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Aula 1 Conforto Ambiental I

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CONFORTO AMBIENTAL I
Prof.: Aline Sauer
Vitória, 2012
PROFESSORA
ALUNOS
DISCIPLINA: 
O que vocês entendem por CONFORTO AMBIENTAL 
e qual a relação com a SUSTENTABILIDADE?
APRESENTAÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
Apresentação do programa da disciplina, dos
critérios de avaliação e de aprovação.
Fatores Climáticos (Conceitos) –
Macroclima e Microclima.
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
Conforto Térmico (Conceitos):
• Trocas higrotérmicas
• Conceito de conforto
• Variáveis: Ambientais, Físicas, Vestimenta.
• Trocas térmicas 
• Diagramas de conforto
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
Conforto Lumínico (Conceitos):
• Luz natural – Espectro da Radiação Solar
• Luz Natural e Geometria solar – inter-relação 
entre as grandezas:
Fluxo radiante e luminoso
Eficiência luminosa
Intensidade luminosa
Luminância
Iluminância (NBR 5413:1992)
Ofuscamento
Reflexão, transmissão e absorção da luz
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
A Ventilação Natural:
• Ventilação natural e o consumo de energia elétrica;
• Vegetação e Ventilação
• Ventilação na escala do urbano - Ventilação natural 
“ação dos ventos”
• Ventilação na escala do edifício (meio interno)
Ventilação natural por pressão
Ventilação por diferença de temperatura
As janelas
• Estudos de projetos de Arquitetura e Urbanismo
A orientação dos edifícios e a ventilação natural
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 Iluminação Natural e Insolação:
• Geometria da Insolação
Cartas solares
Movimento Aparente do Sol
Horários de Insolação
• Determinação Gráfica dos dispositivos de proteção solar
Ângulo de sombra
Construção de máscaras produzidas por 
obstáculos externos às aberturas
Dimensionamento de dispositivos de proteção solar
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
AVALIAÇÕES
 03 Avaliações:
 Pesquisa e apresentação em seminário de estudo de
casos (02 alunos) - Valor 10,0 pontos;
 Pesquisa e elaboração de um projeto – estudos da
insolação e as cartas solares (Individual) - Valor 3,0
pontos;
Prova – Valor 7,0.
 Participação dos alunos e o desempenho em sala de aula.
 O aluno que não obtiver 75% de presença nas aulas estará
reprovado por falta.
 Prova Final.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORRBELLA, Oscar. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos. 
Conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 287 p
FROTA, Anésia Barros. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Nobel, 2003. 243 p. 
FROTA, Anésia Barros. Geometria da isolação. São Paulo: Geros Arquitetura Ltda. 
2004. 289 p
LAMBERTS, Roberto. Eficiência Energética na Arquitetura. PW Editores. São Paulo, 
1997. 188 p. 
MONTENEGRO, Gildo A. Ventilação de Cobertos: estudo teórico, histórico e 
descontraído. São Paulo: Edgard Blucher, 1996, 128 p.
SCHMID, Aloísio Leoni. A idéia de conforto: reflexões sobre o ambiente 
construído. Curitiba, Paraná. Editora Pacto Ambiental. 2005. 339 p.
RUAS, Alvaro Cesar. Conforto térmico nos ambientes de trabalho. São Paulo: 
Fundacentro 1999. 96 p.
LENGEN, Johan van. Manual do arquiteto descalço. http://bio-
livros.blogspot.com/2009/02/manual-do-arquiteto-descalco.html
CONFORTO AMBIENTAL I
INTRODUÇÃO
Prof.: Aline Sauer
Vitória, 2012
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
É capacidade de um abrigo de fornecer 3 condições:
SEGURANÇA
AMPARO ÀS INCLEMÊNCIAS DO MEIO AMBIENTE
FACILITAR A VIDA SÓCIO-ECONÔMICA
Pode ser definida através de 3 elementos:
SER HUMANO
MEIO AMBIENTE
CONSTRUÇÃO
HABITABILIDADE
INTRODUÇÃO
O SER HUMANO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
INTRODUÇÃO
SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento Econômico Insustentável
Grandes desequilíbrios foram gerados. Exemplo disso
é que os EUA consomem um terço da energia
existente no mundo; e que 20% da população
mundial, localizada nos países industrializados do
hemisfério norte, consomem 80% da energia e
emitem de 75 a 80% dos gases responsáveis pelo
efeito estufa que provoca o aquecimento da
atmosfera.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento Econômico Insustentável
A ocupação dos espaços pelo homem teve muitas
vezes como único sustentáculo do desenvolvimento
desejado, o meio ambiente, que for através dos tempos
sofrendo vários tipos de agressões e se deteriorando.
Este meio ambiente construído, hoje, requer uma
reversão desse processo para que possa tornar
sustentável, capaz de proporcionar melhor qualidade
de vida às pessoas que dele dependem.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• Os conceitos aplicados às construções sustentáveis tiveram início
em 1987, com o relatório feito na Noruega e intitulado: “Nosso futuro comum”.
Este documento abriu espaço para uma nova área da Arquitetura, que
discute uma interação do homem com o entorno, utilizando
os recursos naturais disponíveis, preservando o planeta para
as gerações futuras, baseado nas soluções
socialmente justas, economicamente
viáveis, ecologicamente corretas
e culturalmente aceitas (MOTTA, 2012).
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Algumas diretrizes essenciais para uma construção 
sustentável:
• Eficiência energética;
• Uso de técnicas passivas para o condicionamento térmico dos ambientes;
• Conforto e qualidade interna dos ambientes;
• Uso adequado e reaproveitamento da água;
• Qualidade do ar;
• Utilização dos recursos naturais presentes no entorno;
• Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
• Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir;
• Permeabilidade do solo;
• Acessibilidade;
• Integração dos transportes de massa 
e ou alternativos ao contexto do projeto.
INTRODUÇÃO
• A crise do petróleo nos anos 70;
• O Protocolo de Quioto, 1997;
• Racionamento de energia de 2001, 
no Brasil.
Lei nº 10 295 – Política Nacional de 
Conservação e Uso Racional de Energia: 
“Níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência
energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia
fabricados ou comercializados no país, bem como as edificações
construídas”.
Repensar a questão energética e de 
conservação dos recursos naturais.
INTRODUÇÃO
• A eficiência energética está ligada à otimização do uso de
recursos, ou seja, tornar eficiente o consumo, em
especial de energia elétrica, de derivados de petróleo, gás
natural e água.
• Além disso deve-se priorizar a utilização de fontes
renováveis de energia como os ventos (eólica), a energia
solar, da biomassa, entre outras.
• O desafio da eficiência energética nas edificações é otimizar
(reduzir) o gasto com energia elétrica sem
comprometer o funcionamento da edificação e o
conforto dos usuários.
INTRODUÇÃO
Decisões que visam aumentar a eficiência energética das 
edificações:
• Incentivar a elaboração de projetos que aproveitem ao
máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das
construções, levando a um consumo menor de energia elétrica.
• Priorizar o uso de materiais e técnicas que isolem
termicamente a edificação, como:
• Materiais de baixa transmitância térmica;
• Utilização de cores com baixa absortância solar;
• Paredes duplas;
• vidros duplos;
• telhados verdes;
• telhados na cor branca;
• vegetação arbustivas ao entorno da edificação;
• entre outros.
INTRODUÇÃO
• A escolha correta do sistema de ar condicionado,
levando em consideração classificação Procel de eficiênciaenergética dos equipamentos.
• Em aberturas, principalmente onde a incidência de sol é
maior, brises, cortinas e persianas devem ser utilizadas a fim
de diminuir a incidência de raios solares no interior da
edificação.
• A troca de lâmpadas incandescentes por
fluorescentes ou LED é outra ação que reduz o consumo
de energia e a carga térmica do ambiente, já que lâmpadas
incandescentes disseminam mais calor do que as fluorescentes.
•A utilização de sistemas automatizados como sistemas de
controle de iluminação e ar condicionado
setorizados.
INTRODUÇÃO
• Ainda de acordo com Carlo (2008), em edifícios comerciais e públicos
cerca de 20% da energia é consumida pelo sistema de iluminação e
47% pelo condicionamento de ar.
• A ineficiência dos sistemas naturais de iluminação e ventilação no
interior das edificações vem sendo compensado por sistemas
artificiais, que geram um consumo maior de energia elétrica.
• Busca-se então, não extinguir os sistemas artificiais, mas a integração entre
os sistemas naturais e artificiais.
Consumo de energia 
elétrica no Brasil (Carlo, 2008) 
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES
INTRODUÇÃO
PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES
CONFORTO AMBIENTAL I
FATORES CLIMÁTICOS
Prof.: Aline Sauer
Vitória, 2012
FATORES CLIMÁTICOS - INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
O NOVO CENÁRIO DE NOSSOS PROJETOS 
ARQUITETÔNICOS: AS INTERVENÇÕES HUMANAS E O 
MICROCLIMA
Mudança de ritmo da atividade humana
Automóveis, refrigeração e aquecimento artificiais, 
iluminação artificial, poluição do ar e sonora 
Variação do 
microclima
Situações geográficas
Especiais
(macroclima)
Fatores 
climáticos
especiais
(conforto/
desconforto 
ambiental –
térmico, 
lumínico ou 
acústico)
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
COM A DEGRADAÇÃO DO 
MICROCLIMA, AS 
SOLUÇÕES TRADICIONAIS 
DE PROJETO DEIXAM DE 
RESPONDER AOS ANSEIOS 
DE SEUS USUÁRIOS
BUSCA POR 
NOVAS
SOLUÇÕES
FATORES CLIMÁTICOS - INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
A busca pelo conforto talvez seja a primeira 
sensação procurada pelo ser humano.
O rompimento deste estado 
(ruído, excesso ou falta de calor, ausência ou 
excesso de luz)
INCOMODO
AGITAÇÃO 
DESCONTETAMENTO
DESCONFORTO
FATORES CLIMÁTICOS - INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
Adequar a arquitetura ao clima de um determinado 
local significa construir espaços que possibilitem ao 
homem condições de conforto.
È FUNÇÃO DA ARQUITETURA:
• amenizar as sensações de desconforto impostas
por climas muito rígidos (calor excessivos, frio ou
ventos);
• propiciar ambientes que sejam, no mínimo, tão
confortáveis como os espaços ao ar livre em climas
amenos.
FATORES CLIMÁTICOS - INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
È PAPEL DO ARQUITETO:
• Fazer da criação de ambientes naturais parte
integrante do projeto.
• Favorecer o contato com a natureza, com as
plantas, com a vista exterior.
• Selecionar materiais de construção com
sensibilidade ecológica, com a finalidade de
manter a biodiversidade local ou regional através
dos produtos ou materiais usados.
FATORES CLIMÁTICOS - INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
FATORES CLIMÁTICOS
Para a produção da arquitetura e urbanismo
bioclimáticos, deve-se conhecer as variáveis
ambientais do clima e suas interrelações em três
escalas de organização de informação:
• o macroclima : grandes domínios em escala continental
e regional, onde os fatores climático-ambientais são
abordados de modo mais genérico. São variáveis
quantificadas em estações metereológicas.
• o microclima: escala onde se observa mais claramente
o resultado da intervenção humana, que modifica as
condições dos fatores ambientais na proximidade das
edificações e dentro delas.
• o mesoclima ou elementos climáticos: escala onde se
considera com maior detalhe as influências que as
condições locais exercem sobre as variáveis climáticas;
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
FATORES CLIMÁTICOS
FATORES CLIMÁTICOS GLOBAIS (MACROCLIMA)
Aqueles que condicionam, determinam e dão
origem ao clima nos seus aspectos macro ou mais
gerais, tais como a radiação solar, a latitude, a
longitude, a altitude, os ventos e as massas de
água e terra.
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
FATORES CLIMÁTICOS
FATORES CLIMÁTICOS LOCAIS (MICROCLIMA)
Aqueles que condicionam, determinam e dão
origem ao microclima, ou ao clima que se verifica
num ponto restrito (cidade, bairro, rua etc.), como a
topografia, a vegetação e a superfície do solo
natural ou construído.
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
FATORES CLIMÁTICOS
ELEMENTOS CLIMÁTICOS
Aqueles que representam os valores relativos a
cada tipo de clima, tais como a temperatura, a
umidade do ar, as precipitações e os
movimentos do ar.
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
RADIAÇÃO SOLAR
È a principal fonte de energia do planeta. O Sol é
tanto fonte de calor como fonte de luz.
O movimento de
translação da Terra e
sua inclinação em
relação à Linha do
Equador faz com que
os hemisférios
recebam quantidades
distintas de radiação
solar ao longo do ano
– Estações do ano.
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
RADIAÇÃO SOLAR
O espectro é constituído de ondas eletromagnéticas de
diferentes comprimentos de onda, dividido
grosseiramente em três regiões: a ultravioleta, a
visível e a infravermelha.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
RADIAÇÃO SOLAR
Conforme a radiação penetra na atmosfera terrestre,
sua intensidade é reduzida e sua distribuição é
alterada em função da absorção, reflexão e difusão
dos raios solares.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
RADIAÇÃO SOLAR
Por isso, a radiação solar pode ser dividida em direta
e difusa.
A radiação solar direta é a fonte de luz mais intensa
e a que tem maior influência nos ganhos térmicos de
uma edificação.
A radiação solar difusa é resultado da interferência
que a atmosfera terrestre exerce sobre os raios solares
através da reflexão e difusão destes. A parcela difusa
é maior quanto mais nublado for o céu.
A radiação direta varia com a orientação da fachada,
já a difusa tende a ser igual em todas as fachadas do
edifício.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
RADIAÇÃO SOLAR
A radiação solar pode ser absorvida e refletida pelas
superfícies opacas sobre as quais incide. A
quantidade de energia absorvida e refletida depende
da cor e das características da superfície.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
RADIAÇÃO SOLAR
O ozônio absorve a maior parte dos raios ultravioletas.
Os vapores d’água e o dióxido de carbono absorvem
grande parte dos raios infravermelhos, reduzindo sua
carga térmica.
Uma parte da radiação solar que penetra na atmosfera
é refletida pela superfície da terra ou pelas nuvens, outra
é absorvida pelos níveis inferiores da atmosfera,
produzindo um aumento da temperatura do ar.
O padrão diário e anual de energia solar incidente sobre
a superfície da terra depende da intensidade da
radiação solar e da duração da presença do sol na
abóbadaceleste (dados climáticos).
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
LATITUDE, A LONGITUDE e A ALTURA EM 
RELAÇÃO AO MAR 
São as coordenadas que determinam a posição de um 
ponto da superfície terrestre.
LATITUDE
A latitude é medida a partir do Equador. Mede-se a latitude
de 0 a 90 e se dirá que ela é Norte, se estiver acima da
linha do Equador, e Sul, se estiver abaixo.
A temperatura média do ar esfria-se para os Pólos, mas o
esfriamento não é constante. Pois este pode ser desviado
por alguns outros fatores do clima.
A distância a partir do Equador determina a quantidade de
energia solar que cada ponto vai receber.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
LATITUDE
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
LONGITUDE
A posição de uma localidade “A” sobre a Terra pode ser 
especificada a partir de sua latitude e de sua longitude. 
A longitude é medida com relação ao Meridiano de 
Greenwich. 
A longitude não possui a mesma importância, pois se 
refere muito mais à localização do que ao clima.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
ALTITUDE
A altitude está referida ao nível do mar.
É um dos fatores que exerce maior influência sobre a
temperatura, pois ao aumentar a altura, o ar está
menos carregado de partículas sólidas e líquidas, e
são justamente estas partículas que absorvem as
radiações solares e as difundem aumentando a
temperatura do ar.
O gradiente termométrico do ar é de aproximadamente
1 C para cada 200 m de altura.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
VENTOS
São causados pelas
diferenças de
temperatura entre as
massas de ar, o que
provoca seu
deslocamento da área
de maior pressão (ar
mais frio e pesado) para
área de menor pressão
(ar mais quente e leve).
São variações de direção e velocidade do movimento
do ar.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
VENTOS
A rosa dos ventos auxilia o arquiteto durante o projeto, 
pois indica a direção e a velocidade dos ventos, bem 
como a época do ano que ocorrem.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
MASSAS DE ÁGUA E DE TERRA
Os locais com grandes massas de água
tendem a ter menores oscilações de
temperatura durante o dia. Pois, o efeito de
qualquer corpo de água sobre seu entorno
imediato reduz as temperaturas extremas
diurnas. Por isso, grandes massas de água
possuem um efeito estabilizador da
temperatura.
FATORES CLIMÁTICOS - MACROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
TOPOGRAFIA
As regiões acidentadas possuem os micro climas
mais variados. Cada local possui características
próprias. A orientação e a declividade também
influenciam nos índices de radiação solar.
FATORES CLIMÁTICOS - MICROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
TOPOGRAFIA
A força, direção e umidade dos fluxos de ar são
influenciados pela topografia. Os fluxos de ar
podem ser desviados ou canalizados pelas
ondulações da superfície terrestre.
FATORES CLIMÁTICOS - MICROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
VEGETAÇÃO
A vegetação contribui ao estabelecimento dos
microclimas. Pois, o próprio processo de fotossíntese
auxilia na umidificação do ar através do vapor
d’água que libera.
FATORES CLIMÁTICOS - MICROCLIMA
Tende a estabilizar os efeitos do clima sobre seus
arredores, pois pode reduzir a radiação solar
incidente, a velocidade
dos ventos, auxiliar
na redução da
temperatura e
favorecer a
manutenção do
ciclo oxigênio-gás
carbônico essencial
à renovação do ar.
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
VEGETAÇÃO
Um espaço gramado pode absorver mais radiação
solar e irradiar menos calor que qualquer
superfície construída, uma vez que grande parte da
energia absorvida pelas folhas é utilizada para seu
processo metabólico, enquanto em outros materiais
toda a energia absorvida é transformada em calor.
FATORES CLIMÁTICOS - MICROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
SUPERFÍCIE DO SOLO
SOLO NATURAL X SOLO CONSTRUÍDO
O solo construído ou modificado pelo homem
através do processo de urbanização, vem
substituindo a cobertura vegetal natural por
construções e ruas pavimentadas alterando o
equilíbrio do microambiente.
Com isso produz distúrbios no ciclo térmico diário,
devido às diferenças entre a radiação solar recebida
pelas superfícies construídas e a armazenada na
forma de calor.
FATORES CLIMÁTICOS - MICROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
SUPERFÍCIE DO SOLO
O tecido urbano absorve calor durante o dia e o
irradia durante a noite, acrescentando a isto o calor
produzido pelas máquinas e homens concentrados
em pequenos espaços da superfície terrestre.
“Ilhas de Calor”
FATORES CLIMÁTICOS - MICROCLIMA
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
TEMPERATURA
É o elemento climático mais conhecido e de fácil medição.
A variação de temperatura na superfície da Terra resulta,
basicamente, dos fluxos das grandes massas de ar e da
diferença de recepção da radiação do Sol de local para local.
Através dos dados climáticos é possível conhecer o
comportamento da temperatura de um determinado local
ao longo do ano.
Com esses dados o arquiteto pode identificar os períodos
de maior probabilidade de desconforto e intervir no projeto.
É importante ressaltar que para uma mesma temperatura a
sensação de conforto térmico pode variar em função do
vento e da umidade do local.
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
TEMPERATURA
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
UMIDADE DO AR
É o elemento climático mais estável ao longo do dia.
Resulta da evaporação da água dos mares, rios,
lagos e na terra, e da evapotranspiração dos
vegetais.
Quanto maior a temperatura do ar, menor sua
densidade e, em conseqüência, maior quantidade
de água poderá conter.
Umidade relativa do ar – quando o conteúdo de
vapor no ar é menor que o máximo permitido para
aquela temperatura.
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
UMIDADE DO AR
Quando o ar está saturado (UR=100%), qualquer
quantidade de vapor de água a mais se condensará,
originando a névoa, o orvalho ou a chuva.
Em locais com ar muito seco os dias tendem a ser
muito quentes e as noites frias. Já em locais
úmidos as temperaturas tendem a ser atenuadas.
De acordo com as estações, a umidade do ar varia.
Em geral diminui na estação fria e aumenta na
estação quente.
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
U
M
ID
A
D
E
 
R
E
L
A
T
IV
A
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
UMIDADE DO AR
A umidade do ar atua diretamente na capacidade da
pele de evaporar o suor.
Em altas UR há maior dificuldade da pele de
evaporar o suor, e com isso aumenta a sensação
de desconforto térmico.
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
UMIDADE DO AR
A umidade pode
ser modificada nas escalasmais próximas à
edificação na presença de água ou de vegetação.
Nas proximidades de massas de água a umidade do
ar aumenta, podendo ser utilizado para refrescar as
edificações. Já com a vegetação a umidade do ar
aumenta pela evapotranspiração.
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
PRECIPITAÇÕES
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
PRECIPITAÇÕES
FATORES CLIMÁTICOS – ELEMENTOS CLIMÁTICOS

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