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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA FÍSICO-QUÍMICA II Heitor Soares Machado - 201307391079 Letícia Maiara Barros – 201202368921 Marianne Carvalho Pinheiro da Cruz - 201301138819 Maryanna Paradella Gonçalves de Oliveira – 201403160104 Saulo Paulino Salgado – 201403160741 Suelen Sâmila Pereira Ribeiro - 201307335209 Thayene Costa Becker Haas – 201307226001 RELATÓRIO VIII: ELETROQUÍMICA - BATERIA DE LATINHA DE ALUMÍNIO MACAÉ Junho/2016 INTRODUÇÃO A oxidação e a redução são fenômenos que ocorrem simultaneamente em reações em que há transferência de elétrons entre os átomos. Esses fenômenos também são chamados de oxirredução, oxidorredução ou redox [4] Oxidação é o processo químico em que uma substância perde elétrons, partículas elementares de sinal elétrico negativo. O mecanismo inverso, a redução, consiste no ganho de elétrons por um átomo, que os incorpora a sua estrutura interna. Tais processos são contrários e ocorrem simultaneamente em uma única reação química [3]. Na reação resultante, chamada oxi-redução ou redox, uma substância redutora cede alguns de seus elétrons e, consequentemente, se oxida, enquanto outra, oxidante, retém essas partículas e sofre assim um processo de redução. Ainda que os termos oxidação e redução se apliquem às moléculas em seu conjunto, é apenas um dos átomos integrantes dessas moléculas que se reduz ou se oxida [1]. O estudo das reações de oxirredução que produzem ou são produzidas por corrente elétrica é denominada Eletroquímica [6]. A eletroquímica abrange todos os processos químicos que envolvem transferência de elétrons. Quando um processo químico ocorre, produzindo transferência de elétrons, é chamado de pilha ou bateria, mas quando o processo químico é provocado por uma corrente elétrica, este processo é denominado de eletrólise [1]. Uma pilha, bateria ou célula galvânica é um dispositivo no qual as reações de oxirredução espontâneas produzem corrente de elétrons. Neste dispositivo, têm-se dois eletrodos que são constituídos geralmente de metais diferentes, que fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e redução. Estes eletrodos são postos em dois compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio contendo íons em concentrações conhecidas e separados por uma placa ou membrana porosa [5]. As duas metades desta célula eletroquímica são chamadas de compartimentos e têm por finalidade separar os dois reagentes participantes da reação de óxido-redução, do contrário, os elétrons seriam transferidos diretamente do agente redutor para o agente oxidante. Finalmente, os dois eletrodos são conectados por um circuito elétrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo o fluxo de elétrons entre os eletrodos. São dois os eletrodos: o ânodo e o cátodo [5]. Cátodo é o eletrodo positivo, eletrodo onde ocorre a redução (ganho de elétrons); já o ânodo é o eletrodo negativo, eletrodo onde ocorre oxidação (perda de elétrons) [2]. OBJETIVO Utilizando-se materiais simples como latinhas de alumínio, fios de cobre, água e sal, construir uma bateria capaz de acender uma lâmpada de LED. MATERIAIS UTILIZADOS 5 Latinhas de alumínio; Garras de jacaré; Fios de cobre; Papel toalha; Colher de sopa; Multímetro; Béquer. REAGENTES Sal de cozinha (NaCl); Água destilada. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Com o auxílio de um abridor de latas, retirou-se a parte superior das 5 latinhas de alumínio. Em seguida, as bordas foram lixadas para evitar qualquer incidente. Para a preparação dos fios de cobre, retirou-se o material isolante de ambas as extremidades dos fios e o enrolou em papel toalha, deixando uma ponta do fio para fora e seguidamente, o fio foi embrulhado novamente com uma outra camada de papel toalha para evitar a troca de elétrons entre o fio de cobre e a lata de alumínio. Colocou-se então, o fio de cobre enrolado no papel dentro da lata de alumínio. Adicionou-se na lata duas colheres de sopa de sal de cozinha e água destilada, deixando apenas a distância de um dedo para a borda da latinha. Todo esse procedimento foi repetido para as outras 4 latas de alumínio. Em seguida, conectou-se o pólo positivo (fio de cobre) de uma latinha no pólo negativo (aluminio) da outra. Duas garras de jacaré foram colocadas nas duas extremidades livres – uma no fio de cobre e outra na lata de alumínio. Com o auxílio de um multímetro, verificou-se a voltagem dessa bateria. Prontamente, conectou-se os dois terminais finais em uma lâmpada de LED. RESULTADOS E DISCUSSÃO O que ocorreu neste experimento foi uma reação química entre o alumínio da lata, o oxigênio do ar e a água. O sal e os fios de cobre, não fazem parte da reação apesar de ambos ajudarem no processo. Quando dissolvido em água, o sal de cozinha é dissociado em íons Na+ e Cl- e isso lhe confere a mobilidade desses íons em solução aquosa fazendo com que haja condução de eletricidade. Desta forma, o sal torna a água boa condutora de energia pois quando o sal é dissolvido na água, os íons presentes são separados. O oxigênio presente no ar estimula os elétrons a se movimentarem, gerando uma corrente elétrica. No caso dos fios de cobre, eles servem como condutores de corrente elétrica, garantindo então, o fluxo de elétrons entre os eletrodos. Ao verificar a voltagem da bateria com o multímetro, encontrou-se o valor de 3,16V que foi capaz de acender uma lâmpada de LED. Em suma, observou-se que o eletrodo negativo (ânodo) cedeu elétrons para o eletrodo positivo (cátodo). O ânodo é o alumínio onde ocorreu a oxidação (perda de elétrons) e o cobre foi o cátodo, onde ocorreu a redução (ganho de elétrons). CONCLUSÃO O objetivo dessa prática foi alcançado com êxito, uma vez que foi possível observar a reação de oxirredução na bateria que foi construída. A mesma produziu uma corrente de elétrons com diferença de potencial de 3,16V capaz de acender uma lâmpada de LED. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Autor Desconhecido. Só Química. “Eletroquímica”. Disponível em: <http://www.soq.com.br/conteudos/em/eletroquimica/>. Acesso em 10 de junho de 2016. [2] Autor Desconhecido. Física. “Cátodo e Ânodo”. Disponível em: <http://www.fisica.net/quimica/resumo23.htm>. Acesso em 11 de junho de 2016. [3] Barbosa, Monica. Cola da Web. “Oxidação e Redução”. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-inorganica/oxidacao-e-reducao>. Acesso em 10 de junho de 2016. [4] Fogaça, Jenniffer. Mundo Educação. “Oxidação e Redução”. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/oxidacao-reducao.htm>. Acesso em 10 de junho de 2016. [5] Fogaça, Jeniffer. Brasil Escola. “Pilhas”. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas.htm>. Acesso em 11 de junho de 2016. [6] Fogaça, Jeniffer. Brasil Escola. “Reações Oxirredução”. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-oxirreducao.htm>. Acesso em 11 de junho de 2016.
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