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Dúvida:
	o que é o processo? e quais são suas características?
	Resposta:
	O processo é o meio pelo qual se desenvolve o direito de ação e a prestação jurisdicional. O direito de ação é o direito que qualquer de nós possui de provocar o judiciário, pedindo sua atenção para o fato que se pretende discutir, ou seja, é o direito de pedir ao judiciário que preste a tutela jurisdicional. A tutela jurisdicional é o dever do estado de, quando provocado, analisar o caso exposto, determinando o direito. O processo é meio pelo essa tutela se desenvolve. Antigamente se dizia que o processo era a sequência de atos processuais que culminavam na sentença (decisão que põe fim à lide). Atualmente, a concepção é no sentido de que essa sequência de atos processuais é chamada de procedimento e integra o processo. Quando a parte dá entrada num pedido judicial ela forma um processo, que se desenvolverá através do procedimento.
	Dúvida:
	Qual é a definição de lide?
	Resposta:
	Lide pode ser definida como o conflito de interesses manifestado em juízo, também chamada de litígio, pleito judicial. Não se confunde com a ação, pois, na verdade, é um meio pelo qual se exercita o direito a esta (ação).
	Dúvida:
	Qual é a diferença entre a Defensoria Publica e o Ministério Público?
	Resposta:
	A Defensoria Pública é um órgão do estado que presta assessoria jurídica gratuita a população em geral, seja judicial seja extrajudicial, prevista no artigo 134 da Constituição da República, com sua atividade regulada pela Lei Complementar nº 80/94, podendo ser estadual ou federal. O Ministério Público também é um órgão do estado, mas com o objetivo de servir como fiscal da lei e tutelar os direitos coletivos e de pessoas que não possam se representar, na forma da lei.. Tem previsão nos artigos 127 a 129 da Constituição da República, com sua atividade regulada pela Lei nº 8625/93.
	Dúvida:
	Qual é a diferença entre jurisdição clássica e a neoconstitucional?
	Resposta:
	Na concepção de Carnelutti da teoria clássica: a jurisdição se justifica como uma necessidade dos particulares em solucionar seus conflitos, ou seja, para ele a existência da jurisdição pressupõe um conflito. Podemos concluir então que para Carnelutti a litigiosidade caracteriza a jurisdição. Quando há conflito o juiz atua em sua função típica de aplicar a lei ao caso concreto. Somente existiria jurisdição em havendo lide! Por outro lado, na atualidade este conceito não expressa a atividade jurisdicional, não sendo admitida a limitação da atividade a mera aplicabilidade da lei. Hoje no Estado Democrático de direito os limites e os modelos para as decisões judiciais estão previstos na Constituição Federal.
	Dúvida:
	Quem pode legislar?
	Resposta:
	Inicialmente você deve entender o que significa o vocábulo "lei". Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que se lê") é uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo, na maioria das repúblicas e monarquias, é bicameral, isto é, o Parlamento (também nomeado Congresso, como no Brasil) é formado por uma Câmara (ex.: dos Deputados, dos Representantes, dos Comuns, etc) e um Senado. O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral ou individual que são aplicadas à toda sociedade, com o objetivo de satisfazer os grupos de pressão, a administração pública, a sociedade e a própria causa. A lei, no seu processo de formulação, passa por várias etapas, estabelecidas na Constituição. Neste processo temos a iniciativa da lei, discussão, votação, aprovação, sanção, promulgação, publicação e vigência da lei. A iniciativa da lei normalmente compete ao órgão executivo ou ao legislativo, mas há casos em que a própria Constituição determina que a iniciativa caiba ao judiciário. Proposta a lei, segue-se a sua discussão no Congresso Nacional, se federal, ou nas Assembleias Legislativas, se estadual; em seguida, vem a sua votação, que é a manifestação da opinião dos deputados parlamentares, favorável ou contrária, ao projeto de lei. Se for favorável ao projeto, ou seja, se conseguir a maioria dos votos, a lei estará aprovada pelo órgão legislativo. Então, a lei é encaminhada ao Presidente da República (lei federal) ou ao Governador de Estado (lei estadual), que poderá sancioná-la ou vetá-la. Em Portugal, os projetos e propostas de lei, depois de aprovados pela Assembleia da República, designam-se como decretos e, só após a promulgação pelo Presidente da República e a refenda do Primeiro-Ministro, são publicados em Diário da República, assumindo a forma de leis. Em sentido amplo, lei abrange qualquer norma jurídica enquanto em sentido restrito compreende apenas os diplomas emanados pela Assembleia. Vetada, total ou parcialmente, o veto é submetido ao Congresso ou à Assembleia, que poderão derrubá-lo. Rejeitado, o órgão executivo tem que acatar a decisão do órgão legislativo. Nesse caso, bem como nos casos em que o poder de veto nao é exercido no prazo legal (quando diz-se haver sanção tácita), o Presidente da República deve acatar a lei promulgada pelo poder legislativo. Sancionada e promulgada (ato pelo qual o órgão executivo determina a sua execução), a lei é publicada no Diário Oficial. Vale esclarecer, que para se criar uma legislação deve-se obedecer todo um procedimento que é previsto na Constituição Federal de 1988 e que cada Ente Público (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) irão legislar dentro da sua competência (que está prevista na Lei Maior). As leis começam a vigorar para legislar sobre casos futuros, e não passados. Assim, a aplicação das leis deve observar três limites: a) ato jurídico perfeito; b) direito adquirido; c) coisa julgada. Esses limites têm como objetivo aumentar a segurança jurídica da sociedade
	Dúvida:
	Quanto ao âmbito de atuação da Defensoria Pública, a Constituição da República estabelece nos Arts. 5º, LXXIV, e 134, caput, a missão de orientação jurídica e a defesa dos necessitados, em todos os graus, dos necessitados, dizendo que incumbe ao Estado a prestação da assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. No que toca à conceituação de ¿assistência jurídica integral¿ e ¿assistência judiciária¿, qual a distinção?
	Resposta:
	A expressão assistência jurídica integral tem conotação bem mais ampla, abrangendo toda e qualquer atividade assistência concernente ou relacionada ao universo do Direito, consistente no auxílio, na ajuda ou no amparo prestado no campo jurídico, dentro ou fora de uma relação jurídico-processual.
	Dúvida:
	Qual é a distinção entre os sistema do civil law e da common law?
	Resposta:
	O sistema da civil law é de direito escrito enquanto que o common law é de direito costumeiro, aplicado pela jurisprudência (com base dos precedentes judiciais). No sistema do civil law (como é nosso sistema jurídico) a jurisdição é estruturada basicamente com a finalidade de atuação do direito objetivo e, por isso, a administração da justiça adota o modelo hierárquico e centralizador. Os juízes são considerados a boca da lei (conforme se expressou Montesquieu) para justificar a idéia de que os poderes dos juízes decorrem da lei e à lei devem estar sempre subordinados. Já no sistema common law, os juízes e a função da justiça enfocam a pacificação dos litigantes através da reconciliação de seus objetivos diretos, imediatos. Pouco importando se a pacificação ocorrerá à luz da lei ou por outros critérios que sejam mais adequados ao caso concreto. A função primordial da justiça no common law é preservar a coesão e a solidariedade entre os membros da comunidade, interdependentes entre si.A justiça do civil law tem sidoa justiça do rei, do soberano, do Estado, enquanto que a justiça do common law é a justiça paritária, da comunidade.
	Dúvida:
	O que vem a ser a trilogia estrutural do processo civil?
	Resposta:
	É a interligação desses três institutos (jurisdição, processo e ação). A jurisdição para ser exercida, precisa de um processo. E, não há jurisdição, em regra, sem que para tanto ocorra o exercício do direito de ação. Em síntese, pode-se afirmar que a jurisdição é provocada mediante o direito de ação e será exercida por meio daquele complexo de atos que é o processo.
	Dúvida:
	Diferencie coisa julgada ¿formal¿ e ¿material¿.
	Resposta:
	A coisa julgada formal incide dentro do mesmo processo, tem efeitos da mesma relação jurídica. Ocorre quando se prolata sentença meramente terminativa do processo. Entretanto, limita-se a ele, pois o mérito poderá ser julgado em outra relação jurídico-processual. Coisa julgada material, por sua vez, incide fora da relação processual, se esgotada a matéria. Assim, impede totalmente a modificação de pronunciamento judicial pelo esgotamento de recursos. Quando está caracterizada a coisa julgada material, a parte dispositiva da decisão não poderá ser rediscutida na relação jurídico-processual que a deu origem nem em nenhuma outra.
	Dúvida:
	O que se torna ¿imutável e indiscutível¿ pela coisa julgada material?
	Resposta:
	A eficácia torna imutável e indiscutível a sentença, em prol da segurança jurídica. A imutabilidade de uma decisão judicial é essencial para que o sistema jurídico faça sentido. A coisa julgada material corresponde à imutabilidade da declaração sobre um direito. A declaração é a lei entre as partes que produz determinados efeitos. A coisa julgada material, entretanto, não impede a modificação dos fundamentos da decisão judicial, ou seja, os motivos de fato e de direito que levaram ao convencimento do magistrado. Desta forma, os fundamentos da decisão não transitam em julgado
	Dúvida:
	O que é o princípio da razoável duração do processo?
	Resposta:
	Significa a tempestividade do processo. Para que um processo seja justo a tutela deve ser prestada em um tempo razoável, ou seja, o processo não pode demorar mais que o necessário, mas também não pode demorar menos que o justo. O art.5º, LXXXVIII da CF prevê a razoável duração do processo como uma garantia constitucional do processo.
	Dúvida:
	Explique como a Jurisdição pode ser ao mesmo tempo Poder, Função e Atividade?
	Resposta:
	A jurisdição, que significa DIZER O DIREITO, pode ser compreendida como a atividade realizada pelo Estado, objetivando a aplicação do direito objetivo ao caso concreto trazido a juízo, resolvendo-se com caráter de definitividade uma situação de crise jurídica, de modo a alcançar a pacificação social. A doutrina de Ada Pelegini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco posiciona o conceito de jurisdição sob três enfoques distintos: como poder, função e atividade. Como poder, é a manifestação da soberania estatal, consubstanciada na capacidade de decidir imperativamente e impor decisões, não se limitando, assim, a apenas dizer o direito, mas também de, por imperatividade, satisfazer a pretensão perquirida. Como função, expressa-se no encargo que têm os órgãos estatais de prestar a tutela jurisdicional quando chamado, promovendo a pacificação social, encargo esse atribuído, em regra ao Poder Judiciário ¿ função típica ¿ e, excepcionalmente, a outros Poderes ¿ função atípica ¿, como se constata nos processos de impeachment do Presidente da República realizados pelo Poder Legislativo (artigos 49, inciso IX, e 52, inciso I, da Constituição Federal). Nos dizeres de notável doutrinador CELSO ANTÔNIO: [...] a função jurisdicional é a função que o Estado, e somente ele, exerce por via de decisões que resolvem controvérsias com força de `coisa julgada¿, atributo este que corresponde à decisão proferida em última instância pelo Judiciário e que é predicado desfrutado por qualquer sentença ou acórdão contra o qual não tenha havido tempestivo recuso. E, como atividade, a jurisdição consubstancia-se em um complexo de atos praticados pelo agente estatal investido da atividade jurisdicional no processo, forma que a lei criou para que o exercício dessa função se tornasse possível.
	Dúvida:
	Há diferença e tre elas quanto as funções intitucionais?
	Resposta:
	Podemos concluir de uma leitura na CFRB. O ministério Público , função essencial do Estado,está disciplina nos Arts.127 a 132 da CFRB,alem de outras Leis tais como os Códigos de Processo Cil e Processo Penal, como também em Leis esparsas. A defensoris pública é prevista na CFRB em seu artigo 134 principalmente. Deve ser interpretada em conjunto , por exemplo, com a Lei 1050/60 denominada Lei da Assistência Judicíária. També é um meio efetivo de Acesso à Justiça.
	Dúvida:
	o que vem a ser Jurisdição Clássica ?
	Resposta:
	O tema está ligado às teorias da Jurisdição voluntária. A jurisdição voluntária é exercida quando o Estado juiz limita-se a homologar a vontade dos interessados, não havendo interesses litigiosos. Entretanto, a aceitação da jurisdição voluntária é uma das questões mais controvertidas na doutrina, suscitando diversas polêmicas. A respeito, cumpre salientar o posicionamento de duas importantes teorias, a clássica ou administrativista e a revisionista, como veremos a seguir : A doutrina nacional majoritária afirma que a jurisdição voluntária não constituiria típica função jurisdicional, nem ao menos seria voluntária, eis que sua verificação decorreria de exigência legal, com o intuito de conferir validade a determinados negócios jurídicos escolhidos pelo legislador. Nesse sentido, ela é definida como "administração pública de interesses privados". A inexistência de voluntariedade na jurisdição voluntária é aceita tanto pela teoria administrativista quanto pela revisionista, em razão de se tratar de atividade necessária. A controvérsia entre tais teorias reside em ser a jurisdição voluntária autêntica atividade jurisdicional ou atividade meramente administrativa.
	Dúvida:
	Qual é conceito de jurisdição adotado pelo CPC/2015?
	Resposta:
	O CPC/2015 expande o conceito tradicional de jurisdição para além das fronteiras do Poder Judiciário. Na medida em que o art. 3° do menciona expressamente as ferramentas de obtenção de consenso, bem como a arbitragem, a jurisdição hoje é conceituada como a atividade de resolução adequada, célere e efetiva dos conflitos, com estrita observância das garantias fundamentais.
	Dúvida:
	O QUE SIGNIFICA JURISDIÇÃO?
	Resposta:
	Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei. Jurisdição é o poder atribuído a uma autoridade para fazer cumprir determinada categoria de lei e punir quem as infrinja em uma área predefinida. É a capacidade instituída de forma legal de aplicar a lei e de conhecer as infrações cometidas contra a lei, estabelecendo as punições adequadas. A jurisdição atua por meio dos juízes de direito e tribunais regularmente investidos, jurisdição é atividade do juiz, quando aplica o direito, em processo regular, mediante a provocação de alguém que exerce o direito de ação.
	Dúvida:
	O que é jurisdição?
	Resposta:
	A palavra "jurisdição" deriva do latim iuris dictio, que significa dizer o direito. A jurisdição tanto pode ser compreendida como Poder, como atividade ou função, dependendo do ponto de vista empregado. Em sentido simples jurisdição significa julgar.
	Dúvida:
	Conceito de jurisdição no sentido restrito (stricto sensu) e no sentido amlo (lato sensu)?
	Resposta:
	O termo abrange duas definições, a primeira, no sentido striscto sensu, como o poder-dever do Estado de solucionar litígios e aplicar a lei ao caso concreto, e a segunda, no sentido lato sensu, como a área territorial dentro da qual tal poder pode ser exercido. Do pontode vista da teoria da separação dos poderes, surge a primeira definição, sendo a jurisdição a função típica do Poder Judiciário, que será exercida pela aplicação da lei ao caso concreto a fim de solucionar conflitos entre as partes. Já no sentido amplo, jurisdição é sinônimo do território sobre o qual determinada autoridade exerce seu poder.
	Dúvida:
	Quais os poderes abrangidos pela jurisdição?
	Resposta:
	Consdierando a jurisdição no sentido striscto sensu, como poder-função do Estado de aplicar a lei ao caso concreto, compondo a lide, abrange três poderes: decisão, coerção e documentação. Pelo primeiro, o Estado-juiz tem o poder de conhecer a lide, colher provas e decidir, pelo segundo, o Estado-juiz pode compelir o vencido ao cumprimento da decisão e pelo terceiro, o Estado-juiz pode documentar, por escrito, os atos processuais.
	Dúvida:
	Acesso à justiça equivale à acesso ao Judiciário?
	Resposta:
	Não. O acesso ao Poder Judiciário está previsto no artigo 5º, XXXV da CRFB, sendo a garantia constitucional da inafastabilidade da jurisdição, segundo a qual nenhuma lesão ou ameaça de lesão terá a sua apreciação afastada da Jurisdição e garante a todos o direito de existir a prestação jurisdicional. Todavia, o conceito de acesso à justiça é bem mais amplo, uma vez que significa acesso à uma ordem jurídica justa, que não precisa necessariamente ser através da proteção jurisdicional.
	Dúvida:
	O que significa o princípio do acesso a justiça ?
	Resposta:
	É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo. É considerado o mais importante dos princípios constitucionais, pois dele derivam todos os demais. Ele reflete em uma dupla proteção ao sujeito, no âmbito material e formal, de forma que o indivíduo receba instrumentos para atuar com paridade de condições com o Estado-persecutor.
	Dúvida:
	Quais são os princípios processuais mais relevantes?
	Resposta:
	Existe um grande catálogo de princípios processuais. Alguns doutrinadores os dividem em princípios constitucionais e princípios processuais propriamente ditos. De fato, embora todos sejam importantes, podemos destacar alguns princípios que poderíamos considerar mais relevantes. Vejamos: Princípio do Acesso à Justiça, Princípio da Duração Razoável do Processo, Princípio do Devido Processo Legal, Princípio do Contraditório, Princípio da Ampla Defesa, todos estes princípios processuais inseridos na Constituição Federal. Junte-se a eles, o Princípio da Isonomia, Princípio da Segurança Jurídica e da Instrumentalidade das Formas. Entendendo tais princípios, pode-se dizer que o aluno terá uma boa base para compreender a Teoria Geral do Processo.
	Dúvida:
	O QUE SIGNIFICA O PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DAS DECISÕES?
	Resposta:
	Princípio segundo o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, garantindo o livre acesso ao Judiciário, tendo a parte direito a ver apreciadas pelo juízo competente as suas razões e a ver fundamentadas as decisões que lhes negam conhecimento. O art. 3° do NCPC aumenta a amplitude do art. 5°, inc. XXXV da Constituição da República Federativa do Brasil, ressalvando apenas a questão da arbitragem (via alternativa de pacificação extrajudicial, mediante a escolha de um terceiro imparcial que decidirá no lugar das partes, segundo normas e procedimentos por ela eleitos). Veja-se a redação: Art. 3° ¿ Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por magistrados, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
	Dúvida:
	Deve ser aplicada dentro de 120 dias?
	Resposta:
	Não.A lei processual deve ser aplicada imediatamente,devendo ser aproveitados os atos processuais anteriores a ela
	Dúvida:
	Quando a lei retroage no tempo?
	Resposta:
	É possível afirmar, ainda, que o referido princípio apresenta duplo fundamento, sendo um de ordem constitucional e outro de ordem infraconstitucional. Vejamos: O art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal prevê que: "A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada." Já o art. 6º, da LINDB diz o seguinte: "A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitando o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Sendo assim, tendo como parâmetro estes dois fundamentos, é possível observar que a regra da irretroatividade não é absoluta, tendo em vista que convive com outro preceito de direito intertemporal, que é o da eficácia imediata e geral da lei nova. Ou seja, em alguns casos a lei nova poderá retroagir. A lei processual não tem efeito retroativo. Também ela não se aplica a fatos ou atos passados, regulados por lei anterior, os quais permanecem com os efeitos produzidos ou a produzir. A lei nova atinge o processo em curso no ponto em que este se achar, no momento em que ela entrar em vigor, sendo resguardada a inteira eficácia dos atos processuais até então praticados, artigo 1.046 do CPC.
	Dúvida:
	O QUE SIGNIFICA O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NO DIREITO PROCESSUAL?
	Resposta:
	Os atos processuais devem ser públicos. Trata-se de direito fundamental que visa permitir o controle da opinião pública sobre os serviços da justiça, máxime sobre o poder de que foi investido o juiz. A publicidade dada aos atos judiciais tem a capacidade de garantir aos cidadãos a correta aplicação da justiça visando tornar transparentes os atos processuais praticados pelo magistrado durante a persecução civil ou penal. Na área jurídica, é um princípio processual previsto nas constituições federais brasileira e portuguesa, que visa tornar transparentes os atos processuais praticados pelo juiz durante a persecução civil ou penal. Desta forma, este princípio impõe que os atos processuais devem ser públicos como garantia democrática da liberdade no que concerne ao controle dos atos de autoridade. O princípio da publicidade sofre exceção quando os atos seguem em segredo de justiça. Em suma, podemos entender este princípio pela redação do inciso IX do artigo 93 da Constituição Federal brasileira de 1988: "todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos".
	Dúvida:
	O QUE SIGNIFICA O PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DAS DECISÕES?
	Resposta:
	Princípio segundo o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, garantindo o livre acesso ao Judiciário, tendo a parte direito a ver apreciadas pelo juízo competente as suas razões e a ver fundamentadas as decisões que lhes negam conhecimento. O art. 3° do NCPC aumenta a amplitude do art. 5°, inc. XXXV da Constituição da República Federativa do Brasil, ressalvando apenas a questão da arbitragem (via alternativa de pacificação extrajudicial, mediante a escolha de um terceiro imparcial que decidirá no lugar das partes, segundo normas e procedimentos por ela eleitos). Veja-se a redação: Art. 3° ¿ Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por magistrados, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
	Dúvida:
	O princípio do juiz natural é um princípio apenas processual ou também é constitucional?
	Resposta:
	Vamos encontrar o princípio do juiz natural na CF no artigo 5º em seus incisos XXXVII e LIII: "Não haverá juízo ou tribunal de exceção e ninguém seráprocessado e julgado a não ser pelo juiz competente." Isso significa que o julgamento de uma causa será feito por um órgão judicial pré-existente a ela, ou seja, para cada situação jurídica de direito e de fato já deverá haver previsão constitucional sobre o órgão judicial que a julgará. Veda-se a criação de um juízo para o julgamento daquele determinado caso. Garante-se, com isso, a imparcialidade do julgador.
	Dúvida:
	DIFERENCIE AUTOTUTELA E AUTOCOMPOSIÇÃO?
	Resposta:
	A autotutela, chamada de justiça pelas próprias mãos, fazia com que a relação de convívio interpessoal fosse uma sucessão de temores dos mais fracos em relação aos mais fortes.Ao contrário da autotutela, a autocomposição é uma forma pacífica de solução de conflitos.
	Dúvida:
	O que vem a ser o princípio do Juiz Natural?
	Resposta:
	O juiz natural é aquele integrado no Poder Judiciário, a partir da aprovação em concurso, na forma da Constituição Federal com todas as garantias institucionais e pessoais. Nas palavras de José Celso de Mello Filho, serão considerados somente aqueles juízes, tribunais e órgãos jurisdicionais previstos na Constituição. O princípio pode ser estendido a outros órgãos quando atuam em função atípica como no caso do Senado nas hipóteses de impedimento de agentes do Poder Executivo. Insere-se no conceito de juiz natural a vedação a criação de Tribunais ou juízos de exceção e a imposição de critérios objetivos de determinação de competência garantindo a imparcialidade do órgão julgador.
	Dúvida:
	Boa noite professor, eu tenho uma dúvida sobre ARBITRAGEM Sei que a diferença entre arbitragem e jurisdição é no sentido em que na jusridição o juiz tem o poder de coerção que o árbitro não possui. Enfim, gostaria de saber se caso um demandante opte pela arbitragem e perca sua demanda. Se esse demandante recorrer ao juízo e perder novamente, o fato de ele já ter perdido na arbitragem influenciará em algum momento a decisão do juiz? Pode ocorrer de o demandante perder na arbitragem e ganhar em juízo? Att, Thiago
	Resposta:
	Olá Aluno, A natureza jurídica da jurisdição decorre do monopólio do Estado ao impor suas regras aos particulares, através da autoridade, do poder e da soberania, já a arbitragem surge da própria vontade das contratantes. Uma das cláusulas que rege a arbitragem é a cláusula compromissória, ou seja, uma vez proferida a sentença do arbitro, as partes são obrigadas a cumprir aquilo que fora imposto. De modo , o ajuizamento de uma nova ação para que seja analisado o mérito perante o Poder Judiciário já que esta está sob à égide da cláusula compromissória ou está no curso de um processo arbitral, torna-se inviável, cuja solução seria o julgamento sem resolução do mérito de acordo com o art. 487, VII do Cpc.
	Dúvida:
	O que é autocomposição? Cite um exemplo adotado no sistema jurídico brasileiro.
	Resposta:
	É um acordo entre as partes obtido em função da desistência do sujeito ativo, da submissão do sujeito passivo ou mediante concessões mútuas entre as partes, caracterizando um acordo ou transação, quando disponível o direito material. Podemos citar como exemplos o acordo na conciliação ou na mediação.
	Dúvida:
	O que significa a inércia da jurisdição?
	Resposta:
	Relacionada ao Princípio da Demanda, é uma das principais características da atividade jurisdicional. Significa que é proibido ao Estado exercer atividade jurisdicional de ofício; faz-se necessária a provocação do Estado-juiz (ne procedat iudex ex officio).
	Dúvida:
	EXISTE DIFERENÇA ENTRE A JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA E A CONTENCIOSA?
	Resposta:
	SIM. JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA 1- É visada a constituição de situações jurídicas novas. 2- Não existe uma lide, ou seja, não há conflito de interesses entre duas pessoas, mas apenas um negócio jurídico, com a efetiva presença do juiz. 3- Não existe uma sentença, mas um pronunciamento judicial de administração de interesse privado com relevante repercussão pública. 4 - no caso de jurisdição voluntária não existe processo, e sim procedimento, visto que isso só seria possível nos casos de jurisdição contenciosa. Entende também Ada Pellegrini Grinover et. al. (2003, p.156): ¿Fala a doutrina, por outro lado, em procedimento, e não processo, pois este seria também ligado ao exercício da função jurisdicional contenciosa e da ação¿. JURISDIÇÃO CONTENCIOSA 1- A existência da ameaça ou violação de um ato ilícito é pressuposto fundamental de atuação da jurisdição contenciosa. 2- É marcada pela existência de partes em pólos antagônicos: de um lado o autor, pretendendo obter uma resposta judicial ao conflito de interesses; do outro, o réu, a pessoa que a pretensão da tutela jurisdicional é formulada. 3- Na jurisdição contenciosa, existem partes, processo judicial e sentença traumática, em que favorece a uma das partes, em detrimento da outra, sempre existindo litigiosidade.
DIREITO DO TRABALHO
	Dúvida:
	O que constitui o termo trabalho?
	Resposta:
	Trabalho pressupõe ação, emissão de energia, desprendimento de energia humana, física e mental, com objetivo de atingir algum resultado.
	Dúvida:
	Quais são as três correntes que definem o conceito do Direito do Trabalho e o que priorizam?
	Resposta:
	Três correntes discorrem sobre o tema: A primeira delas é a corrente subjetiva, que prioriza os sujeitos (pessoas) da relação de emprego: empregado e o empregador. A segunda vertente é a objetiva e realça o conteúdo do Direito do Trabalho e não seus destinatários. Não prioriza os sujeitos da relação jurídica, mas a lei, o campo objetivo. Tem como fio condutor a prestação de trabalho subordinado, objeto do contrato de trabalho. A terceira corrente, majoritária na doutrina, é chamada de mista, pois engloba as duas categorias acima, valorando tanto os sujeitos da relação de trabalho quanto o conteúdo do Direito do Trabalho.
	Dúvida:
	Qual o conceito de Direito do Trabalho segundo a visão holística da corrente mista?
	Resposta:
	O conceito de Direito do Trabalho é um sistema jurídico permeado por institutos, valores, regras e princípios dirigidos aos trabalhadores subordinados e assemelhados, aos empregadores, empresas coligadas, tomadores de serviços, para tutela do contrato mínimo de trabalho, das obrigações decorrentes das relações de trabalho, das medidas que visam à proteção da sociedade trabalhadora, sempre norteadas pelos princípios constitucionais, principalmente o da dignidade da pessoa humana.

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