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UNIVERSIDADE AHNANGUERA – UNIDERP 
Centro de Educação à Distância 
 
TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
MICHELE DE ARAÚJO LIMA CRUZ - RA: 2160867499 
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR EM 
GESTÃO FINANCEIRA_III (PROINTER_III) 
TUTOR (A): JORCELI DE BARROS CHAPARRO 
POLO SÃO LUÍS - MA 
 
 
 
 
 
 
A CONTRIBUIÇÃO DO GESTOR FINANCEIRO À RESPONSABILIDADE 
SOCIAL E AMBIENTAL PARA A SOCIEDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
2 
 
 
 
 
 
 
MICHELE DE ARAÚJO LIMA CRUZ - RA: 2160867499 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CONTRIBUIÇÃO DO GESTOR FINANCEIRO À RESPONSABILIDADE 
SOCIAL E AMBIENTAL PARA A SOCIEDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5 
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 6 
2.1 Cooperativas de reciclagem ......................................................................................... 6 
2.2 Sociedade Civil Organizada ....................................................................................... 11 
2.3 Importância da participação da sociedade em projetos sociais e ambientais ....... 11 
3 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 12 
4 O PROJETO NA PRÁTICA ............................................................................................ 15 
5 PLANO DE TRABALHO ................................................................................................. 16 
6 ROTEIRO DE TRABALHO ............................................................................................ 17 
6.1 Nome do Negócio ........................................................................................................ 17 
6.2 Razão para a escolha do nome .................................................................................. 17 
6.3 Nome (s) e qualificação do (s) proprietário (s): ....................................................... 17 
6.4 Lista detalhada dos pontos fortes e fracos do projeto proposto ............................. 17 
6.4.1 Pontos fortes do projeto ......................................................................................... 17 
6.4.2 Pontos fracos do projeto ........................................................................................ 18 
6.5 Produto / Serviço – Nome ...................................................................................... 18 
6.6 Localização do Negócio ......................................................................................... 19 
7 FUNDAMENTOS DA EMPRESA .................................................................................. 19 
7.1 Visão ............................................................................................................................. 19 
7.2 Missão .......................................................................................................................... 20 
7.3 Valores ......................................................................................................................... 20 
7.4 Princípios ..................................................................................................................... 20 
7.5 Objetivos ...................................................................................................................... 20 
7.6 Fatores chave e críticos de sucesso ............................................................................ 20 
8 ASPECTOS TÉCNICOS (ANÁLISE INTERNA E MICRO AMBIENTAL) ............. 20 
8.1 oferta e demanda ........................................................................................................ 22 
8.2 Estratégia de marketing dos concorrentes ................................................................ 22 
8.3 Oportunidades e ameaças .......................................................................................... 23 
8.4 Principais e maiores consumidores do produto ....................................................... 23 
9 VIABILIDADE DO PROJETO ....................................................................................... 24 
9.1 Marketing comercial ................................................................................................... 24 
9.2 Técnica ......................................................................................................................... 25 
9.3 Organização e administração .................................................................................... 25 
 
4 
 
 
 
9.4 financeiro/contábil ...................................................................................................... 26 
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este desafio irá proporcionar desenvolvimento socioeconômico, atuando no meio 
social, auxiliando na solução de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento 
sustentável. 
Educação é a base de tudo. Quando o assunto é meio ambiente, essa premissa não é 
diferente. A Educação Ambiental unida a ações eficientes de gestão ambiental e mecanismos 
regulatórios são importantes componentes para que se atinja uma rede eficiente de políticas 
públicas para a proteção e a conservação do meio ambiente. A Educação Ambiental deve 
despertar a compreensão da necessidade de nos comprometermos com o meio em que 
vivemos, para assumirmos responsabilidades para enfrentarmos os desafios ambientais da 
atualidade. 
É necessário que todos nós passemos por um processo de sensibilização e 
aprendizagem, para que compreendamos que fazemos parte de um todo sistêmico, onde tudo 
está interligado; e que nossas ações têm consequências diretas sobre o meio ambiente e vice-
versa. Assim, a sociedade é convidada a pensar globalmente e agir localmente, para a 
construção de um mundo mais sustentável. 
A realização de ações de Educação Ambiental para a sociedade pode se iniciar com o 
planejamento e a elaboração de um projeto. Esta publicação traz orientações que contribuem 
para a elaboração de projetos, apresentando os detalhes necessários que devem ser 
considerados nesse processo, para buscar garantir a execução das ações pretendidas. 
Trata-se de um roteiro básico para auxiliar municípios, escolas, instituições da 
sociedade civil e outras, interessadas na elaboração de projetos de Educação Ambiental, 
abordando também aspectos a serem observados ao se buscarem fontes de apoio financeiro 
para a implementação das ações propostas. 
Uma das estratégias mais eficientes de gestão do meio ambiente é a Educação 
Ambiental. Esperamos que essa e as demais ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Governo 
do Estado de São Paulo ajudem a multiplicar bons projetos nessa área, contribuindo para que 
tenhamos cada vez mais um Estado ambientalmente sustentável e socialmente justo. 
 
 
 
 
. 
6 
 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Reciclagem do coproduto é, portanto, por conceito, uma via de sustentabilidade, 
especialmente se otimizado pela regionalização. Para sustentaresta asserção, por analogia 
com a natureza, se extrai o conceito de simbiose (relações ecológicas estabelecidas entre 
espécies diferentes que podem beneficiar a todos) para encontrar no mutualismo a receita de 
excelência na utilização de recursos, com benefícios econômicos e socioambientais para os 
processos produtivos envolvidos. 
O provimento de formação profissional para indivíduos em situação de 
vulnerabilidade social como meio de desenvolver suas habilidades, para o trabalho certamente 
é um passo fundamental para apoiá-los em sua inserção qualificada no mercado de trabalho. 
Em um contexto onde as atividades profissionais, inclusive as informais exigem cada vez mais 
um grau mínimo de especialização, esse esforço por parte da entidade ofertaste e por parte do 
próprio beneficiário mostra-se condição quase inevitável para se construir perspectivas de um 
rendimento minimamente digno para essa população. 
 
2.1 Cooperativas de reciclagem 
 
As cooperativas de reciclagem desenvolvem um processo de tratamento de 
resíduos que podem ser reutilizados ou reaproveitados para outro fim. Segundo dados do 
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, houve um aumento de 29% 
de produção de lixo, nos anos de 2003 a 2014; isso equivale a cinco vezes a taxa de 
crescimento populacional no mesmo período, que foi de 6%, de acordo com estudos realizados 
pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) 
(MACIEL, 2015). 
A ideia de reaproveitar materiais que servem para outros fins, tomou aspecto mais 
relevante após o período da Segunda Guerra. Muitos países que participaram, tornaram-se em 
quase ruínas, sem alimentos, moradia e muitos de seus habitantes haviam morrido. A 
sobrevivência nessas condições fez com que adotassem a reutilização de materiais ou a 
transformação destes em outros produtos. 
 
 
No Brasil, a ideia de reutilizar, recuperar e transformar, ou reciclar, iniciou na 
década de 80, tendo grande impulso a partir do encontro na cidade do Rio de Janeiro, 
em 1992, denominado ECO 92. A partir daí, não só no Brasil, mas pelo mundo afora, 
a importância na preservação ambiental foi tratada, ou é tratada, como a 
sobrevivência do Planeta Terra. (HEIDEN, 2007). 
 
7 
 
 
 
 
Dessa forma diversos setores da sociedade vêm discutindo de forma 
multidisciplinar, elencando propostas e envolvendo diversos segmentos agrupados, ao invés 
de iniciativas isoladas ou privadas em busca de soluções sobre as questões socioeconômicas 
e ambientais decorrentes do lixo. 
As cooperativas de reciclagem desenvolvem o processo de tratamento dos 
materiais recicláveis e os enviam às empresas recicladoras, mas até esta fase existe uma série 
de etapas que a antecedem. As etapas são: 
a) Coleta: Nesta etapa os catadores coletam o lixo reciclável como alumínio, plástico, vidro, 
papel e entregam às cooperativas. Essas empresas contam com o trabalho dos catadores de 
lixo, que ganham com essa atividade. 
b) Triagem: assim que chegam nas cooperativas, os materiais são separados em latões, cada 
um para um tipo de material, para que sejam tratados e reciclados. 
c) Prensa: o material depois de separado é prensado em máquinas que compactam material 
em grande quantidade, isso para que facilite o manejo e transporte do material. 
d) Venda: nesta etapa todo o material é transportado e vendido para empresas recicladoras 
que fazem o processo de reciclagem, tornando a usar o material como matéria-prima. 
Além do trabalho e benefício para o meio ambiente, essas cooperativas ajudam na 
geração de emprego e renda, principalmente para famílias carentes e pessoas com baixa 
escolaridade, também ajudam na valorização do trabalho dos catadores. 
No ano de 1998 uma reportagem de TV de grande audiência tornou público um 
problema invisível para a sociedade até então. A matéria abordava o caso de crianças que 
foram intoxicadas e hospitalizadas após comerem carne de um lixão de Pernambuco. 
Suspeitava-se que as crianças haviam comido carne humana de restos de lixo hospitalar 
depositados no lixão. 
A notícia comoveu o país e deu visibilidade a um povo que estava esquecido, mas 
que já lutava por melhores condições de trabalho e vida. Iniciativas como o mapeamento de 
lixões, o programa Bolsa Escola e a campanha “Criança no lixo, nunca mais” foram 
desenvolvidas, dando início ao debate público sobre a inclusão socioprodutiva dos catadores 
de materiais recicláveis. 
Muito foi feito na área de assistência social, e anos depois as verbas públicas 
começaram a ser investidas no fortalecimento da categoria. Programas federais buscaram, por 
meio de concurso, desenvolver novo design para as carroças de catadores, enquanto bolsas de 
8 
 
 
 
estudos e pesquisas foram abertas para promover tecnologia e capacitação de catadores. 
(PINHEL, 2013). 
A formalização de uma cooperativa de reciclagem requer alguns procedimentos, 
no início é necessário que haja interesse em um grupo de pessoas, neste caso, os catadores de 
lixo reciclável. “O objetivo final, contudo, é aglutinar indivíduos excluídos do mercado de 
trabalho, ou movidos pela força de suas convicções, à procura de alternativas coletivas de 
sobrevivência. ” (PINHEL, 2013). 
Antes de uma mobilização para formalizar uma cooperativa de catadores é 
necessário que já se tenha garantido a organização de uma central de triagem, equipada com 
maquinários necessários para a execução do trabalho, isso a partir do poder público. 
Os catadores formam grupos de três principais categorias: pessoas 
desempregadas, aqueles que trabalham em lixões e os catadores independentes. Muitos grupos 
de catadores se formam a partir do momento em que há notícias de que o lixão onde trabalham 
será fechado. O maior desafio na organização de catadores é a resistência que se tem em 
abandonar o aterro ou lixão de onde tiram seu sustento. 
De acordo com Pinhel (2013, p. 42,) “é fundamental que, depois de mobilizados, 
os cooperadores sejam capacitados e conduzam seu processo de regularização”. A partir da 
mobilização dos catadores no município, as atividades de forma coletiva devem ser definidas, 
esse papel é do facilitador. Este tem de definir juntamente com o grupo, o melhor dia e horário 
para as atividades de forma coletiva. 
O procedimento para registro de uma cooperativa de catadores em um município 
pode levar algum tempo e deve passar por diversos órgãos. É preciso decidir, em assembleia, 
através de eleição, os integrantes da diretoria, este ato deve ser registrado em ata e assinado 
por todos os cooperados. 
De acordo com Pinhel (2013, p. 44, grifo nosso): 
 
Com a posse da ata de fundação, do estatuto e da documentação de todos os 
cooperados, a Cooperativa deverá se registrar nos seguintes órgãos: Junta 
comercial do estado onde foi constituída. A partir da aprovação do estatuto e da ata 
nesse órgão é emitido um protocolo com o qual as demais documentações poderão 
ser seguidas; Ministério da fazenda/Receita federal, para obtenção do CNPJ; 
Corpo de Bombeiros, para obtenção do laudo de exigências da localidade em que 
vai se estabelecer (nos estados onde existir essa exigência); Secretaria do Estado 
da Fazenda, para aquisição ou dispensa de registro estadual; Instituto Nacional do 
Seguro Social, para inscrição no INSS; Prefeitura Municipal, para inscrição 
municipal e concessão de alvará de licença de funcionamento; Organização das 
Cooperativas do Estado (OCE), a fim de atender ao disposto no art. 107 da Lei 
nº5.764/71, integrando-se ao Cooperativismo Estadual e Nacional; órgão Federal, 
estadual ou municipal, para a dispensa de licença ambiental. 
9 
 
 
 
Através de pesquisasneste município, entende-se que, para a abertura de uma 
cooperativa de reciclagem, além dos itens citados acima, os itens legais, faz-se necessário 
avaliar a comunidade na qual se quer instalar a cooperativa. É importante um estudo prático 
na própria comunidade a fim de obter os pontos que necessitam ser estudados e reconhecer 
quais as necessidades emergenciais. 
É necessário que tenha um espaço que sirva de depósito para os materiais 
coletados. Neste local, pode funcionar, também, a seleção dos resíduos. Observar se já existe 
algum grupo de pessoas que trabalham com a coleta de materiais recicláveis de lixões e aterros 
e, a partir desses pontos, buscar o agrupamento de pessoas interessadas e a formalização da 
atividade na comunidade. 
O impacto social que uma cooperativa de reciclagem proporciona é de grande 
valia, visto que, como já foi dito anteriormente, a instalação de uma cooperativa ajudará na 
melhoria da economia local e no sustento das famílias dos trabalhadores. No quesito meio 
ambiente, isso trará novas perspectivas educacionais acerca do impacto ambiental que tais 
resíduos provocam a pequeno, médio e longo prazo para o meio ambiente. 
Através disso, podem-se criar, na prática, a conscientização da comunidade local, 
no que diz respeito à preservação do meio ambiente em que se vive. Diminuindo a poluição 
de riachos, em terrenos baldios, diminuirá a proliferação de doenças e trará, também, uma 
nova imagem para a comunidade. 
A criação de uma cooperativa de reciclagem também afeta positivamente a 
autoestima dos trabalhadores, já que ao ser formalizada, passará a dar a oportunidade de um 
vínculo empregatício para os catadores, realçando o conceito de cidadania para qualquer 
pessoa. Sendo assim, são vários os impactos positivos que a comunidade poderá ganhar 
através de uma cooperativa formada na comunidade. 
O cooperativismo tem sido utilizado em diversas áreas e pode ser organizado com 
base na área de atuação da sociedade. São diversos tipos de cooperativa, que se diferem de 
acordo com seus associados e as atividades que eles desenvolvem. Veja abaixo algumas das 
principais cooperativas: 
10 
 
 
 
Cooperativas Agropecuárias: esse tipo de cooperativa tem, entre seus principais cooperados, 
os produtores rurais que se reúnem para fortalecer as diversas etapas de produção. Essa união 
facilita a compra de sementes, venda de produtos, armazenamento, entre outros. Além disso, 
ela pode conseguir a compra de determinados produtos por um valor menor e isso poderia não 
ter ocorrido caso o produtor tivesse que fazê-lo sozinho. 
Cooperativas de Consumo: a compra de alguns produtos de interesse de seus cooperados para 
que diminuir o valor final dessas mercadorias. Costuma ser algo comum nas compras feitas 
em supermercados. 
Cooperativas de Crédito: nesse caso, ocorre um auxílio financeiro para os cooperados e devem 
funcionar com a autorização do Banco Central. No Brasil, esse ramo pode ser subdividido em 
cooperativas de crédito mútuo e as cooperativas de crédito rural. Após uma resolução do 
Banco Central, ficou instituído que qualquer grupo social pode participar de uma cooperativa 
de crédito rural, independente de possuir uma propriedade ou não. Essa resolução também se 
aplica às cooperativas de crédito mútuo. 
Cooperativas Educacionais: são cooperativas que surgiram com o intuito de enfrentar as 
dificuldades no ensino. Elas podem oferecer o ensino, cursos de línguas e cursos 
profissionalizantes. A sua maior vantagem é permitir que os professores e os pais tenham 
maior participação nessa instituição de ensino. 
Cooperativas de Habitação: é o tipo de cooperativa com ênfase na construção e manutenção 
de conjuntos habitacionais. Elas buscam a construção e o financiamento de imóveis por um 
valor bem menor do que o estabelecido pelo mercado. Os cooperantes fazem contribuições e 
podem acompanhar o processo de aquisição e construção. 
Cooperativas de Saúde: é a cooperativa que visa a saúde e o bem-estar das pessoas. É 
composta por profissionais da área médica que buscam melhores condições de trabalho, 
qualidade no atendimento e valorização de sua categoria. 
Cooperativas de Serviço: nesse caso, elas têm o objetivo de prestar serviços comunitários. 
Cooperativas de Produção: é o tipo de cooperativa em que os associados ajudam com seu 
trabalho na produção comum de bens. É um ramo bem desenvolvido em outros países, como 
a Espanha. No Brasil, os trabalhadores estão descobrindo os benefícios de ter seu negócio 
próprio e as vantagens da propriedade coletiva de bens de consumo. 
11 
 
 
 
Cooperativas Especiais: é o tipo de cooperativa que é composta por pessoas que necessitam 
ser tuteladas. Essas cooperativas trabalham na organização e no trabalho de minimizar as 
dificuldades dessas pessoas com programas de treinamentos e produtividade. Essas ações têm 
o intuito de promover a socialização dessas pessoas e também podem ter sócios que 
fazem trabalho voluntário e prestam serviços comunitários. 
Cooperativas de Infraestrutura: esse tipo de cooperativa atende o seu quadro social com 
serviços de infraestrutura. O exemplo mais comum desse tipo são as cooperativas de 
eletrificação rural. 
Cooperativas de Mineração: são as cooperativas que extraem, industrializam, importam e 
comercializam produtos minerais. 
 
2.2 Sociedade Civil Organizada 
 
Representa um momento de solidariedade humana e de preocupação com a condução 
política mundial, em que a sociedade passa a se organizar em grupos para defender seus 
interesses e buscar soluções para os grandes males do desenvolvimento despreocupado e 
ganancioso, que esfriou os corações humanos cegando os olhos frente aos seus semelhantes. 
Representa, também, toda espécie de organização social que lute por seus direitos, 
independentemente de fins altruísticos. 
 
2.3 Importância da participação da sociedade em projetos sociais e ambientais 
 
A caracterização do meio ambiente como entidade real de interesse coletivo é 
recorrente na Lei Maior, na Lei 6938/1981 e em muitos outros instrumentos legais. Por isso, 
a incumbência solidária do Poder Público e da coletividade é reiteradamente lembrada. Mas 
ainda, a participação da comunidade interessada é inserida com frequência. 
Assim, a participação popular incumbe às pessoas interessadas e à sociedade em geral 
a atuação junto a projetos e decisões que afetem de alguma forma seus interesses, devendo 
então a sociedade sair da posição de espectadora e tornar-se agente daquilo que se produz e 
lhe diga respeito. Deste modo, precisa ter ciência dos fatos a fim de poder posicionar-se diante 
deles. 
Para a ação popular, ou seja, a participação social frente a projetos relacionados ao 
meio ambiente e ao interesse público em geral, é imprescindível a configuração e o respeito 
12 
 
 
 
ao princípio da publicidade, pois é através dele que se proporciona o conhecimento dos atos e 
dos projetos da Administração Pública e de sua relação com terceiros. 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
O município de Paço do lumiar, está localizado na região metropolitana da capital do 
Maranhão, São Luís. Com uma população estimada em 119. 915 mil habitantes, possui uma 
área territorial de 122.828 km² (IBGE, 2016). Com o projeto em vigor, os habitantes terão um 
meio de vida de melhores condições, levando em consideração o projeto que desenvolverá 
melhorias à cidade. 
Ajudará no desenvolvimento de reciclagem de coprodutos, desenvolvendo técnicas 
para o uso continuo de melhorias à cidade, terá rendas adicionais à família e causará um 
impacto positivo no reservatório de lixos. 
Pesquisas realizadas recentemente afirmam que os cidadãos estão cada vez mais 
conscientese preocupados com a questão ambiental. Assim, estão dispostos a colaborar e 
valorizar empresas que também se engajem nesta causa. Segundo pesquisa realizada pela TNS 
Inter Science, para os consumidores uma empresa que os respeita deve ter a responsabilidade 
social como um de seus valores. 
O primeiro ponto a será acerca de coprodutos. A matéria-prima quando é utilizada 
para a fabricação de um determinado produto, pode produzir, também, durante o processo de 
fabricação outros itens que são denominados “coprodutos”, que até certo tempo eram 
denominados de subprodutos; eram considerados com valor baixo para o mercado. 
Porém, estudos feitos sobre coprodutos têm mostrado a importância destes itens 
podem ser usados como matéria-prima para a fabricação de outros produtos com valor 
considerável no mercado de trabalho. Nesse sentido, atualmente o conceito de coproduto tem 
ganhado força, uma vez que estes produtos podem ser tão importantes industrial e 
comercialmente, como o produto principal objetivado no processamento (Retore, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
Os coprodutos podem ser originados da extração de biodiesel ou através do 
processamento de frutas das agroindústrias processadora de suco e polpa. O Brasil 
possui várias culturas oleaginosas com características e potencial para produção de 
biodiesel (tabela 1) que gera coprodutos para alimentação animal como soja 
(Glycine max), o girassol (Helianthus annuus), a mamona (Ricinus communis), o 
dendê (Elaeis guineensis), o pinhão-manso (Jatropha curcas), o nabo forrageiro 
(Raphanus sativus), o algodão (Gossypium spp. L.), o amendoim (Arachis 
hypogaea), a canola (Brassica napus), o gergelim (Sesamum arientale), o babaçu 
(Orrbignya speciosa) e a macaúba (Acrocomia aculeata). (TEIXEIRA, 2014, grifos 
do autor). 
 
 
 
Podem ser citados como exemplos de coprodutos em vários setores da indústria. 
Na indústria siderúrgica, podem-se citar itens como: escória de aciaria elétrica; pó de aciaria 
elétrica e escória de forno-panela. A indústria siderúrgica é uma atividade intensiva no uso de 
energia, água e materiais. 
 As usinas integradas geram cerca de 700 quilos de resíduos sólidos por tonelada 
de aço produzido. Caso não fossem reaproveitados, eles provavelmente inviabilizariam a 
produção de aço em razão de fatores econômicos e ambientais (CGEE, 2008). 
No Brasil, existem vários tipos de cooperativas. De acordo com o Portal do 
Cooperativismo, designa-se cooperativa como uma associação autônoma de pessoas unidas 
voluntariamente a fim de suprirem suas necessidades econômicas, sociais e culturais, através 
de uma empresa de propriedade conjunta e que é controlada democraticamente. 
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 2014), 
define cooperativas através do seguinte conceito: 
 
Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, 
para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, 
por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente 
gerido. Fundamenta-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho 
econômico eficiente, por meio da produção de bens e serviços com qualidade 
destinada a seus cooperados e clientes. 
 
 
As cooperativas são associações autônomas e, no Brasil, existe lei que legaliza 
esse tipo de atividade econômica, a saber a Lei nº 5.764/71, que definiu a política nacional do 
cooperativismo no artigo 6º, inciso I, determinou que: “as sociedades cooperativas são 
constituídas por, no mínimo, vinte pessoas físicas que se obrigam a contribuir com bens ou 
serviços para o exercício de uma atividade econômica de proveito comum e sem finalidade 
lucrativa. ” 
14 
 
 
 
A construção de cooperativas de reciclagem de materiais que antes iriam ser 
deixados no meio ambiente para se degradarem, traz vários benefícios para as pessoas e o 
meio ambiente. Reciclando embalagens, por exemplo, contribui para a economia de energia; 
redução da quantidade de resíduos depositados em aterros sanitários. 
Esta atividade também tem grande impacto na economia local, promovendo 
trabalho para pessoas desempregada, com pouco estudo e, também, promove a inserção social 
das famílias de baixa renda, dando-lhes uma atividade remunerada que os deixará longe da 
marginalização. 
A participação das sociedades nos programas de proteção ao meio ambiente, é de 
grande valia, já que, todos vivem e se utilizam dos recursos naturais. Isso promove uma 
conscientização de todos quanto à preservação dos recursos naturais. 
 
A melhor maneira de tratar questões ambientais é assegurar a participação, no nível 
apropriado, de todos os cidadãos interessados. No nível nacional, cada indivíduo 
terá acesso adequado às informações relativas ao meio ambiente de que disponham 
as autoridades públicas, inclusive informações acerca de materiais e atividades 
perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar dos 
processos decisórios. (ROSA, 2015). 
 
 
As empresas de uma forma geral assumem voluntariamente a decisão de 
contribuir para uma sociedade mais justa e um ambiente autossustentável. Os gestores das 
empresas não devem pensar somente no interesse e bem-estar da organização, mas também 
no bem-estar de seus trabalhadores, da comunidade local, dos clientes, dos fornecedores, das 
autoridades públicas e da sociedade. 
As organizações têm se destacado bastante nos últimos anos, pois de maneira geral 
estão envolvidas direta ou indiretamente com a função social, seja na distribuição das riquezas 
ou na inclusão junto às sociedades, o que também afeta a situação econômica, pois existe um 
marketing muito grande que favorece sua estabilidade no mercado, bem como a maximização 
de novos investidores. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
4 O PROJETO NA PRÁTICA 
 
O projeto de recicladores de coprodutos é muito importante, porém existem dois outros 
itens igualmente importantes, nessa cadeia, que são a educação ambiental e a destinação. 
Entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e 
a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e 
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, [...] A Educação 
Ambiental busca disseminar o conhecimento sobre o ambiente e despertar em todos 
a consciência de que o ser humano é parte do meio e responsável por ele. Nas 
cooperativas de catadores, a área de Educação Ambiental é responsável pela 
divulgação do trabalho da cooperativa e pela sensibilização da população quanto à 
sua responsabilidade no processo, cabendo-lhe a separação do material reciclável e 
seu encaminhamento à coleta seletiva. (PINHEL, 2013, p. 80) 
 
 Sem que cada elo desta corrente seja previsto e planejado o sucesso da empreitada 
fica comprometido. 
 Figura 1 – Os três elos da coleta seletiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Adaptado de AZONNI, 2012. 
 
Em primeiro lugar, temos que pensar na destinação, pois não vai adiantar acumular 
materiais recicláveis sem ter conhecimento sobre o destino desse material (esta prática 
inclusive permite o acúmulo de água parada e a transmissão da dengue). O comércio de 
recicláveis tem características fortes que, eventualmente, dificultam a implantação de coleta 
seletiva. 
As indústrias recicladoras, principais compradores de matéria prima reciclável, 
compram em grandes quantidades (mínimo 1 tonelada), do material selecionado e enfardado. 
Compram dos atravessadores que compram das cooperativas e dos sucateiros. A indústria dá 
16 
 
 
 
preferência a quem fornece sempreesse material: frequência. E a forma de pagamento 
costuma ser em 30 a 40 dias. 
As indústrias recicladoras são fábricas de vidro, de papel e papelão, de latas de 
alumínio e fábricas de sacos de lixo que reciclam alguns tipos de plástico, Indústrias têxteis 
usam o poliéster vindo do Polietileno tereftalato (PET). Antes de começar a coletar precisamos 
mapear as possíveis destinações do material a ser coletado para doar para a cooperativa. 
Verificamos os grupos de catadores organizados do município, perguntamos se eles 
fazem a coleta ou se seria necessário levar; como deve ser feita a separação, etc. 
Sobre a localidade do destino do lixo reciclável, quanto mais perto, melhor, para 
evitar o aumento do custo do transporte do material. O custo do transporte é o grande vilão da 
coleta seletiva. Esta prática tem originado um silencioso e belo movimento de inclusão social. 
Através do trabalho cooperativado os catadores tiram seus rendimentos e conquistam seu lugar 
na sociedade. 
Portanto todos os esforços na educação ambiental, na comunicação e sensibilização 
(mesmo que seja mais difícil e mais demorado) pois os resultados serão definitivos. 
Inicialmente é importante a conscientização de todos os envolvidos no processo da 
Cooperativa para que a implantação seja devidamente eficiente. Isto é possível através de 
palestras, manuais de coleta e cartazes demonstrando as vantagens da reciclagem, da 
preservação dos recursos naturais e a não poluição do meio ambiente. 
Na próxima fase, é necessário sinalizar e disponibilizar coletores específicos para 
cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso. Hoje, além dos coletores é 
possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões de cada material. Na última fase é 
necessário ter um sistema pré-determinado para o recolhimento dos materiais selecionados e 
que deverão ser encaminhados para as usinas de reciclagens. 
 
5 PLANO DE TRABALHO 
 
Envolve todos os colaboradores da cidade no projeto, delegando implantação e a 
gestão destes, dentro da seguinte linha de trabalho: apresentação do projeto para todos os 
colaboradores; escolha e definição da equipe gestora\executora do projeto; elaboração do 
Plano de Trabalho com atividades, delegações, prazos, etc., e capacitação dos colaboradores 
para a coleta seletiva. 
17 
 
 
 
Algumas atividades a serem implantadas: implantação de coleta seletiva; compra de 
materiais recicláveis; descaracterização de embalagens; Prensagem e Segregação; reciclagem 
de entulho; reciclagem de madeira. Compostagem: Resíduos de Indústrias alimentícias, 
bebidas, papeis, podas de gramas e arvores, etc. Será fornecida mão-de-obra para a 
organização e limpeza da área de resíduos, solicitação de coleta, triagem de materiais, entre 
outros.
 
6 ROTEIRO DE TRABALHO 
 
6.1 Nome do Negócio 
 
Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem do município de Paço do 
Lumiar. 
 
6.2 Razão para a escolha do nome 
 
Como a atividade envolve o cooperativismo, e as atividades serão realizadas no 
município e os benefícios virão para o mesmo, este nome foi o que melhor representa esta 
organização. 
 
6.3 Nome (s) e qualificação do (s) proprietário (s): 
 
Robson dos Santos Freitas Presidente 
Maria Neide Alves Mendes Secretario 
Aldilene Campos Araújo Tesoureira 
Joana Maria Lima teixeira 1º Vogal 
Raimundo Azevedo da Silva 2º Vogal 
 
 
6.4 Lista detalhada dos pontos fortes e fracos do projeto proposto 
 
6.4.1 Pontos fortes do projeto 
 
a) Benefícios para o meio ambiente; 
b) Melhoria de qualidade de vida para a população; 
c) Oportunidade de trabalho para pessoas desempregadas; 
18 
 
 
 
d) Oportunidade de aprendizado e capacitação para os moradores. 
 
6.4.2 Pontos fracos do projeto 
 
a) Falta do devido apoio governamental; 
b) Necessidade de recursos materiais; 
c) Falta de apoio financeiro por parte de empresas do município; 
d) A burocracia para legalizar a atividade em regime de cooperativa. 
 
6.5 Produto / Serviço – Nome 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Papel branco: 10 toneladas/mês 
Enfardado/Triturado R$ 0.68 Kg 
R
$ 
0
.
6
3 
K
g 
 
Papelão: enfardado 60 
toneladas/mês R$ 0.42 Kg 
R$ 0.63 Kg 
 
Embalagens longa vida: 
enfardado 10 toneladas/mês 
R$ 0.49 KG 
 
R
$ 
0
.
6
3 
K
g 
 
PET óleo: enfardado toneladas/mês 
R$ 0.90 Kg 
R
$ 
0
.
6
3 
K
g 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.6 Localização do Negócio 
 
A localização onde deve ser instalada a cooperativa, foi definida a partir de alguns 
fatores como: economia de transporte de materiais até a cooperativa e facilidade de acesso. O 
local escolhido foi um terreno na localidade de Iguaíba, visto que bem próximo a este local, 
existe um aterro sanitário. 
O lixão do Iguaíba foi criado em 2001 e fica localizado entre os povoados de 
Pindoba e Iguaíba, nas proximidades de um manguezal. O local, recebe resíduos sólidos 
como: restos de alimentos, vidros, alumínios e plásticos. Por esta razão, optou-se pela 
instalação da cooperativa nesta área. 
 
7 FUNDAMENTOS DA EMPRESA 
 
7.1 Visão 
 
Promover a inclusão social e geração de renda através do trabalho coletivo e contribuir 
com a sociedade via preservação do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
Vidro Misto: solto/caco 11 
toneladas/mês R$ 0.16 KG 
 
 
R$ 0.63 Kg 
 
 
 
Vidro Âmbar: solto/caco 11 
toneladas/mês R$ 0.12 KG 
 
 
R$ 0.63 Kg 
 
 
 
20 
 
 
 
 
7.2 Missão 
 
A Cooperativa promoverá através de recurso próprios, em parceria ou ainda mediante 
de convênios, com entidades especializadas nacionais ou internacionais, públicas ou privadas, 
o aprimoramento técnico profissional e a educação cooperativa de seus quadros de associados. 
 
7.3 Valores 
 
Humanismo; liberdade; igualdade; solidariedade; racionalismo. 
 
7.4 Princípios 
 
Os princípios cooperativos são as diretrizes orientadoras, através das quais as 
cooperativas levam à prática os seus valores. 
 
7.5 Objetivos 
 
Estabelecer, no município de Paço do Lumiar, uma organização, em regime 
cooperativista, visando melhorias para o meio ambiente na localidade, além de oferecer 
oportunidade de renda e capacitações para as famílias residentes. 
 
7.6 Fatores chave e críticos de sucesso 
 
Qualificação dos colaboradores; relacionamento com os fornecedores; conhecimento 
de mercado; localização; equipamentos disponíveis. 
 
8 ASPECTOS TÉCNICOS (ANÁLISE INTERNA E MICRO AMBIENTAL) 
 
Diante do contexto mundial de racionalização e de otimização do uso de recursos 
naturais, a coleta seletiva se torna um eixo central na discussão da Sustentabilidade, 
principalmente na esfera urbana. O Brasil atualmente conta com apenas 8% dos municípios 
com programa de coleta seletiva, que atende cerca de 12% da população nacional. 
21 
 
 
 
Entretanto, observa-se uma grande discrepância se comparado a quantidade de 
materiais recicláveis que são destinados à reciclagem: 40% dos papéis, 22% dos plásticos, 49% 
das embalagens metálicas (98% das de alumínio, maior porcentagem mundial) e 47% das 
embalagens de vidro. 
Tal diferença é construída pela atuação de um agente que há anos é o principal agente 
da cadeia dos materiais recicláveis no país: o catador. Ao comparar sua importância econômica 
com suas condições de trabalho, cria-se um paradoxo, porque este está historicamentealocado 
em lixões, puxando carroças em ruas e outras condições insalubres e precárias de trabalho. 
O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) atua há mais 
de 10 anos na promoção dos direitos desta categoria. Pautado em princípios de auto-organização 
dos catadores, defende que estes se organizem em coletivos auto gestionários na busca de 
melhores condições de trabalho e renda, na busca de políticas públicas que reconheçam a 
importância deste na cadeia da reciclagem, e na divisão mais justa e igualitária dos rendimentos 
desta junto a base de trabalho que organizou a demanda e o mercado de materiais recicláveis 
no país. 
De fato, ao longo destes 10 anos foram obtidas muitas conquistas junto ao Estado, em 
especial no que tange a esfera federal. Só para enumerar algumas: a inclusão na Classificação 
Brasileira de Ocupação, o Decreto 5940/2006, o Comitê Interministerial da Inclusão Social de 
Catadores, a Política Nacional de Saneamento Básico 11.445/2007 e a sequente mudança na 
Lei de Licitações 8.666/93, o financiamento à fundo perdido do BNDES-DRS/BB, e mais 
recentemente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
Entretanto, o que se constatou, em especial pela atuação do MNCR, é que estas 
políticas públicas ficaram restritas a cooperativas e associações de catadores que possuem certo 
grau de estruturação (tanto física, quanto técnica). Tal fato cria uma separação entre estas e os 
catadores que ainda se encontram em situação precária, atuando desorganizadamente em aterros 
e nas ruas. 
Faz-se necessário uma atuação premente junto à estas populações para criar condições 
mínimas de acesso e inclusão em muitos programas e políticas públicas disponíveis à classe 
dos catadores. Tal fato se torna ainda mais urgente em vista da consolidação dos acordos 
setoriais previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos e no Pagamento por Serviços 
Ambientais Urbanos (PSAU) onde há um debate na sociedade civil a respeito da capacidade 
técnica das cooperativas de catadores em viabilizar e participarem ativamente na construção 
dos arranjos de logística reversa em escala nacional. 
22 
 
 
 
Na busca por um maior valor agregado para os materiais comercializados, são várias 
estratégias que podem ser utilizadas para um incremento, sendo que o ideal é avançar 
paralelamente em cada uma. Das principais variáveis que determinam o valor dos preços, as de 
influência mais direta das cooperativas são: qualidade e quantidade dos materiais recicláveis. 
Alguns outros fatores são determinados pelas condições do mercado local. 
 
8.1 oferta e demanda 
 
Focando nas variáveis passíveis de controle supramencionadas, as principais 
oportunidades estão em construir processos e atividades que se norteiem pelo contínuo 
melhoramento das condições de comercialização dos materiais. Podemos citar algumas 
possibilidades, mas vale ressalvar que o determinante do sucesso é o fato do coletivo assumir 
as estratégias e monitorar e constantemente, reconstruindo seus processos. 
Verificou-se que a grande maioria dos materiais ao serem recebidos são encaminhados 
para uma triagem secundária in loco para só então serem processados pelas prensas e 
equipamentos de beneficiamento. Neste caso existe uma oportunidade para a cooperativa, de 
melhorar seus processos e controles de qualidade, assim, qualificando a sua triagem, permite 
acessar novas modalidades de preço e negociação com o comprador. 
É importante comercializar seus materiais todas as semanas, de modo a garantir a renda 
básica dos integrantes. Este fato faz com que os custos de transporte por quilograma se torne 
alto, diminuindo o valor de comercialização dos materiais. Esta situação foi a principal 
constatação do comprador para um aumento do valor de comercialização. 
 
8.2 Estratégia de marketing dos concorrentes 
 
Para tal, é importante também promover atividades que visam a melhoria da qualidade 
dos materiais antes que eles cheguem à triagem. Como campanhas de sensibilização junto aos 
fornecedores (sejam residenciais ou grandes geradores), melhores condições de armazenamento 
e processamento dos materiais coletados. 
Via de regra, qualquer procedimento ou processo que melhore a qualidade dos 
materiais e aumente o valor de comercialização vale a pena ser adotado, pois geralmente não 
necessitam de um aumento na quantidade de trabalho, algumas mudanças no processo 
produtivo já são suficientes. 
23 
 
 
 
Algumas estratégias podem ser adotadas, como a constituição de um capital de giro, 
adequação de locais para armazenamento dos materiais, compartilhar um caminhão para 
comercialização com outras cooperativas. Assim, buscam-se condições mais favoráveis para 
precificação que possam refletir em um aumento geral do nível de renda dos cooperados. 
A partir da identificação dos principais condomínios e prédios residenciais dos bairros, 
a cooperativa abordará os síndicos responsáveis por essas áreas habitacionais de alto padrão. 
Para isso, também serão necessários materiais de comunicação segmentados para essa 
abordagem como folders e adesivos da campanha de coleta seletiva e cabe à diretoria da 
cooperativa buscar apoio de parceiros para a aquisição desses materiais. 
Além disso, deverão ser organizadas palestras de educação ambiental para reforçar as 
estratégias de sensibilização do público-alvo. Por fim, a cooperativa terá que atentar para a 
necessidade de reforçar a pontualidade na coleta, evitando que os materiais permaneçam nos 
pontos estratégicos por muito tempo. 
 
8.3 Oportunidades e ameaças 
 
Será formada uma equipe de coleta seletiva. Essa equipe se dividirá em duplas que 
coletarão os materiais nos prédios residenciais e os reunirão em pontos estratégicos para 
posterior coleta do caminhão a partir do meio da tarde. As equipes trabalharão no bairro durante 
a tarde e se rodiziarão, sendo responsáveis por, além de reunir os materiais, alocá-los no 
caminhão quando o mesmo iniciar a rota de coleta prevista para iniciar a partir das 15:00h. 
A partir da tática citada acima, os cooperados traçarão um roteiro de coleta passando 
pelos pontos estratégicos onde os materiais já estarão esperando pelo caminhão. A coleta nesse 
bairro será realizada aos sábados, domingos e segundas-feiras, dias da semana que geram maior 
volume de coleta. 
 
8.4 Principais e maiores consumidores do produto 
 
Shoppings Centers, Supermercados, grandes varejistas, faculdades e indústrias são os 
principais e maiores consumidores desse serviço, e nossa cooperativa irá propor a destinação 
correta de seus resíduos. 
 
 
24 
 
 
 
9 VIABILIDADE DO PROJETO 
 
O grande benefício desse tipo de análise é conseguir visualizar através de projeções e 
números, o real potencial de retorno do investimento em questão e, portanto, decidir se as 
premissas estão interessantes e se o projeto deve ir adiante ou não. (BORGES, 2015). As 
tabelas a seguir demonstram os dados colhidos a partir deste estudo de viabilidade. 
 
9.1 Marketing comercial 
 
O Marketing é um conceito muito vasto que se aplica a variadas áreas e ao longo da 
sua evolução foi se especializando em casa uma delas. Assim sendo o Marketing Comercial é 
o Marketing utilizado na área comercial sendo uma ferramenta valiosa e indispensável para 
sucesso de um produto ou serviço. “O mercado encontra-se em constante mudança e as 
empresas necessitam de reajustar as suas estratégias de Marketing de forma a adaptarem-se às 
reais necessidades do mercado que se encontra em constante mudança.”. (SILVA, 2014, P.12). 
 
Tabela 1 – Viabilidade de marketing comercial 
Fonte: de autoria própria 
 
As pesquisas de demanda foram elaboradasem campo, através de questionários e 
entrevistas a moradores, comerciantes e empresários, a fim de obtermos dados que mostrem a 
demanda desses produtos, avaliando assim, a viabilidade do negócio. Foram estudadas as 
atividades em uma cooperativa de resíduos sólidos no município de São Luís. Percebemos a 
distância geográfica desta cooperativa em relação à localidade de Paço do Lumiar, município 
vizinho. Com isso, concluiu-se que é viável a instalação no local definido, visto que não há 
concorrentes próximos. 
25 
 
 
 
9.2 Técnica 
 
Tabela 2 – Insumos para a viabilização do projeto 
Fonte: de autoria própria 
 
Serão utilizados softwares de controle de estoque, cadastro de fornecedores, catadores 
e consumidores, rodando off line, visto que, não precisará de rede de internet para uso. As 
matérias-primas, como já foi dito, serão precisamente, vidros, plásticos (PET), alumínios, 
papeis e papelão, oriundos de catadores de material reciclável. 
Algumas máquinas serão necessárias para o aproveitamento, transporte e 
transformação dos materiais coletados. Um galpão deverá ser instalado no local já citado, para 
que se tenha um melhor controle sobre os produtos, além de facilitar a atividade em diversos 
outros setores. 
 
9.3 Organização e administração 
 
Tabela 3 – Forma de organização da cooperativa, licenças e regimentos. 
Fonte: de autoria própria 
26 
 
 
 
 
Para que um negócio esteja organizado em intensidade máxima, é necessário seguir 
alguns passos. Em primeiro lugar, é necessário selecionar algumas pessoas que sejam 
indispensáveis na empresa e dar-lhes cargos de autoridade, deixando bem claras suas 
responsabilidades. Após isso, deve-se definir as linhas hierárquicas, ou seja, estabelecer quem 
obedece quem. Claro que a empresa deve estar sempre aberta a sugestões de todos os seus 
colaboradores, independente das funções. 
Em seguida, é importante que todo o pessoal da organização passe por um Programa de 
Treinamento e Aprimoramento. Esses cursos servem para que os colaboradores conheçam 
ainda mais a empresa e sejam motivados a trabalhar de uma forma melhor e mais prazerosa. 
Ainda nessa etapa, é interessante elaborar alguns critérios de Avaliação de Desempenho. 
 
9.4 financeiro/contábil 
 
Tabela 4 – Avaliação das finanças da cooperativa 
Fonte: de autoria própria 
 
O departamento financeiro é aquele que administra os recursos de uma empresa. Ele 
faz o controle da tesouraria, dos investimentos e dos riscos, além do planejamento financeiro 
da companhia e da divulgação de seus resultados. 
A função do departamento financeiro é garantir recursos para que a empresa possa 
cumprir seus objetivos, mantendo-se ativa e competitiva e garantindo não apenas lucros 
imediatos, mas também no longo prazo. 
A estrutura e as rotinas do departamento financeiro dependem do tamanho e da 
atividade da empresa. Em uma microempresa, sua função costuma ser exercida diretamente 
pelo proprietário. 
 
27 
 
 
 
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conclui-se que a implantação do projeto ocorreu de forma implementadora, com uma 
separação organizada do lixo, sem interferências negativas na produção. Pôde-se observar que, 
projetos como este são de simples implantação, porém primeiramente é necessário envolver o 
público alvo com a problemática em questão, para que estes se comprometam de maneira 
integral com o projeto, levando assim ao sucesso do mesmo. 
Assumir um projeto de cooperativa de recicladores, não é uma tarefa fácil, até seria, 
se, no caso, fosse apenas para impor uma faixada, e passar para o público em geral de que está 
sendo feito uma campanha louvável ecologicamente, mas uma campanha verdadeira funcional 
e prolongada é preciso muito empenho e boa vontade, além é claro dos conhecimentos técnicos 
e logísticos. 
Outro fator importante que não podemos esquecer é que o cidadão que deseja cada 
vez mais a eficiência, não poderá simplesmente parar nesses conceitos, é preciso que busque 
mais conhecimentos, comparar com outras experiências e está sempre em busca de cada vez 
fazer melhor, para obter melhores resultados. 
A questão de uma cooperativa recicladora de coprodutos dificilmente deixará de 
ser um problema para o homem, mas podemos amenizar se assim tivermos boa vontade e nos 
dispusermos a encontrar soluções nesse nosso mundo tão conturbado que muito chegam a 
perder as esperanças devido aos múltiplos problemas que existe em nossa sociedade 
contemporânea. 
Certamente a questão do lixo é um dos maiores, a coleta de recicladores de 
coprodutos é apenas uma pequena parcela de contribuição para amenizar esse grave problema 
de um mundo consumista, mas que mesmo sendo pouco, deve ser posto em prática, assumindo 
novos comportamentos, mudanças de atitudes, conhecendo mecanismo que ajude a melhor 
conviver nesse planeta e principalmente assumindo um respeito entre os seres vivente e com o 
próprio planeta em que vive o homem equilibrado poderá trazer de volta o equilíbrio do planeta. 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
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