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ASPECTOS DE TOMADA DE DECISÃO EM PROJETOS Informações para Projeto e Definição de rotas tecnológicas Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Para definição da rota tecnológica, são necessários alguns dados de entrada para o projeto do sistema: - Dados locais e climáticos; - Planta de arranjo da unidade; - Legislação aplicável; - Captação de água e descarte de efluentes; - Características da água bruta; - Tipos de usos, consumos e especificações das correntes de água tratada; - Regime de operação; - Logística da região; DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Planta de arranjo da unidade - Área disponível para instalação da unidade; - Presença de “piperacks”, tubovias, eletrodutos, redes de drenagens e sistemas existentes; - Possíveis interferências com o novo sistema. • Legislação aplicável - Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde; - Resoluções nº 357/2005 e nº 430/2011 (CONAMA), etc; - Atender sempre as exigências estabelecidas pela regulamentação federal e, caso haja regulamentação estadual ou municipal, estas são mandatórias sobre as exigências menos restritivas ou aspectos não abordados na legislação federal. DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Captação de água de descarte de efluentes - Outorga de captação de água e a autorização para o descarte de efluentes são definidas por Órgãos Públicos; - Geralmente um sistema de água superficial apresenta apenas um ponto de captação, enquanto sistemas de captação de fonte subterrânea apresentam múltiplos pontos de captação. - Para captação subterrânea, um estudo hidrogeológico é necessário, pois fornece a estimativa dos dados de vazão e regime de operação de cada poço a ser perfurado. DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Captação de água de descarte de efluentes - Outorga de captação de água e a autorização para o descarte de efluentes são definidas por Órgãos Públicos; - Geralmente um sistema de água superficial apresenta apenas um ponto de captação, enquanto sistemas de captação de fonte subterrânea apresentam múltiplos pontos de captação. - Para captação subterrânea, um estudo hidrogeológico é necessário, pois fornece a estimativa dos dados de vazão e regime de operação de cada poço a ser perfurado. • Parâmetros mínimos normalmente exigidos para caracterização da água bruta: – Alcalinidade – Cloretos – Condutividade – Cor – DBO5 – DQO – Dureza Total – Ferro Total – pH – Sílica Total – Sílica Reativa – Sólidos Suspensos – Sólidos Dissolvidos – Sulfatos – Turbidez • Importante que seja fornecida uma série histórica da qualidade da água que abranja todas as variações de qualidade da mesma; • Água superficiais: no mínimo, 1 ano; • Águas subterrâneas: a depender do comportamento e existência de variações expressivas em função das características dos poços existentes. Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Demandas e especificações das correntes tratadas - Demandas de cada unidade; - Especificação de qualidade variam (agau de resfriamento, caldeiras, potável, para unidades do on-site, etc.); • Regime de operação - Plantas industriais que operam de modo intermitente devem apresentar as facilidades necessárias para a hibernação e partida dos sistemas. - Exemplo: UTEs que operam sob demanda podem apresentar tanque de água polida com capacidade compatível com o consumo desta utilidade durante a partida do sistema térmico. DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Logística da região - Importantes para a especificação dos sistemas integrantes da ETA e definição dos produtos químicos a serem utilizados; - Depende de: – Tempo de entrega x Vida de prateleira (degradabilidade) dos produtos; – Resíduos sólidos ou líquidos (definição da forma de descarte); DEFINIÇÃO DE ROTAS TECNOLÓGICAS Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Cada operação unitária de ETA possui uma especificidade: - Determinada eficiência de remoção de contaminantes; - Limites na corrente de alimentação; - Consumos distintos de produtos químicos; - Área ocupada; - Recuperação de água e consumo de água para contralavagens, regenerações, etc. X X DEFINIÇÃO DE ROTAS - CLARIFICAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Para definição da rota devem ser analisados: - Tipo de sólido presente na água de alimentação representados por cor e turbidez (siltes, areia, matéria orgânica natural, ferro, etc.); - Sazonalidade do corpo hídrico (constante, anual, diária, horária); - Área disponível, etc. • Podem ser utilizadas operações de clarificação e filtração combinadas em função da área disponível, da variação da qualidade da água e da demanda (Ex: Flotofiltração); • Rendimento típico para projeto de clarificadores: - Remoção de sólidos: 90-97% em relação à água coagulada; - Hidráulico: 95%. • Normalmente, águas clarificadas são adequadas para reposição de sistemas de resfriamento. DEFINIÇÃO DE ROTAS - FILTRAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Rotas disponíveis: - Filtração de areia gravitacional; - Filtração de areia pressurizada; - Por membranas: microfiltração/ultrafiltração. DEFINIÇÃO DE ROTAS - FILTRAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Filtro de areia gravitacional: - Utilizado em altas vazões; - Geralmente em estruturas de concreto. • Filtro de areia pressurizado: - Usado para baixas vazões; - Maiores campanhas (maior P disponível); - Vasos de pressão (maior custo para maiores vazões). • Microfiltração e Ultrafiltração - Teor de sólidos praticamente nulo na saída; - Compactos; - Remoção de bactérias e vírus (UF), ideal para produção de água potável; - Ideal a montante de sistemas de osmose reversa; - Problemas com sólidos grosseiros na entrada e “fouling” (melhor água de alimentação necessária); - Eventual troca de membranas. Tipo de Filtração Taxa de Operação (m³/m².h) Gravitacional 08 a 12 Pressurizada 10 a 12 DEFINIÇÃO DE ROTAS - FILTRAÇÃO • Microfiltração e Ultrafiltração Desvantagens Podem consumir mais energia Troca de membranas ao fim da vida útil Podem necessitar de pré-tratamento Suscetíveis a ruptura ou imperfeições Vantagens Teor de SS praticamente nulo na saída Remoção de bactérias e vírus (ideal para potabilização) Menor footprint: Unidades compactas Unidades modularizáveis Baixo consumo de químicos Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 DEFINIÇÃO DE ROTAS - FILTRAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Para produção de água potável de águas superficiais, é obrigatória a filtração (Portaria 2914/2011); • Rendimento típico de filtros de areia para projeto: - Remoção de sólidos suspensos/colóides : 100% dos sólidos maiores que 5 µm. - Hidráulico: 94-99% da água de entrada (1-6% do volume produzido são utilizados para contralavagem). • Rendimento típico de processos de membranas: - Remoção de sólidos suspensos/colóides: praticamente total. - Hidráulico: 90% de produção líquida (perda com rejeito e limpezas). DEFINIÇÃO DE ROTAS - DESCLORAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Filtro de carvão ativado: - Rendimento hidráulico = 99,5%; - Maior CAPEX; - Menor OPEX; • Bissulfito de sódio: - Relação de bissulfito de sódio para cloro livre de 3:1 (excesso); - É preferível usar este método de descloraçãoantes da OR; - Menor CAPEX; - Maior OPEX; - Limitação: Aumento de sólidos dissolvidos totais. DEFINIÇÃO DE ROTAS - DESMINERALIZAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Rotas disponíveis: - Resinas de Troca Iônica (Abrandamento, Desalcalinização, Desmineralização); - Osmose Reversa; - Eletrodiálise Reversa; - Eletrodeionização. • Definição da rota depende, principalmente, de/a: - Salinidade/condutividade da alimentação; - CAPEX e OPEX (consumo de químicos, energia elétrica, etc.); - Rendimento hidráulico; - Qualidade da água no processo a jusante; - Qualidade da água de alimentação e contaminantes. DEFINIÇÃO DE ROTAS - DESMINERALIZAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 ? DEFINIÇÃO DE ROTAS - DESMINERALIZAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Valores típicos de condutividade na alimentação: • Valores típicos de saída: Processo Faixa de alimentação - Condutividade EDI < 5 µS/cm Troca iônica 5 µS/cm < Condutividade < 200 µS/cm Osmose reversa > 100 µS/cm EDR < 3600 µS/cm Fonte: Water Treatment Handbook - Degremont Processo Condutividade (µS/cm) Sílica (mg/L) Troca iônica com regeneração concorrente 1 a 20 0,1 a 0,5 Troca iônica com regeneração contracorrente 0,5 a 2 0,02 a 0,1 Osmose simples passo 3 a 20 0,1 a 1 Osmose duplo passo 1 a 3 0,01 a 0,1 Saída de leito misto 0,05 a 0,2 0,002 a 0,02 DEFINIÇÃO DE ROTAS - DESMINERALIZAÇÃO Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Rendimentos típicos: • Membranas de EDR mais robustas do que de OR; • Resinas de troca iônica consomem mais produtos químicos; • OR tende a consumir mais energia elétrica; • Resinas de troca iônica e OR menos resistentes a matéria orgânica; • Sílica não removida pela EDR; • Sílica coloidal não removida por troca iônica; • Entre outros... Processo Rendimento Hidráulico (% da alimentação) Troca iônica 97% (Campanha 24 h) Osmose reversa 75% (água superficial) EDR 85% - 95% (em função da alimentação) EXERCÍCIO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante EXERCÍCIO – BALANÇO HÍDRICO • A rota de tratamento de água mostrada no fluxograma anterior foi definida para um novo empreendimento. Com base nos dados a seguir, estimar a vazão de captação de água bruta da ETA, o teor aproximado de sólidos no lodo e a vazão de efluente da troca iônica para neutralização: – Consumo de água desmineralizada para caldeiras: 200 m³/h; – Consumo de água industrial para serviços: 30 m³/h; – Consumo para make-up de água de resfriamento: 500 m³/h; – Turbidez da água bruta: 70 NTU; – Admitir que todos os sólidos saem na clarificação. Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h Turbidez (NTU) Dosagem Base Seca (mg/L) 1 a 5 8 5 a 10 10 10 a 15 13 15 a 20 14 20 a 30 17 30 a 50 25 50 a 80 30 80 a 110 34 110 a 150 40 150 a 250 43 250 a 350 52 350 a 500 60 500 a 800 75 800 a 1200 95 Dosagem de coagulante em função da turbidez (Regra geral) Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Embora não exista uma regra geral de correlação entre os valores de turbidez (NTU) e a concentração de sólidos suspensos (SS), a seguinte fórmula é usada para relacionar os parâmetros: – Baixos valores de SS: relação entre turbidez e sólidos suspensos em mg/l é de 1:5 – Elevados valores de SS: relação entre turbidez e sólidos suspensos é de 1:0,5. RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h 35 mg/L 30 mg/L RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h 35 mg/L 30 mg/L 206 m³/h 207 m³/h 6 m³/h 7 m³/h1 m³/h Rendimento de 97% Rendimento de 99,5% RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h 35 mg/L 30 mg/L 206 m³/h 207 m³/h 6 m³/h 7 m³/h 249 m³/h 12 m³/h 12 m³/h 249 m³/h 1 m³/h Rendimento de 95% RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h 35 mg/L 30 mg/L 206 m³/h 207 m³/h 6 m³/h 7 m³/h 249 m³/h 12 m³/h 12 m³/h 249 m³/h 788 m³/h 39 m³/h 36 m³/h 3 m³/h 740 m³/h 1 m³/h Rendimento de 95% Recuperação de água de 92% RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h 206 m³/h 207 m³/h 249 m³/h 249 m³/h788 m³/h 12 m³/h 12 m³/h 740 m³/h 6 m³/h 7 m³/h 39 m³/h 35 mg/L 30 mg/L 1135 mg/L 36 m³/h 3 m³/h 14750 mg/L 1 m³/h Remoção de sólidos = 92% Admitindo que não retornam sólidos para clarificação Admitindo remoção total de sólidos na centrífuga RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO Clarificação SedimentaçãoÁgua Bruta Centrífuga Lodo desaguado Filtração Make-up Torres de Resfriamento Tanque de água filtrada Água Industrial Descloração em Carvão Troca iônica Tanque de água desmineralizada Descarte Água p/ Caldeiras Coagulante 200 m³/h 30 m³/h 500 m³/h 206 m³/h 207 m³/h 249 m³/h 249 m³/h788 m³/h 12 m³/h 12 m³/h 740 m³/h 6 m³/h 7 m³/h 39 m³/h 35 mg/L 30 mg/L 1135 mg/L 36 m³/h 3 m³/h 14750 mg/L 1 m³/h RESOLUÇÃO – BALANÇO HÍDRICO ASPECTOS DE TOMADA DE DECISÃO EM PROJETOS Rotas de ETAs na Petrobras Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 ROTAS TECNOLÓGICAS - REFAP Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Clarificação (Pulsator) Filtração Microfiltração Osmose Reversa Água p/ Caldeiras Água Potável Água de Incêndio Água Bruta Água Industrial Make-up Torres de Resfriamento Rejeito da OR ROTAS TECNOLÓGICAS - REMAN Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 AbrandamentoUltrafiltração Água Potável Água Bruta (Rio) Água p/ Caldeiras Make-up Torres de Resfriamento Água de Incêndio Água Bruta (Poços) Make-up Torresde Resfriamento ROTAS TECNOLÓGICAS - RECAP Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Clarificação Filtração Descloração em Carvão Água de Incêndio Água Bruta Água Industrial Make-up Torres de Resfriamento Osmose Reversa Água p/ Caldeiras ROTAS TECNOLÓGICAS - REGAP Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Clarificação Filtração Descloração em Carvão Água de Incêndio Água Bruta Água Industrial Make-up Torres de Resfriamento Troca iônica Água p/ Caldeiras ROTAS TECNOLÓGICAS - REDUC Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Clarificação Filtração Descloração em Carvão Água de Incêndio Água Bruta Água Industrial Make-up Torres de Resfriamento Troca iônica Água p/ Caldeiras Ultrafiltração Água Potável Troca iônica e Polimento ROTAS TECNOLÓGICAS - REPLAN Clarificação Filtração Ultrafiltração Água Bruta Make-up Torres de Resfriamento Rejeito da OR Água de Incêndio Osmose Reversa Descloração em Carvão Troca Iônica Polimento Água p/ Caldeiras Make-up Torres de Resfriamento Água Industrial ROTAS TECNOLÓGICAS - REVAP Clarificação Filtração UltrafiltraçãoÁgua Bruta Rejeito da OR Água de Incêndio Osmose Reversa Água p/ Caldeiras Make-up Torres de Resfriamento Água Industrial Água Potável Polimento Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 ROTAS TECNOLÓGICAS - RLAM Clarificação FiltraçãoÁgua Bruta Rejeito da OR Água de Incêndio Osmose Reversa Descloração em Carvão Água p/ Caldeiras Make-up Torres de Resfriamento Água Industrial Água Potável Clarificação ROTAS TECNOLÓGICAS - RPBC Clarificação FiltraçãoÁgua Bruta Make-up Torres de Resfriamento Água de Incêndio Descloração em Carvão Troca Iônica Polimento Água p/ Caldeiras Água Industrial Make-up Torres de Resfriamento ROTAS TECNOLÓGICAS - REPAR Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Descloração em Carvão Água de Incêndio Água Bruta Troca iônica Água p/ CaldeirasFlotofiltração Osmose Reversa Make-up Torres de Resfriamento Rejeito da OR Flotofiltração Efluente ETDI (MBR) Carvão Ativado Eletrodiálise Reversa Condensado Tratado ROTAS TECNOLÓGICAS - RNEST Flotofiltração Troca Iônica e Polimento Água Bruta Água de Incêndio Água p/ Caldeiras Make-up Torres de Resfriamento Água Industrial Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Purga das Torres Clarificação e Filtração Carvão Ativado Eletrodiálise Reversa Efluente ETDI (MBR) Carvão Ativado Condensado Tratado Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 ASPECTOS DE TOMADA DE DECISÃO EM PROJETOS Monitoramento de Parâmetros CLARIFICAÇÃO E FILTRAÇÃO - ANALISADORES Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 • Importante ter medidores de vazão e analisadores de pH, turbidez, potencial zeta, cloro residual, etc. sempre calibrados; • Plantas onde não existe controle automático (analisadores) dessas dosagens de produtos químicos, não acompanham as variações da qualidade da água bruta; • Tempo de residência e agitação adequada nas câmaras de mistura rápida e lenta Bom controle da planta Mais susceptíveis aos problemas operacionais no tratamento convencional Boa mistura dos produtos químicos; Flocos muito grandes podem se quebrar, prejudicando a clarificação CLARIFICAÇÃO E FILTRAÇÃO - ANALISADORES Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Investimentos em controle automático de dosagem de produtos químicos Instalação de analisadores em linha: pH, turbidez, cloro, potencial zeta (ou monitor de coagulante) Coagulação Floculação Clarificação Filtração Tratamento de lodo Água Bruta Água Tratada Disposição Final Produtos Químicos Usuários Turbidez Alta pHmetro Analisador de Cloro Monitor de Coagulante pHmetro Turbidez Turbidez DESMINERALIZAÇÃO (TROCA IÔNICA)- ANALISADORES Gestor: ENG-AB/PROJEN/EPROC Junho/2015 Carvão Ativado Catiônico Descarbonatadora Aniônico Leito Misto Analisador de cloro livre Analisador de pH Analisador de condutividade Analisador de condutividade Analisador de sílica Processo Condutividade (µS/cm) Sílica (mg/L) Troca iônica com regeneração concorrente 1 a 20 0,1 a 0,5 Troca iônica com regeneração contracorrente 0,5 a 2 0,02 a 0,1 Osmose simples passo 3 a 20 0,1 a 1 Osmose duplo passo 1 a 3 0,01 a 0,1 Saída de leito misto 0,05 a 0,2 0,002 a 0,02 EXERCÍCIO • Um projeto desenvolvido para uma unidade da Petrobras previu o tratamento da água bruta proveniente de fonte superficial (rio) para atendimento às demandas de água do empreendimento; • Esta rota foi definida em função das características da água do rio e das especificações de água requeridas na planta; • Foi solicitada a avaliação a respeito da alteração da qualidade da água para poços e quais seriam as implicações em processo e custo; • O fluxograma a seguir mostra a rota empregada para água superficial. Água/Serviço Vazão (m³/h) Alimentação de Água Bruta 1120 Água Industrial (Filtrada) 20 Água para Desmineralização (Filtrada) 30 Água para Torres de Resfriamento (Filtrada) 1070 EXERCÍCIO Tanque de Água Bruta Clarificação Decantação Filtração Areia GravitacionalÁgua Bruta Carvão Ativado Água p/ Caldeiras Make-up Torres de Resfriamento Água Potável Tanque de Água Filtrada Leito Catiônico Leito Aniônico Tanque de Água Desmi Condensado tratado Polimento Leito Misto Clarificação Decantação Filtração Areia Gravitacional Tanque de Água Filtrada Água Industrial 30 m³/h 1120 m³/h 20 m³/h1070 m³/h EXERCÍCIO Parâmetros Unidade Água do Rio Poço 1 Poço 2 Poço 3 Mínimo Máximo pH - 5,8 8,24 5,9 5,9 5,9 Condutividade µS/cm 35,8 82,9 106,8 109,7 112,3 SDT mg/L 36 121 126 138 138 SST mg/L 25 100 - 379 (Picos) 4 3 1 ST mg/L 45 221 - 462 (Picos) 112 123 149 Cor Aparente mg/L Pt-Co - - 20,2 15,1 18,2 Cor Real UPt 5 728 (Picos) - - - Turbidez NTU 4,7 540 (Picos) 3,0 1,5 2,84 Alcalinidade Total mg/L CaCO3 10,5 20,4 45 50 53,3 Dureza total mg/L CaCO3 12,8 22,8 22 22 25 Cloreto mg/L 1,96 7,9 22 16 24 Alumínio mg/L 0,1 6,0 0,11 0,15 0,05 Ferro Total mg/L - - 5,56 5,66 5,29 Ferro dissolvido mg/L 0,03 0,6 - - - Manganês mg/L - - 0,13 0,13 0,12 Sílica total mg/L - 11,3 (média) 26,9 27,3 26,9 DBO mg/L 1 6 <2 <2 4 DQO mg/L 4 26 <15 <15 <15 TOC mg/L - - 6,3* 2,6 3,2 EXERCÍCIO • Quais alterações poderiam ser feitas na rota original para adequar os processos para a nova fonte de água (poços)? • Não existe solução única para definição da nova rota. RESOLUÇÃO – CLARIFICAÇÃO (INDUSTRIAL E POTÁVEL) Tanque de Água Bruta Tanque de sedimentaçãoÁgua Bruta Clarificação Oxidante químico do ferro Filtração Areia Gravitacional Torre de aeração Tanque de Água Filtrada Make-up Torres de Resfriamento Água Industrial Para Desmineralização RESOLUÇÃO – DESMINERALIZAÇÃO (ALTERNATIVA I) Tanque de Água Filtrada Carvão Ativado Leito Catiônico Leito Aniônico Tanque de Água Desmi Condensado tratado Descarbonatadora Água p/ Caldeiras Polimento Leito Misto RESOLUÇÃO – DESMINERALIZAÇÃO (ALTERNATIVA II) Tanque de Água Filtrada Carvão Ativado Leito Catiônico Leito Aniônico Tanque de Água Desmi Condensado tratado Água p/ Caldeiras Polimento Leito Misto Osmose Reversa RESOLUÇÃO • Condutividade: – Pouca alteração na condutividade não gera mudanças significativas na unidade de desmineralização; – Relação “aumento de volume de leito de resinas versus aumentodos custos de investimento” deve ser pouco significativa; – OBS: As análises de condutividade da água dos poços e do rio não estão consistentes com o teor de sólidos dissolvidos (SDT) apresentado. • Sólidos Suspensos Totais (SST): – Agua do rio indicam teor maior de SST do que nos poços; – Espera-se maior variação desse parâmetro ao longo do tempo para o rio, enquanto a água dos poços tende a ter teores mais constantes; – Com isso, a clarificação pode ser retirada na alternativa com água dos poços profundos, reduzindo o CAPEX. RESOLUÇÃO • Cor – Não é possível comparar as alternativas com base nos parâmetros de cor real e aparente, devido à grande variabilidade da cor real do rio; – A cor real, medida para o rio, não pode ser comparada com a cor aparente, medida para os poços, pois são parâmetros distintos; • Alcalinidade – Alcalinidade ligeiramente mais elevada na água dos poços e pH mais baixo que a água do rio; – Sugere-se a inserção de uma descarbonatadora na desmineralização ou aumento do leito aniônico, elevando o CAPEX. RESOLUÇÃO • Dureza: – Dureza da mesma ordem de grandeza da água do rio é um indicativo que a unidade de desmineralização seria pouco alterada por conta desse fator; • Ferro: – Alto teor de ferro na água dos poços em relação ao rio indica que etapas adicionais para remoção desse metal são necessárias; – Torres de aeração são usadas para altas vazões e teores de ferro acima de 5 mg/L; – A adoção desta solução ainda exige etapa adicional de tratamento, tal como por oxidação química, para redução a teores dentro do padrão de potabilidade (< 0,3 mg/L); – Remoção do ferro é vital para evitar a contaminação dos leitos de resina catiônica, além de não prejudicar o sistema de água de resfriamento, cujos limites operacionais na água circulante devem ser inferiores a 5 mg/L. RESOLUÇÃO • Sílica: – Análises da água dos poços indicam concentrações mais elevadas de sílica; – Embora uma pequena parte da sílica possa ser removida na clarificação, o restante será enviado para as torres de resfriamento, exigindo que o ciclo de concentração de projeto seja reduzido; – Esta alteração resulta em maior vazão de reposição de água no sistema e tem impacto na vazão de água captada; – Teores mais elevados de sílica na água bruta também provocam impacto na carga da desmineralização, requisitando um aumento dos leitos de resinas aniônicas ou dos leitos mistos; – Uma vez que não há discriminação entre os tipos de sílica presentes na água na análise de poço realizada (sílica coloidal x sílica reativa), não se pode concluir que a aplicação de um sistema de osmose inversa em detrimento da desmineralização por troca iônica seria uma melhor alternativa.
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