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Imposto sobre Transmissões de Bens e Direitos-ITBI e ITCD.
Antes da CF/88,tinhamos único imposto sobre transmissões de bens e direitos=ITBI, de competencia Estadual e incidia sobre transmissão de bens e direitos,seja elas gratuitas ou onerosas,por ato intervivo ou causa mortis,que envolvessem bens imoveis ou seja mistura do ITBI c/ ITCD.
Com CF/88,único imposto ITBI,foi dividido em ITCD e INTERVIVOS,mas não existe no CTN,normas gerais falando de ITBI e ITCD separadamente,pois CTN surgiu antes da CF/88.Logo,art 35 a 42 CTN foram recepcionados pela CF/88,mas continua a se referir ao antigo ITBI e não InterVivo,cabendo ao interprete identificar oq é ITBI ou ITCD.
ITCD-Imposto sobre Transmissão CAUSA MORTIS OU DOAÇÃO,de quaisquer bens ou direito.
-COMPETENCIA P/ TRIBUTAR: Estados e DF Art. 155 CF/fiscal
-ESTADO/DF COMPETENTE P/ EXIGIR ITCD: Art 155 §1º Doação ou Herança de: I- Bens IMOVEIS e respectivos direitos:Localização do bem Imovel ou do direito.
II- Bens MOVEIS e respectivos direitos:Aquele onde se processar o arrolamento ou inventario ou Domicilio do doador.
III- Confronto: lei 14.941/03- Art 1 § 2º II - o doador não tiver residência ou domicílio no País, e o donatário for domiciliado no Estado c/ art 155-CF: §1º, III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior.
- CF estabelece que a LC dirá qual Estado/DF é competente para exigir ITCD,caso doador esteja domiciliado no exterior ou inventario/arrolamento se processo no exterior..mas ainda não existe essa LC....entao quem seria competente p/exigir o imposto? Há RE 851108,com repercussao geral,que aborda essa questao e esta sendo avaliado pelo STF e diante disso,entende-se que os Estados não tem competencia para exigir o imposto até que este RE seja julgado.
Prof: Nenhum dos Estados tem competencia pra exigir o ITCD,pois uma coisa é não ter uma LC que estabeleça as normas gerais cm BC,FG e contribuintes,outra é não existir LC que diz quem é competente para exigir o ITCD em determinada situação,não havendo criterios,logo,ninguem é competente para exigir tal imposto.
-Em MG, se doador(faz a doação) residir no exterior e o donatario(recebe a doação) residir em MG,MG se julga compente para exigir o imposto do donatario.
-PROGRESSIVIDADE: ITCD,por ser um imposto real-tributação baseada na coisa e não nas condições pessoais do contribuinte,não se concilia com a progressividade fiscal-olha se as condições economicas do contribuinte,pois não tem possibilidade de determinar a extensão da capacidade do contribuinte.Diante disso,a vedação constitucional de progressividade das aliquotas nos impostos reais.Porém,após a ec29/00,passou-se a admitir aliquotas progressivas para impostos reais.
-O julgamento do RE 562045/RS,alterou a interpretação do art 145 §1º CF/88,dizendo que a capacidade contributiva é aplicavel a todos os impostos,sejam eles pessoais ou reais,pois não proibe a progressividade,mas apenas orienta que seja aplicado,sempre que possivel,o carater pessoal de contribuição.Portanto,passou a ser faculdade dos Estados/DF a adoção de aliquotas progressivas para ITCD,em razao do valor venal do bem. Progressividade é valida como criterio de justiça tributaria!
-ITCMD x IR; Possuem elo,pois quando beneficiario recebe doação/herança ou ocorre restituição=É um acrescimo de renda.mas pq a tributação só incide sobre ITCD? 
1º corrente: Não há incidencia de IR sobre os acrescimos patrimonais decorrente de doação/herança,pois existe uma lei com dispositivo expresso dizendo ser isentos,mas se tal dispositivo q preve a isenção for revogado,a consequencia será tributação tanto do ITCD e IR. 2º corrente: CF ortogou competencia para uniao tributar a renda,mas retirou a competencia de tributar os acrescimos patrimonais de doação e herança,assim deixando a competencia e acrescimo para os Estados/DF ou seja trata-se de uma opçao constitucional. 
ITCD Em MG-Lei: 14.941/03
FATO GERADOR: Incide sobre a transmissão,gratuita,de herança ou doação de bens moveis ou imoveis e seus respectivos direitos,promovida por negocios juridicos unilaterais.
Art 1º ITCD - incide: I – Na transmissão de propridade de bem ou direito por obito-Causa Mortis. II-No ato em que ocorrer a transmissão de propriedade de bem ou direito,por fidecomisso. III-Na doação de qualquer titulo,mesmo q adiantando legitima.IV-Na desistencia de herança ou legado c/ determinação do beneficiario: quando, na transmissão causa mortis, ocorre a renúncia do herdeiro em favor de pessoa certa, ou seja recepciona e depois doa p/ 3º incide ITCD,pois são duas transações-como se houvesse duas doações.
 V-usufruto não oneroso.VI- No recebimento de quantia depositada em conta bancária de poupança ou em conta corrente em nome do de cujus. VII-Na partilha de bens da sociedade conjugal e da união estável, sobre o montante que exceder à meação= Montante que excede a meação no momento da separação é considerado doação,logo,sera tributado pelo ITCD.
Incide tbm na transmissão de: I- qualquer titulo ou direito representativo do patrimonio ou capital de sociedade,como:ações,quotas,direitos societarios,debenture,dividendo e creditos de qualquer natureza. II- Dinheiro,em moeda nacional/estrangeira,deposito bancario ou poupança, credito em conta corrente e qualquer aplicação financeira.III-bens incorporeos em geral e direitos autorais. IV-semoventes.
-Momento de ocorrrencia do FG:A) Móveis:Ocorre c/ a tradição da coisa-fisica,escritural etc.E se for o caso,com o respectivo registro ex:veiculos etc.
B) Imóveis:Ocorre no momento da efetiva transcrição realizada no Registro de Imoveis ou seja Registro do ato na matricula do bem,em cartorio.
C) Transmissões causa mortis: ocorre c/ principio da saisine,no momento de abertura da sucessão/morte 
D) Doação: Quando o doador, por liberalidade, transmitir bem, vantagem ou direito de seu patrimônio ao donatário, que o aceitará expressa, tácita ou presumidamente, incluindo-se a doação efetuada com encargo ou ônus. Consideram-se também doação os seguintes atos praticados em favor de pessoa sem capacidade financeira, inclusive quando se tratar de pessoa civilmente incapaz ou relativamente incapaz:I - a transmissão da propriedade plena ou da nua propriedade II - a instituição onerosa de usufruto,além da liberação de divida,gastos por conta de outra pessoa e liberação do devedor resultante de prescrição. Art 1º § 3º e § 6º
-Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros,legatários e donatarios,com isso,é preciso avaliar quantos beneficiarios terao o determinado bem/direito,pois dependendo do numero,a capacidade contributiva será diferente.Ex: A e B morrem e cada um deixou 5M...as duas transmissoes terao a mesma capacidade contributiva? Não,pois depende de quantos forem os beneficiarios-Se A tiver 1 e B tiver 10,a capacidade contributiva sera diferente! 
Porém,em MG,a aliquota do ITCD é fixa em 5%,não há progressividade,logo,não há diferenciação da capacidade contributiva mediante numero de herdeiros- teria se a aliquota fosse progressiva. Art 35 §ºunico E Art 1 §4º e § 5º.
IMUNIDADE: Não incide ITCD, quando figurarem como herdeiros, legatários ou donatários:I-União,Estado ou Município;II -templos de qualquer culto III - partidos políticos e suas fundações IV- entidades sindicais V - as instituições de assistência social, as educacionais, culturais e esportivas, sem fins lucrativosVI - as autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.Art 2º 
- Trabalhador morre e deixa precatorio de natureza trabalhista/aposentadoria ou pensao:Não incide ITCD x FGTS: Incide ITCD- declara-se os valores do FGTS ao fisco estadual para incidencia do imposto/Espolio declara IR Art 2 §3º
ISENÇÃO: Art 3º Fica isento do ITCD: I - transmissão causa mortis de: a) imóvel residencial cujo total não exceda 40.000 Ufemgs, desde que seja o único bem imóvel de monte partilhável cujo valor total não exceda 48.000 Ufemgs, excetuando-se os bens descritosna alínea "c" deste inciso=1 UFEMG>3 reais.
b) fração ideal de um único imóvel residencial, desde que o valor total desse imóvel seja de até 40.000 Ufemgs e o monte partilhável não contenha outro imóvel nem exceda 48.000 Ufemgs, excetuando-se os bens descritos na alínea "c" deste inciso
c) roupa e utensílio agrícola de uso manual, bem como de móvel e aparelho de uso doméstico que guarneçam as residências familiares
II - A transmissão por doação: a) cujo valor total não ultrapasse 10.000 UFEMGs(30 MIL) b) de bem imóvel doado......
c) de roupa, utensílio agrícola de uso manual, móvel e aparelho de uso doméstico que guarneçam as residências familiares.......
-Obras de artes,sujeitas a declaração a Receita Federal-cobertas por contrato de seguro especifico TEM incidencia do ITCD. Art 3 §3º
Tbm não incide ITCD: I- Sob renuncia pura e simples de herança ou legado II- Fruto e rendimento do bem do espolio havidos após falecimento do autor da herança III- Sob importancia deixada ao testamenteiro,a titulo de premio ou remuneração até o limite legal IV- Sob bens Imoveis adquiridos pelo conjuge em data anterior ao casamento,ainda q levado a registro na constancia do matrimonio, etc.
BASE DE CALCULO: Valor venal/Valor de mercado dos bens e direitos transmitidos/ recebidos na data de abertura da sucessão/morte ou na data de celebração do ato ou contrato de doaçao,expressos em moeda corrente nacional ou UFEMG. art 38 ctn/Art 4.
X Porém,STF diante da sumulas 113 e 114,manifesta entendimento contrario e anterior a CTN(1966): ITCD é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação e não será exigivel antes da homologação do calculo. Porém, adota-se art 4 e art 38 CTN,por ser + benefico ao contribuinte!
Atenção art 9: valor venal sera declarado pelo contribuinte,ficando sujeito a homologação Estadual,mediante avaliação.
Submete-se ao principio da Anterioridade,espera nonagesimal e principio da Legalidade ou seja quando a lei que institui ou aumente tributo só produz eficácia no exercício financeiro seguinte, a lei só produzirá eficácia decorridos noventa dias entre a publicação e data inicial.
VALORES MINIMOS P/ BASE DE CALCULO,APLICAVEIS A BENS IMOVEIS:Art 6º O valor da base de cálculo não será inferior:I - ao fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, em se tratando de imóvel urbano ou de direito a ele relativo; II - ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, em se tratando de imóvel rural ou de direito a ele relativo.
LANCAMENTO: Por homologação> Constituição do Credito é feita sem prévio exame da autoridade competente.O sujeito passivo é responsavel por alimentar todas as informações exigidas: ocorrencia do FG,calcular montante e pagar a obrigação tributaria no prazo fixado ou seja lei exige pagamento independente de ato prévio do sujeito ativo.Posteriormente,o sujeito ativo,de forma expressa ou tacita,homologa/confirma o pagamento efetuado pelo sujeito passivo,extinguindo o debito,mas existe a possibilidade da autoridade aferir a regularidade do pag efetuado.MG é por homologação!!! art 9º e 17
# lançamento por declaração: declaração à autoridade; lançamentos pela autoridade; e notificação do contribuinte. Há atos tanto do sujeito passivo quanto do ativo, por isso, é também conhecido por lançamento misto. O Fisco, não dispondo de dados suficientes para realizar o lançamento, conta com o auxílio do contribuinte que supre a deficiência da informação por meio da prestação de uma declaração-apenas fornece a materia de fato necessaria para constituição do credito -se declarante indicar fatos verdadeiros e não omitir fatos q deva declarar,autoridade adm tera todos os elementos p/ efetivar a homologação.
ALÍQUOTAS:Antes de 2008,o ITCD tinha aliquotas progressivas (3,4,5,e,6 %p/ herança e p/ doação 2 e 4%),mas diante da discussao da progressividade do ITCD,Estado estabeleceu aliquota fixa de 5%-ITCD é devido pela aliquota vigente ao tempo da abertura da sucessão-mas concede desconto de 20% sobre o valor do ITCD quando recolhimento ocorrer ate 90 dias da abertura da sucessao.Art 10º
-Senado Federal-casa representante dos Estados,atraves da resolução 9/92,fixa aliquota maxima de 8% para o ITCD...mas para q? Não tem justificativa tecnica,mas especula-se ser uma regra politica,de carater conservador,para resguardar o sagrado e constituicional direito a herança e doação/Limitar o apetite tributario sobre as heranças e doações.
-Sobre perspectiva de justiça tributaria e sua função de redistribuição de riqueza (redução das desigualdades),como avaliar limitação de 8% da aliquota do ITCD? É baixa,alta ou razoavel? Suponha que uma pessoa trabalhe e consiga juntar 50 mil e do outro, que recebeu uma herança de 50 mil,mas sobre os 50 mil do trabalhador incide aliquota de 27,5% e sobre a herança 8%...aq há repartição tributaria justa? Não,cm isso,sobre herança/doação a aliquota deveria ser maior,além do retorno da progressividade-indicador da capacidade contributiva,onde deveria se tributar c/ aliquotas + pesadas p/ assim promover justiça fiscal e aliviar o ICMS q é um imposto agressivo. 
NORMA ANTIELISIVA ESPECIFICA:Conduta elisiva é licita e consiste no contribuinte,ao inves de fazer única doação,faz varias doação,com intuito de obter tributação reduzida ou até se esquivar do tributo ou seja uma não-incidência tributária legalmente admitida.Porém,MG,em ser art 11 tem por objetivo evitar essa conduta elisiva.
Ex:Professor ganha na megasena e resolve fazer uma doação pra comissão de formatura no valor de R$ 400.000,00. Aí um aluno fala o seguinte: ao invés de fazer uma doação só, é melhor fazer várias doações pra economizar R$ 20.000,00 de ITCD. Faz uma doação por mês no valor máximo de 10.000 UFEMGs. Isso é elisão fiscal e é lícito,mas MG promove norma antielisiva. Art 11
CONTRIBUINTE:É qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei dos entes federativos-aq em MG,será: I- Herdeiro/Legatario/Sucessor/Beneficiario,na transmissão por ocorrencia do Obito II-Donatario,na aquisição da doação III-Cessionario,na cessão a titulo gratuito IV-Usufruturario.V-Fiduciario.
Exceção:Em caso de doação de bem móvel, título ou crédito, bem como dos direitos a eles relativos, se o donatário não residir nem for domiciliado no Estado, o contribuinte é o doador. Art 42 ctn e Art 12 
PAGAMENTO: Legislação fixa prazo para pagamento do ITCD,a partir da abertura da sucessão: 180 dias do obito,mas quanto + rapido pagar,maior será o desconto ou seja até 90 dias da data do obito tem desconto de 20%,até 180dias não tem desconto mais tbm não tem multa,mas apartir de 180 dias tem juros e multa.Art. 13. 
FORMA E LOCAL DE PAGAMENTO: Art. 14. O ITCD será recolhido mediante documento de arrecadação instituído por resolução do Secretário de Estado de Fazenda, em estabelecimento bancário autorizado a receber o tributo.Parágrafo único . O contribuinte conservará em seu poder, pelo prazo decadencial, para exibição ao Fisco, os documentos de arrecadação do imposto. Art. 15. O contribuinte, ao requerer a certidão negativa de débitos tributários, exibirá a comprovação do pagamento do ITCD.
RESPONSAVEIS/SOLIDARIEDADE: Art. 21. São solidariamente responsáveis pelo imposto devido pelo contribuinte:I - a empresa, a instituição financeira ou bancária e todo aquele a quem caiba a responsabilidade pelo registro ou pela prática de ato que resulte em transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos e ações
II - a autoridade judicial, o serventuário da Justiça, o tabelião, o oficial de registro e o escrivão, pelos tributos devidos sobre atos praticados por eles ou perante eles em razão de seu ofício, ou pelas omissões a que derem causa;III - o doador; IV - a pessoa física ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido;V - o despachante, em razão de ato por ele praticado que resulte em não-pagamento ou pagamento a menor do imposto.
PENALIDADES PARA PAGAMENTO FORA DO PRAZO: Art. 22.A falta de pagamento do ITCD ou seu pagamento a menor ou intempestivo acarretará a aplicação de multa,calculada sobre o valor do imposto devido. Art. 25. O contribuinte que sonegar bens ou direitos, omitir ou falsear informações na declaração ou deixar de entregá- la ficará sujeito a multa de 20% (vinte por cento) sobre o montante do imposto devido.
Intervivos Ou ITBI-Imposto Sobre Transmissão De Bens IMOVÉIS.
COMPETENCIA PARA TRIBUTAR: Municipal
MUNICIPIO QUE COMPETE EXIGENCIA DO IMPOSTO: Municipio onde se localiza Imovel objeto da Transmissão,por esta ligado a bem imovel Art 156 §2º II CF/88.
FATO GERADOR/COMPETENCIA MULTIPLA: 1-Transmissoes,intervivos,a qualquer titulo,por ato oneroso: a) da propriedade ou dominio util de bens Imoveis,por natureza ou acessão fisica b) de direitos reais sobre bens imoveis exceto: direitos reais de garantia> hipotexa e anticrece onde não incide Intervivo!
2- A cessão,por ato oneroso,de direitos reais relativos a aquisição de bens imoveis. Art 156 II CF/88 + art 35 CTN
-São compreendidos na incidencia do Intervivo: Compra e venda,adjudicação judicial,dação em pagamento,arrematação,instituição ou renuncia de usufruto,permutas,extinção de condominio, dissolução sociedade conjugal e outros atos ou contratos onerosos q resultem em transmissão de prop imoveis ou direitos relativos. art 2 §2º da lei.
-Não é compreendido na incidencia do Intervivo: Usucapião,desapropriação,servidões,bens de mão morta,transmissao de bens ou direitos aos mesmos alienantes em decorrrencia de incorporação,fusao ou extinção de patrimonio a PJ. 
MOMENTO DE OCORRENCIA DO FATO GERADOR: Divergências> 1- Doutrina:Intervivo deve ser exigido no momento de lavratura da escritura de alienação imobiliaria (antes do registro do titulo translativo/antes da ocorrencia do FG),pois reforça a segurança juridica,na medida em que a adm não fica sujeita aos atos protelatorios do registro e evita fraudes,a não certeza da propriedade,não impede adquirente de usufrui-ló,negocio juridico já produziu efeitos economicos,pode se verificar capacidade contributiva e a há previsao de pagamento por fato futuro.
2-Jurisprudencia: Intervivo deve ser exigido no momento do registro do titulo translativo no cartorio de registro de imoveis competente,onde caracteriza a efetiva ocorrencia do FG-transmissão da propriedade ou dominio util,pois enquanto não se registra o titulo translativo,o alienante continua a ser considerado dono do imovel e o registro é eficaz desdo momento em q se apresenta titulo ao oficial do registro e ele prenota no protocolo.
-Ocorre c/ registro da propriedade ou direito real do imovel,em sua matricula imobiliaria,perante oficial de registro de imoveis competente=BH Art 2 §1º da lei
-Questão: Municipio pode cobrar Intervivos sobre promessa de compra e venda(irretratavel) de bens imoveis,onde não se pactuou clausula de arrependimento(comprador diz não) e foi levada a averbação no registro do imovel(publicidade/erga omnes)? Divergências: 1-Intervivo incide sobre cessão,por ato oneroso,de direitos reais de aquisiçao de bens imoveis,ou seja, sobre transmissão do direito real de aquisição,logo,contrato de promessa de compra e venda-consiste em contrato preliminar q preve preço e forma de pagamento ajustados,promovendo segurança juridica-em que não se pactuou clausula de arrependimento/irretratabilidade + averbada/registrada no cartorio de registro de imoveis=requisitos art 1417cc/02,gera direito real de aquisição do Imovel,ocorrendo incidencia do Intervivo.BH preve,expressamente,no art 2 §2º III, da lei 5492/88 essa hipotese.
2- STF/STJ Considera ilegitima exigencia do Intervivo mediante registro de contrato de compra e venda,pois se trata de um contrato preliminar,que pode ou não se concretizar em contrato definitivo,este sim ensejador da cobraça do tributo,além da transmissao do imovel ocorre c/ efetiva transferencia da propriedade ou dominio util no cartorio de registro de imoveis-mediante registro publico considerando abusiva cobrança de Intervivo antes da ocorrencia do FG.
3- TJMG:E se houver clausula de arrependimento ou se a promessa não for averbada a margem do registro do imovel? Não incide ITBI
OBS 1: Faço a cessão nos termos do 1417 cc/02 e pago Intervivo,depois,promessa de compra e venda é cumprida e preciso registrar bem imovel no meu nome,Intervivo irá incidir novamente? p/ prof sim,pois são dois fatos geradores distintos-incide sobre cessão de direito real de aquisição e depois sobre transmissão efetiva.Aq em BH,tributação do Intervivo só ocorre única vez!
OBS 2: Lei 5492 BH-foi publicada em 28/12/88,logo,em 1/1/89,as transmissões se sujeitavam ao intervivo,pois nessa epoca não existia noventa!
-Olhar se os casos envolvendo a discussão acima ocorreram antes ou após CC/02,pois antes não tinha previsao de Intervivo sobre cessao de direito real de aquisiçao de bem imovel
IMUNIDADE:Não Incide Intervivo sobre: 1-Transmissões de bens ou direitos INCORPORADOS,ao patrimonio de PJ,em realização de capital
2- Transmissões de bens ou direitos decorrentes de FUSÃO(art 228 6404/76) INCORPORAÇÃO( art 227) ,CISÃO ( art 229) OU EXTINÇÃO (art 219) de PJ.Objetivo:Favorecer modificações no contexto empresarial,pois são as empresas que movimentam a economia,por isso,quanto mais desburocratizar o dia dia empresarial,mais a economia se movimentará. Art 156 §2º I CF/88 e art 36 CTN
Exceção:Incidirá Intervivo> Se atividade prepoderante da PJ adquirente (fusionada,incorporada,cindida ou extitnta>Olha p/ quem está indo o bem imovel),for compra e venda desses bens e direitos,locação de bens Imoveis ou arrendamento mercantil de bens Imoveis. art 37 §1º e §º 2 CTN e art 3º §º 1,2 e 5 da lei
Atividade prepoderante? Avalia-se a receita operacional-Caracteriza-se atividade prepoderante quando,ao analisar os dois anos anteriores e posteriores a aquisição,mais de 50% da receita operacional for proveniente da compra e venda desses bens ou direitos,locação de bens imoveis ou arredamento mercantil de bens imoveis,havendo incidencia do Intervivo.Porém,se PJ adquirente,iniciar as atividades após aquisição ou em menos de 2 anos,analise-se os 3 anos posteriores a aquisição.
-Verificada a prepoderancia acima,torna-se devido o Intervivo a data de aquisição do bem ou direito.
-Prazo Decadencial:Quando a sociedade adquirente tiver receita prepoderante,nos termos do art 37 CTN,contribuinte perderá imunidade após dois ou tres anos contados da data de aquisição do bem ou direito,dependendo da situação.Logo, quando se trata de uma empresa que iniciou atividade após aquisição ou em menos de 2 anos de atividade,a imunidade da sociedade somente se concretizará ou não após 3 anos da aquisição,diante disso,fisco municipal,é obrigado a conceder imunidade condicionada ou privisoria,revendo esse ato após exaurimento desse prazo de 3 anos,portanto,é apartir desse terceiro ano,que começara a contar o prazo decadencial de 5 anos (art 173 CTN).Então, Fisco Municipal poderá constituir o crédito tributário relativo ao ITBI mesmo oito anos depois da transferência imobiliária
Por outro lado, quando a sociedade adquirente já tiver atividade há mais de dois antes da aquisição, deverá ser levado em conta tanto os dois anos anteriores, como os dois posteriores, no que diz respeito à preponderância, ou não, da receita imobiliária. Diante disso, somente a partir desses dois anos,contados da transmissao do bem imovel ou direito, começará o prazo decadencial de 5 anos,para constituir o crédito tributário.Entendimentos Consolidados no STJ.
ISENÇÃO: Art 4 e 13 lei 5.839/90 - Ficam isentos do intervivo, as aquisições de imóveis vinculados a programas habitacionais de caráter popular, destinados à moradia de famílias de baixa renda, que tenham a participação ou assistência de entidades ou órgão criados pelo poder público.
BASE DE CALCULO: CTN fala em valor venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos,no momento da transmissão ou cessão,onde deve ser abatido do valor venal,dividas q recaiam sobre o imovel transmititdo,sendoque,nas cessões de direitos a aquisição,valor ainda não pago pelo cedente,será abatido da BC.Art 38 CTN
Surge questionamento: Valor venal é igual valor da transmissão/negocio juridico? Não necessariamente,pois,valor venal é valor q o bem alcança-valor da avaliação, em condições de compra e venda em livre mercado,já valor de transmisssão é o valor acordado entre as partes.Logo,nem sempre irá concidir,até pq valor de transmissão leva em consideração fatores que não são mercadologicos Ex: pressa-valor diminui ou grande procura-valor aumenta.Art 35 CTN e Art 5 da lei. 
Embora art 38 CTN seja claro,quanto a BC do Intervivo,verifica-se controversias: 1- BC do Intervivo será a mesma que a do IPTU: Intervivo deve ser calculado sobre o valor efetivo da venda do bem,mesmo q este seja maior q o valor venal adotado como BC para lançamento do IPTU.Logo,Valor venal do Imovel apurado p/ fins de Intervivo,não coincide necessariamente cm aquele adotado para lançamento do IPTU.
Há problema de,no mesmo municipio-urbano,incidir Intervivo e IPTU c/ mesma base de calculo? STJ respondeu q não,pois a base de calculo é a mesma,mas as tecnicas de apuração são diferentes.IPTU> privilegia a quantidade em detrimento da justiça fiscal-Planta de valores,q trabalha com valores presumidos/estimados X Intervivo> como não são todos os imoveis que passam por tributação num mesmo exercicio,municipio pode utilizar apuração + individualizada e proxima da realidade do bem.
2- BC sera valor constante no compromisso de compra e venda: Doutrina e Jurisprudencia já pacificaram entendimento de que o valor venal sempre deve corresponder ao efetivo valor da operação comercial de compra e venda (valor da transmissão do bem)
3- BC será valor venal ou seja valor de mercado do Imovel:valor pelo qual o bem seria transmitido em condições de mercado ou seja valor de venda do imovel objeto da trasação
4- BC será valor de referencia fixado pelo ente publico/valor cadastral: É incostitucional,na medida em que,criado por decreto,altera e majora de maneira substancial e ilegal o criterio quantitativo do imposto.Conforme STJ,majoração de tributo é privativa de lei,de forma que é vedado ao chefe do executivo,por meio de decreto,atualizar valor venal dos imoveis,BC do IPTU ou ITBI,sob pena de ferir principio da reserva legal.
-Art 5 §1º: Valor da BC será determinado pela administração tributaria,atraves da avaliação com base nos elementos do cadastro imobiliario(Planta de valores Genericos art 5 §6º da lei ) ou valor declarado pelo sujeito passivo,se este for maior ou seja valor cadastral ou valor declarado? O maior deles.
§4º: Casos especificos de como a BC será calculada.
LANÇAMENTO: Regra>§2º:Sujeito passivo é quem declara a BC/o valor do imovel transmitido (municipio esperto consulta valor cadastral para ver qual é maior) ou seja fica obrigado a apresentar ao orgao fazendario declaração acerca dos bens e direitos transmitidos ou cedidos na forma e prazo regulamentado=Municipio de BH adota lançamento por declaração/misto:Atos do sujeito ativo e passivo-Fisco,não dispondo de dados suficientes para lançamento,conta c/ auxilio do contribuinte para prestar as informações necessarias por meio de uma declaração.Após,se declarante tiver prestado todos os fatos verdadeiros e não omitir nada q deva declarar,autoridade adm tera todos os elementos para promover a homologação e consequentimente notificação do contribuinte para pagar no prazo estipulado.
EXCEÇÃO> §5º: O lançamento será efetuado e revisto de ofício, com base nos incisos I,II,III e IV= Lançamento de oficio é completamente feito pelo sujeito ativo-sem colaboração do contribuinte,onde constata FG,calcula montante devido e notifica o sujeito passivo p/ cumprir obrigação no prazo fixado,MAS,deve levar em conta a situação do imovel na data de ocorrencia do FG.
OBS:Quando da celebração da transmissão de bem imovel,as partes costumam formaliza-lá por preço inferior ao valor real da transmissão,oq está por tras disso? IR sobre aquisição de capital,pois,quanto mais reduzir valor da alienação,menos pagarei de IR.Além de ter repercussões em custos cartoriais e do proprio Intervivo- É crime contra a ordem tributaria!
OBS 2: Arrematação em leilao judicial de imovel: Divergencias: 1- Preço pago nas arremataçoes de bens imoveis judiciais,são inferiores ao preço de mercado,diante disso,deve-se utilizar como BC do Intervivo o valor venal de venda dos bens ou direitos transmitidos e desprezar o valor da arrematação,quando inferior ao estimado pelo municipio.
2- p/ STJ: arrematação corresponde a aquisiçao de bem alienado,e com isso,deve-se utilizar como BC p/ Intervivo,valor alcançado em hasta publica/leilão/pago pelo arrematante.
CONTRIBUINTE: Qualquer das partes na operação tributada,como dispuser a lei Art 42 CTN - 1- Aos tramitentes ou adquirentes dos bens ou direitos imoveis 2-Cedentes ou cessionarios nas cessões de direitos 3- transmitentes,nas transmissoes exclusivamente de direitos a aquisição de bens imoveis,quando adquirente tiver como atividade prepoderante a compra e venda de bens ou direitos,sua locação ou arrendamento mercantil.
 Em bh: 1- adquirente ou cessionario do bem ou direito 2-Na permuta,cada um dos permutantes,onde está condição faz parte do acordo entre as partes no momento da transação ou seja comum é o contribuinte ser adquirente, mas isso pode ser negociado pelas partes art 6º da lei.
RESPONSAVEIS/ SOLIDARIEDADE:Respodem solidariamente pelo pag do intervivo: a) transmitente b) cedente c) tabeliaes,escrivaes e demais serventuarios dos registro de imoveis,no caso de não exigirem a prova do recolhimento do Intervivo por ocasião da pratica dos atos que lhes competirem-lavratura de escritura ou Transcrição dos titulos.Art 7º da lei e 134 VI CTN.
DEDUÇÃO:Aquilo que eu pago a titulo de Intervivo,pode ser deduzido/retirado do IR pago a União ou seja ao adquirir e vender um imovel,tem incidencia do intervivo,por ser transmissão onerosa de bem imovel,cujo aliquota é de 3% e IR,por ser ganho de capital( diferença entre valor da aquisiçao e da venda) ,cujo aliquota é de 15% (incide sobre resultado da diferença).Logo, Adquiri um imovel por 50 mil mas vendi por 100 mil-de Intervivo, vou pagar 3 mil( a cargo do adquirente) e de IR, vou pagar 7.500,mas de acordo cm a dedução,será 7.500 – 3 mil=4.500( a cargo do alienante) q pagarei de IR.Art 40 CTN.
ALIQUOTA: 3% -No final de 2014,aliquota do Intervivo aumentou de 2,5 p/ 3%,onde seria cobrado apartir de abril 2015 devido a anterioridade e espera nonagesimal,mas,PEN,ajuizou uma adin,no TJMG,contra esse aumento,q em marco de 2015 concedeu liminar suspendendo o aumento.Logo,as pessoas faziam transmissoes c/ aliquota a 2,5 pois a lei estava suspensa,mas no incio de 2016,TJMG, revogou a liminar e o municipio cobrou a diferença daqueles q haviam feito transmissoes c/ aliquota baixa.
-Progressividade das Aliquotas:ITBI,é imposto real,onde sua tributação é objetiva ou seja olha-se valor do bem-bens reais/fisicos,fato em que não se concilia c/ progressividade fiscal-leva em conta condições pessoais/subjetivas/economicas/contributivas do contribuinte,pois não tem possibilidade de aferir a extensão da capacidade contributiva.
Diante disso,STF,veda aos municipios estabelecerem aliquotas progressivas ao Intervivo,c/ base no valor venal do Imovel, diante da lógica de não se aplicar aos impostos reais o principio da capacidade contributiva ,onde se realizaria proporcionalmente cm base no preço de venda,além de vedar aliquota minima!
-Sumu656 STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.
MOMENTO DE PAGAMENTO: Intervivo será pago,antes do registro do titulo de propriedade do bem imovel ou de direito real imovel,no oficio de registro de imoveis competente,mediante documento proprio a ser fornecido pelo orgao fazendario competente,observado os prazos ou seja em bh o intervivo é recolhido por antecipação (antes dos atos de transmissão,registroou escritura),onde não consegue registra o imove,sem o pagamento do intervivo. Art 9 da lei e Art 150 §7º CF/88.
IMPOSTOS SOBRE A TRIBUTAÇÃO DA RENDA:Imposto de Renda Pessoa Fisica ou Pessoa Juridica!
COMPETÊNCIA PARA TRIBUTAR:União art. 153, inc. III CF- Renda e Proventos de qualquer natureza! É fiscal!
- No passado,além da Uniao,os Estados tbm tinham competencia p/ tributar a renda- adicional de IR (bis in idem permitido pela CR), mas havia conflito de competencia- dificuldade p/ saber quem iria exigir- oq levou a extinçao do AIR pelos Estados, ficando competencia de tributar exclusiva da União.
DIVERGÊNCIAS: 1-Renda X Patrimonio:Renda não é patrimonio(se sujeita ao IPTU/IPVA e ITR) e sim acrescimo patrimonial-oq entra de novo/lucro/resultado gerado pelo capital,trabalho ou combinação de ambos.Para incidir IR,precisa ter renda,mas a existencia de renda depende da comparação de patrimonios ou seja patrimonio do momento 2,comparado com patrimonio do momento 1,e se ao longo do tempo,tal comparação resultar em acrescimo patrimonial,tal acrescimo será tributado pelo IR.
-Acrescimo patrimonial não é grandeza bruta,mas liquida,q pressupoe,quando for o caso,dedução do q tenha sido necessario a sua dedução.Se aplica bem a PJ,mas não tao bem a PF,pois todos os gastos c/ educação,saude,aluguel deveriam ser deduzidos integralmente,pois não são AP.
-Frase verdadeira: Acrescimo patrimonial pode ser considerado renda e assim ser tributada pelo IR,mas não significa que,no IR, tributa-se apenas acrescimo patrimonial!
2- Renda X Receita: p/ chegar a renda, precisa subtrair da receita, os gastos/despesas! Receita – Despesas= Renda/Lucro! 
-Subtração do valor equivalente ao recolhimento da CSLL(contribuição social sobre lucro liquido) da sua propria base de calculo e da base de calculo do IR: A- Em relação a substração dos valores a ser recolhido de CSLL, da sua propria base de calculo,art 1º e § único da lei 9316/96,veda expressamente tal dedução, onde o STJ vem entendendo q o dispositivo é constitucional,não havendo afronta ao conceito de renda previsto no art 43 CTN.
Art. 1º O valor da contribuição social sobre o lucro líquido não poderá ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo.
B- Em relação a substração dos valores a ser recolhido de CSLL da base de calculo do IRPJ,já temos conflito: 1- Uma parte entende que tal vedação contida na Lei Ordinária viola o Princípio da Capacidade Contributiva, a reserva de Lei Complementar para dispor sobre base de cálculo do imposto de renda e o próprio conceito de renda (art. 145, §1º; art. 146, III, "a" e art. 153, todos da CRFB, respectivamente). 
2-Já STF ,que reconheceu repercussão geral sobre o tema no RE 582525, alega que o valor pago a título de CSLL,não perde a característica de corresponder a parte dos lucros ou da renda do contribuinte pela circunstância de ser utilizado para solver obrigação tributária, portanto considera constitucional o art. 1º e §º único da Lei 9.316/1996, que proíbe a dedução do valor da CSLL da base de cálculo do IRPJ-Calculo por dentro!
3- Renda X Transferência/Ganho de Capital( Heranças e Doações): CF avaliou todas as possibilidades de incidencia do IR e optou por não abranger acrescimos patrimoniais decorrentes de herança ou doação,fato em que serão tributados pelos Estados,atraves do ITCD.
CONCEITO DE RENDA: 1- CF: não define renda, nem proventos de qualquer natureza. Mas submete a renda e os proventos ao princípio geral da capacidade contributiva e aos princípios da generalidade, universalidade e progressividade e criou situações privilegiadas pela imunidade. Na CF a renda tem sentido econômico e deverá representar um ganho, ou uma riqueza nova, pois assim atende o princípio da capacidade contributiva.
2- Art 43 CTN:Conceito jurídico de renda I – renda é acrescimo patrimonial produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos! receita – despesa= Renda/Lucro/Acrescimo ou seja Aplico meu capital/trabalho ou ambos e recebo acrescimo/produto/renda,onde o mesmo será tributado pelo IR.
 II – Proventos de qualquer natureza, são acréscimos patrimoniais não compreendidos na renda e decorrentes de uma atividade que já cessou.
-Assim, Rendas e Proventos de qualquer natureza são espécies dentro do gênero Acréscimos Patrimoniais ou seja Renda é acrescimo patrimonial e Proventos de qualquer natureza são acrescimos patrimonias não compreendidos no conceito de renda.Consequentemente o fato gerado do IR é o acréscimo patrimonial,onde legislador ordinário é livre para descrever como fato gerador IR, qualquer fenômeno que manifeste um acréscimo patrimonial.
IR e INDENIZAÇÕES:Deve-se analisar se a verba em tela possui natureza remuneratoria-contraprestação/advém do esforço/É acrescimo patrimonial produto do capital,trabalho ou ambos,fato em q incidirá IR/art 43 CTN,mas se tiver natureza indenizatoria-reparar perda ou dano emergente/recomposição do patrimonio/retornar status quo anterior ao dano/não é acrescimo patrimonial,não incidirá IR/art 43 CTN.
1-Danos morais:STJ,na sumula 498,definiu ser os danos morais verba de natureza indenizatoria,pois objetivo é recompor o patrimônio imaterial da vítima/reparar sofrimento e dor da vitima e de seus parentes,devido a ataque á moral,a dignidade, a reputação e a honra, mas não se faz por força de isenção, mas em decorrência da ausência de riqueza nova,não correspondendo a acrescimo patrimonial,fato em que não incide IR.
2-Danos Materiais ou Perdas e Danos: Engloba 1- o montante que o indivíduo perdeu: danos emergentes- STJ considera que por ser considerado um prejuizo imediato e mensuravel, não incide Imposto de Renda, já que o lesado, ao receber essa quantia, não teve acréscimo patrimonial e sim ressarcimento, ou seja, recebeu de volta aquilo que já havia pago,em razao do dano sofrido.
2- aquilo que deixou de lucrar: lucros cessantes-STJ considera que, mesmo por se tratar de indenização, acarreta um incremento ao patrimônio do beneficiado, não se tratando apenas da recomposição de uma perda já sofrida.Portanto,tal incremento patrimonial caracterizado como “proventos de qualquer natureza”, vislumbra-se a ocorrência do fato gerador do imposto de renda.
3-Acrescimo por horas extras trabalhadas: STJ,na sumula 463,definiu que incide IR sobre os valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo ou seja, apesar da verba ser nominada como indenização restou pacificado o entendimento de que "acréscimos patrimoniais", é tudo que tipificar acréscimo ao patrimônio material do contribuinte, e aí estão inseridos os pagamentos efetuados por horas-extras trabalhadas, porquanto sua natureza é remuneratória , e não indenizatória.
4- Não incide IR,devido a natureza indenizatoria: A- abono de férias: ou seja em virtude da sumula 125 do STJ,conversao em dinheiro de férias vencidas e não gozada,por necessidade do serviço.
B- Sumula 386 STJ: Sob as indenizações de férias proporcionais e acrescimo adicional de 1/3.
C- Sumula 215 STJ:Sob a indenização recebida pela adesão a programa de incentivo à demissão ou aposentadoria voluntária,de Servidores Publicos.
D- Sumula 136 STJ: O pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço.
E-Os auxilios são criados sem lei,sendo apenas decisões administrativas,tendo teor indenizatorio-escapam do teto q abrange remuneração- ex:creche,alimentação,transporte e ajudas de custo pela utilização de veiculo proprio,logo não incide IR.
F- Sob indenização por acidente de trabalho,ainda que paga sob a forma de pensão.
5- Incide IR,devido a natuerza remuneratoria: A- Salario B-Horas extras C- férias gozadas D- 1/3 de férias gozadas E-13 º salario F-gratificação semestral 
6-Desapropriações: De acordo com sumula 39 do TFR/STJ,não incide IR sob a indenização recebida por PJ,em decorrencia de desapropriação amigavel e judicial,pois trata-se indenização previa e justa!
7-Premio de Loteria: Há incidencia do IR,pois é acrescimopatrimonial.
REGRAS CONSTITUCIONAIS DO IR:1-Principio da igualdade:A-Art 153§2ºI: IR deve observar> generalidade,universalidade e progressividade-Imperativos.
1- Generalidade-aspecto pessoal:Todas as pessoas-fisicas ou juridicas- q auferem renda,tanto quanto possivel,deve incidir e se sujeitar ao IR,observando a igualdade e a capacidade contributiva-tributação deve exigir q todos paguem imposto,mas de acordo com nivel de renda de cada contribuinte, execetuando apenas as imunidades e isençoes legais
2-Universalidade-aspecto material ou seja Todas as rendas auferidas pelos contribuintes no ano-base,deve incidir e se sujeitar ao IR,abragendo todas as rendas e proventos de qualquer natureza,observando a igualdade e a capacidade contributiva-tributação deve exigir q todos paguem imposto,mas de acordo com nivel de renda de cada contribuinte,excetuando apenas as imunidades e isençoes legais.
-Impede a tributação diferenciada de determinadas rendas,ou seja impede a aplicação seletiva no IR,pois tributação diferenciada para determinados tipos de renda é inconstitucional
3- Progressividade-Tudo q for considerado renda,deve incidir e se sujeitar ao IR ou seja IR será progressivo-varias aliquotas graduadas progressivamente,em função do aumento da Base de Calculo>Maior Base de Calculo,Maior Aliquota, observando a igualdade e a capacidade contributiva tributação deve exigir q todos paguem imposto,mas de acordo com nivel de renda de cada contribuinte.
Como se implementa? Progressividade determina existencia de diversas aliquotas p/ IR,de acordo cm a faixa de renda do contribuinte.Assim,o valor a ser pago a titulo de IR,varia não somente com a variação da BC,mas tbm cm a variação da aliquota-são reguladas de acordo com a capacidade contributiva-Maior renda,Maior BC,Maior aliquota ou seja os q possuem capacidade contributiva maior,contribuem em proporção + elevada.
Temos 5 categorias de contribuintes,onde tais aliquotas variam de acordo com o rendimento liquido do contribuinte auferido no periodo de apuração.As faixas veem sendo aplicadas desde 2015,fato em que os contribuintes vem sofrendo com a incidencia das aliquotas pois o salario não sofrem correção monetaria ou seja como as faixas não sofreram alterações,cada vez se tributa salarios mais baixos.Já a parcela a deduzir do IR,tem como objetivo respeitar a progressividade composta e as faixas de aliquotas.
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.903,98
	–
	–
	De 1.903,99 até 2.826,65
	7,5
	142,80
	De 2.826,66 até 3.751,05
	15,0
	354,80
	De 3.751,06 até 4.664,68
	22,5
	636,13
	Acima de 4.664,68
	27,5
	869,36
No IRPF aplica-se a progressividade composta ou graduada: São aplicadas varias aliquotas,cada uma sobre uma parte da BC ou seja Decompoe-se a BC de acordo com as faixas de isenção e o IR incide apenas sobre oq ultrapassar a faixa de isenção ou seja 1º faixa não tem desconto 2º faixa 7,5% sobre oq ultrapassou da faixa 1 3º 15% sobre oq ultrapassou da 2 4º 22,5 sobre oq ultrapassou da 3 5º 27,5% sobre oq ultrapassou da 4.
Ex: BC é de 1.800 reais,mas ganha aumento de 10%,passando a 1980,00 1 faixa:isenção 2 faixa: ultrapassou da 1ºfaixa 80 reais,logo,os 7,5 incide sobre os 80 reais.
Aliquota Nominal: Pega-se a renda e olha a faixa de aliquota em q ela se encontra ou seja as aliquotas são encontradas a partir da consulta da tabela,mas não representa a realidade.
Aliquota real/efetiva:pega-se o valor do imposto devido e comparo com a BC ou seja É o efetivo valor do IR a ser pago.
B-Art 150 CF Proibição dos Privilegios Odiosos ou pessoais/Equivalencia: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,Estados, DF e Municípios: II- instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Ou seja, impede a existência de qualquer elemento discriminador que conduza à diminuição ou mesmo à exclusão da imposição tributária, acarretando a desigualdade entre indivíduos,sendo destituidos de razoabilidade e de apoio aos principios da capacidade contributiva e desenvolvimento economico,violando assim o direito fundamental a igualdade de tratamento,não tendo por fundamento a liberdade. Porém, a CF permite os privilegios não odiosos,baseados nas isenções outorgadas para manter o equilíbrio regional (art. 151, I) ou para respeitar o princípio da capacidade contributiva.
C-Art 151 CF É vedado à União: II-tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes. Ou seja,União não pode tributar a renda dos seus titulos/creditos em patamar inferior aos titulos e creditos dos Estados e Municipios,pois caso contrario,as pessoas só iriam comprar os da União.Uniao tbm não pode tributar rendimento dos servidores publicos federais em patamar inferior aos dos servidores publicos estaduais ou municipais,pois caso contrario,as pessoas so iriam querer ser servidoras federais devido a baixa incidencia do IR.
2- IR e principio da não-surpresa: Art 150 §1º CF O IR se submete a anterioridade anual ( 1 jan a 31 dez) ou seja Lei deve ser publicada no presente exercicio para ser aplicada no exercicio seguinte,portanto,nos casos em que haverá majoração ou criação de novas incidencias p/ IR só poderá ser aplicada a FG q ocorrerao no exercicio seguinte -Percebemos que IR é exceção a espera nonagesimal/noventena,logo, IR majorado já será aplicado em 1 jan,não precisando esperar os 90 dias após promulgação da lei q o instituiu,mas nos casos de diminuição do IR/das faixas de aliquotas,terão aplicação imediata atraves de medida provisoria,pois beneficia o contribuinte. Ex:Se quiser aumentar IR,publico a lei em até 31/12/2017,para ser aplicada em 1 jan de 2018 e só apartir de 2019 q essa regra terá repercussão.
Controversia Sumula 584:‘Ao imposto de renda calculado sobre rendimentos do ano-base,aplica-se a lei vigente no exercicio financeiro em que deve se apresentado a declaração’-tal sumula é da decada de 60,anterior ao CTN,não condizendo com o ordenamento vigente atual,pois viola principio da irretroatividade – tal sumula permitia que Lei editada em 31 dez,majorando o IR,poderia ser aplicada retroativamente,alcançando os rendimentos auferidos durante todo o ano base ou seja permitia a aplicação de lei nova a FG já ocorridos,utilizando a retroatividade impropria: a lei se aplica a períodos de apuração não concluídos ainda, isto é, a períodos de apuração em curso a partir do início da vigência do diploma normativo Ex: norma vigente, a partir de dezembro de 2012, majora o IR intencionando atingir a integralidade da renda auferida na competência de 2012
IR E REPARTIÇÃO DE RECEITAS: Apesar da competencia do IR,ser da União,este imposto se submete a partilha de receitas com os Estados e Municipios.
2 tipos 1- Partilha Direta: As parcelas de IR,retidas na fonte,incorporam-se,desde logo,as respectivas receitas correntes ou seja Em regra,a União deve repassar aos Estados/Municipios e DF,a totalidade da receita incidente na fonte sobre rendimentos pagos por eles mesmos,juntamento com suas autarquias e fundações,mas lei tributaria atribui responsabilidade para a fonte pagadora reter o IR na propria fonte ou seja Os entes e suas autarquias e fundações efetuam a retençao do IR no momento de pagamento de seus funcionarios-retenção do IR é feita diretamente no causa dos E/M e D,não repassando nada a união,pois o produto da arrecadação os pertecem. Art 157 I e 158 I CF 
Sumula 447 STJ:’ Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores’- Na hipótese de ter sido feita uma retenção na fonte de valor maiorque aquele determinado pela lei, quem será a parte legítima para figurar no pólo passivo em uma ação de restituição deste imposto de renda retido na fonte proposta pelo servidor? Será a União, pessoa jurídica competente para instituir e legislar sobre o imposto, ou o Estado, Distrito Federal ou Município para o qual tenha sido repassada a receita? Entende o STJ que, embora o sujeito ativo da relação obrigacional tributária relativa ao IR seja a União, a ação de restituição poderá ser proposta contra aquela pessoa jurídica para a qual foi repassada a arrecadação-E/M ou DF.
2- Partilha Indireta: 49% do que a união arrecada com IR,será entregue a fundos de participação dos Estados/Municipios/DF e com objetivo de reduzir a desigualdade regional e após serao rateados entre os E/M e DF beneficiários segundo critérios legais preestabelecidos dai ser partilha indireta ou seja O produto da arrecadação do IR não vai direto para os entes,onde primeiro integram os fundos e posteriormente são partilhados entre os entes participes- CF determina a % q vai ser destinada a algum fundo e esse fundo será direcionado os entes.Art 159 CF 
FATO GERADOR: Art 43 CTN 1- Aspecto Material: Aquisição da disponibilidade economica ou juridica:I-De renda,assim entendido como produto do capital, do trabalho ou combinação de ambos.II-De proventos de qualquer natureza,entendidos acrescimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.Ex:aposentadoria,pensao,loteria etc.
A) Aquisição:Adquirir,obter,conseguir B) Disponibilidade:aquilo q é disponivel,do q se pode usar livremente,pod dispor imediatamente ou converter em nº.
C)Disponibilidade Economica:Possibilidade de dispor,utilizar,gozar,de direito e de fato, da riqueza ou seja efetivo recebimento da renda e proventos,sua incorporação ao patrimonio-rendimento ou provento realizado isto é dinheiro em caixa-É o chamado Regime de Caixa aplicavel ao IRPF: Tributação recai sobre o valor total Ex: IRPF 2016,em abril de 2017 professor fez a declaração e resolveu tudo,onde o periodo vai de 01/01 a 31/12,mas a puc no dia 01/01/17 deposita o salario de professor correspondente ao mês de dez 2016...tal salario entra no IR 2016 ou 2017? No IR 2017,pois IRPF trabalha com disponibilidade economica entao só contabiliza as receitas e despesas quando elas efetivamente são realizadas-quando há o efetivo recebimento ou efetivo desembolso,mas se fosse IRPJ,entraria no IR 2016.
D) Disponibilidade Juridica:Rendimento ou provento adquirido na forma de direito,não sujeito a condição suspensiva ou seja acrescimo ao patrimonio ainda não esta economicamente disponivel,mas o beneficiario tem titulo juridico que lhe permite obter a realização em dinheiro-É o chamado Regime de Competencia,aplicavel ao IRPJ:Tributação recai sobre o valor mês a mês,onde contabiliza as receitas e despesas sem considerar o efetivo desembolso ou recebimento,a relevancia é juridica.
Questao dos rendimentos recebidos de forma acumulada-RRA: São rendimentos que se referem a periodos diversos,mas q são recebidos de uma vez só.
STF firmou posicionamento contrário a Receita Federal,em relação a discussão da forma de tributação dos rendimentos recebidos acumuladamente em ações trabalhistas e previdenciarias,onde a receita prega que a a tributação deve ser feita pelo regime de Caixa,aplicando o art 12 da lei 7.713/88 ou seja pegava-se o total dos valores recebidos,q fossem tributaveis,na ação trabalhista ou previdenciaria e incidia a aliquota única sobre o total-BC.Entendia assim,q o valor global deveria ser tributado uma só vez, de acordo com as faixas de aliquotas do IRPF,mas tal entendimento trouxe prejuizo aos contribuintes,q alem de deixar de receber em tempo oportuno oq lhe era devido,era tributado no momento de recebimento dos valores,de modo exorbitante e exortosivo.Diante disso,muitas açoes judiciais foram promovidas p/ discussao da forma de tributação dos RRA,chegando ao STJ,que definiu q a forma de tributação dos RRA deveria ser por competencia ou seja mês a mês devem ser apurados os valores recebidos e a tributação sobre eles,retroagindo a epoca em qual deveriam ser pago os rendimento,fato em que a tributação não seria tao exorbitante e nem extorsiva.Uma vez reconhecido pelo STF,q o regime adotado para tributação do IR sobre o RRA sera o de competencia, entende-se q não se aplica ao RRA o art 12 e nem 12 A da lei 7.713/88,pois ambos tratam do regime de caixa ,no qual deve ser aplicado o regime de competência, retroagindo a época em qual deixou-se de receber o valor cobrado judicialmente, apurando-se as alíquotas e as tabelas próprias vigentes no período, para fins de cálculo do imposto devido.
- Não alcança a mera expectativa de ganho futuro ou em potencial e nem a simples posse de nº alheio.De outro lado,para q haja disponibilidade economica,é desnecessario q haja concomitantemente a disponibilidade financeira.São consideradas disponibilidades alternativas,de maneira q uma ou outra pode gerar incidencia do IR.
-Acrescimo Patrimonial> riqueza nova,é elemento comum de renda e proventos,onde pode se dizer q FG do IR é a aquisição de disponibilidade de acrescimo patrimonial produto do capital, do trabalho,da combinação de ambos (renda) ou de qualquer outra causa (proventos).
2-Aspecto Temporal:Por possui FG complexo,é necessario definição legal do momento de ocorrencia do FG-Periodicidade anual chamado de periodo base ou ano calendario,onde se inicia em 1 jan e termino em 31 de dez de cada ano.No IRPF,considera-se ocorrido FG de todas as rendas auferidas até 31 de dez do ano-calendario.Até 30 de abril do subsequente,verifica-se o IR efetivamente devido.Já no IRPJ-Periodicidade anual de 1 jan a 31 de dez,onde periodo de apuração é trimestral,diante disso,considera-se os FG ocorridos ao final de cada trimestre.
3- Aspecto Espacial: O IR caracteriza-se pela extraterritorialidade ou seja alcança FG ocorridos não apenas em territorio nacional como tbm fora dele- Tributaçoes em bases universais: Tributação de todos os rendimentos e ganhos de capital independe de onde foram gerados (em qualquer parte do mundo) isto é não importa se for gerado aq ou no exterior,mas deve ser tributado no pais onde a pessoa é residente ou onde tem seu domicilio tributario.
§ 1º Incidência do IR independe da denominação da receita ou rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção-Expressão da Universalidade e Generalidade> pois a incidencia do IR,independe da nomeclatura dada aos rendimentos 
§ 2o Na hipótese de receita ou rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do IR.
Tradicionalmente, os Estados tributados trabalhavam com a noção de territorialidade. Essa noção, na verdade, determinava que um Estado tinha competência para fazer incidir o IR em relação às rendas produzidas no território daquele Estado. Então o Estado tributário brasileiro poderia tributar a renda produzida aqui no Brasil, assim trabalhando com a territorialidade e localização da fonte. No entanto, a partir da década de 80, ocorre a migração da ideia de territorialidade para a ideia de renda mundial
Por que houve essa mudança a partir dos anos 80? Por causa da globalização, pois a busca por melhores condições de produção foi migrando para outros Estados para produzir, para desenvolver outra atividade e para alcançar isso seria necessário trabalhar com a noção de renda mundial, afastando-se da noção de territorialidade
A renda mundial trabalha com a ideia de residência ou sede, ou seja, se há o vínculo de pertencimento, esse elemento de conexão, se a pessoa física é residente no Brasil, independentemente de onde ela produza o rendimento, ele será tributado no Brasil. Só não ocorrerá a tributação se houver tratado para evitar a dupla tributação. Na verdade, os Estados tributários hoje trabalham com um duplo critério: tributam a renda aqui produzida, mas também tributam a renda produzida fora do território desdeque haja esse elo, esse elemento de conexão
Se for pessoa jurídica e ela desenvolver uma atividade fora do território nacional, o raciocínio também vale. Ou seja, a pessoa jurídica será tributada no Brasil e no outro Estado a menos que haja tratado para evitar dupla tributação da renda
Ex: se a pessoa física se muda para a África do Sul (ânimo de morar em outro país), a pessoa precisa fazer uma declaração de saída definitiva e a repercussão disso é que a pessoa deixa de ter condição de residente no Brasil. Por não ter mais condição de residente, os rendimentos dessa pessoa não serão tributados no Brasil. Precisa observar os requisitos para manter a condição de não-residente (ou seja, não pode fazer a declaração e voltar pro Brasil 10 dias depois). O não-residente tem uma condição tributária diferente
Ex de tributação do não-residente: o não-residente é tributado na alíquota de 25%, sem progressividade nenhuma, independentemente do seu rendimento se o rendimento vier daqui (territorialidade), ou seja, está tributando a renda auferida no Brasil
Ex: se eu saio do Brasil e vou pros EUA, vou e produzo renda lá, estou construindo patrimônio lá e de repente resolvo voltar pro Brasil com um patrimônio de 2 milhões de reais. Isso não será tributado. Basta fazer a declaração de residente e declarar como patrimônio, mas isso não será tributado. A pessoa formou o patrimônio no exterior e isso terá que ser reportado no IRPF aqui no Brasil (a Receita vai perguntar de onde veio, mas não pode tributar porque é rendimento auferido por não-residente fora do território nacional)
Depois da década de 80, os Estados tributários acabaram usando um duplo critério: tributam a renda produzida em seu território, mas elegem algum elemento de conexão para tributar a renda produzida fora de seu território (o elemento de conexão serve pra poder tributar)
 
A adoção do duplo critério acaba gerando a dupla tributação da renda, que geralmente é resolvida por meio da celebração de tratados (os tratados evitam a dupla tributação, por exemplo, existe um tratado entre Brasil e África do Sul)
Tratado é contrato, então as partes negociam como vai funcionar a tributação. Os estados podem abrir mão ou então trabalhar com a forma de compensação (ex: abate aqui ou acolá), os estados adotam algum padrão
O professor gosta de explorar o §2º, pois ele foi alvo de uma discussão pesada no nosso Direito Tributário. A discussão durou muito tempo no STF por conta da ADI 2.588 e, ao proferir uma decisão nessa ADI, nesse dia as ações da Vale aumentaram em 12%. A situação era a seguinte (nós já conversamos): suponha que a Vale resolva atuar fora do território nacional. A Vale está atuando fora do Brasil e a renda por ela produzida lá fora será tributada lá fora e aqui no Brasil, salvo se houver tratado pra evitar a dupla tributação. A pretexto de regulamentar o art. 43, §2º, a MP 2.158/01 fez o seguinte: vamos supor que, fora do Brasil, a Vale tenha uma coligada ou controlada. Ao invés de a própria Vale atuar, ela compra participação de uma empresa qualquer etc. Não é a Vale, é uma pessoa jurídica diferente da Vale. No 1º exemplo era a Vale que atuava no exterior, mas no 2º exemplo é outra pessoa jurídica, com personalidade jurídica, controlada ou coligada à Vale, atuando no exterior. Essa outra empresa obtém lucro lá fora e aí a MP disse que, no momento em que a coligada ou controlada obtém lucro no exterior (com o encerramento das demonstrações financeiras), tem-se a apuração de lucro, aí o que a Vale tem que fazer no Brasil? Vamos supor que a Vale tem participação de 30%, aí a Vale tem que pegar esses 30% de lucro e fazer incidir sobre esses 30% o IR no Brasil. Se tem lucro fora do território nacional, naquele momento haveria disponibilidade para a Vale. Qual é a incongruência? Por exemplo, é a mesma coisa que ocorre se eu tenho uma pessoa jurídica que aufere lucro, eu vou lá e me tributo na pessoa física porque eu sou sócio da pessoa jurídica independentemente do que eu vou fazer com o lucro. Isso era aplicado (tributar os 30%), por isso foi ajuizada a ADI. Para explicar o porquê disso, é preciso trabalhar com contabilidade e lá tem o método de equivalência patrimonial, que diz que, no momento em que se aufere lucro no exterior, por meio desse método, a Vale também estaria experimentando acréscimo patrimonial e por isso poderia ser tributada. Isso é complexo e demorou muito tempo pra ser julgado no STF, até que no final das contas o voto prevalecente no STF foi o do Joaquim Barbosa, que disse que a determinação só é válida para os casos em que a coligada ou controlada estiver em território com tributação diferenciada. Se não houver tributação diferenciada, não se pode aplicar essa lógica. Depois isso foi disciplinado em lei. Essa situação é muito complexa
Anteriormente observa-se o critério de territorialidade para tributar. A partir da fluidez dos capitais observada a partir do final da década de 70 e início dos anos 80, passou-se a observar o critério de residência para tributar, pois as grandes empresas haviam migrado seus capitais para outras praças em busca de melhores oportunidades.
Começou a ocorrer uma tributação em duas praças. A partir de então passou-se a celebrar tratados para evitar a bitributação. Os países passaram a celebrar tratados, cada um abrindo mão de parte do seu poder de tributar.
- Princípio da renda mundial (abandono da territorialidade) – universalidade/fonte.
A MP 2.158/01 e a ADIn n. 2.588. Esta medida provisória – julgada inconstitucional em parte – determinava que, no momento em que se apurava o lucro da controlada no exterior, dever-se-ia tributar o imposto de renda nacional.
BASE DE CALCULO: Aspecto Quantitativo
art. 44 – base de cálculo:
Lucro real, presumido ou arbitrado (realidades aplicáveis ao IRPJ) da renda ou dos proventos tributaveis.
tradicional separação entre IRPJ e IRPF.
P/ IRPF art 3 da lei 7713/88 estabelece como base de caluclo o rendimento bruto,sem qualuqer dedução.Entende q determinadas despesas tem q ter sua deduçao autorizada por lei como as referentes a saude e educação art 196 e 205 CF-tais despesas visam preserva a saude e a qualificaçao como instrumentos inclusive para aquisçao da renda de modo q não são destinados a acrescimo patrimonial.A lei autoriza deduçao da BC relativas as despesas com educaçao,observando o limite invidivisual por dependente e as despesas medicas estas sem limite de valor.A lei tbm estabelece montante a ser deduzido do proprio imposto devido,de forma q a faixa isenta é para todos os contribuintes Assim,contribuinte q se sujeita a faixa de 7,5 não paga 7,5 sobre todos os seus rendimentos e sim sobre oq ultrapassar a faixa de isençao,assim como contribuinte com rendimeto q se encaixa na faixa de 15 não paga 15 sobre todos os seus rendimentos,mas apenas oq ultrapassar a faixa de 7,5.Ha um isençao adicional aos aposentados,pensoes reservas ou reformar a partir do mês q o contribuinte complea 65 anos 
A lógica de tributação da pessoa e da pessoa jurídica é muito diferente. Trabalha-se no regime da pessoa jurídica com a ideia de acréscimo patrimonial.
Na tributação da PF não há somente esta ideia de acréscimo patrimonial, mas de fonte permanente de recursos.
CONTRIBUINTE:Aspecto Pessoal: Sujeito Ativo do IR é a união,cabendo a administração do imposto a secretaria da receita federal.
1-pessoas fisicas residentes ou domiciliadas no brasil-art 1 da lei 7.713/88.Pessoa fisicas q percebem rendimentos de outras pessoas fisicas devem providenciar o pag mensal do IR atraves do carne leao.Por si proprias apuram o montante devido e realizam o reconlhimento mensal respectivo procedendo posteriormente ao ajuste anual até o final do mês de abril do exercicio subseguente.
2-PJ é #,pois aq teremos a retenção na fonte do imposto devido nos termos do art 7 da lei 7.713/88.O imposto retido nessa sistematica ao longo do ano sera deduzido do montante a pagar por ocasiao do ajuste anual realizado até final de abril do ano subsequente verificandoentao o contribuinte se ainda resta algo a recolher ou se tem direito a restituição.Omissao da fonte pagadora em efetuar a retençao não exclui responsabilidade do contribuinte pelo pag do imposto ,o qual fica obrigado a declarar o valor recebido em sua declaraçao de ajuste final.Sao contribuintes do IR PJ e empresas individuais-PJ estao obrigadas a apresentar declaração de IR ate ultimo dia do mês de marco de cada ano.Os casos de responsabilidade são a resposabilidade por sucessao,nos casos de incorporação,fusao ou transformação e a responsabilidade pessoal por ato praticado com ofensa aos estatutos,contrato social ou a lei,
 Há tradicional separação entre IRPJ e IRPF,onde a matriz constitucional é a mesma,mas a implementação é diversa,os sistemas de tributação são diferentes,a logica é diferente.No IRPF a renda se aproxima do produto e no IRPJ renda se aproxima do acrescimo patrimonial.Nao da pra aplicar a logica de lucro real,presumido ou arbitrado ao IRPF somente ao IRPJ.
art. 45 – contribuinte:titular da renda (da disponibilidade economica ou juridica).Pode se atribuir a condição de contribuinte a quem esteja na posse de bens q geram renda.
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.=responsabilidade. Se a fonte pagadora não proceder à retenção conforme previsto em Lei, a fonte pagadora pode ser responsabilizada pelo pagamento.
P.U: é comum que o recolhimento do IR seja feito por pessoa diversa do contribuinte
Ex: a PUC faz a retenção do IR do professor (é obrigação acessória de promover a retenção e pagar o IR em nome do contribuinte)
A retenção pode ocorrer tanto na PF quanto na PJ
A PUC tem obrigação de promover a retenção e pode ficar responsável pelo pagamento do IR em nome do professor caso não faça a retenção. Se a Receita detectar esse problema, ela pode cobrar o IR diretamente da PUC. Uma vez descumprida a obrigação de reter na fonte, a PUC se torna responsável por pagar o imposto (a Receita pode cobrar dos dois, tanto do professor quanto da PUC, mas é muito melhor cobrar da PUC/empregador; ressalte-se que depois a PUC tem direito de regresso). A responsabilidade é solidária
O 13º é tributado separado do salário
Temos um outro conceito que afirma que renda é uma fonte contínua de proventos.
Assim os proventos de qualquer natureza seriam tudo aquilo que provoca acréscimo patrimonial e que não se enquadre no conceito acima.
responsabilidade/retenção.

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