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PENAL III SEMANA 5

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SEMANA 5 
 
 
CASO CONCRETO AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; 
trabalham num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. 
IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, 
muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade 
de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter 
acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. 
Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair 
apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA 
deixara seu computador de trabalho ligado e “aberto”, aproveitou o momento e rapidamente 
conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em seguida 
para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, 
AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do WhatsApp. Em menos de 
uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, 
ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos 
noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado 
imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A – Invasão de Dispositivo Informático. 
Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta. 
 
RESPOSTA: 
Afrânio e Idalina ambos colegas de trabalho. Idalina deixou o computador ligado e aberto, 
Afrânio compartilhou as fotos sensuais com Gilberto por intermédio do whatsApp. 
O agente mediante a ausência de sua companheira de trabalho se apodera de fotos 
particulares no computador da mesma sem autorização. Não assiste razão ao delegado em 
enquadra na lei Carolina Dieckmam , LEI 12.737/ 2012 , Art. 154 -A ,C P já que Idalina 
deixou o computador de trabalho aberto , para caracterização do dispositivo informático é 
necessário violação ao dispositivo ou mecanismo de segurança. A conduta de Afrânio se 
caracteriza em subtrair, mas não houve violação ao dispositivo , é um crime de menor 
potencial ofensivo, compete ao ( JEC ) Juizado especial criminal é uma ação penal pública 
condicionada à representação . 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, 
roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem 
na Lex Fábia ex plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma 
metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas 
poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. 
Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A 
expressão passou a significar, figurativamente, essa apropriação fraudulenta. Plagiário, nos 
dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual. (MORAES, Rodrigo. A função 
social da propriedade intelectual na era das novas tecnologias. in Direito Autoral. Cadernos 
de Políticas Culturais. 2006). Portanto, conforme descrito acima, “plágio” é, originalmente, a 
denominação que se dá ao crime de redução a condição análoga à de escravo (CP, art. 
149). Com relação a esse delito é INCORRETO dizer que: 
 
a) pune-se o comportamento de submeter a vítima a trabalhos forçados ou a jornada 
exaustiva. 
 
b) pune-se o comportamento de restringir, por qualquer meio, a locomação da vítima em 
razão de dívida contraída com o empregado. 
 
c) admite-se a forma culposa. 
 
d) pune-se o comportamento de sujeitar a vítima a condição.

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