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Universidade Veiga de Almeida
Serviço Social
Seguridade I – Saúde
HUCFF
Beatriz Tavares – 20121105454
Juliana Coratini – 20121101652
Marcelli Suzarte – 20121104841
Wilton Marques – 20011100770
Rio, 2014
Universidade Veiga de Almeida
Serviço Social 
Seguridade I – saúde
Trabalho apresentado à Universidade Veiga de Almeida como requisito parcial para aprovação na disciplina de seguridade social I, constitutiva do projeto pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social, e ministrada pela Professora Mestre Rodriane de Oliveira Souza
Rio, 2014
Sumário:
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
HUCFF
Considerações iniciais:
	Na data de 20 de maio do ano de 2014, atendendo as exigências do Trabalho do da Disciplina Seguridade I, do curso de Serviço Social, o grupo composto por Beatriz Tavares, Juliana Coratini, Marcelli Suzarte e Wilton Marques, compareceu ao HUCFF, quinto andar, sala do Serviço Social - Seção de Planejamento e Educação Continuada, quando foi muito bem recebido pela “assistente social entrevistada”. A entrevista durou, aproximadamente, duas horas e meia. 
A forma como a entrevista aconteceu foi acordada entre o grupo e “assistente social entrevistada”. O acordado foi que seriam dois momentos. O primeiro, o grupo faria as perguntas do questionário proposto pela disciplina. E no segundo momento, seria apresentado, através do data show, um trabalho preparado pela equipe do Serviço Social da Seção de Planejamento e Educação Continuada, ilustrando o trabalho realizado por estes profissionais no HUCFF.
 Tanto as respostas fornecidas às perguntas do questionário, como as apresentadas pelo material expositivo pela assistente social com a sua exposição, além do texto proposto pela professora em sala de aula: “Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política da Saúde” (série: Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais – CFESS), subsidiaram na sistematização e conclusão desse trabalho. 
A história do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Idealizado nos anos 70 por professores e estudantes de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, o Hospital Universitário nasce com um projeto inicial grandioso, com previsão para que ocupasse uma área construída de 220.000 m², o dobro da sua área atual, com muitos planos e locais para sediar o novo hospital. Entretanto, a obra foi paralisada por diversas vezes, devido as mudanças de governos e questões burocráticas. 
No ano de 1970, após decisão de se reduzir a área de funcionamento, os trabalhos recomeçaram, sendo o presidente da comissão de implantação e primeiro diretor do Hospital Universitário, professor Clementino Fraga Filho, que veio a ser homenageado ao ter seu nome escolhido para identificar a unidade. 
No ano de 1979, na ditadura militar, sob o governo do Presidente Ernesto Geisel, em 01 de Março, localizado na Rua Rodolpho Paulo Rocco, 255 - Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro, o Hospital Universitário Clementino Fraga finalmente foi inaugurado, com um prédio de 110,000 m², 250 leitos ativos e com possibilidade de 450.
O HUCFF é hoje referencia no tratamento de diversas patologias de alta complexidade e além de realizar procedimentos inéditos e estudos pioneiros em parcerias com entidades nacionais e internacionais, é um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão. Braço assistencial da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O HUCFF é vinculado ao Ministério da Educação e ao Sistema Único de Saúde (SUS) e atende, somente, a partir do encaminhamento realizado através da Central de Regulação, tendo que ter tido seu agendamento antecipadamente através dos postos de saúde.
Curiosamente o HUCFF só teve diretores do sexo masculino, totalizando oito até então, sendo o primeiro o Professor Clementino Fraga Filho (1978 a 1985), Antônio Jazbick (1986 – 1989), José Ananias (1989 – 1997), Amâncio Paulino (1998 – 2005), Silvio Martins (Diretor por 6 meses, era vice do Amâncio Paulino), Alexandre Pinto Cardoso (2006 – 2009), José Marcus Raso Euálio (2009 – 2013) e o último e atual Diretor Eduardo Jorge Bastos Côrtes (2014). 
O HUCFF é de natureza pública, com público alvo de jovens, adultos e idosos. Encontra-se dentro da área de planejamento da A.P 3.1 (Área Programática – terciaria e quartanária), mas atende usuário de todo Estado do Rio de Janeiro. As maiorias dos usuários do HUCFF são de baixa renda (0 a 5 salários mínimos), sendo homens e mulheres. Os recursos financeiros para sua manutenção advêm do SUS e hoje o HUCFF conta com um efetivo de mais de 3000 profissionais: professores, enfermeiros, médicos, assistentes sociais e administrativos, concursados (funcionários públicos) e contratados pelo sistema da CLT. 
A Visão do HUCFF: 
Ser um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão. 
A Missão do HUCFF: 
Desenvolver ações de ensino e pesquisa em consonância com a função da universidade, articulada à assistência, à saúde de alta complexidade e integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo ao público atendimento de qualidade e de acordo com os princípios éticos e humanísticos. 
Horário de atendimento do HUCFF suas Ações, Projetos e Dificuldades encontradas seja pelo HUCFF ou pelos seus usuários:
De segunda a sexta, das 07h às 17h, e nos finais de semana e feriados no horário de 7h às 19h, sem atendimento de emergência para o usuário externo. O HUCFF também contata com um importante laboratório para a formação de especialistas através de sua residência médica. 
As Ações e os Projetos Sociais do HUCFF são realizados através dos atendimentos aos pacientes e seus familiares, prestando a assistência direta aos usuários. 
As maiores dificuldades do HUCFF, ainda sofrendo o reflexo do Projeto Privativo Neoliberal, que se iniciou em 1990, são o sucateamento da instituição, a falta de material para execução do trabalho, falta de financiamento e escassez dos Recursos Humanos. No que se refere aos usuários, a maior dificuldade “registra se” é o SISREG – Sistema Nacional de Regulação. 
Mesmo com uma comissão dos direitos do paciente e ouvidoria, a interferência do usuário nas decisões do hospital se dá de forma muito “tímida”. Estes espaços existentes para comunicação e participação dos usuários quase nunca são acessados.
O Hospital Universitário tem o funcionamento de Segunda à Sexta no horário de 7h às 17h, e nos finais de semana e feriados 7h às 19h.
Podemos observar que as ações e projetos desenvolvidos pela unidade de saúde do Hospital Universitário do Fundão são ações voltadas para a assistência o ensino e a pesquisa. As principais são voltadas para o setor de planejamento, que recebe os alunos e estagiários para que possam tirar duvidas sobre todo o hospital e o Serviço Social. 
As principais dificuldades enfrentadas pela instituição para garantir ao usuário um atendimento de qualidade é o sucateamento e o financiamento, que como exemplo tem: Falta de equipamento (agulhas, esparadrapo, macas...) e o principal é a falta de pessoas para trabalhar, que interfere bastante na ação do Hospital.
A abrangência do hospital seria pelo A.P.3.1. que vai do bairro da Ilha do Governador até o bairro de Vigário Geral essa é a área programática, que cobre toda Zona Norte, sendo que o hospital é quaternário e terciário e de alta complexidade então atende pessoas de outros Estados e de outros bairros do Estado , e pelo SISREG os usuários que podem vir transferidos de qualquer lugar do Estado.
Pela grande demande de usuários, muitos vem transferidos, a diversas dificuldades, pois a unidade não dá recursos, o acompanhante não tem um lugar adequado para ficar, a luta existe acredito que essa realidade um dia vai mudar. E por ser tão caótico, a participação do usuário é muito tímida, mas no hospital encontramos três meios que o usuário pode ter contato o próprio serviço social que tenta deixar o usuário confortável no momento da entrevistapara encaminhar suas demandas, além do serviço social tem a comissão dos direitos do paciente que é uma instancia que trabalha com o usuário e suas demandas e tem também a ouvidoria. Mais para o paciente o acesso é tão difícil que ele não formaliza suas queixas, o usuário se sente inseguro, com receio de perder aquele atendimento. 
O objetivo do Serviço Social nessa unidade de saúde, em linhas gerais, é o atendimento das demandas sociais dos usuários que ingressaram na instituição; atuar junto a residência; contribuir para a formação dos profissionais que fazem estágio.
A equipe é composta com 21 assistentes sociais ao total, sendo separadas pela Chefia do Serviço Social, e logo após a Seção de Planejamento e Educação Continuada, Seção de Pacientes Internos e Seção de Pacientes Externos. Mas especificadamente, são 9 no registro regime jurídico único regidos pelo regime do servidor publico federal, 4 assistente sociais em desvio de função: administrativos mais atuam como assistente sociais, 2 como extras quadro (funcionário contrato sem concurso), 6 auxiliares de administração fica na recepção do ambulatório dando suporte e 2 secretárias.
No dia a dia do Serviço Social nesta unidade de saúde, possuem uma rotina de fazer atendimentos diários, entrevistas e relatórios; Vão até as enfermarias ver como estão os usuários; Dar supervisão aos alunos de graduação e preceptor de residentes multiprofissionais; Reunião de grupo com os familiares e os usuários. 
Utilizam os instrumentos básicos de um Assistente Social para trabalhar, são eles as entrevistas assim que o usuário entra no hospital, estudo de casos com os profissionais da unidade, é realizado toda sexta-feira com a equipe do Serviço Social, relatórios, parecer social e visita domiciliar quando necessário para verificar a condição de moradia do usuário, se ele realmente pode receber alta e retornar a sua residência, ou visita institucional para veriguar se instituição comporta o padrão adequado para receber uma pessoa.
O assistente social é um profissional é um profissional, que tem que estar disposto a dar informação passar encaminhamento solucionar as demandas do usuário. Existem situação que são necessárias visitas institucionais quando o usuário não tem família, é morador de rua, o assistente social faz pesquisa de abrigos para receber o paciente, pois so recebe alta social quando o usuário tem onde ficar. As visitas domiciliares são realizadas quando o paciente tem alguma dificuldade de verbalizar ou alguma demanda em família que não pode ser possível solucionar na própria unidade de saúde.
O profissional tem em seu código de ética saber identificar todas as demandas, trabalhando as situações de direito, trabalhando com o usuário, e a família em conversas, entrevistas, conversas em grupo. O hospital do fundão encontra-se com diversas dificuldades, falta de equipamentos, materiais de trabalho, insumos básicos, essas são algumas das dificuldades, mais também existem muitas conquistas, profissionais de excelência, a residência do serviço social, os estagiários a cada semestre o reconhecimento do HUCFF nacional e internacionalmente.
O serviço social, começou em 1978 junto com a implementação da instituição, “nossa entrevistada” está atuando desde o início, a profissão no começo era muito burocrática só se preenchia formulários, só recebia atendimento quem usuários que tinham carteira assinada, a jornada de trabalho era de 40 horas semanais. Na década de 90 o serviço social muda sua forma de atuação, o acesso ao hospital agora é para todos, surgem mais demandas e o grupo do HUCFF não sabia o que fazer, com isso, chamaram a professora Lucia Barroco que já tinha um livro lançado sobre essas mudanças ela vinha de São Paulo para dar aula as Assistentes Sociais eram as próprias que pagavam pela vinda da professora. Nos dias de hoje, o serviço social tem uma barreira a saúde publica esta um caos, o projeto é belíssimo no papel na pratica a vários problemas de financiamento vem dai a precarização da saúde. 
Referencias Bibliográficas:
Orientações para avaliação “Serviço Social na saúde: diferentes inserções”; 
Site da Instituição: http://www.hucff.ufrj.br/ ;

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