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Civil IV – 19OUT USUCAPIÃO OCUPAÇÃO Modo de aquisição do domínio ORIGINÁRIO Se refere à aquisição de bens móveis e que não tem dono. Não pode ser ocupação indevida ou injusta Apropriação da coisa sem dono e suscetível de apropriação, para efeito de ser adquirida. Pode ser res nullius (sem dono) ou res derelictae (coisa abandonada) Art. 1.263 Não sendo essa ocupação defesa por lei. DESCOBERTA Quando alguém encontra coisa perdida por outrem. FORMA DE AQUISIÇÃO POR ABANDONO. Recompensa de no mínimo: 5% do valor do bem + despesas com conservação e transporte Recompensa (achádego) fixada conforme esforço do descobridor para encontrar dono, possibilidades que dono teria de encontrar e situação econômica de ambos. Descobridor responde se danificar bem dolosamente. Só é forma de aquisição da propriedade se a coisa encontrada for: De valor exíguo Abandono pelo Município em favor do descobridor. Art. 1.233 - Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. PU – Não o conhecendo, o descobridor fará por encontra-lo e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente. Art. 1234, 1234, 1236, 1237. TESOURO Depósito antigo de coisa preciosa, oculta, cujo dono não haja memória. Não será tesouro se possível provar ou justificar a propriedade de alguém sobre o valioso depósito. Ex: A prova que o achado valioso encontrado por um marceneiro em fundo falso do móvel lhe pertence porque o havia ocultado. Tesouro encontrado casualmente em prédio alheio. Será dividido em partes iguais entre o dono do prédio e o descobridor. Art. 1.265 – O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio, se for achado por ele, ou em pesquisa que ordenou, ou por terceiro não autorizado. Art. 1l266 – Achando-se em terreno aforado (terreno em que existe uma enfiteuse), o tesouro será dividido por igual entre o descobridor e o enfiteuta (quem tem a propriedade útil), ou será deste por inteiro quando ele mesmo seja o descobridor. Enfiteuse – A tem um território que não podia cuidar de toda a terra, por esse instituto ele cedia a terra a outro (que tinha a propriedade útil – enfiteuta) TRADIÇÃO Art. 1267. PU – Subtende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. Real Simbólica Ficta TRADIÇÃO A NON DOMINO Tradição da coisa feita por quem não é seu dono Pós-eficacização da tradição (Art. 1.268 § 1º) Se adquirente de boa-fé e alienante vier a adquirir, posteriormente, a propriedade da coisa, será revalidada a transferência e operado o efeito da tradição, desde o momento da celebração da alienação. O efeito retroage ao momento da tradição. ESPECIFICAÇÃO Modo de aquisição da propriedade. Transformação de coisa móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou indústria do especificador, desde que impossível retornar à forma primitiva. Ex: Escultura em relação à pedra; Pintura em relação à tela etc. Variáveis consideradas: Irredutibilidade da especificação - Dá pra voltar à condição anterior Boa/Má-fé do especificador. Se valor agregado for desproporcionalmente superior ao da matéria-prima, o especificador será proprietário da obra final. Art. 1.269 e 1.270 CONFUSÃO Mistura de coisas líquidas, de diferentes donos, sendo impossível separá-las. COMISTÃO (Está escrito COMISSÃO – ERRO GRÁFICO) Mistura de coisas secas ou sólidas, pertencentes a diversos donos, de tal forma que não se possam separá-las e sem que se produza coisa nova. Ex: Café de duas qualidades ADJUNÇÃO Justaposição de uma coisa à outra, de modo que não mais torne possível destacar a acessória da principal, sem deterioração. Ex.: Anel de brilhantes.
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