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Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO Imunologia Prof. Fernando Figeuredo Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO Composto de aproximadamente 30 proteínas instáveis, sensíveis ao aquecimento e estão presentes no soro na forma inativa Início de síntese no primeiro trimestre da vida fetal Produzidas no fígado e por macrófagos Há 3 maneiras para ocorrer ativação: Via Clássica - depende de Ac Via Alternativa Via da Lectina Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * O Sistema Complemento é caracterizado por um conjunto de mais de trinta proteínas plasmáticas inativas, que desencadeiam uma reação em cascata, sequencial, resultando na formação de um poro transmembrânico que lisa o agente infeccioso. (bactérias e fungos) A medida que os componentes são quebrados, adquirem atividade proteolítica (enzimática) ativando os componentes seguintes. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * São proteínas que complementam a ação dos anticorpos na destruição de agentes infecciosos. Nesse caso, participam da Resposta Imune Específica. Podem também complementar a ação de proteínas da Resposta Imune Inata, como a Proteína C Reativa ou Proteína Ligadora de Manose. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * A seguir, você terá a exposição da reação do Sistema Complemento na superfície de uma bactéria A bactéria possui regiões específicas que serão reconhecidas pelos anticorpos. A partir da ligação de duas moléculas de anticorpo inicia-se a reação em cascata do complemento. Proteínas vão se ligando, sofrendo quebras e formando outras proteases (convertases) que dão continuidade ao processo. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * VIA CLÁSSICA É ativada por uma interação (Ag-Ac). A ligação Ag-Ac provoca uma mudança conformacional no Ac, que abre um sítio de ligação para C1. C1: moléculas C1q, 2 C1r, 2 C1s, C1qr2s2 liga-se a 1 IgM ou 2 IgG IgM>IgG3>IgG1>IgG2 Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Esta via é chamada de Via Clássica e termina com a formação da enzima (convertase) que quebrará o quinto componente do Sistema Complemento (C5). Após essa via, inicia-se a Via Comum que vai do C5 quebrado (C5b) ao componente C9. Neste momento, ocorre a formação do poro transmembrânico que lisará o agente infeccioso. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Veja se você entendeu? A Via Clássica, inicia-se com a ligação do anticorpo na superfície bacteriana. Ligam-se as proteínas iniciais do Sistema Complemento,vão se ligando outras à essas, até a formação da enzima que quebrará o quinto componente (C5). A partir daí, inicia-se a Via Comum, que vai de C5b à C9. O C9 é a molécula responsável pela formação do poro, também chamado de MAC. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Além destas duas vias, temos uma outra chamada de Via Alternativa. Ela ínicia-se a partir da quebra do compontente C3 pela ação da água ou contato com microorganismos. O resultado desta quebra é a formação de C3b. As outras proteínas vão se ligando ao C3b, formando complexos enzimáticos sucessivos, que vão quebrando até a produção da enzima que quebrará o C5. Nesse ponto está via continua como Via Comum. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Então você terá de entender três vias: Clássica Comum e Alternativa. Tanto a Clássica quanto a Alternativa continuam na forma de Via Comum. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Legenda: Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO VIA CLÁSSICA Ordem de ativacao: C1q – C1r – C1s Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * C3 convertase C5 convertase de via Clássica C1q Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Via Comum Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Via Comum Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Via Comum Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Opsonização e fagocitose Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * * Limpeza de imune-complexos Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Efeitos Biológicos de C5a Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Observe os poros (MAC) formados pelo Sistema Complemento, numa vista lateral e transversal, na superfície de um eritrócito. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO VIA ALTERNATIVA Não há formação do complexo Ag-Ac. Pode ser ativada pelas C3b ou C3.H2O, ou por alguns tipos de parede celular. Properdina ou fator P (estabiliza a C3 convertase) Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Componentes da primeira fase da Via alternativa C3 B D P Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Clivagem espontânea de C3 C3 H2O B D Geração de C3 convertase complexo C3iBb tem uma meia vida muito curta!!! C3 Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * B D Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b C3 Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * C3a B D C3 Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * C3a C3a C3 B D Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * C3a C3a C3a Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * C3a C3a C3a Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Estabilização de C3b e ativação de C5 C3 B D P Este C5 convertase é estável e atua na Via alternativa do complemento Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * C5-convertase das 3 vias C3b Bb C3b C5-convertase da Via Alternativa C5-convertase das vias Clássicas e das lectinas Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Vias de ativação do complemento VIA CLÁSSICA VIA ALTERNATIVA independente de anticorpo Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Resumo das funções das proteínas do Complemento Benéficas: Opsonização para potenciar a fagocitose Quimiotaxia e ativação de fagócitos Lise de bactéria e células infectadas ou transformadas Regulação da resposta de anticorpos Limpeza de imune-complexos Fagocitose de células apoptóticas Maléficas: Inflamação, anafilaxia Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO CONSEQUÊNCIAS Opsonização: C3b é uma importante opsonina. Reveste o microrganismo e se liga aos receptores(CR1-4) nos macrófagos e neutrófilos. Recrutamento celular e ativação: C4a, C3a, C5a (anafilotoxinas-desgrunalização) C3a, C5a (quimiotáticos) Lise Celular (bactérias, vírus envelopados) Remoção dos complexos imunológicos - C3b-Ac-Ag liga-se aos receptores CR1 nos eritrócitos, passam pelo fígado, baço onde são capturados pelos macrófagos. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Via Alternativa C3 convertase de Via Alternativa C5 convertase de Via Alternativa Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * A via da lectina A via da lectina utiliza uma proteína similar a C1q para ativar a cascata do complemento, a lectina ligadora de manose (MBL). A MBL liga-se a resíduos de manose e outros açúcares, organizados em um padrão, que recobrem superficialmente muitos patógenos. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * A lectina ligadora de manose é uma molécula formada por duas a seis cabeças, semelhante a C1q, que formam um complexo com duas serina proteases a MASP-1 e MASP-2. MASP-2 é similar as proteínas C1r e C1s. Quando o complexo MBL liga-se à superfície de um patógeno, MASP-2 é ativada para clivar C4, em C4a e C4b, e C2 em C2a e C2b, originando a C3 convertase da via da lectina - C4b2a. O papel de MASP-1 ainda não está bem claro na ativação do complemento. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * As pessoas deficientes em MBL têm maior suscetibilidade a infecções na infância, o que mostra a importância da via da lectina na defesa do hospedeiro. Esta via partipa da resposta imune inata, uma vez que não é mediada por anticorpos. Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * SISTEMA COMPLEMENTO Universidade Católica de Goiás - Prof. Ms Wilson de Melo Cruvinel * Funções do Sistema Complemento Fagocitose Lise celular Ativação celular Recrutamento celularer Depuração de Imunocomplexos
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