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PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO Instrução para uso dos slides Prezados Acadêmicos, Lembro a todos que os slides são apenas um instrumento para agilizar e tornar mais organizada a exposição da matéria em sala de aula. Com eles visualizamos melhor o conteúdo, permitindo uma melhor compreensão sobre a matéria. E só isso. Nesse sentido, os slides não esgotam a matéria e todos devem complementar seus estudos com as bibliografias indicadas no plano de ensino. Lembro aos Srs. que tudo falado e passado em aula pode cair na prova, não apenas a matéria presente nos slides. Bom estudo! Material necessário Legislação: CF/88: art. 7º, III. CLT: 8, 9, 10, 448, 468. Jurisprudência: Súmulas TST: 51, 212, 276 e 288, TST. OJ-SDC TST: 31, TST. 3 Leitura Indispensável 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO Princípios são os elementos de sustentação do ordenamento jurídico proporcionadno coerência interna. Para Robert Alexy, “princípios são mandamentos de otimização, isto é, normas que ordenam que algo seja realizado na maior medida possível, dentro das possibilidades jurídicas e reais existentes”. Os princípios estão ligados aos valores que o Direito visa realizar. Servem como fundamento e são responsáveis pela gênese de grande parte das regras que, por consequência, deverão ter sua interpretação e aplicação condicionadas por aqueles princípios, dos quais se originaram 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO FUNÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO: •FUNÇÃO INTERPRETATIVA: Auxiliam os operadores do direito na compreensão e aplicação do sistema jurídico. •FUNÇÃO INFORMADORA: inspiraram o legislador na elaboração das leis. •FUNÇÃO INTEGRATIVA: tendo a finalidade de completar as lacunas deixadas pelo legislador. É o que verifica-se nos artigos 8º da CLT. Observem que o art. 8º da CLT permite a aplicação dos princípios de direito do trabalho como fonte de integração, ou seja, fonte supletiva da lacuna existente no ordenamento jurídico. Art. 8º e Parágrafo único da CLT – LER ATENTAMENTE... Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. § 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. § 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO 2.1 Princípios em espécie 2.1.1 Princípio da proteção O Direito do Trabalho, por intermédio do princípio protetivo, estabelece uma desigualdade no plano jurídico, para compensar a desigualdade no plano fático que existe entre empregado e empregador. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO NO PLANO FÁTICO 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO NO PLANO JURÍDICO 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO O Princípio da Proteção abrange os seguintes princípios: PRINCÍPIO PROTETIVO In dubio pro operário Norma mais favorável Condição mais benéfica 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO a) IN DÚBIO PRO OPERÁRIO Caracteriza-se pelo fato de que o intérprete do direito ao defrontar-se com duas interpretações possíveis deverá optar pela mais favorável ao empregado, desde que não afronte a nítida manifestação do legislador e nem se trate de matéria probatória (direito processual). Portanto, quando ocorrerem dúvidas em relação a que dispositivo legal aplicar, deve-se aplicar aquele que seja mais favorável ao empregado. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO b) APLICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR Caracteriza-se por ser um princípio, em virtude do qual, independente da sua hierarquização na escala das normas Jurídicas aplicar-se-á a que for mais favorável ao trabalhador. Assim, havendo razoável interpretação de duas normas, deve-se optar por aquela mais vantajosa ao trabalhador. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO b) APLICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR Como saber qual a norma mais favorável? A doutrina aponta teorias que ajudam na aferição da norma mais favorável: 1ª Teoria ou Princípio do Conglobamento (ou Incindibilidade); 2ª Teoria ou Princípio Atomista ou da Acumulação; 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO b) APLICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR nSúmula 51, II, do TST: nCláusula Regulamentar - Vantagem Anterior (...) nII - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO c) APLICAÇÃO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA AO TRABALHADOR Este princípio determina a prevalência das condições mais vantajosas ao empregado ajustadas no contrato de trabalho, no regulamento da empresa ou em norma coletiva, mesmo que sobrevenha norma jurídica imperativa e que determine menor proteção, uma vez que se aplica a teoria do direito adquirido do art. 5º, XXXVI da CRFB/88. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO c) APLICAÇÃO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA AO TRABALHADOR Há duas Súmulas do TST que abordam implicitamente este princípio, a 51 Súmula 51 do TST I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO Quer dizer que, uma cláusula menos favorável aos trabalhadores só tem validade em relação aos novos obreiros admitidos na empresa e não aos antigos, aos quais essa cláusula não se aplica. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO c) APLICAÇÃO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA AO TRABALHADOR Súmula nº 288 do TST I - A complementação dos proventos da aposentadoria é regida pelas normas em vigor na data da admissão do empregado, observando-se as alterações posteriores desde que mais favoráveis ao beneficiário do direito. II - Na hipótese de coexistência de dois regulamentos de planos de previdência complementar, instituídos pelo empregador ou por entidade de previdência privada, a opção do beneficiário por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do outro. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO Contrato por prazo indeterminado. - Presume-se que o contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado, ou seja, haverá a continuidade da relação de emprego. - A exceção à regra são os contratos por prazo determinado, inclusive o contrato de trabalho temporário. Ver Súmula 212 do TST. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO A razão de ser deste princípio é simples. Ao passo que o ser humano precisa, em regra, do trabalho para sobreviver,isto é, na medida em que a pessoa precisa continuamente de trabalho para fins alimentares, é natural que, ao colocar sua energia de trabalho à disposição do empregador, o faça com ânimo de continuidade, sem qualquer previsão de determinação de prazo. O contrato de trabalho terá validade por prazo indeterminado, havendo continuidade na relação de emprego. Com exceção dos contratos por prazo determinado, inclusive o contrato de trabalho temporário. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO Súmula nº 212 do TST - O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Em outras palavras, sempre que o contrato tiver sido pactuado por prazo determinado, esta circunstância deve ser provada, a fim de afastar a presunção de indeterminação de prazo decorrente do princípio da continuidade. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO Uma última observação pertinente: o princípio da continuidade também se relaciona à sistemática da sucessão de empregadores, situação na qual a mudança da pessoa do empregador, em regra, não extingue ou altera o contrato de trabalho, conforme arts. 10 e 448 da CLT. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DE DIREITOS TRABALHISTAS Deriva da imperatividade das regras trabalhistas, traduzindo a inviabilidade de o empregado poder, salvo raríssimas exceções, despojar-se das vantagens e proteções legais. A indisponibilidade, ou, em outras palavras, a irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas por parte do empregado, encontra alicerce na presunção de que o trabalhador, hipossuficiente, poderia ser forçado a abrir mão de alguns direitos com o escopo de apenas garantir o trabalho. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL IN PEJUS Pelo princípio da inalterabilidade contratual lesiva são, em regra, vedadas as alterações do contrato de trabalho que tragam prejuízo ao empregado. Ao contrário, as alterações favoráveis ao empregado são permitidas e inclusive incentivadas pela legislação.(art. 444 e 468, da CLT). 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE DE DIREITOS Este princípio é conhecido também como princípio da indisponibilidade ou da inderrogabilidade, caracterizado pelo fato de que os empregados não poderão renunciar aos direitos trabalhistas que lhes são inerentes. Caso eles renunciem, os atos praticados serão considerados nulos de pleno direito, ou seja, independentemente de manifestação judicial. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO O artigo 9º da CLT dispõe expressamente que: •Art. 9º – Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE Trata-se de um princípio geral do direito do trabalho que prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, entre os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente os fatos ocorreram, devem-se reconhecer estes em detrimento daqueles. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE • Prioriza-se a verdade real em relação à verdade formal ou aparente. • Os fatos prevalecem sobre os documentos. • Os fatos definem a verdadeira relação jurídica havida entre as partes e não os documentos. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCIPIO DA INTEGRALIDADE / INTANGIBILIDADE DO SALÁRIO Princípio que garante ao trabalhador a impenhorabilidade de seu salário bem como a garantia do valor líquido sem descontos abusivos vedando a lei qualquer tipo de desconto em folha salvo naquelas hipóteses de pensão alimentícia. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCIPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO SALÁRIO Os vencimentos dos trabalhadores não podem por parte do empregador serem objeto de deliberação de forma a reduzi-los ao seu alvitre, como bem observa o principio protetor, exceto porém nos casos de negociação coletiva em assembleias com ampla discussão pelas entidades de classe de acordo com o inc. VI, art. 7º da CR/88; 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA IMPERATIVIDADE DAS NORMAS TRABALHISTAS O Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas refere-se que as normas de trabalho são imperativas, obrigatórias, cogentes, de ordem pública, não podendo haver transações, renúncia em relação a essas normas ou direitos trabalhistas, salvo se houver previsão conforme os artigos 9°, 444 e 468 da CLT. 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DE DIREITOS TRABALHISTAS A desigualdade das partes contratuais seria o motivo justificador da indisponibilidade. O termo indisponibilidade termina assumindo um sentido mais amplo do que a mera “irrenunciabilidade”, já que renunciar é um ato unilateral. Em face do princípio em comento, o empregado não poderia renunciar, nem tampouco “negociar” a diminuição de um direito (proibição ao despojamento unilateral e proibição ao despojamento bilateral). 2 PRINCIPIOLOGIA DO DIREITO DO TRABALHO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DE DIREITOS TRABALHISTAS O princípio não incide na transação judicial, pois nela o juiz do trabalho atuará de forma decisiva, sendo seu o ato homologatório necessário para a validade da conciliação. A priori também não incide nas comissões de conciliação prévia, em face da participação obrigatória do sindicato da categoria profissional. A jurisprudência vem amenizando o peso deste princípio, como no caso em que o empregado pode abrir mão do aviso prévio, quando já conseguiu um novo emprego (Súmula 276 do TST). PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS RELEVANTES PARA O ESTUDO DO DIREITO DO TRABALHO Princípio da dignidade humana Entende-se pelo princípio da dignidade humana a noção de que o ser humano é um fim em si mesmo, não podendo ser utilizado como meio para atingir determinado objetivo. Veda-se, assim, a coisificação do homem, e, no caso específico do direito laboral, a coisificação do trabalhador. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS RELEVANTES PARA O ESTUDO DO DIREITO DO TRABALHO Outros princípios constitucionais relevantes – Valores sociais do trabalho – Inviolabilidade da intimidade e da privacidade – Liberdade – profissional – de reunião – de crença – de associação – Função social da propriedade (importante na questão da flexibilização, que deve estar vinculada à função social da empresa e à sua manutenção) – Busca do pleno emprego PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO RELEVANTES PARA O RAMO JUSTRABALHISTA Princípio da razoabilidade É o princípio segundo o qual se espera que o indivíduo aja razoavelmente, orientado pelo bom-senso, sempre que a lei não tenha previsto determinada circunstância surgida do caso concreto. O núcleo da aplicação do princípio da razoabilidade é a conjugação das ideias de adequação e de necessidade. Adequado é o meio apto a atingir os resultados esperados. Necessário, por sua vez, é o meio que atinge sua finalidade com a menor restrição possível ao direito alheio, isto é, o ato é legítimo desde que por outro meio menos gravoso não seja possível atingir o mesmo resultado. PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO RELEVANTES PARA O RAMO JUSTRABALHISTA Princípio da razoabilidade É o princípio segundo o qual se espera que o indivíduo aja razoavelmente, orientado pelo bom-senso, sempre que a lei não tenha previsto determinadacircunstância surgida do caso concreto. O núcleo da aplicação do princípio da razoabilidade é a conjugação das ideias de adequação e de necessidade. Adequado é o meio apto a atingir os resultados esperados. Necessário, por sua vez, é o meio que atinge sua finalidade com a menor restrição possível ao direito alheio, isto é, o ato é legítimo desde que por outro meio menos gravoso não seja possível atingir o mesmo resultado. Renúncia vs. Transação Renúncia é ato unilateral da parte, através do qual ela se despoja de um direito de que é titular, sem correspondente concessão pela parte beneficiada pela renúncia. Transação é ato bilateral, pelo qual se acertam direitos e obrigações entre as partes acordantes, mediante concessões recíprocas, envolvendo questões fáticas ou jurídicas duvidosas. A renúncia não é, em regra, admitida no âmbito do Direito Individual do Trabalho, por violar o disposto nos arts. 9º, 444 e 468 da CLT. Livros utilizados Prezados alunos, Para preparação desses slides foram utilizadas as seguintes obras: •BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2010. •DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011. •CAIRO JUNIOR, José. Curso de Direito do Trabalho: Direito Individual e Coletivo do Trabalho. 8.ed. Salvador: Juspodvim, 2013. •NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2011. •PLÁ RODRIGUES, Américo. Princípios de Direito do Trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000. •RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho Esquematizado. 4. ed. São Paulo: Editora Método, 2014.
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