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Introdução a Psicofarmacologia

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21/03/2017
1
Introdução à Psicofarmacologia
Prof. Fábio Sanches – 20171.1
Psicofarmacologia
� É o estudo dos fármacos utilizados nas diversas patologias 
psíquicas, seu mecanismo de ação no SNC e 
comportamentos esperados dos indivíduos que os 
utilizam.
� Surgiu com a invenção da clorpromazina na década de 50 
do século passado. 
Estrutura e função dos neurônios
� Neurônios: células 
cerebrais responsáveis 
pela comunicação química
� Cérebro humano: dezenas 
de bilhões de neurônios, 
cada um ligado a centenas 
de outros – sinapses
� Possuem diversos 
tamanhos, formatos e 
localização –
determinantes de sua 
função. 
DESTINA-SE A:
Reagir aos estímulos
Transmitir a excitação resultante com 
rapidez para outras partes da célula e para 
outros neurônios, céls musculares e 
glandulares.
Mais de 100 bilhões (1011) de 
neurônios (células nervosas), estão 
integrados no tecido estrutural e 
funcional que é o encéfalo.
O NEURÔNO É A 
UNIDADE BÁSICA DO 
SISTEMA NERVOSO
Estrutura e função dos neurônios
� Dendritos + corpo = zona 
somatodendrítica – recepção 
de sinais (outros neurônios, 
ambiente, substâncias químicas, 
hormônios, drogas)
� Corpo – integração química do 
sinal (genoma decodifica o sinal 
e realiza a produção de 
proteínas)
� Segmento inicial do axônio 
(integração elétrica – ocorre 
disparo ou não)
Síntese protéica 
� Maioria das moléculas estruturais e regulatórias de um 
neurônio são proteínas
� A síntese de proteínas é uma das funções mais 
importantes do neurônio -resultado da ativação genética
� Por exemplo: novas sinapses = proteína
� Novos receptores = proteína
� Novas enzimas = proteína
� DNA RNA 
� RIBOSSOMOS PROTEÍNA
21/03/2017
2
A neurotransmissão química
• Para se compreender as ações das drogas 
sobre o cérebro, o impacto das doenças sobre o 
SNC e para interpretarmos as consequências 
comportamentais dos psicofármacos, deve-se 
dominar a linguagem da neurotransmissão
química.
No interior do neurônio gera-se um impulso elétrico,
fruto de trocas iônicas transmembranas.
O impulso nervoso é, na verdade, uma onda 
de despolarização propagada, causada pela 
passagem rápida de sódio do exterior para o 
interior da célula, com conseqüente 
diminuição da eletronegatividade da face 
interna da membrana.
Descarga nervosa = potencial de ação, que se propaga até terminais 
nervosos.
21/03/2017
3
Chegando aos botões terminais, os impulsos nervosos 
promovem a liberação de substâncias químicas especiais 
denominadas NEUROTRANSMISSORES.
Neurotransmissores são sintetizados em várias partes da 
célula nervosa e armazenam-se em vesículas 
localizadas nos terminais sinápticos, de onde são 
liberados mediante impulso adequado.
Na fenda, ligam-se a receptores pré e pós 
sinápticos.
Combinação com receptores pós-
sinápticos resulta em excitação ou 
inibição neuronais.
Interação com receptores pré-sinápticos causa 
alterações em velocidade de síntese e liberação 
do próprio neurotransmissor em seu terminal 
nervoso = auto-regulação.
Base biológica da psicofarmacologia
� Liberação - mais neurotransmissor é liberado para a sinapse a partir das
vesículas de armazenamento na célula pré-sináptica;
� Bloqueio – o neurotransmissor é impedido de se ligar ao receptor pós-sináptico;
� Alteração na sensibilidade do receptor torna-se mais ou menos receptivo ao
neurotransmissor;
� Inibição da recaptação – a célula pré-sináptica não reabsorve bem o
neurotransmissor, deixando mais NT na sinapse, e portanto prolongando ou
aumentando a sua ação;
� Interferência com vesículas de armazenamento – o NT é novamente liberado na
sinapse;
� Interferência na cadeia do precursor – o processo que forma o NT é facilitado ou
perturbado;
� Interferência na enzima sináptica – metabolização de menos NT.
O que são neurotransmissores?
� Neurotransmissores são substâncias químicas 
produzidas pelos neurônios com a função de 
biossinalização. 
� Por meio delas, podem enviar informações a outras 
células. 
� Podem também estimular a continuidade de um impulso 
ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo.
� Essas substâncias atuam no encéfalo, na medula espinhal e 
nos nervos periféricos e na junção neuromuscular ou 
placa motora.
O que são neurotransmissores?
� Quimicamente, os neurotransmissores são moléculas 
relativamente pequenas e simples. 
� Diferentes tipos de células secretam diferentes 
neurotransmisores. 
� Cada substância química cerebral funciona em áreas 
bastante espalhadas mas muito específicas do cérebro e 
podem ter efeitos diferentes dependendo do local de 
ativação. 
� Cerca de 60 neurotransmissores foram identificados. 
21/03/2017
4
Neurotransmissores
� Os neurotransmissores são produzidos na célula 
transmissora (A) e são acumulados em vesículas, as 
vesículas sinápticas (1). 
Neurotransmissores
� Quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se 
fundem com a membrana plasmática, liberando os 
neurotransmissores na fenda sináptica, por exocitose (B).
Neurotransmissores
� Estes neurotransmissores agem sobre a célula receptora
(C), através de proteínas que se situam na membrana 
plasmática desta, os receptores celulares pós-sinápticos (6). 
Neurotransmissores 
� Os receptores ativados geram modificações no interior 
da célula receptora, através dos segundos mensageiros (2). 
Estas modificações é que originarão a resposta final desta 
celula.
NEUROTRANSMISSORES DO SNC:
� ColinérgicosColinérgicosColinérgicosColinérgicos : Acetilcolina: Acetilcolina: Acetilcolina: Acetilcolina
� MonoaminasMonoaminasMonoaminasMonoaminas: Epinefrina, dopamina, : Epinefrina, dopamina, : Epinefrina, dopamina, : Epinefrina, dopamina, 
histamina, norepinefrina e serotonina.histamina, norepinefrina e serotonina.histamina, norepinefrina e serotonina.histamina, norepinefrina e serotonina.
� AminoácidosAminoácidosAminoácidosAminoácidos: ác.glutâmico, ác. Aspártico, : ác.glutâmico, ác. Aspártico, : ác.glutâmico, ác. Aspártico, : ác.glutâmico, ác. Aspártico, 
GABA, glicina e taurina.GABA, glicina e taurina.GABA, glicina e taurina.GABA, glicina e taurina.
� NeuropeptídeosNeuropeptídeosNeuropeptídeosNeuropeptídeos: Angiotensina II, glucagônio, : Angiotensina II, glucagônio, : Angiotensina II, glucagônio, : Angiotensina II, glucagônio, 
neurotensina, opióides endógenos, substância neurotensina, opióides endógenos, substância neurotensina, opióides endógenos, substância neurotensina, opióides endógenos, substância 
P, ACTH, MSH,VIP.P, ACTH, MSH,VIP.P, ACTH, MSH,VIP.P, ACTH, MSH,VIP.
� PurinasPurinasPurinasPurinas: ATP, adenosina: ATP, adenosina: ATP, adenosina: ATP, adenosina
� Substâncias gasosasSubstâncias gasosasSubstâncias gasosasSubstâncias gasosas: NO, CO: NO, CO: NO, CO: NO, CO
� OutrasOutrasOutrasOutras: Insulina, benzodiazepínicos: Insulina, benzodiazepínicos: Insulina, benzodiazepínicos: Insulina, benzodiazepínicos.
Principais Neurotransmissores
Dezenas conhecidos, descoberta crescente
Molécula 
transmissora Derivada de Local de síntese
Acetilcolina Colina SNC, nerv. parasimpáticos
Dopamina Tirosina SNC
Norepinefrina Tirosina SNC, nerv. Simpáticos
Serotonina Triptofano SNC, sistema digestivo
Gaba Glutamato SNC
Glutamato SNC
Histamina Histidina Hipotálamo
Aspartato SNC
Glicina medula espinhal
Adenosina ATP SNC, nerv. Periféricos
Óxido Nítico NO Arginina SNC, TGI
Neurotransmissores
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5
Classificação de neurotransmissores
Aminas Aminoácidos Neuropeptídeos Hormônios 
Serotonina
Noradrenalina
Dopamina
DOPA
Histamina
Melatonina
Acetilcolina
Glutamato
Aspartato
GABA
Glicina
Taurina
Encefalinas
Endorfinas
Insulina 
Leptina estrogênio 
Prolactina 
Existem fibras nervosas em que se verifica
predomínio de determinado
neurotransmissore que, por isso, constituem
alguns sistemas específicos do SNC:
•Noradrenérgico – norepinefrina
•Colinérgico – acetilcolina
•Dopaminérgico – dopamina
•Serotoninérgico – serotonina
•Peptídeos opióides endógenos: 
encefalinas, endorfinas e dinorfinas.
� Drogas de ação central ou psicotrópicas podem 
influenciar de modo seletivo ou generalizado 
determinadas funções cerebrais.
� Estimulam funções: Estimulantes ou excitadores 
cerebrais.
� Inibem funções: depressores cerebrais.
•Excitatório: aumento de atividade de sistemas 
excitatórios ou inibição de sistemas inibitórios.
•Depressores: estimulam sistemas inibitórios.
NEUROFÁRMACOS interferem no processo de síntese, 
armazenamento, recaptação intraneuronal e 
intravesicular, biotransformação e liberação de 
neurotransmissores.
Podem também atuar em sítios
receptores, acoplando-se e
mimetizando a ação do
neurotransmissor (agonistas) ou
bloqueando-os (antagonistas).
PISCOFARMACOLOGIA.
� Bases da 
psicofarmacología.
21/03/2017
6
VIAS SEROTONINÉRGICAS
Origem Projeções Implicações 
fisiológicas e 
clínicas
-Núcleo medial da 
rafe
-Formação reticular, 
tálamo e áreas 
inervadas pelo 
fascículo 
prosencefálico medial 
(Hipocampo)
-Regulação do fluxo 
sanguíneo cerebral, 
sono e enxaqueca, 
tolerância ao estresse 
persistente,inibição 
comportamental. 
Impulsividade
-Núcleo dorsal da rafe -Colículos, matéria 
cinzenta 
periaquedutal, 
amígdala, ganglios da 
base, neocórtex
-Estimulado por 
eventos aversivos, 
regulação do 
comportamento 
defensivo, ansiedade
-Núcleo magno da 
rafe
-Medula espinhal -Vias descendentes 
inibitórias da dor
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PISCOFARMACOLOGIA.
� Bases da 
psicofarmacología.
VIAS NORADRENÉRGICAS
Origem Projeções Implicações 
fisiológicas e 
clínicas
-Locus Coeruleus -áreas 
mesencefálicas, 
núcleos talâmicos, 
áreas inervadas pelo 
fascículo 
prosencefálico medial
-Atenção seletiva, 
sinaliza estímulos 
ameaçadores, 
vigilância.
Prepara o individuo 
para situações de 
emergência. 
Ansiedade
-Locus Coeruleus -núcleos 
hipotalâmicos, núcleo 
do leito da estria 
terminal
-Coordenação de 
respostas 
neuroendócrinas
-Núcleo do Trato 
solitário
-Vias descendentes 
para medula espinhal
- Coordenação de 
respostas 
autonômicas
PISCOFARMACOLOGIA.
� Bases da 
psicofarmacología.
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7
VIAS DOPAMINÉRGICAS
Origem Projeções Implicações 
fisiológicas e 
clínicas
-Sistema Nigro-
estriatal 
-Estriado -Comutação de 
programas motores, 
doença de Parkinson
- Sistema meso-
límbico
-fascículo 
prosencefálico medial
-Esquizofrenia
-Sistema meso 
cortical
-córtex préfrontal, 
piriforme, entorrinal e 
cingulado)
- Esquizofrenia
-Sistema tubero-
infundibular
-Eminência média do 
hipotálamo
-Galactorréia
induzido por drogas 
antipsicóticas
PISCOFARMACOLOGIA.
� Bases da 
psicofarmacologia.
NEUROTRANSMISOR. ENFERMEDAD RELACIONADA MEDICAMENTOS
DOPAMINA PSICOSIS / DEFICIT DE 
ATENCION / AUTISMO / TICS
RITALIN, RISPERDAL, HALDOL
SEROTONINA DEPRESION / AUTISMO / 
MIGRAÑA / ANSIEDAD
PROZAC, TOFRANIL
NORADRENALINA DEPRESION// / SUEÑO / 
AUTISMO / TDAH / TICS
TOFRANIL, CATAPRESAN
GLUTAMATO EPILEPSIA / AUTISMO / DOLOR 
CRÓNICO
NEURONTIN, TOPAMAX
GABA EPILEPSIA / AUTISMO / TICS / 
COREA
DEPAKENE, VALIUM, RIVOTRIL 
ACETILCOLINA ALZHEIMER / TRAST DE 
MEMORIA / TDAH
ERANZ
PISCOFARMACOLOGIA.
1. As enfermidades mentais ocorrem por alterações em um ou vários
sistemas de neurotransmissores.
2. Uma mesmo enfermidade pode ser ocasionada por alterações em
diferentes neurotransmissores.
• Ex: Autismo
• Expressão elevada de serotonina
• Expressão elevada de dopamina.
• Expressão elevada ou baixa de noradrenalina e adrenalina.
• Alterações no sistema GABA
• Alterações no sistema glutamato.
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8
PISCOFARMACOLOGIA.
3. Um só neurotransmissor pode estar associado em diferentes enfermidades.
ENFERMEDADES MENTAIS ASSOCIADAS AO SISTEMA DE DOPAMINA.
• A deficiencia de dopamina produz o Parkinson.
• O exceso de dopamina produz Psicoses.
• O desequilibrio de dopamina está relacionado a vicios, autismo, 
esquizofrenia, depressão e outras enfermidades.
•“Café Filosófico: Um panorama da medicalização na Infância –
Rossano Cabral Lima. Disponível em: www.youtube.com.
Formulação moderna dos transtornos 
psiquiátricos
� Integração de, no mínimo, quatro elementos-
chave:
� vulnerabilidade genética à expressão da doença
� eventos estressores na vida do indivíduo 
(divórcio, problemas financeiros, etc);
� a personalidade do indivíduo, a capacidade 
de lidar com problemas e o apoio social p
or parte de terceiros e 
� outras influências ambientais sobre o indivíduo e 
seu genoma (vírus, toxinas e diversas doenças).
� Geneticistas não 
falam mais em herdar 
uma doença mental, e 
sim sua 
vulnerabilidade.
� (1) predisposição 
genética; (2) circuito 
neuronal alterado; (3) 
circuito neuronal 
pouco ativado; (4) 
compensação mal 
sucedida.
Hipótese de Dois Impactos 
� Todas as vulnerabilidades genéticas críticas devem ser 
apresentadas e também um segundo impacto de algum 
tipo proveniente do ambiente. 
� Alguns transtornos possuem predisposição 
relativamente elevada para manifestar-se em indivíduos 
vulneráveis (alta determinação biológica), e necessitam 
de estressores ambientais menores para ativar o gene 
anormal: esquizofrenia
Hipótese de Dois Impactos 
� Outros, possuem predisposição genética relativamente 
pequena (determinação biológica baixa), necessitando de 
estressores ambientais maiores.
� Finalmente, mesmo aqueles com DNA aparentemente 
normal, podem descompensar sob estressores maiores e 
insuportáveis.
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Epigenética em Psiquiatria
� Risco doença
� Conspiração entre genes e ambiente
� Hipótese estresse/diátese – interação gene/ ambiente = 
doença mental
� Mecanismo importante: Epigenética
� Método que as células se utilizam para controlar qual 
parte de seu DNA será transcrito e traduzido 
� Toward a Neurobiology of Psychotherapy: Basic 
Science and Clinical Applications
� Amit Etkin, M.Phil, Ph.D.
� Christopher Pittenger, M.D., Ph.D.
� H. Jonathan Polan, M.D.
� Eric R. Kandel, M.D.
� The Journal of Neuropsychiatry and Clinical 
Neurosciences 2005; 17:145–158)
Efeitos da TCC ou Tratamento com Citalopram na atividade 
cerebral em pacientes com fobia social 
ao realizar uma tarefa de falar em público. TCC (esquerda) e 
Citalopram (direita) estão ambos
associados com a ativação diminuída da amígdala durante o 
desempenho de uma tarefa ansiogênica. 
Classificação dos medicamentos
� Termo geral: medicamento psicotrópico, psicoativo ou 
psicoterapêutico
� Divisão tradicional
� Antipsicóticos ou neurolépticos
� Antidepressivos
� Antimaníacos ou estabilizadores do humor
� Ansiolíticos
� Divisão pouco válida: indicação clínica, uso de outras 
drogas que não se encaixam nesta classificação, termos 
descritivos restringem os efeitos da droga.
Classificação das drogas 
psicotrópicas:
� Ansiolíticos e sedativos:
� Sinônimos: hipnóticos, sedativos, tranquilizantes menores.
� Definição: drogas que causam sono e reduzem a ansiedade.
� Ex: barbitúricos, benzodiazepínicos e etanol.
� Drogas antipsicóticas:
� Sinônimos: neurolépticos, tranquilizantes maiores, 
antiesquizofrênicos.
� Definição: drogas eficazes no alívio dos sintomas da 
esquizofrenia.
� Exemplos:clozapina, clorpromazina, haloperidol.
� Agentes antidepressivos:
� Sinônimos: timolépticos
� Definição: que aliviam os sintomas depressivos.
� Ex: inib. da monoamina oxidase e antidep. tricíclicos.
� Estimulantes psicomotores:
� Sinônimo: psicoestimulantes
�Definição: drogas que produzem vigília e euforia
� Ex: anfetamina, cocaína e cafeína.
� Drogas psicomiméticas:
� Sinônimos: alucinógenos, drogas psicodislépticas.
� Definição: drogas que causam distúrbios da percepção (aluc. 
Visuais) e do comportamento.
� Ex: dimetilamida do ác lisérgico (LSD), mescalina e fenciclidina.
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10
� Potencializadores da cognição:
� Sinônimos: drogas nootrópicas
� Definição: drogas que melhoram a memória e o desempenho 
cognitivo
� Ex: tacrina, donepezil, piracetam.

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