Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito do Trabalho I Profª. Me. Nelci L. G. Meneguzzi E-mail: nelcimeneguzzi@hotmail.com Instrução para uso dos slides Prezados Acadêmicos, Lembro a todos que os slides são apenas um instrumento para agilizar e tornar mais organizada a exposição da matéria em sala de aula. Com eles visualizamos melhor o conteúdo, permitindo uma melhor compreensão sobre a matéria. E só isso. Nesse sentido, os slides não esgotam a matéria e todos devem complementar seus estudos com as bibliografias indicadas no plano de ensino. Lembro aos Srs. que tudo falado e passado em aula pode cair na prova, não apenas a matéria presente nos slides. Bom estudo! INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.1 Propedêutica Trabalho Ser humano Elemento de Identificação INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2 Conceito de Direito do Trabalho É “o conjunto de princípios e regras jurídicas aplicáveis às relações individuais e coletivas que nascem entre os empregadores privados - ou equiparados - e os que trabalham sob sua direção e de ambos com o Estado, por ocasião do trabalho ou eventualmente fora dele”. (GOMES &GOTTSCHALK, 2004, p. 9) INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2 Conceito de Direito do Trabalho É o “ramo da ciência do direito que tem por objeto as normas jurídicas que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho, em sua estrutura e atividade”. (NASCIMENTO, 2012, p.170) INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2 Conceito de Direito do Trabalho É o “ramo da ciência do jurídica que estuda as relações jurídicas entre os trabalhadores e os tomadores de seus serviços e, mais precisamente, empregados e empregadores”. (RESENDE, 2011, p.1) INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2 Conceito de Direito do Trabalho É o “complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam a relação empregatícia de trabalho e outras relações normativamente especificadas, englobando, também, os institutos, regras e princípios jurídicos concernentes às relações coletivas entre trabalhadores e tomadores de serviço, em especial através de suas associações coletivas”. (DELGADO, 2003, p. 54) INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.1 Denominação • DIREITO DO TRABALHO (DENOMINAÇÃO ATUAL). • DIREITO SOCIAL (NÃO TEM POR ESCOPO TODOS OS ASPECTOS DO DIREITO SOCIAL) INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.1 Denominação SUEPRADAS • DIREITO OPERÁRIO (EXCLUI O EMPREGADOR) • DIREITO INDUSTRIAL (EXCLUI AS DEMAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS E NÃO ABRANGE TODOS OS ASPECTOS LEGISLATIVOS AFETOS À ATIVIDADE INDUSTRIAL • DIREITO CORPORATIVO (HERANÇA DO DIREITO ITALIANO INSPIRADO NO REGIME FASCISTA: o conceito abrangia, também, os meios de produção e o próprio estado) INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.2 Características • Direito em transição, expansionista. • Intervencionista e protetivo em relação ao empregado. • Seus institutos típicos são em essência coletivos ou socializantes. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.3 Divisão Direito Individual do Trabalho Direito Coletivo do Trabalho INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.4 Natureza jurídica • TEORIA DO DIREITO PÚBLICO (MIGUEL REALE) NORMAS ADMINISTRATIVAS E DE NATUREZA TUITIVA, DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR; REGRAS IMPERATIVAS; DIREITOS TRABALHISTAS IRRENUNCIÁVEIS • TEORIA DO DIREITO PRIVADO (SÉRGIO P. MARTINS) PREPONDERA NORMAS DE DIREITO PRIVADO • TEORIA DO DIREITO SOCIAL (CESARINO JR.) TERCEIRO GÊNERO, DIREITO DESTINADO A AMPARAR O HIPOSSUFICIENTE INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.4 Natureza jurídica • TEORIA DO DIREITO MISTO (ALFREDO MONTOYA) SIMBIOSE ENTRE NORMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO • TEORIA DO DIREITO UNITÁRIO (EVARISTO DE MORAES) TERCEIRA REALIDADE; FUSÃO DE RAMOS DO DIREITO PÚBLICO E PRIVADO INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.4 Natureza jurídica Alguns doutrinadores acatam como do ramo do Direito Privado, pois sua categoria nuclear é, essencialmente, uma relação jurídica entre particulares. Outros atribuem caráter de Direito Público diante da prevalência de suas normas imperativas e indisponíveis. A posição mais atual considera o Ramo Trabalhista como um Direito Misto e Complexo. A área Mista trata de direitos individuais, ora de direitos coletivos e ora de direitos difusos. Complexa porque tem amplo impacto na economia de um país e/ou internacionalmente, de modo que não se trata de um sistema fechado e isolado. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.5 Funções • Melhoria das condições de pactuação da força de trabalho na ordem socioeconômica; • Modernização da legislação; • Caráter civilizatório e democrático. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.6 Autonomia • Em relação aos outros ramos do Direito é amplo, com doutrinas homogêneas, com conceitos gerais comuns e distintos dos conceitos formadores dos outros ramos do direito; • Possui instituições peculiares, finalidade específica e jurisdições especiais para dirimir os dissídios que são apreciados pela Justiça do Trabalho. • Dentre os elementos configuradores dessa autonomia, destaca-se a CLT e a sentença normativa, jamais poderiam ser incluídas em outro ramo do Direito, nem explicadas pela doutrina. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Constitucional: Estabeleceram, os dois, uma relação muito próxima, pois, a Constituição estabelece uma série de direitos aos trabalhadores de um modo geral, principalmente nos artigos 7º e 11º da CF. Mesmo o trabalho avulso tem assegurados seus direitos no inciso XXXIV do artigo 7º da CF/88 que prevê igualdade com os direitos dos trabalhadores com vinculo empregatício permanente. No artigo 8º são previstos direitos decorrentes da organização sindical. O artigo 9º versa sobre o direito de greve. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Civil: Origina-se o contrato de trabalho do direito civil. É uma espécie do gênero “contrato”, desenvolvendo-se a partir da locação de serviços. O direito do trabalho utiliza-se subsidiariamente do direito civil, pois, o parágrafo único do artigo 8º da CLT determina que o direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo que não for incompatível com os seus princípios fundamentais. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Empresarial: Também é bastante próximo ao direito do trabalho, pois o direito empresarial regula várias formas de sociedades, sendo que a empresa é uma das partes do contrato de trabalho INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Internacional: Também se relaciona com o direito do trabalho. A O.I.T. edita uma série de normas a serem aplicadas e, aqueles que as ratificam as cumprem. São recomendações e convenções em matéria trabalhista. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Penal: A prática de um delito penal pode influir no campo do direito do trabalho, inclusive podendo dar motivo dispensa por justa causa. Alguns autores também entendem que o poder disciplinar do empregador poderia ser considerado como integrante do direito penal, de estabelecer punições aos empregados decorrentes do poder de direção do empregador. O Código Penal também regula crimes contra a organização do trabalho, direito de livre associação sindical, a frustração do direito assegurado pela lei trabalhista, o aliciamento de trabalhadores etc. INTRODUÇÃO AODIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Seguridade Social: Quando visa a proteção da maternidade, especialmente a gestante (art. 201, III, CF/88) além da assistência social, quando menciona o amparo a infância e a adolescência (arts 203, II, CF/88), a promoção da integração ao mercado de trabalho etc. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Tributário: Estas relações também existem, principalmente quando se fala em fato gerador de incidência de tributos ou contribuições sobre verbas trabalhistas. As contribuições do F.G.T.S e do P.I.S/PASEP, realçam ainda mais essa relação pois a primeira incide sobre uma serie de verbas trabalhistas e a segunda, paga pela empresa, dá, posteriormente, certos direitos aos empregados que ganham baixos salários. Incide ainda o imposto de renda e proventos de qualquer natureza sobre salários, remuneração e outras verbas de natureza trabalhista. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Econômico: O direito econômico tem por objetivo, disciplinar juridicamente as atividades desenvolvidas nos mercados, buscando uma forma de organização do sistema e também visando o interesse social. A relação com o direito do trabalho ocorre quando se verifica a obtenção de uma política de pleno emprego (art. 170 CF) que são, entre outros, os objetivos a serem assegurados pela ordem econômica. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.2.7 Relações do direito do trabalho com os demais ramos do direito Direito Processual do Trabalho Este, objetiva assegurar o cumprimento dos direitos materiais do empregado, sendo que as controvérsias sugeridas pela aplicação da legislação trabalhista serão dirimidas pela Justiça do Trabalho. A C.L.T. contém regras pertinentes ao processo do trabalho, estabelecendo normas de competência para a propositura da ação, recursos etc. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO 1.3 Fundamentos e formação histórica do Direito do Trabalho • TRABALHO = tripalium (Latim) - três paus – instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes até munidos de pontas de ferro, no qual os agricultores batiam as espigas de trigo ou de milho e também o linho, para debulhar as espigas, rasgar ou desfiar o linho. Era também uma canga que pesava sobre os animais ou um instrumento de tortura, constituído de cavalete de pau. TRIPALIUM • Etimologia: O termo trabalho deriva do latim tripaliare (martirizar com o tripalium). • Tripalium – Instrumento de tortura composto de três estacas. • A origem do trabalho humano está associada à noção de tortura, esforço excessivo. "Porque deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que eu te havia proibido comer: a terra será maldita por tua causa; com trabalho penoso tirarás dela o alimento todos os dias de tua vida"(Gênesis 3,17-19)”. O trabalho por conta própria, realizado para fins de sobrevivência, possuía em si a ideia de pena, sendo que o trabalho por conta alheia impôs um sentimento bem mais negativo. Originado do vocábulo tripalium, o seu emprego na forma verbal tripaliare, passa a representar qualquer ato que represente dor e sofrimento. A expressão trabalho como atributo de dignidade e de valor, surgiu posteriormente, dada pelos escravos e servos que, sendo submissos, encontravam nele a chave para a liberdade e, por aqueles que, sendo livres, atribuíam a ele o valor de lazer e de aperfeiçoamento do espírito. O valor social do trabalho: A escravidão: nO homem era considerado objeto/coisa. nO escravo não tinha qualquer direito (só o de morar no território do seu dono). nA jornada de trabalho era de 20 a 22 horas. Não havia proteção jurídica. nGrécia e Roma: trabalho possuía sentido pejorativo e era realizado apenas pelos escravos Servidão: nOs servos recebiam proteção política e militar em troca do trabalho. Não tinham qualquer direito relacionado ao trabalho. A jornada também era excessiva. O que produziam ia para o senhor feudal. nO trabalho era considerado como castigo. nNobres não trabalhavam. Corporações de ofício: nEstabeleciam hierarquia entre mestres, companheiros e aprendizes (estes, menores entre 12 e 14 anos), que não tinham qualquer proteção jurídica. Os menores eram treinados para profissões futuras. As corporações usavam essa mão-de-obra infantil para produzir e vender seus produtos. Os menores trabalhavam de 18 a 20 horas. Revolução Francesa: nAtravés dos ideais de liberdade e igualdade, o trabalho se tornou livre e foi possível admitir-se sua prestação, em proveito de outrem, mediante contrato. Liberdade de contratar e comerciar. nExtinção das corporações de ofício, por incompatibilidade com os ideais de liberdade (Lei de Chapelier). • Liberalismo: • Movimento no sentido de dar liberdade ao homem sob todos os prismas, na procura de seu próprio interesse, sem interferência do Estado. • Pressupõe a existência de uma ordem econômica natural e que se forma sem a interferência do Estado: laissez faire – laissez aller - laissez passer (deixai fazer – deixai ir – deixai passar) • A liberdade e a igualdade permitiam que se instituísse uma nova forma de escravidão, com o crescimento das forças dos privilegiados da fortuna e a servidão e a opressão dos mais débeis. O operário não passava de um simples meio de produção. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Cena de Tempos Modernos. • Revolução Industrial: – Foi um fenômeno de mecanização dos meios de produção. – A revolução industrial transformou o trabalho em emprego e os trabalhadores passaram a trabalhar por salário. – Tempos e os lugares de trabalho passaram a não depender mais da natureza, mas das regras empresariais e dos ritmos da máquina, dos quais o operário não passava de uma engrenagem. – A oferta de mão-de-obra era maior do que o número de postos de trabalho, em razão da substituição do trabalhador pelas máquinas. A industrialização trouxe progresso, benefícios, mecanizou o processo de produção, a acumulação. Mas havia a face cruel: problemas sociais, exploração, acidentes de trabalho, aumento da criminalidade, indigência. Não havia proteção à saúde e à segurança do trabalhador. O operário prestava serviços em condições insalubres, sujeito a incêndios, explosões, intoxicação por gases, inundações e desmoronamentos. Ocorriam muitos acidentes de trabalho, além de várias doenças decorrentes dos gases, da poeira, do trabalho em local encharcado, principalmente a tuberculose, a asma e a pneumonia. PRIMEIRAS LEIS – Lei de Peel (Moral and Health Act - 1802) A lei teve o propósito de diminuir a exploração dos trabalhadores menores de idade, proibindo o trabalho noturno e diminuindo a jornada diurna. – O Manifesto Comunista desperta a consciência de classes, a conscientização dos trabalhadores. O trabalhador passa a perceber que seu trabalho agrega valor à mercadoria. Assim os trabalhadores passaram a reivindicar, resistir. O Manifesto serviu de base para a resistência e luta operária. Doutrina Social Cristã: Encíclica “Rerum Novarum” (coisas novas) nTraçava regras para a intervenção do Estado nas relações empregado x empregador. nConsiderava o trabalho como algo que participa da dignidade pessoal do homem nPrega: n-o justo salário mediante participação nos lucros; n-direito de associação; n-direito a uma condição digna da atividade profissional; n-direito ao emprego. A Rerum Novarum resultou no Constitucionalismo social. Constitucionalismo social: Inclusão nos textos constitucionais dos direitos e garantias fundamentais, inclusive direitos trabalhistas. Constituição do México (1917) País muito avançado, o México foi o 1° a elaborar uma Constituiçãocom direito do trabalho. As mudanças: ¨ Jornada de 8 horas; ¨ Proibição do trabalho do menor de 12 anos; ¨ Limitação da jornada do menor de 16 anos a seis horas; ¨ Jornada noturna de 7 horas; ¨ Descanso Semanal; ¨ Salário mínimo; ¨ Proteção à maternidade; ¨ Indenização por dispensa. Constituição de Weimar (1919): Além dos direitos do México, acrescentou: nParticipação nos lucros; nRepresentação dos empregados na empresa (Empresa com mais de 200 empregados tem que receber representação para acompanhar as ações da diretoria e decidir, principalmente, em relação aos direitos trabalhistas, o que evita processos na justiça); n Seguro social. Tratado de Versailles (1919): Novidades: -Internacionalização das normas trabalhistas; -Criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho, órgão fiscalizador e negociador dos direitos trabalhistas). Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948): Trouxe: -Férias anuais remuneradas; -Limitação da jornada (foi mantida); -Normas pertinentes ao lazer. A) Constituição de 1824: Aboliu as corporações de ofício. (Embora ainda hoje permaneçam a exploração de menores no trabalho) B) Lei do Ventre Livre (1871) Os filhos de escravos nascidos a partir dessa lei têm liberdade plena, inclusive para o trabalho (Cidadão de direitos e obrigações). C) Lei Saraiva de Cotegipe (1885): Escravos a partir de 65 anos passavam a gozar de liberdade, mas precisavam esperar 3 anos para ter liberdade plena. D) Lei Áurea (1888): Aboliu a escravidão. Mas nos dias de hoje ainda há trabalho escravo (Trabalhadores nos mãos do patrão). E) Constituição de 1891: Implantou a liberdade de associação. NO BRASIL: F) Constituição de 1934: nGarantia de liberdade sindical nJornada de 8 horas nIsonomia salarial nProteção do trabalho do menor e da mulher nRepouso semanal remunerado nFérias anuais remuneradas nSalário mínimo. G) Constituição de 1937 (Época da ditadura de Getúlio Vargas) nSindicato único nImposto sindical nCompetência normativa dos TRT’s (através de decisão em dissídio coletivo fabrica norma sem participação do legislativo). H) Constituição de 1946: Direito de greve Participação nos lucros Estabilidade I) Constituição de 1988: Direitos individuais e tutelares do trabalho (Art. 7º) Sindicato e sua organização (Art. 8º) Regras sobre greves (Art. 9º) Participação dos empregados na empresa (Art. 11) 1.4 Fontes formais do direito do trabalho “Se num sistema podem surgir conflitos normativos, há de se admitir que as normas entram no sistema a partir de diferentes canais, que com relativa independência, estabelecem suas prescrições. Se se admite lacunas, é porque se aceita que o sistema a partir de um centro unificado, não cobre o universo dos comportamentos, exigindo-se outros centros produtores. São estas as suposições que estão por detrás das discussões em torno das chamadas fontes do direito”. (Tércio S. Ferraz Jr.) Fontes formais do direito correspondem às manifestações provenientes do Estado e, excepcionalmente, emanadas da própria sociedade, reconhecidas por esse mesmo direito, que dão origem às normas e aos princípios que regulam a vida em sociedade. 1.4 Fontes formais do direito do trabalho Classificação: 1.4 Fontes formais do direito do trabalho • São fatores ou acontecimentos sociais, políticos, econômicos e filosóficos que INSPIRAM o legislador na elaboração das leis. Fontes Materiais • São a exteriorização das normas jurídicas, ou seja, as fontes formais são normas de observância obrigatória pela sociedade. Todos devem cumpri-las pois são imperativas Fontes Formais FONTES DO DIREITO DO TRABALHO Fontes Formais Fontes estatais Fontes Profissionais Fontes Materiais - Fatos sociais; - Fatos religiosos; - Fatos econômicos; - Fatos políticos. - Constituição; - Lei; - Decreto; - Sentença Normativa -Convenção Coletiva; -Acordo Coletivo; -Regulamento; -Contrato de Trabalho. 1.4 Fontes formais do direito do trabalho fo nt es Materiais - não são obrigatórias; - Fase prévia ao surgimento das normas; - fatores sociais, econômicos que influenciam a elaboração das normas(reinvindicações dos trabalhadores das empresas. Formais Autônomas - Elaborada pelas partes interessadas - ex.: acordo e convenção coletiva Heterônomas - Origem estatal - Ex.: CF, leis e decretos. 1.4 Fontes formais do direito do trabalho 1.4 Fontes formais do direito do trabalho 1.4 Fontes formais do direito do trabalho CONFLITO DE FONTES FORMAIS Livros utilizados Prezados alunos, Para preparação desses slides foram utilizadas as seguintes obras: • BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2010. • DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011. • CAIRO JUNIOR, José. Curso de Direito do Trabalho: Direito Individual e Coletivo do Trabalho. 8.ed. Salvador: Juspodvim, 2013. • NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2011. • PLÁ RODRIGUES, Américo. Princípios de Direito do Trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000. • RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho Esquematizado. 4. ed. São Paulo: Editora Método, 2014.
Compartilhar