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Avaiação Parcial: CEL0754_SM_201502391198 V.1 Aluno(a): ELIZA CINOCA FISCHER ANDRADE Matrícula: 201502391198 Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 06/11/2017 09:45:10 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201503110663) Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa correta, de acordo com as definições a seguir do termo grego mimésis. O termo grego mimésis costuma ser comumente traduzido como imitação. Trata-se de um conceito filosófico para explicar o modo sui generis da arte referir-se ao real. O termo mimésis designa a imitação, porém não a cópia do real. É empregado para refletir sobre a relação da linguagem com o real. Para os pitagóricos, refere-se à representação de estados de alma. Para Platão, constitui a imitação da aparência da realidade, ou seja, imagem de imagem ou simulacro da realidade, constituindo, portanto, uma deturpação da realidade. Para Aristóteles, ao contrário, designa a imitação das essências, o conhecimento da natureza profunda do ser humano e do mundo, a revelação da plenitude do real, a imitação da natureza no que ela tem de capacidade criadora. Platão e Aristóteles compartilham o mesmo entendimento de mimésis. Somente os pitagóricos conceituaram corretamente o termo mimésis. Todos os três pensadores estão de acordo sobre o significado do termo mimésis. Todas as três conceituações são válidas, porque cada uma apresenta um aspecto diferente da mimésis. Somente Aristóteles apreendeu corretamente o significado do termo mimésis. 2a Questão (Ref.: 201502456487) Acerto: 1,0 / 1,0 O artista francês dadaísta Marcel Duchamp, em 1919, acrescentou a uma cópia do quadro de Michelangelo, bigodes e cavanhaque, e criou uma nova obra. O recurso empregado nessa recriação pode ser entendido como: roubo controle transgressão cópia censura 3a Questão (Ref.: 201502453909) Acerto: 1,0 / 1,0 A questão do Cânone Literário é tema polêmico e tem sido objeto de análises e críticas provenientes de pontos de vista opostos. As próprias universidades, associações políticas e meios de comunicação social veem este processo de aceitar obras de grupos minoritários, como dissolução moral e pedagógica das instituições escolares, ao mesmo tempo que propõem um regresso à pureza dos valores da civilização ocidental e cristã. Essa posição revela-se: inusitada vanguardista transgressora conservadora inovadora 4a Questão (Ref.: 201502451568) Acerto: 1,0 / 1,0 O que torna a obra de arte um cânone? O valor monetário a ela atribuído pelo mercado internacional. A qualidade de representação da realidade. O reconhecimento do valor do artista a partir da criação de obras anteriores aceitas pela crítica. O reconhecimento da recepção crítica e pública da originalidade e capacidade de expansão das ideias propostas pela obra. A sua permanência nos catálogos dos museus. Gabarito Comentado. 5a Questão (Ref.: 201502442536) Acerto: 1,0 / 1,0 Compare as figuras abaixo, que apresentam mobiliários de épocas diferentes: a figura 1 corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a um mobiliário do reinado de D. João VI. Acerca da comparação entre ambas as figuras, pode-se afirmar que: A produção artesanal empregado por Fernando e Humberto Campana caracteriza o processo de criação de mobiliários na contemporaneidade , enquanto a produção industrial caracteriza o mobiliário produzido no reinado de D. João VI. As diferenças entre ambas as cadeiras indicam que, ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando consoante as necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de uma sociedade. As formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas, enquanto as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas e elásticas, constituindo elemtentos orgânicos. os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e Humberto Campana, assim como os utilizados na confecção do mobiliário do reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras. O mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D. João VI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, privilegia a função do objeto, em detrimento da forma. 6a Questão (Ref.: 201502521643) Acerto: 1,0 / 1,0 A arte cristã medieval é definida por imagens que fazem referência: às vidas dos padres à astronomia à vida humana na terra às vidas dos reis às histórias bíblicas e às vidas de santos Gabarito Comentado. 7a Questão (Ref.: 201502694746) Acerto: 1,0 / 1,0 Claudio Manuel da Costa é um escritor brasileiro árcade. Seus versos representam a vida bucólica no campo, opondo-se à confusão das cidades. Dos versos apresentados, marque os que representam essa proposta ideológica. Formosa é Daliana; o seu cabelo, / A testa, a sobrancelha é peregrina Onde estou? Este sítio desconheço: / Quem fez tão diferente aquele prado? Adorar as traições, amar o engano, / Ouvir dos lastimosos o gemido, / Passar aflito o dia, o mês, e o ano. Pastores, que levais ao monte o gado, / Vede lá como andais por essa serra. Eu ponho esta sanfona, tu, Palemo, / Porás a ovelha branca, e o cajado Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 201502443318) Acerto: 1,0 / 1,0 De acordo com Lúcia Helena no livro "Movimentos da Vanguarda Européia", antes do Modernismo brasileiro, seria impossível usar a palavra "latrina" num poema, já que esta palavra é tida como feia, grotesca, inadequada para a poesia, pois é associada às fezes. Usá-la, como faz Oswald de Andrade, significa um ato de ousadia, de utilização do grotesco, ou seja, uma demonstração de que o "feio" passa a ser um elemento constituinte da poesia moderna. De acordo com o texto, NÃO se pode afirmar que: O poeta modernista adota uma postura de ruptura temática e estética. De forma irreverente, os artistas modernos problematizarem o belo na arte. A poesia modernista rompe com as temáticas poéticas tradicionais. A renovação artística modernista promove a"dessacralização da arte". Os modernistas valorizavam as expressões da tradição literária na poesia. 9a Questão (Ref.: 201503211509) Acerto: 1,0 / 1,0 Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do inicio do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas Representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa. Buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados. Mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica. Buscavam libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais. Defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional. 10a Questão (Ref.: 201502458143) Acerto: 1,0/ 1,0 Caberá à potente voz literária do padre Antonio Vieira (1608-1697) assumir traços de uma brasilidade resultante de uma experiência local que cobre a maior parte de seus noventa anos de vida, grande parte deles vividos no Brasil. Apesar da defesa obstinada de judeus e cristãos novos que lhe valeu ferrenha oposição da Inquisição, sua atitude para com os negros vai muito além da de seus predecessores. Sua estada em Cabo Verde, por exemplo, parada obrigatória no percurso entre Portugal e o Brasil, fez com que conhecesse um traço bastante singular no sistema colonial naquele arquipélago, que foi a educação de negros propiciada pela Igreja. Em uma de suas cartas, Vieira afirma que a única diferença perceptível entre cabo-verdianos e europeus era a cor da pele visto que os aqueles homens têm grande juízo e habilidade, e toda a política que cabe em gente sem fé e sem muitas riquezas, que vem a ser, o que ensina a natureza. Há aqui clérigos e cônegos tão negros como azeviche, mas tão grandes músicos, tão discretos e bem morigerados que podem fazer invejas aos que lá vemos nas nossas catedrais. (Azevedo, 1925: 295). (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra) Em 1639, no Sermão do Rosário, Antonio Vieira reitera a crença na igualdade entre as raças. Ao desenvolver uma comparação de cunho conceptista, tão ao gosto do Barroco, acaba por concluir que o preto, pelo menos num particular, é superior ao branco: no de não poder ser tingido. Ademais, ao longo de sua vida eclesiástica, censura os senhores de escravos por os obrigarem a trabalhar aos domingos, privando-os das missas para, tempos depois, atacar o tráfico negreiro, definindo-o como venda de mercadoria diabólica. Responsabiliza a prática como responsável, inclusive, pela derrocada sofrida por Portugal, em 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir, quando D. Sebastião desapareceu misteriosamente, deixando o trono português vago à coroa de Castela por setenta anos. O Pde Antonio Vieira, no texto acima, constrói a figura do negro como um ser humano. Esta posição contraria o etnocentrismo que considera o branco como uma raça: superior violenta igual inferior cordial Avaiação Parcial: CEL0754_SM_201502391198 V.1 Aluno(a): ELIZA CINOCA FISCHER ANDRADE Matrícula: 201502391198 Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 06/11/2017 10:09:38 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201503110663) Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa correta, de acordo com as definições a seguir do termo grego mimésis. O termo grego mimésis costuma ser comumente traduzido como imitação. Trata-se de um conceito filosófico para explicar o modo sui generis da arte referir-se ao real. O termo mimésis designa a imitação, porém não a cópia do real. É empregado para refletir sobre a relação da linguagem com o real. Para os pitagóricos, refere-se à representação de estados de alma. Para Platão, constitui a imitação da aparência da realidade, ou seja, imagem de imagem ou simulacro da realidade, constituindo, portanto, uma deturpação da realidade. Para Aristóteles, ao contrário, designa a imitação das essências, o conhecimento da natureza profunda do ser humano e do mundo, a revelação da plenitude do real, a imitação da natureza no que ela tem de capacidade criadora. Platão e Aristóteles compartilham o mesmo entendimento de mimésis. Somente Aristóteles apreendeu corretamente o significado do termo mimésis. Somente os pitagóricos conceituaram corretamente o termo mimésis. Todos os três pensadores estão de acordo sobre o significado do termo mimésis. Todas as três conceituações são válidas, porque cada uma apresenta um aspecto diferente da mimésis. 2a Questão (Ref.: 201502521426) Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre o conhecimento da obra de arte, podemos afirmar que: O espectador não deve construir novas representações para a obra de arte. Somente é possível compreender uma obra de arte através do conhecimento do contexto histórico em que ela se insere. Compreender a obra de arte implica em com ela interagir, reavaliando suas partes constituintes e o contexto em que se insere. A representação de uma obra de arte independe do contexto histórico em que é produzida. A obra de arte mantém sempre a sua proposta inicial, independente do espaço e do tempo em que se apresenta 3a Questão (Ref.: 201502521481) Acerto: 1,0 / 1,0 Qual a importância dos meios de comunicação de massa, especialmente os jornais e as revistas, no contexto da ditadura política no Brasil? Sendo perseguidos, os meios de comunicação de massa interromperam suas atividades Sendo perseguidos, os meios de comunicação de massa aliaram-se à censura Sendo perseguidos, os meios de comunicação de massa tornaram-se clandestinos Sendo perseguidos, os meios de comunicação de massa enviavam mensagens subliminares, disfarçadas, buscando informar o público sobre a atuação da censura. Sendo perseguidos, os meios de comunicação de massa enfrentaram abertamente a censura Gabarito Comentado. 4a Questão (Ref.: 201502457831) Acerto: 1,0 / 1,0 Leia o texto: Atrás da porta Francis Hime - Chico Buarque/1972 Quando olhaste bem nos olhos meus E o teu olhar era de adeus Juro que não acreditei Eu te estranhei, me debrucei Sobre teu corpo e duvidei E me arrastei e te arranhei E me agarrei nos teus cabelos No teu peito Teu pijama, nos teus pés Ao pé da cama Sem carinho, sem coberta No tapete atrás da porta Reclamei baixinho Dei pra maldizer o nosso lar Pra sujar teu nome, te humilhar E me vingar a qualquer preço Te adorando pelo avesso Pra mostrar que inda sou tua Só pra provar que inda sou tua... O poema Atrás da Porta foi fruto de intervenção da censura, na época da ditadura militar. O poeta teve que substituir, à força, no 8º verso ou linha , a expressão Nos teus pelos, por No teu peito. Esta ocorrência, externa ao poema, modifica o verso, alterando o seu significado. A censura pretendia com essa proibição: melhorar o gosto do público com modernos padrões poéticos. proibir fortes apelos sexuais na música popular brasileira. participar da produção musical popular brasileira. aprimorar a carga lírica e emotiva da letra da canção. revisar recursos expressivos e técnicas de versificação. Gabarito Comentado. 5a Questão (Ref.: 201502521650) Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a única alternativa que NÃO representa uma proposta da arte barroca A arte barroca representa a finitude e a fragilidade humana diante de Deus A arte barroca propaga a ideologia cristã. A arte barroca, pela riqueza dos materiais utilizados, representa o valor da vida humana A arte barroca propõe a elevação do homem ao plano espiritual A arte barroca consolida a ideia de que a vida humana é provisória Gabarito Comentado. 6a Questão (Ref.: 201502521633) Acerto: 1,0 / 1,0 Na Antiguidade Clássica (período greco-romano), a arte era vista como: uma atividade que se aproximava da habilidade técnica uma representação da natureza um dom divino uma habilidade especial para entender a mensagem dos deuses uma atividade intelectual exercida apenas pelos filósofos 7a Questão (Ref.: 201502451612) Acerto: 1,0 / 1,0 A poesia marginal é marcada: pela ausência de temas sociais ou políticos e a ênfase no aspecto subjetivo. pela negação da cultura de elite e afirmação da superioridade de suas produções.pela expressão dos marginalizados sociais no contexto popular dos anos 60. por uma linguagem popular, de caráter marcadamente exótico e folclórico. por uma linguagem agressiva e subjetiva em relação à política brasileira dos anos 70 8a Questão (Ref.: 201502456510) Acerto: 1,0 / 1,0 Lady Gaga fez sua estreia como artista plástica em uma galeria em Londres.A cantora criou a peça, mictório branco deitado,referindo-se ao artista Marcel Duchamp, que em 1917, criou o mictório, escandalizando o público e mudando o conceito de arte. A peça da cantora não deve ser vista com preconceito, pois representa o que é próprio da cultura: de massa superior da elite erudita inferior Gabarito Comentado. 9a Questão (Ref.: 201502457757) Acerto: 1,0 / 1,0 O Romantismo no Brasil tornou o índio, o símbolo do homem brasileiro, sua origem e originalidade, de caráter independente e puro. A produção literária que retrata o índio brasileiro, é chamada de : amorosa medieval barroca arcádica indianista 10a Questão (Ref.: 201502451596) Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre a relação arte e identidade, podemos afirmar que as manifestações artísticas: não interferem decisivamente na construção das identidades nacionais ou regionais não representam a identidade de um povo, exprime somente a subjetividade do artista surgem espontaneamente a partir da identidade de um povo, mas não a alteram significativamente são decorrentes das identidades já consolidadas, pois o artista não acrescentos elementos à nacionalidade. são capazes de criar ou alterar aspectos das identidades nacionais ou regionais de um povo
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