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Goniometria: Avaliação da Amplitude de Movimento Articular

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
CURSO DE FISIOTERAPIA
GONIOMETRIA
Acadêmicas: Caroline Arruda Sarturi
 Greici Lorenz
		 Lauren Rorato Gomes
		 Natalia Paraíba Nunes
		
Santa Maria, julho 2009.
INTRODUÇÃO
A goniometria é uma técnica de avaliação usada para determinar a ADM. De acordo com Palmer (2000), a amplitude, ou quantidade, de movimento que uma articulação consegue realizar constitui uma função da morfologia da articulação, da cápsula e dos ligamentos, assim como dos músculos ou tendões que cruzam essa articulação. As articulações são descritas como possuindo graus de liberdade de movimento, podendo variar de um a três graus, dependendo do plano e eixo em que a articulação se movimenta. 
1 FINALIDADES DA AVALIÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ARTICULAR
	
Estabelecer a ADM existente em uma articulação e compará-la com a amplitude normal para esse individuo ou com o lado não afetado. 
Ajudar a fazer o diagnóstico e determinar função articular do indivíduo.
Reavaliar o estado do individuo após o tratamento e compará-lo com aquele existente por ocasião da avaliação inicial.
Desenvolver o interesse do individuo, assim como sua motivação e entusiasmo pelo programa de tratamento.
Documentar os resultados dos esquemas de tratamento por razões médico-legais e para comunicar-se com outros profissionais da área médica, companhias de indenização de trabalhadores. 
1.1 FATORES QUE INFLUENCIAM A ADM DEVEM SER LEVADOS EM CONTA PARA CERTIFICAR-SE DE QUE A GONIOMETRIA É UMA AVALIAÇÃO OBJETIVA:
- Confiabilidade das Mensurações do Ângulo Articular: existe concordância geral em que as variações intra-avaliador em geral são menores que as variações inter-avaliadores e que o erro da mensuração pode diferir para diferentes articulações. 
	O goniômetro universal, como instrumento de mensuração de escolha para as articulações dos membros, em geral revelou possuir uma confiabilidade de boa a excelente.
- Validade das Mensurações Articulares: uma mensuração goniométrica válida é aquela que representa verdadeiramente a posição articular ou ADM articular. O goniômetro é considerado como o “padrão ouro” com o qual devem ser comparados os outros instrumentos usados nas mensurações articulares. 
- Idade: em geral quanto mais jovem o individuo, maior a ADM.
- Sexo: mulheres costumam ter maiores amplitudes que os homens, apesar de nem todos os estudos confirmarem esse achado. Durante a gravidez, as mulheres podem evidenciar um aumento na ADM em virtude das alterações hormonais. 
- Ocupação ou Padrão de Atividade: pode ser responsável por ADM maior ou menor, por exemplo, ginastas exibem uma ADM aumentada nos quadris e na parte inferior do tronco.
- Estruturas Articulares: algumas pessoas, por causa da genética ou da postura, possuem normalmente articulações hipermóveis ou hipomóveis. Os examinadores que realizam mensurações goniométricas devem levar me conta a sensação final de cada articulação quando determinam a ADM passiva. A estrutura ou as estruturas que limitam a ADM em uma articulação transmitem uma sensação característica no final do movimento. A sensação é uma mensuração subjetiva da resistência encontrada no final da ADM e faz parte da avaliação da ADM.
- Dominância: a goniometria comparativa é feita quando uma articulação é acometida unilateralmente, o membro contralateral pode ser usado então como o padrão para a ADM normal desse individuo. 
- Tipo de Movimento: a ADM passiva é avaliada habitualmente por goniometria e representa a quantidade de movimento possível quando examinador desloca uma parte corporal sem qualquer assistência por parte do individuo. Em geral é maior que a ADM ativa, pois a integridade das estruturas de tecidos moles pode, por si só, determinar os limites dos movimentos. Um teste de ADM passiva fornece ao examinador informação acerca das capacidades dos tecidos contrateis, que são os músculos. 
INSTRUMENTOS
	Segundo Oliveira e Araújo (2006), a goniometria pode ser realizada de muitas maneiras, ela costuma ser realizada com um pequeno aparelho chamado goniômetro universal. Consiste em duas hastes plásticas, unidas num círculo marcado em graus e presas em um fulcro. A marcação que mais facilita a leitura do resultado é feita em dois meios círculos marcados até 180°. O goniômetro pode ter vários tamanhos, alguns para medida de grandes articulações, outros para medição das pequenas, como as mãos.
	O goniômetro foi desenvolvido por Wainerdi em 1952, para proporcionar uma maior exatidão do alinhamento com os segmentos corporais. O instrumento utilizado possui a capacidade de informar o movimento articular. 
3 PRINCÍPIOS GERAIS PARA MEDIR A AMPLITUDE DE MOVIMENTO ARTICULAR
3.1 Amplitude Passiva
	A mensuração da ADM passiva é utilizada sempre que possível para determinar o grau de limitação estrutural para a ADM articular disponível. O terapeuta estima a ADM disponível antes da colocação real do goniômetro. O terapeuta que possui uma idéia mental da ADM inicial ou terminal consegue minimizar as leituras defeituosas do instrumento. 
3.2 Posição Inicial
	A posição anatômica de zero grau é a posição inicial para todas as mensurações, com exceção da rotação no ombro e no quadril e da pronação/supinação das articulações radioulnares. 
	Em geral, o individuo fica em decúbito dorsal sobre uma superfície firme e confortável. O examinador deve sentir-se confortável e colocado em uma posição que lhe permita ler o goniômetro ao nível dos olhos evitando erros. A posição sentada também é usada, proporcionando uma estabilização adequada para o individuo e o examinador. 
Na posição inicial é fácil isolar o movimento, colocar o goniômetro, estabilizar o individuo e visualizar os movimentos que estão sendo realizados. 
	O final da amplitude é auxiliado pelo peso do membro, para que sejam mínimos os efeitos do movimento contra a gravidade. 
3.3 Alinhamento
	A maioria das mensurações no plano sagital, o goniômetro é alinhado sobre a parte lateral da articulação que está sendo testada. Essa colocação permite ao examinador visualizar o transferidor e alinhar corretamente os braços do goniômetro com os pontos de referencia ósseos do corpo. Os movimentos no plano frontal são medidos habitualmente tanto anteriores quanto posteriormente. 
3.4 Eixo
	O eixo do goniômetro é a interseção dos dois braços e deve coincidir com o eixo da articulação que está sendo testada. Se o braço móvel for colocado paralelamente ao eixo longitudinal do segmento corporal móvel e o braço fixo paralelamente ao eixo longitudinal do segmento fixo da articulação, nesse caso o eixo do movimento cairá onde os dois se cruzam. 
3.5 Braço Móvel
	O braço móvel do goniômetro é alinhado paralela e lateralmente ao eixo longitudinal do segmento corporal móvel. O terapeuta palpa as referências ósseas especificas antes de alinhar o braço móvel do goniômetro. O segmento móvel do corpo ao longo do qual o braço móvel é alinhado é o segmento distal à articulação que está sendo testada. 
3.6 Braço Fixo
	O braço fixo do goniômetro é alinhado paralela e lateralmente ao eixo longitudinal do segmento corporal fixo. O terapeuta palpa as referencias ósseas especificas antes de alinhar o braço fixo. O segmento fixo é o segmento corporal proximal e não muda de posição durante o teste. 
4 PROCEDIMENTO PARA A MENSURAÇÃO
	
	A utilização da seqüência e das técnicas apropriadas para a goniometria garante a confiabilidade, a validade e a objetividade:
Colocar o indivíduo em alinhamento corporal correto. As rotações nas articulações do ombro e do quadril e o movimento do antebraço são exceções. O segmento a ser examinado deve ser exposto e colocado sem qualquer na posição preferida. 
Explicar e demonstrar ao individuo o movimento desejado.
Realizar o movimento passivamente duas ou três vezes, a fim de eliminar as substituições e a tensão devida à inatividade.Estabilizar o segmento corporal proximal.
Localizar o centro de movimento aproximado ativa ou passivamente, palpando a referência óssea apropriada na parte lateral da articulação.
Colocar o braço fixo do goniômetro paralelamente ao eixo longitudinal da linha média do segmento fixo em linha com a referência óssea designada. 
Colocar o braço móvel paralelamente ao eixo longitudinal do segmento móvel, em linha com a referência óssea designada. 
Determinar o eixo de movimento pela interseção da linha média dos dois segmentos. Manter o goniômetro entre seus dedos e o polegar. Apoiá-lo frouxamente contra o individuo, de forma a não comprimir os tecidos moles, evitando erros na leitura.
Alinhar o goniômetro e realizar as leituras no inicio e ao final de cada movimento. Retirar o goniômetro do individuo durante o movimento e realinhá-lo ao término do movimento. Se a limitação da amplitude impede que o indivíduo inicie o movimento na posição preferida, medir a quantidade de limitação e registrá-la em graus. 
5 OMBRO
Flexão de ombro
	O movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, sendo acompanhado por movimentos nas articulações esternoclavicular, acrômio-clavicular e escapulo torácica.
	a) Movimento: Zero a 180 graus
	b) Posição: Indivíduo fica em D.D c/ quadris e joelhos em flexão. Os pés ficam planos sobre a mesa para prevenir a hiperextensão das vértebras lombares. A palma da mão e o antebraço são pronados. 
	c) Alinhamento Goniométrico
 -Eixo: ao nível da articulação gleno-umeral.
 -Braço Fixo: colocado ao longo da linha médio axilar do tronco em linha com o trocânter maior do fêmur.
 -Braço móvel: colocado ao longo da linha média longitudinal lateral do úmero linha com o epicôndilo lateral do úmero.
 	d) Estabilização: deve ser evitada a elevação da escápula e sua inclinação posterior.
Hiperextensão do ombro
	No plano sagital, a hiperextensão na articulação glenoumeral é acompanhada por movimentos nas articulações esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotorácica. 
	a) Movimento: Zero a 50 graus de hiperextensão. 
	b) Posição: Indivíduo fica em D.D, com a cabeça posicionada confortavelmente sem travesseiro. A articulação do ombro fica na posição anatômica, o membro testado é colocado para fora da mesa.
	c) Alinhamento Goniométrico:
-Eixo: ao nível da articulação gleno-umeral.
-Braço Fixo: Ao longo da linha médio axilar do tronco em linha com o trocânter maior do fêmur.
-Braço móvel: Ao longo da linha média longitudinal lateral do úmero em linha com o epicôndilo lateral do úmero.
	d) Estabilização: Estabilizar a escápula.
Abdução do ombro
	O movimento da abdução do ombro ocorre no plano coronal.
	a) Movimento: Zero a 180° (articulações glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular, escapulo torácica).
	b) Posição: indivíduo fica em D.D, com os quadris e os joelhos em flexão e os pés planos estão sobre a mesa. O membro superior a ser testado é colocado na posição anatômica e a articulação do cotovelo permanece estendida.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: Colocado sobre a parte anterior da articulação gleno-umeral.
-Braço Fixo: Colocado sobre a parte lateral da superfície anterior do tórax, paralelo á linha média do esterno.
-Braço móvel: Colocada sobre a parte anterior do braço, paralelo à linha média do úmero, em linha com o epicôndilo umeral medial.
	d) Estabilização: Estabilizar o tórax
Adução horizontal do ombro
	A adução horizontal na articulação glenoumeral ocorre no plano transverso. 
	a) Movimento: Zero a 30 graus de adução horizontal a partir da posição neutra.
	b) Posição: Indivíduo fica sentado com o ombro em flexão de 90 graus e rodado internamente. O cotovelo é fletido em 90 graus.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: superiormente sobre o acrômio através da cabeça do úmero.
-Braço Fixo: Alinhamento sobre a linha média do ombro na direção do pescoço. O braço do goniômetro deve ser curto.
-Braço móvel: Ao longo da parte média do úmero da diáfise do úmero, em linha com o epicôndilo lateral do úmero.
	d) Estabilização: Estabilizar o tórax para prevenir a rotação.
Rotação Interna do ombro
	Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. Para avaliação goniométrica, a articulação do ombro é abduzida 90° e a articulação do cotovelo é fletida em 90 graus com o indivíduo em D.D o movimento testado ocorre no plano sagital. 
	a) Movimento: Zero a 65 a 90 graus
	b) Posição: Indivíduo em D.D com os joelhos em flexão e os pés planos sobre a mesa. A articulação do ombro é abduzida e o cotovelo fletido em 90 graus. O antebraço fica em posição neutra.
- O indivíduo coloca o dorso da mão nas costas, á nível das vértebras torácicas (T3- T7).
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: O olécrano da ulna se projeta através da diáfise umeral na direção do úmero.
-Braço Fixo: paralelo ao tampo da mesa ou perpendicular ao solo.
-Braço móvel: ao longo da diáfise da ulna, dirigido para o processo estilóide da ulna.
	d) Estabilização: Estabilizar a extremidade distal do úmero através da amplitude de movimento e a escápula e o tórax da amplitude.
Rotação Externa do ombro
	Na posição anatômica, o movimento de rotação lateral do ombro ocorre no plano transverso. Durante a avaliação goniométrica, a articulação do ombro é posicionada em abdução e o cotovelo é fletido em 90 graus, portanto o movimento testa-se ocorre no plano sagital.
	a) Movimento: Zero a 90°
	b) Posição: Indivíduo em D.D com os joelhos em flexão e os pés planos sobre a mesa. A articulação do ombro é abduzida e o cotovelo fletido em 90 graus. O antebraço fica em posição neutra.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: O olécrano da ulna se projeta através da diáfise umeral na direção do úmero.
-Braço Fixo: paralelo ao tampo da mesa ou perpendicular ao solo.
-Braço móvel: ao longo da diáfise da ulna, dirigido para o processo estilóide da ulna.
	d) Estabilização: Estabilizar a extremidade distal do úmero através da amplitude de movimento e a escápula e o tórax da amplitude.
6 COTOVELO E ANTEBRAÇO
Flexão do Cotovelo
O cotovelo é uma articulação que se movimento no plano sagital, entre o rádio sobre o côndilo umeral e a incisura troclear da ulna na fossa olecraniana. 
Movimento: De 0 a 145 graus.
Posição: Indivíduo em decúbito dorsal, com o membro superior paralelo à linha média lateral do tronco e o antebraço na posição anatômica. O braço é posicionado o mais próximo possível do tronco. 
Alinhamento Goniométrico
- Eixo: Sobre o epicôndilo lateral do úmero.
- Braço Fixo: Ao longo da linha média lateral o úmero em linha com o acrômio. 
- Braço Móvel: Ao longo da linha média lateral do rádio em linha com o processo estilóide do radio. 
 d) Estabilização: Extremidade distal do úmero.
Extensão e Hiperextensão do Cotovelo
	Os movimentos ocorrem no plano sagital, entre o rádio e o úmero e a ulna e o úmero, representados a partir do retorno de sua flexão.
Movimento: De 145 a 0 grau (observar qualquer hiperextensão).
Posição: Indivíduo em decúbito dorsal com o braço paralelo à linha média lateral do tronco e o antebraço supinado. 
Alinhamento Goniométrico e estabilização são os mesmos descritos para a flexão da articulação do cotovelo.
Pronação Radioulnar
	O movimento de pronação radioulnar ocorre no plano transverso, entre a cabeça do rádio girando sobre o côndilo do úmero e a incisura radial da ulna.
Movimento: De 0 a 90 graus da posição média do antebraço para pronação ulnar.
Posição: Indivíduo sentado, com o cotovelo a 90° de flexão e o braço mantido próximo o corpo, segurando uma caneta verticalmente na mão. 
Alinhamento Goniométrico
- Eixo: Cabeça do terceiro metacarpo, apoiando-se no terceiro metacarpo e entre as articulações radioulnares.
- Braço Fixo: Perpendicularmente ao tampo da mesa.
- Braço Móvel: Colocado paralelamente ao eixo longitudinal da caneta. Oindivíduo deve ter uma preensão boa a normal.
Estabilização: Estabilizar a extremidade distal do úmero.
Supinação Ulnar
	O movimento nas articulações radioulnares ocorre no plano transverso.
Movimento: De 0 a 90 graus em supinação.
Posição: Indivíduo sentado, com o cotovelo a 90 graus de flexão e o braço mantido próximo do lado do corpo, segurando uma caneta verticalmente na mão.
- com o indivíduo segurando uma caneta na posição vertical. É necessária uma boa preensão.
Alinhamento Goniométrico e estabilização são os mesmos descritos para a pronação.
	
7 PUNHO 
Flexão do Punho
 O movimento ocorre no plano sagital, entre o rádio e os ossos escafóide e semilunar, como também entre os intercárpicos e a cabeça da ulna e o disco articular.
	a) Movimento: De 0 a 90 graus a partir da posição anatômica do punho em flexão.
	b) Posição: Individuo sentado com o antebraço apoiado sobre a mesa, em pronação. A articulação do cotovelo é fletida em 90 graus, o punho fica na posição neutra e os dedos são estendidos.
	c) Alinhamento Goniométrico
 - Eixo: colocado na articulação rádio-cárpica, logo acima do processo estilóide ulnar.
 - Braço Fixo: Colocado paralelamente ao antebraço, em direção ao longo a linha média da superfície dorsal do antebraço.
 - Braço Móvel: Ao longo da linha média lateral do quinto metacarpo. 
	 d) Estabilização: O antebraço é estabilizado.
Hiperextensão do Punho
 Os movimentos ocorrem no plano sagital, entre as articulações radiocárpicas e intercárpicas.
 a)Movimento: aproximadamente 70 graus de hiperextensão.
 b) Posição: A mesma para a flexão de punho, com os dedos mantidos frouxamente em flexão.
 c) Alinhamento Goniométrico e estabilização são os mesmos adotados para a flexão de punho.
Desvio Radial (Abdução) do Punho
 Na posição anatômica o desvio radial no punho ocorre no plano frontal, entre o rádio e a fileira proximal dos ossos do carpo e entre os intercárpicos.
 a) Movimento: De 0 a 20 graus de desvio radial.
 b) Posição: Indivíduo sentado com o cotovelo fletido e o antebraço pronado sobre a mesa. O antebraço e a mão são apoiados sobre o tampo da mesa com o punho na posição neutra. 
 c) Alinhamento Goniométrico
 - Eixo: Colocado na superfície dorsal do punho sobre a articulação rádio-cárpica.
 - Braço Fixo: Ao longo da linha média dorsal da superfície do antebraço.
 - Braço Móvel: Sobre a linha média da superfície dorsal do terceiro metacarpo.
 d) Estabilização: O antebraço é estabilizado.
Desvio Ulnar (Adução) do Punho
 O movimento ocorre no plano frontal, entre os ossos intercárpicos e a articulação radiocárpica.
	a) Movimento: De 0 a 35 graus de desvio ulnar a partir da pronação neutra da articulação do punho.
 b) Posição: Indivíduo sentado com o cotovelo fletido em 90 graus, o antebraço pronado sobre a mesa e a mão apoiada.
 c) Alinhamento goniométrico e estabilização são os mesmos descritos para o desvio radial do punho.
8 COLUNA CERVICAL
Flexão Cervical:
	A flexão cervical acontece no plano sagital, ocorre entre todas as vértebras cervicais, o osso occipital e as cinco a sete vértebras torácicas superiores.
	a) Movimento: de Zero a 45°
	b) Posição: O indivíduo fica sentado em posição anatômica. As mãos ao longo do corpo.
	c) Alinhamento Goniométrico:
-Eixo: Colocado no meato auditivo externo.
-Braço Fixo: colocado paralelamente ao solo.
-Braço Móvel: Colocado ao longo de uma linha paralela à borda inferior do nariz.
	d) Estabilização: O tronco é estabilizado.
Hiperextensão Cervical: 
	O movimento ocorre no plano sagital entre as facetas articulares de todas as vértebras cervicais e a nível da articulação atlanto-occipital.
	a) Movimento: Zero a 45°
	b) Posição: O indivíduo fica sentado em posição anatômica. As mãos ao longo do corpo.
	c) Alinhamento Goniométrico:
-Eixo: Colocado no meato auditivo externo.
-Braço Fixo: colocado paralelamente ao solo.
-Braço Móvel: Colocado ao longo de uma linha paralela à borda inferior do nariz.
	d) Estabilização: O tronco e a cintura escapular são estabilizados.
Rotação Cervical:
	Ocorre no plano transversal, a maior parte ocorre na primeira vértebra cervical (Atlas) e a segunda (Axis).
	a) Movimento: de zero a 60°.
	b) Posição: indivíduo sentado na posição anatômica.
	c) Alinhamento goniométrico
-Eixo: colocado sobre o centro do topo da cabeça
-Braço Fixo: colocado em linha com o acrômio do lado que está sendo medido, paralelo ao ombro.
-Braço Móvel: colocado paralelamente a caneta colocado na boca do indivíduo.
	d) Estabilização: o tronco e a cintura escapular são estabilizados.
Flexão Lateral da Coluna Cervical
	Ocorre no plano frontal, distribuindo-se entre todas as articulações das vértebras cervicais.
	a) Movimento: de zero a 45°
	b) Posição: Indivíduo sentado na posição anatômica.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: Colocado sobre o processo espinhoso de C7.
-Braço Fixo: colocado ao longo dos processos espinhosos torácicos.
-Braço Móvel: colocado sobre a protuberância occipital.
	d) Estabilização: A parte superior do tronco e a cintura escapular são estabilizadas.
9 QUADRIL
Flexão do quadril:
	A flexão do quadril ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco. O individuo é estabilizado, para que os movimentos secundários não venham a afetar a flexão da articulação do quadril e não sejam incluídos na mensuração. 
	a) Movimento: de 0 a 125 graus em uma posição de flexão de quadril com flexão de joelho. 
	b) Posição: o individuo fica em decúbito dorsal com o membro inferior oposto plano sobre a mesa. 
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a parte lateral do quadril aproximadamente a articulação coxo-femural.
-Braço Fixo: colocado paralelamente ao eixo longitudinal do tronco, em linha com o trocanter maior do fêmur. 
-Braço móvel: colocado ao longo da linha média lateral do fêmur na direção do epicôndilo lateral. 
	d) Estabilização: a pelve é estabilizada. 
Hiperextensão do Quadril
	Os movimentos de hiperextensão ocorrem no plano sagital.
	 a) Movimento: 0 a 15 graus de hiperextensão do quadril.
	b) Posição: - o individuo fica na posição de decúbito lateral apoiado sobre o lado oposto com o quadril que não vai ser testado em 90º de flexão, para prevenir a rotação anterior da pelve.
	- o individuo fica em decúbito ventral com as articulações do quadril e do joelho na posição anatômica.	
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a parte lateral do quadril aproximadamente a articulação coxo-femural.
-Braço Fixo: colocado paralelamente ao eixo longitudinal do tronco, em linha com o trocanter maior do fêmur. 
-Braço móvel: colocado ao longo da linha média lateral do fêmur na direção do epicôndilo lateral. 
	d) Estabilização: a pelve e as vértebras lombares são estabilizadas.
Abdução do Quadril
	Na posição anatômica o movimento de abdução do quadril ocorre no plano frontal. O movimento de abdução da articulação do quadril ocorre entre a cabeça do fêmur deslizando em uma direção inferior no acetábulo do ilíaco. 
Movimento: de 0 a 45 graus de abdução do quadril.
Posição: o individuo fica em decúbito dorsal com o membro inferior a ser testado na posição anatômica. 
Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a superfície anterior do quadril, na articulação coxo-femoral, dois dedos abaixo.
-Braço Fixo: colocado paralelamente a EIAS ou paralelamente ao tronco.
-Braço Móvel: colocado sobre a superfície anterior da coxa paralelo 
à linha média anterior do fêmur, na direção da linha média da patela. 
Estabilização: a pelve é estabilizada. 
Adução do Quadril
	A adução do quadril ocorre no plano frontal. A cabeça do fêmur desliza na direção superior no acetábulo. 
Movimento: de 0 a 20 graus de adução da articulação do quadril.Posição: o indivíduo fica em decúbito dorsal com as articulações do quadril e do joelho na posição anatômica. O membro inferior oposto é colocado em abdução para permitir a amplitude plena de movimento no lado a ser testado. 
Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a superfície anterior do quadril, na articulação coxo-femoral, dois dedos abaixo.
-Braço Fixo: colocado paralelamente a EIAS ou paralelamente ao tronco.
-Braço Móvel: colocado sobre a superfície anterior da coxa paralelo 
à linha média anterior do fêmur, na direção da linha média da patela. 
Estabilização: a pelve é estabilizada. 
Rotação Interna do Quadril
	O movimento de rotação medial do quadril ocorre no plano transversal. O movimento de rotação medial é produzido entre a cabeça do fêmur e o acetábulo. 
Movimento: de 0 a 45 graus de rotação interna da articulação do quadril. 
Posição: o individuo fica em decúbito ventral com a articulação do quadril na posição anatômica e a articulação do joelho em 90º de flexão.	
Alinhamento Goniométrico
- Eixo: colocado sobre a parte média e anterior da patela, de forma a projetar-se através da diáfise do fêmur na direção da cabeça femoral. 
- Braço Fixo: colocado paralelamente ao tampo da mesa.
- Braço Móvel: colocado paralelamente a tíbia. 
	d) Estabilização: estabilizar a extremidade distal da coxa. 
Rotação Externa do Quadril
	A rotação externa do quadril ocorre em plano transversal. À medida que ocorre o movimento de rotação externa do quadril, a cabeça do fêmur desliza na direção anterior no acetábulo. 
Movimento: de 0 a 45 graus de rotação externa do quadril. 
Posição: o individuo fica em decúbito ventral com o joelho a ser testado em 90º de flexão. 	
Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a parte média e anterior da patela, de forma a projetar-se através da diáfise do fêmur na direção da cabeça femoral. 
-Braço Fixo: colocado paralelamente ao tampo da mesa.
-Braço Móvel: colocado paralelamente a tíbia. 
Estabilização: estabilizar a extremidade distal da coxa.
10 JOELHO
Flexão do joelho
	O movimento da articulação do joelho acontece no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia.
	a) Movimento: Zero a 130°.
	b) Posição: Indivíduo em D.D. com quadril e joelho em flexão.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: linha articular do fêmur com a tíbia.
-Braço Fixo (móvel): em direção ao trocânter maior, paralelamente a coxa. 
-Braço Móvel: colocado paralelamente a perna, em direção ao maléolo lateral.
	d) Estabilização: a coxa é estabilizada.
Hiperextensão do joelho
	O movimento de hiperextensão do joelho caracteriza-se como anormal, o indivíduo possui flexun de joelho, os ligamentos estão tão frouxos que não conseguem manter a coxa alinhada com a perna. 
	a) Movimento: de zero a 10°.
	b) Posição: Indivíduo em D.D. com quadril e joelho estendidos na mesa.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: linha articular do fêmur com a tíbia.
-Braço Fixo (móvel): em direção ao trocânter maior paralelamente a coxa.
-Braço Móvel: colocado paralelamente a perna, em direção ao maléolo lateral.
	d) Estabilização: a coxa é estabilizada.
11 TORNOZELO E PÉ
Dorsiflexão do Tornozelo
	O movimento de dorsiflexão do tornozelo ocorre no plano sagital, entre as extremidades distais da tíbia, fíbula e a superfície articular do tálus.
	a) Movimento: de zero a 20°.
	b) Posição: Indivíduo em D.D. com quadris e joelhos estendidos e o tornozelo em posição neutra.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: dois dedos abaixo do maléolo lateral da fíbula.
-Braço Fixo: paralelamente a perna, em direção ao epicôndilo lateral ou cabeça da fíbula.
-Braço Móvel: colocado paralelamente ao terceiro metatarso.
	d) Estabilização: a perna é estabilizada.
Plantiflexão do tornozelo
	O movimento ocorre no plano sagital, entre a tíbia e a fíbula distais e a superfície superior do tálus.
	a) Movimento: de zero a 20°.
	b) Posição: Indivíduo em D.D. com quadris e joelhos estendidos e o tornozelo em posição neutra.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: dois dedos abaixo do maléolo lateral da fíbula.
-Braço Fixo: paralelamente a perna, em direção ao epicôndilo lateral ou cabeça da fíbula.
-Braço Móvel: colocado paralelamente ao terceiro metatarso.
	d) Estabilização: a perna é estabilizada.
OBS: considerando a posição neutra de 50-60°.
Supinação do Tornozelo
	O movimento ocorre nos planos transversal, frontal e sagital.
	a) Movimento: de zero a 30°.
	b) Posição: Indivíduo em D.D. com quadris e joelhos estendidos e o tornozelo em posição neutra.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a face dorsal do pé, entre os maléolos.
-Braço Fixo: colocado ao longo da superfície anterior da tíbia.
-Braço Móvel: colocado paralelamente ao segundo metatarso.
	d) Estabilização: a perna é estabilizada.
Pronação do tornozelo
	O movimento ocorre nos planos transversal, frontal e sagital.
	a) Movimento: de zero a 20°.
	b) Posição: Indivíduo em D.D. com quadris e joelhos estendidos e o tornozelo em posição neutra.
	c) Alinhamento Goniométrico
-Eixo: colocado sobre a face dorsal do pé, entre os maléolos.
-Braço Fixo: colocado ao longo da superfície anterior da tíbia.
-Braço Móvel: colocado paralelamente ao segundo metatarso.
	d) Estabilização: a perna é estabilizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIEIRA, L. M; ARAUJO, P. M. P. Manual de medida articular. São Paulo: Atheneu, 2006.
PALMER, M. L; EPLER, M. E. Técnicas de avaliação musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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