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direitos individuais e coletivos

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DIREITO CONSTITUCIONAL
Direitos individuais e coletivos
* De OLHO 
na PROVA
Os direitos individuais e coletivos estão 
previstos do Art. 5o ao Art. 17 da 
Constituição de maneira bastante 
detalhada. O Exame de Ordem costuma 
abordar este tema frequentemente.
 c������ liberdade religiosa: abrange a liberdade de crença, de 
culto, de organização religiosa e de assistência religiosa;
 c������ liberdade de ação profi ssional: liberdade de escolha de 
trabalho, ofício ou profi ssão;
 c������ liberdade de expressão coletiva: liberdade de associação 
e de reunião.
Direito à igualdade
 c������ formal: tratamento igualitário a todos, sem distinção;
 c������ material: proibição a qualquer tipo de discriminação 
(sexo, cor, idade, raça etc.). 
Direito à segurança
 c������ É dever do Estado garantir a segurança de todos, promo-
vendo ações para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
§ REVISA
DIREITOS INDIVIDUAIS
Os direitos individuais são aqueles em que o titular é o pró-
prio indivíduo. Embora possuam caráter de extrema relevância, 
não são absolutos e podem ser relativizados e contextualizados.
ESPÉCIES DE DIREITOS INDIVIDUAIS:
Direito à vida
 c������ direito à existência: de estar e permanecer vivo, de prote-
ger a própria vida; 
 c������ direito à integridade física: de zelar pela própria integri-
dade física;
 c������ direito à integridade moral: de zelar pelo próprio nome, 
fama e reputação. Abrange também:
 √ direito à privacidade; 
 √ direito à intimidade.
Direito à liberdade
 c������ liberdade de locomoção e circulação: direito de ir e vir, de 
entrar, sair e permanecer nos limites do Estado brasileiro; 
 c������ liberdade de pensamento: direito de expressar livre-
mente e em qualquer meio o pensamento sobre qual-
quer assunto;
 c������ liberdade de opinião: direito à livre escolha de convicção 
fi losófi ca, política e religiosa;
 c������ liberdade de atividade intelectual, artística, científi ca 
e de comunicação: direito de expressar livremente qual-
quer atividade intelectual, artística, científi ca e de comu-
nicação, no entanto a CF proíbe a censura;
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Direito à propriedade
 c������ Todos têm direito à propriedade, mas esta deve atender à 
sua função social. 
 c������ O Estado poderá promover a desapropriação por necessi-
dade, utilidade pública ou por interesse social, mediante 
justa e prévia indenização em dinheiro.
DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS
Os direitos metaindividuais ou transindividuais são diretos co-
letivos em sentido amplo. Esses direitos podem ser classifi cados, 
ainda, em direitos difusos e direitos coletivos em sentido estrito.
São características essenciais dos direitos difusos a indeter-
minação dos sujeitos titulares, os quais estão ligados por uma 
relação fática comum, e a indivisibilidade do objeto. Por sua 
vez, os direitos coletivos em sentido estrito são aqueles cuja 
titularidade é atribuída a uma fi gura subjetiva pública ou priva-
da, como associação, sindicato, ordem profi ssional etc.
ESPÉCIES DE DIREITOS COLETIVOS
Direito à informação
 c������ A dimensão coletiva do direito à informação está prevista 
no Art. 5o, incisos XIV e XXXIII, da CF/88.
Direito à representação coletiva
 c������ Direito de ser representado em juízo por associações ou 
sindicatos para reivindicação de direitos coletivos ou indi-
viduais integrados à coletividade (Art. 5o, inciso XXI, e Art. 
8o, III, ambos da CF/88). 
Direito de participação
 c������ participação direta no processo político (exemplo: plebis-
cito, referendo);
 c������ participação em colegiados de órgãos públicos.
Direito dos consumidores
 c������ Defesa dos interesses do consumidor em suas relações 
com fornecedores, comerciantes, fabricantes etc.
Liberdade de reunião 
 c������ Todos têm o direito de se reunir livremente, de forma pa-
cífi ca, sem armas, em locais abertos ao público, indepen-
dentemente de autorização, sendo apenas exigido prévio 
aviso à autoridade competente.
Liberdade de associação
 c������ Todos têm o direito de se associar, permanecer associa-
dos ou dissolver uma associação.
 c������ Ninguém será obrigado a permanecer associado.
/Referências BIBLIOGRÁFICAS
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de Direito Constitucional, 40 ed.. São Paulo: Saraiva, 20.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
(OAB–FGV – 2016 – Exame de Ordem Unifi cado – XIX - Pri-
meira Fase) José, internado em um hospital público para 
tratamento de saúde, solicita a presença de um pastor para 
lhe conceder assistência religiosa. O pedido, porém, é nega-
do pela direção do hospital, sob a alegação de que, por se 
tratar de instituição pública, a assistência não seria possível 
em face da laicidade do Estado. Inconformado, José consul-
ta um advogado. Após a análise da situação, o advogado 
esclarece, com correto embasamento constitucional, que
A) a negativa emanada pelo hospital foi correta, tendo em 
vista que a Constituição Federal de 1988, ao consagrar a 
laicidade do Estado brasileiro, rejeita a expressão reli-
giosa em espaços públicos. 
B) a direção do hospital não tem razão, pois, embora a 
Constituição Federal de 1988 reconheça a laicidade do 
Estado, a assistência religiosa é um direito garantido 
pela mesma ordem constitucional. 
C) a correção ou incorreção da negativa da direção do hos-
pital depende de sua consonância, ou não, com o regu-
lamento da própria instituição, já que se está perante 
direito disponível. 
D) a decisão sobre a possibilidade, ou não, de haver assis-
tência religiosa em entidades públicas de saúde depen-
de exclusivamente de comando normativo legal, já que 
a temática não é de estatura constitucional.
Gabarito: B A CF/88 garante o direito à liberdade reli-
giosa, que abrange a assistência religiosa 
(Art 5o, VI e VII). A) incorreta, porque o Esta-
do, exatamente por ser laico, pode garantir 
a liberdade religiosa. C) incorreta, porque o 
regulamento do hospital não pode violar a 
CF. D) incorreta, porque se trata de matéria 
constitucional.
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