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Alimentação

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Introdução 
Correria, trânsito e horas extras de trabalho já se tornaram rotina para a maioria das pessoas. Para dar conta de todos os afazeres, muitos acabam substituindo o almoço ou jantar por lanches rápidos, que otimizem o tempo para fazer outra atividade. Outra prática comum é realizar as principais refeições na rua, já que cozinhar é uma tarefa que exige certo tempo e paciência. Todos esses fatores favorecem a má alimentação, que pode causar diversos problemas como dislipidemia, colesterol alto e obesidade.
Uma boa saúde está relacionada diretamente a uma boa alimentação que deve ser variada, colorida, com alimentos limpos e frescos, deve conter diversos tipos de nutrientes. Os nutrientes são substâncias de vários tipos, presentes nos alimentos, com funções variadas e importantes no organismo, à falta e o excesso de nutrientes são prejudiciais ao organismo. Uma boa alimentação depende da quantidade e da qualidade dos alimentos.
Enquanto dieta é um termo que carrega a ideia de restrição alimentar por um período de tempo, o conceito de plano alimentar engloba hábitos para uma alimentação adequada durante toda a vida. Por isso, plano alimentar é o que todos nós devemos adotar para nos mantermos saudáveis e nos prevenirmos das doenças.
Existe várias doenças que são causadas pela má alimentação, entre elas Diabetes, Câncer, Arteriosclerose, Infarto do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral - AVC, Hipertensão Arterial e muitas outras. Se tiver alimentação adequada, seu corpo será magro, bonito e saudável. Isto é promoção da saúde.
Desenvolvimento
Os riscos
Muitos pais não sabem que a má alimentação da criança em desenvolvimento e do adolescente está diretamente ligada aos problemas de seu desenvolvimento físico e mental.
Alimentos industrializados ou processados, como biscoito recheado e salgadinhos, são a opção de lanche para muitos pais, mas, por mais que ofereçam energia, eles não têm a quantidade necessária de vitaminas e minerais que pede o corpo infantil.
Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, informa que a falta desses nutrientes importantes para o organismo pode gerar sérias complicações para a saúde e para o desenvolvimento cognitivo da criança.
Um estudo feito por universidades de Ohio e Texas, nos Estados Unidos, também comprova que o desenvolvimento intelectual da criança está relacionado com o tipo de alimentação que ela tem. Assim, aquelas que se alimentam mal têm notas baixas na escola, podendo até repetir o ano.
Infelizmente, esse não é o único problema que pode ser gerado pela falta de cuidado dos pais. Doenças sérias como obesidade, hipertensão, anemia, diabetes, colesterol alto, doenças cardiovasculares, insônia, dificuldade para dormir, atrite, artrose e distúrbios alimentares também podem ser desenvolvidos na infância e levadas para a vida adulta.
Por isso, a chef e nutricionista Bruna Pavão, alerta que as crianças precisam consumir frutas e legumes ricos em vitaminas e minerais. A especialista garante que a alimentação saudável é o principal passo para um crescimento sadio.
Doenças 
Abaixo vamos citar algumas doenças causas por má alimentação: 
Desnutrição
A desnutrição é um importante problema de saúde pública na infância, que afeta um grande número de crianças. Trata-se de um problema do tipo multifatorial, envolvendo determinantes de origem biológica (baixo peso ao nascer e condições de saúde inadequadas) e social (condições socioeconômicas e ambientais desfavoráveis). O consumo nutricional inadequado não é a única causa da desnutrição. Fatores sociais, culturais, genéticos, econômicos e políticos também devem ser considerados. Problemas de saúde relacionados às condições precárias de higiene e o cuidado inadequado também são fatores que podem contribuir. Esses fatores estão inter-relacionados e agem diretamente (biologicamente) ou indiretamente (social) sobre o estado nutricional. 
 Avaliar o estado nutricional é de fundamental importância para investigar se a criança está crescendo dentro dos limites recomendados ou está fora deles devido a doenças ou condições de vida desfavoráveis. Medidas de crescimento em crianças são uma das maneiras mais eficientes de ponderar o seu estado de saúde geral, tornando eficaz possíveis intervenções que podem restabelecer condições ideais de saúde e evitar os danos resultantes de desnutrição. O conhecimento do estado nutricional pode ainda determinar prognóstico e terapia em diferentes patologias.
 	 Os fatores de risco, relacionados com a desnutrição em crianças são: baixo peso ao nascer, história de prematuridade, desmame precoce, baixo grau de escolaridade materna, renda familiar abaixo de dois salários mínimos, saneamento básico domiciliar inadequado.
 	O período entre o desmame e os 5 anos de idade é, nutricionalmente, o mais vulnerável segmento do ciclo de vida. O crescimento rápido, a perda da imunidade passiva e o desenvolvimento do sistema imunitário contra infecções determinam necessidades nutricionais específicas nesse período, trazendo a necessidade do monitoramento do estado nutricional nessa faixa etária. É por essa razão que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) consideram fundamental a vigilância do estado nutricional de crianças, em especial, nos países em desenvolvimento, visando à identificação precoce de crianças em risco nutricional/desnutrição e à execução de ações que promovam a recuperação do estado nutricional e da saúde global da criança.
 	Apesar das evidências recentes de redução dos índices da desnutrição no Brasil, especialmente no Nordeste, ela continua como a endemia carência mais importante em nosso país, provocando uma elevada demanda nos serviços de saúde e aumento nas taxas de mortalidade hospitalar e leva também à dificuldade de tratamento de quase todas as outras doenças que acometem as crianças, de forma especial as respiratórias e intestinais.
 	Quando se trata de desnutrição infantil, este ainda é um problema de saúde pública que afeta tanto o sistema físico quanto mental, levando a apatia, depressão, retardo no crescimento e no desenvolvimento psicomotor, retardo de cicatrização, alterações metabólicas e imunológicas da criança, aumentando as morbidade e mortalidade, os quais continuam a ser graves problemas em nosso país.
Obesidade
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado a problemas de saúde. Podemos citar como causas da obesidade fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Entre os fatores ambientais está o consumo excessivo de calorias e a diminuição no gasto energético devido ao sedentarismo, hábitos que prioritariamente devem ser modificados para o controle da doença.
Colesterol elevado
O aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame. O colesterol provém de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que você ingere. No organismo ele é produzido pelo fígado e o colesterol proveniente da sua alimentação encontra-se em alimentos fontes de gordura animal, como: manteiga, margarina, creme de leite, bacon, leite integral, queijos amarelos.
Como prevenção e tratamento desta doença é importante ter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras, bem como alimentos industrializados ricos em gordura trans, além de aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e praticar atividade física regularmente.
Gastrite
Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, que podemos classificar de aguda ou crônica. Nos casos de gastrite crônica, o agente causador mais comum é a infecção pela bactéria helicobacter pylori. Mas também pode ocorrer devido ao fator hereditário, stress, má alimentação, realização de poucas refeições ao dia com grande volume de alimentos e com grandes intervalos entre cada refeição.
Medidas preventivas, assim como o tratamento desta doença estão relacionados com a alimentação, como o seu fracionamento,ou seja, comer mais vezes ao dia, em menores quantidades é uma das medidas a serem tomadas.
Excluir alimentos que causam desconforto e irritam ainda mais a mucosa também é imprescindível, exemplo: frituras em geral, doces, bebidas à base de cafeínas, bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas, alimentos ácidos, condimentados e outros.
Diabetes
É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção insuficiente de insulina ou também pela ação insuficiente da insulina, que faz com que haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes tipo II pode estar relacionado com o excesso de peso e a obesidade.
Pessoas com diabetes devem ter um acompanhamento com um profissional capacitado para elaborar um cardápio conforme a realidade da pessoa, controlar o consumo de carboidratos e incentivar uma reeducação alimentar, além da prática de exercícios físicos regularmente.
Hipertensão
A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial se encontram acima dos valores de referência para a população em geral. Podemos citar como causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de álcool, sal em excesso, tabagismo, sedentarismo e fator hereditário. Esta doença é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Assim como as demais doenças citadas acima, para controlar a pressão arterial é fundamental ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e diminuir o consumo de sódio, ou seja, o sal de cozinha e alimentos ricos em sódio, por isso fique atento nas embalagens dos alimentos. Os alimentos industrializados geralmente são ricos em sódio.
Como se pode observar a alimentação é algo essencial no combate destas doenças e outras que não foram citadas, por isso se faz necessário a conscientização de todos para uma vida mais saudável.
Alimentação Saudável 
Uma alimentação saudável é aquela que tem todos os alimentos que necessitamos. Deve respeitar as preferências individuais e valorizar os aspectos culturais, econômicos e regionais. Assim, é importante que seja saborosa, colorida e equilibrada.
Uma alimentação saudável é fator importante para a saúde consequentemente para a qualidade de vida das pessoas, pois tem influência no bem-estar físico e mental, no equilíbrio emocional, na prevenção de agravos à saúde e no tratamento de pessoas doentes. Portanto, deve ser adequada do ponto de vista nutricional, segura do ponto de vista da ausência de contaminação físico-química ou biológica e não oferecer riscos à saúde.
Contaminação por alimentos
A Organização Mundial de Saúde calcula que as doenças causadas por alimentos contaminados constituem um dos problemas sanitários mais difundidos hoje em dia. Por isso, a educação e a conscientização de todas aquelas pessoas que manipulam alimentos, são fundamentais para a preservação deste tipo de doenças.
Ainda que pareça mentira, a maior parte destas doenças pode ser prevenida no âmbito da própria casa. Aplicando-se regras simples, elaboradas pelo comitê de especialistas em Higiene Alimentarem da OMS, podem-se evitar muitas doenças de origem alimentar.
Escolher os Alimentos Tratados com Higiene
Enquanto muitos alimentos ficam melhores em estado natural (por exemplo, frutas e hortaliças), outros só são seguros quando são tratados. Assim, convém sempre adquirir o leite pasteurizado ao invés de cru, se possível, comprar frangos (frescos e congelados) que tenham sido tratados por irradiação ionizante.
Ao fazer as compras, deve-se levar em conta que os alimentos não são tratados não só para serem mais bem conservados, como também para que fiquem mais seguros do ponto de vista sanitário. Os que são comidos crus como as verduras, dever ser lavados cuidadosamente.
Cozinhar Bem os Alimentos
Muitos alimentos crus (em particular, frango, carne e o leite não pasteurizado), muitas vezes, estão contaminados por agentes patogênicos. Eles podem ser eliminados no cozimento dos alimentos. Não devemos nos esquecer que a temperatura aplicada deve chegar pelo menos a 70o C na massa total do alimento.
Se o frango estiver cru junto ao osso, deve-se colocá-lo de volta ao forno até que esteja bem passado. Os alimentos congelados (carnes, peixes e frango) devem ser completamente descongelados antes do cozimento.
Quando os alimentos cozidos esfriam até a temperatura ambiente, os micróbios começam a proliferar. Quanto mais se espera, maior o risco. Para não correr risco inutilmente, convém comer os alimentos imediatamente após o cozimento.
Se você quiser guardar os alimentos cozidos ou simplesmente guardar as sobras, deve-se prever o armazenamento em condições de calor (cerca de 60o C ou mais) ou de frio (cerca de 10o C ou menos).
Esta regra é vital caso se pretenda guardar a comida por mais de quatro ou cinco horas. No caso de alimentos para lactantes, melhor mesmo é não os guardar. Um erro muito comum, para o qual se atribui inúmeros casos de intoxicação, é colocar no refrigerador uma grande quantidade de alimentos quentes.
Numa geladeira abarrotada, os alimentos cozidos não esfriam por dentro tão depressa como é necessário. Se a parte central do alimento continua quente (mais de 10o C) por muito tempo, os micróbios proliferam e chegam rapidamente a uma concentração suscetível de causar doenças.
Um alimento bem cozido pode ser contaminado se tiver o mínimo contato com alimentos crus. Esta contaminação cruzada pode ser direta, como acontece quando a carne crua de frango entra em contato com alimentos cozidos. Embora também possa ser mais sutil.
Assim, por exemplo, não se deve jamais preparar frango cru e usar depois a mesma tábua de cortar e a mesma faca para cortar a ave cozida, do contrário poderiam reaparecer todos os possíveis riscos de proliferação microbiana e de doença que havia antes do frango ser cozido. 
Dicas para a criança se alimentar melhor
De acordo com a nutricionista Adriana Garcia Pellogia de Castro, professora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, há maneiras de preparo e disposição dos alimentos para que fiquem mais interessantes e despertem o apetite das crianças. "A mudança de hábito é possível, porém é preciso persistência e determinação. O primeiro passo é fazer das refeições momentos agradáveis. No caso das crianças, comece na escolha dos alimentos. 
Procure alimentos coloridos com os quais você possa brincar na hora de preparar a refeição. Corte-os e disponha de forma com que se torne agradável à visão e ao paladar. Brinque com as cores e formas, fazendo carinhas ou até mesmo personagens infantis. Isso fará com que desperte a curiosidade e vontade de provar o alimento", afirma.
Outra dica é ensiná-las a comer devagar, mastigando bem e sentindo o sabor.  "Prefira as preparações cozidas, assadas, grelhadas ou ensopadas. Ao prepará-las, use pequenas quantidades, óleo de soja, milho, girassol, canola, azeite ou qualquer outro óleo de origem vegetal. E procure iniciar as refeições pela salada, sempre mastigando bem. No intervalo das refeições, abuse das frutas", sugere.
Capriche na variedade – a alimentação infantil dever trazer todos os grupos alimentares, divididos ao longo do dia. Para facilitar a aceitação, invista no colorido dos ingredientes e apresente os alimentos separadamente;
Formar imagens divertidas pode ajudar a garantir melhor adesão à alimentação saudável. Use a criatividade!
É importante que o prato tenha cinco cores diferentes para conter a variação ideal de nutrientes, além de quatro categorias de alimentos. São elas: cereal (arroz, trigo, cevada, aveia); vegetais (hortaliças e verduras); leguminosos (feijão, grão-de-bico, lentilha) e proteína (frango, carne, peixe, ovo);
Crianças precisam de produtos lácteos ou leite pelo menos três vezes ao dia;
Incentive a ingestão de água – os pequenos costumam ter aversão ao consumo do líquido;
Incentive também o consumo de frutas de todos os tipos, na forma de sucos, vitaminas ou in natura. Ao natural, elas são perfeitas para criar bichinhos que atraem a atenção da criançada, facilitandoa dieta saudável;
Montar apresentações diferentes ajuda a diminuir a resistência aos produtos saudáveis. Uma tarefa nada fácil diante dos apelos coloridos das guloseimas calóricas. Mas você consegue!
Aproveite que os pequenos são mais abertos a acordo que os adolescentes e explique como eles podem ficar mais fortes comendo os “verdinhos” ou “coloridinhos”;
Outra dica é combinar com a criança que ela irá provar um alimento novo por semana, por exemplo. Não precisa ser todos os dias;
Convide seu filho para acompanhar você nas compras, manusear os vegetais, ajudando a escolhê-los. Depois de envolvê-lo no mundo dos alimentos, cative-o também no preparo deles;
Bateu a birra na hora de comer? Espere até a refeição seguinte para oferecer algo diferente do que tem à mesa;
Às vezes, a criança não aceita certo alimento porque sabe que os pais oferecerão outro em seguida – por medo de que ela fique com fome ou por ansiedade mesmo;
Ponha limite: reserve um dia por semana para os doces ou alimentos gordurosos;
Abra o leque de opções: a criança não precisa aceitar a comida de apenas um jeito. Não gosta de cenoura cozida? Camufle o legume em um delicioso bolo de cenoura;
Comer o legume cozido, em vez de cru, também não é problema. Apesar da perda nutricional pequena, ainda assim vale a pena;
Nada de radicalismo ao retirar alimentos do cardápio. Use a cabeça para criar uma estratégia: que tal substituir o nugget por peito de frango uma vez e, depois, em duas refeições, até parar de comprar o produto? Faça uma mudança gradual;
Não ofereça porções grandes demais, para evitar desânimo e frustração.
Conclusão
O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, convive atualmente com a transição nutricional, determinada frequentemente pela má-alimentação. Os inquéritos populacionais mostraram a tendência contínua de redução da desnutrição no país, associada ao aumento do excesso de peso em diferentes fases da vida. 
O monitoramento do perfil nutricional permite a geração de uma atitude de vigilância e o direcionamento das ações de promoção de saúde. A Estratégia Saúde da Família, em conjunto com diversos aspectos conjunturais do país, mostrou resultados concretos para a redução da desnutrição; contudo, a má-alimentação contribuiu de forma expressiva para o aumento da prevalência de obesidade e de outras doenças crônicas não transmissíveis, que, além de ter grande impacto na qualidade de vida do indivíduo, oneram significativamente o Sistema Único de Saúde. 
Para atuar nesse dilema da saúde pública contemporânea, é necessário priorizar uma agenda única de nutrição, no enfoque do curso da vida, quebrando um ciclo vicioso que se inicia ainda no período intrauterino e se perpetua ao longo da vida.
Precisamos cuidar de nossos pequenos, afinal, somos aquilo do que nos alimentamos. 
Passemos esta conscientização a diante. 
 
 
Referências
[1] http://www.maisequilibrio.com.br/nutricao/doencas-causadas-pela-ma-alimentacao-767.html
[2] https://www.natue.com.br/natuelife/doencas-causadas-pela-ma-alimentacao-dislipdemia-colesterol-alto-e-obesidade.html 
[3] https://www.google.com.br
[4] https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/desnutricao-infantil/481
[5]https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=637&q=doen%C3%A7as+causadas+pela+m%C3%A1+alimenta%C3%A7%C3%A3o+&oq=doen%C3%A7as+causadas
pág. 17

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