judicial para tanto.
 Celso Antônio Bandeira de Mello observa as duas hipóteses em que cabe a
executoriedade ou auto-executoriedade dos atos administrativos:
 Quando a lei prevê expressamente, que é o caso óbvio;
 Quando a executoriedade é condição indispensável à eficácia garantia do
interessepúblico confiado pela lei à Administração, isto é, nas situações em que, se não
for utilizada, haverá grave comprometimento do interesse que incumbe à Administração
assegurar. Isto ocorre os casos em que a medida é urgente e não há via jurídica de igual
eficácia à disposição da Administração para atingir o fim tutelado pelo Direito, sendo
impossível, pena de frustração dele, aguardar a tramitação de uma medida judicial.
 
4. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 Os atos administrativos são classificados de diversas formas pela doutrina administrativa:
 4.1 Quanto aos Destinatários do Ato Administrativo
 Atos administrativos gerais: são atos administrativos que se aplicam a todos os
administrados indistintamente, não possuindo como destinatário determinado
administrado em especial. Por Exemplo: proibição de estacionar em determinado loca
público.
 Atos administrativos individuais: são atos administrativos que tem como destinatário
determinado administrado ou grupo de administrados em especial. Por exemplo:
autorização do fechamento temporário da rua para realização de quermesse. 
 4.2 Quanto à Estrutura do Ato Administrativo
 Atos administrativos concretos: são atos administrativos que se esgotam a partir de sua
execução em uma única e exclusiva situação. Por exemplo: o ato que declara de utilidade
pública um imóvel, para o fim de sua desapropriação pela Administração Pública.
 Atos administrativos abstratos: são atos administrativos que são seesgotam, mesmo após
sua repetida aplicação, sendo destinado a regulamentar situações que podem repetir-se.
São também designados atos normativos. Por exemplo: o regulamento do imposto de
renda.
 4.3 Quanto à Abrangência dos Efeitos do Ato Administrativo
 Atos administrativos internos: são atos administrativos editados para surtirem efeitos
apenas no âmbito interno da Administração Pública. Por exemplo: o ato que delega
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competências dentro de um mesmo órgão administrativo.
 Atos administrativos externos: são atos administrativos editados para surtirem efeitos
alem do âmbito interno da Administração Pública, destinando-se a atingir terceiros. Por
exemplo: o ato que determina a desapropriação de um imóvel pertencente a um particular.
 4.4 Quanto ao Grau de Liberdade da Administração Pública para a Prática do Ato
Administrativo.
 Atos administrativos vinculados: são atos administrativos em cuja execução a
Administração Pública não tem qualquer parcela de iniciativa ou liberdade, devendo ater-
se, em sua pratica, ao disposto na norma jurídica correspondente. 
 Os atos administrativos vinculados são assim executados em estrita conformidade com o
procedimento previsto em lei.
 Atos administrativos discricionários: são atos administrativos em cuja edição ou execução
a Administração Pública possui iniciativa ou liberdade para agir, concedida pela norma
jurídica que os regula, exercendo a Administração Pública um juízo de convivência e
oportunidade na suaexecução. 
O juízo de convivência e oportunidade exercido pela Administração Pública compreende o
chamado mérito administrativo.
 4.5 Quanto à Composição da Vontade de Autoridade de que Emana o Ato Administrativo
 Atos administrativos simples: são atos administrativos que resultam da manifestação de
vontade e da atuação de um único órgão ou agente público. Podem ser singulares (por
exemplo, o ato de exoneração de um agente público), ou colegiados (a apreciação de um
recurso administrativo por um conselho administrativo).
 Atos administrativos complexos: são atos administrativos que resultam da manifestação
de vontade e da atuação de mais de um órgão ou agente público. Por exemplo, a
nomeação, pelo Governador do Estado, de um desembargador pelo chamado quinto
constitucional, para integrar o Tribunal de Justiça. 
 
5. MODOS DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
 A extinção pode ocorrer em relação ao ato administrativo ineficaz, bem como em relação
ao ato administrativo eficaz.
 5.1 Extinção do Ato Administrativo Ineficaz
 Ato administrativo ineficaz é o ato perfeito e válido praticado pela Administração Pública,
mas que ainda não produziu efeitos concretos, uma vez que aguarda a ocorrência de um
evento futuro, categoria de atos não possui eficácia. 
 Sua extinção pode ocorrer pelos seguintes modos:
 Recusa
 É a extinção do ato administrativo pela não-aceitação (recusa) do destinatário em realizar
um direito que a Administração Pública lhe concedeu porato administrativo específico,
antes mesmo que esse ato se torne eficaz, por isso atinge o ato ineficaz.
 Mera Retirada
 É a forma de extinção pela qual a própria Administração Pública, a partir de um juízo de
conveniência e oportunidade, ou ainda por razões de legalidade, por meio da edição de
um novo ato administrativo, desobriga o destinatário do cumprimento de determinada
obrigação prescrita por um ato administrativo.
 
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5. 2 Extinção do Ato administrativo Eficaz
 O Ato administrativo eficaz é ato administrativo perfeito e válido praticado pela
Administração Pública, que produz efeitos concretos em relação ao seu destinatário. A
sua extinção pode se dar pelos seguintes modos.
 Cumprimento dos Seus Efeitos
 É o modo de extinção do ato administrativo que surge a partir do momento em que os
seus efeitos são exauridos, podendo se dar pelo esgotamento do seu prazo de validade,
ou pela execução do ato administrativo individualmente.
 Desaparecimento do Sujeito
 É o modo de extinção que ocorre quando o seu destinatário deixa de existir, tornando-se
impossível, portanto, a execução do ato.
 Desaparecimento do Objeto
 É o modo de extinção que ocorre com o desaparecimento do conteúdo material do ato
administrativo, tornando impossível a sua regular execução e a produção de seus efeito
 Renúncia
 É o modo de extinção que ocorre quando o destinatário do ato administrativo eficaz deixa
de exercer, por ato voluntario e próprio, um direito que lhe éexpressamente assegurado
por ato da Administração Pública. É importante observar que a renúncia, aqui tratada,não
se confunde com a recusa. Na recusa, o futuro destinatário rejeita um beneficio que ainda
não lhe foi concretamente outorgado pelo ato administrativo (que ainda é, assim, ineficaz).
Na renúncia, porém, o atual destinatário renuncia a um direito que já lhe foi outorgado por
meio doa to administrativo em questão (que, portanto, já se afigura eficaz).
 Retirada
 É o modo de extinção promovida diretamente por ação da própria Administração Pública,
podendo ocorrer nas seguintes hipóteses:
 Anulação: também chamada de invalidação, está relacionada à legalidade do ato. Assim,
o ato administrativo ilegal está sujeito a extinção, parcial ou total, pela própria
Administração Pública.
 A anulação pode ser ainda determinada pelo Pode Judiciário a partir de ação formulada
por quem de direito, podendo ter efeitos retroativos. 
 O ato administrativo, mesmo sendo ilegal, consolida-se no ordenamento jurídico
administrativo e não pode mais ser objeto de invalidação ou anulação, seja pela
Administração Pública, seja pelo Poder Judiciário.
 Revogação: é a forma de retirada total ou parcial, do ato administrativo discricionário em
que a Administração Pública constatando não existir mais o interesse público, bem como
a conveniência e a oportunidade que motivaram a sua edição, extingue o ato em questão.
 Nota-se que a revogação podeser total, que também recebe o nome de ab-rogação, ou
parcial, também designada derrogação. 
 Cassação: é a forma de retirada doa to administrativo legal, válido e eficaz, motivada pelo
descumprimento, pelo beneficiário do ato administrativo em questão, das condições que
lhe cumpria observar a fim de que pudesse permanecer na condição de beneficiário dos
efeitos do ato cassado.
 Contraposição: é a forma de retirada do ato administrativo, cuja existência é admitida por
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alguns administrativistas, que ocorre quando há dois atos administrativos distintos.
 Neste caso extingue o primeiro to administrativo editado, sendo designada como
derrubada.
 Caducidade: é a forma de retirada do ato administrativo motivada pela superveniência de
nova lei que impede totalmente a manutenção e a permanência da situação disciplinada
por antiga legislação e ato administrativo anteriormente editado. 
 
CONCLUSÃO
 Há possíveis casos, em que, um ato administrativo exista, seja válido, no entanto, são
eficazes, ou seja, serem inibidos seus efeitos, que ocorrerá quando um ato for sujeito a
condição suspensiva relacionado a um fato futuro e incerto que o suspenda; a um termo
inicial que esteja subordinado a um fato futuro e certo, ou, sujeito à prática ou edição de
outro ato que aproveita seus efeitos.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 GOMES, Fábio Bertolini. Elementos de Direito Administrativo. Barueri, SP: Manole, 2006.

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