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Exercício Resistido para Grupos Especiais Prof. Me. Markus Campos Aula -‐ Exercício Físico na Obesidade -‐ Exercício Físico na Hipertensão -‐ Exercício Físico na Diabetes -‐ Exercício Físico para Idosos -‐ Exercício Físico na Cardiopa<as -‐ Exercício Físico na Crianças e-‐knowledge Complementando o seu conhecimento. Quem é esse indivíduo hoje? Onde ele precisa chegar? Quais são suas necessidades? Como eu faço ele chegar lá? POPULAÇÕES ESPECIAIS -‐ OBESIDADE § Definição e classificação § Doenças associadas § Diagnós<co § Prescrição de exercícios para o emagrecimento SUMÁRIO OBESIDADE YADAV et. al. (2000) A obesidade é uma ENFERMIDADE MULTICAUSAL, que pode ser consequência de diversos fatores gené<cos, fisiológicos, ambientais e psicológicos, proporcionando o ACÚMULO EXCESSIVO de energia sob a forma de GORDURA no organismo. CRESCIMENTO DO TECIDO ADIPOSO DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA ANDROIDE GINOIDE OBESIDADE ANDROIDE Acúmulo de gordura na região abdominal sobretudo na região intra-‐abdominal. Gordura visceral profunda e gordura subcutânea. OBESIDADE GINOIDE Acúmulo de gordura na região glúteo-‐femoral, quadril, nádegas e coxa. DOENÇAS ASSOCIADAS À OBESIDADE OBESIDADE INFARTO (50%) INS. CARDÍACA (20%) HIPERTENSÃO (55%) DISLIPIDEMIAS (50%) DM2 (25%) D. ARTICULARES (20%) APNÉIA SONO (20%) CÂNCER (3X+) I. URINÁRIA (50%) RESISTÊNCIA À INSULINA ALTA CORRELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E VALORES PRESSÓRICOS MEDIDAS DE RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL OU CINTURA MOSTRA UMA CORRELAÇÃO POSITIVA ENTRE A OBESIDADE CENTRAL E ELEVAÇÃO DOS VALORES PRESSÓRICOS PERDA DE PESO - QUEDA NOS VALORES PRESSÓRICOS HIPERTENSÃO MUDANÇA DO PERFIL LIPÍDICO AUMENTO DAS LIPOPROTEINAS DE MUITO BAIXA DENSIDADE (VLDL) AUMENTO DAS LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE (LDL) DIMINUIÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE (HDL) AUMENTO NAS CHANCES DE ATEROSCLEROSE E EVENTOS CORONÁRIO AGUDO DISLIPIDEMIA LÍPIDEOS VALORES (mg/dL) CATEGORIAS Colesterol Total < 200 200-‐239 > 240 ÓTIMO LIMÍTROFE ALTO LDL-‐ colesterol < 100 100-‐129 130-‐159 160-‐189 > 190 ÓTIMO DESEJÁVEL LIMÍTROFE ALTO MUITO ALTO HDL -‐ colesterol < 40 > 60 BAIXO ALTO TRIGLICÉRIDES < 150 150-‐200 200-‐499 > 500 ÓTIMO LIMÍTROFE ALTO MUITO ALTO VALORES DE REFERÊNCIA ARTÉRIA NORMAL ARTÉRIA ATEROSCLERÓTICA AUMENTO DO PESO CARDÍACO HIPERTROFIA CARDÍACA AUMENTO DA GORDURA EPICÁRDICA OBESIDADE E CORAÇÃO DIAGNÓSTICO OBESIDADE PRÓS CONTRAS BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO ALTISSIMO IMC E RISCO À SAÚDE Nível 1 (Zona de Alerta) Nível 2 ( Nível de Ação) Homens ≥ 94 cm ≥ 102 cm Mulheres ≥ 80 cm ≥ 88 cm MEDIDA CINTURA EXERCÍCIO FÍSICO – OBESIDADE Qual o benelcio? EFEITO TÉRMICO DOS ALIMENTOS ( Alimentação) TERMOGÊNESE EFEITO TÉRMICO DA ATIVIDADE FÍSICA (Duração e Intensidade) -TRABALHO -CASA -ESPORTES E RECREAÇÃO TAXA DO METABOLISMO BASAL (Massa magra, gênero, hormônios tireoidianos, turnover protéico) METABOLISMO BASAL DISPÊNDIO ENERGÉTICO TOTAL DIÁRIO MAIOR VOLUME DE TREINAMENTO MAIOR DIMINUIÇÃO DE MC, MG E GORDURA VISCERAL MAIOR VOLUME DE TREINAMENTO MAIORES MELHORIAS DE DISLIPIDEMIA Qual a melhor intensidade de exercício lsico para oxidação de gordura? HOMENS SAUDÁVEIS MODERADAMENTE ATIVOS Qual a melhor intensidade de exercício lsico para oxidação de gordura EM OBESOS? HOMENS (42%) MULHERES (43%) A intensidade para maior oxidação de gorduras é diferente entre obesos e saudáveis Estratégias para monitorar a sessão de exercício aeróbio A revisão da literatura aponta que o VOLUME do treinamento tem maior impacto sobre o gasto energévco DURANTE o exercício. VO2MÁX. e equivalente metabólico da tarefa (MET) VO2 repouso: 3,5 ml/Kg.min 1 equivalente metabólico da tarefa ou 1 MET Relação entre VO2, METs e intensidade de marcha ou corrida VO2 (ml/ kg.min) METs Intensidade (km/h) 7,0 ml/kg.min 2 METs 3 km/h 10,5 ml/kg.min 3 METs 4 km/h 14,0 ml/kg.min 4 METs 5 km/h 17,5 ml/kg.min 5 METs 6 km/h 35,0 ml/kg.min 10 METs 10 km/h 42,0 ml/kg.min 12 METs 12 km/h 63,0 ml/kg.min 18 METs 18 km/h Relação entre MC e Gasto Calórico Kcal/min = MET x 1,25 x MC/60 Kcal/min = (METs x 3,25) x Peso x 5 1000 ? Indivíduo com 120 Kg, realizou um teste máximo e sua velocidade máxima nesse teste foi de 14 km/h, qual o VO2máx dele? Quantifique quantos METS ele utilizou em uma caminhada de 30 minutos a 6 Km/h. Quantas calorias foram utilizadas para a execução deste exercício? Se ele faz o mesmo treino 3 vezes por semana, quantas calorias foram utilizadas no final da semana? Resultante de uma perturbação metabólica geral Metabolismo elevado e prolongado pós-exercício Influência no balanço energético e controle de peso COMPONENTES DO EPOC • Homens adultos 18-‐24 anos • 3x semana – 10 semanas 1. ENDURANCE (65-‐85% FCmáx); 2. FORÇA (3 sets-‐10/15RM) 1 ª -‐ 2 ª semana (3 sets 10-‐12; 8-‐10; 4-‐8RM) 3 ª -‐ 10 ª semanas 3. COMBINADO endurance + força COMPARAÇAO DE TREINAMENTO DE ENDURANCE, PESOS E COMBINADOS (GC–MM–TMB) Doelezaland Podeiger. Journal Applied Physiology 2001 11,9 8,8 9,1 11,1 6,8 6,5 0 2 4 6 8 10 12 14 Força Endurance Combo PRÉ PÓS 12 s 65 65,2 63,7 67,3 64,6 66,9 61 62 63 64 65 66 67 68 Força Endurance Combo PRÉ PÓS 12 s Gordura Corporal (Kg) Massa Magra (Kg) RESULTADOS 1818 1727 1780 1932 1679 1853 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000 Força Endurance Combo PRÉ PÓS 12 s 114 -48 83 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 Força Combo Taxa Metabólica Basal (kcal/dia) Diferença na TMB (Kcal/dia) Endurance RESULTADOS O treino combinado parece predominar na redução da adiposidade e manutenção da massa magra A Taxa Metabólica Basal apresentou incremento nos grupos de força e combinado, mas sem impacto nos valores de adiposidade CONCLUSÃO POPULAÇÕES ESPECIAIS -‐ HIPERTENSÃO § Definição, diagnós<co e tratamento da hipertensão; § Respostas cardiovasculares agudas ao exercício e sua manipulação; § Resposta aguda tardia: hipotensão pós-‐exercício; § Conhecer o papel do exercício na redução crônica da PA. SUMÁRIO SUMÁRIO Pressão Arterial (PA) PA = DC x RVP FC x VE • PA é a força que o sangue exerce na parede dos vasos sanguíneos Mecanismos de controle da PA Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo • Barorreceptores; • Quimiorreceptores; • Mecanismos Isquêmicos do SNC. • Sistema Renina-‐ Angiotensina-‐ Aldosterona. • Rins; • E os demais sistemas já citados VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010 HIPERTENSÃO PA elevada de maneira crônica acima dos níveis considerados desejáveis para a idade e o tamanho de uma pessoa. 90% hipertensos – hipertensão idiopávca (causas desconhecidas) ou essencial (causas primárias) Fatores gené<cos (renina); Ingestão excessiva de sódio; Obesidade Resistência à insulina; Ina<vidade psica; Estresse psicológico; Uma combinação desses fatores. “POSSÍVEL” FISIOPATOLOGIA DA HIPERTENSÃO TRATAMENTO HIPERTENSO Medicamentoso Dieta Redução da MC Estratégias psicológicas Atividade Física MEMBROS SUPERIORES VERSUS MEMBROS INFERIORES Exercício Para os Membros Superiores Ergômetro de Membros Superiores Relação entre vasodilatação ativa e vaso constrição inativa ao exercício Leve Moderado Intenso Repouso Área Ativa Área Inativa Intensidade do Exercício Área Corporal Envolvida Na Dilatação e Na Constrição Durante o Exercício Área Ativa Área Inativa Resistência Periférica Total ativa Inativa Exercício Para os Membros Inferiores Bicicleta Ergométrica Relação entre vasodilatação ativa e vaso constrição inativa ao exercício Leve Moderado Intenso Repouso Área Ativa Área Inativa Intensidade do Exercício Área Corporal Envolvida Na Dilatação E Na Constrição Durante O Exercício Área Ativa Área Inativa Resistência Periférica Total ativa Inativa EXERCÍCIOS DE ENDURANCE VARIÁVEIS RELACIONADAS À PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Frequência Duração Intensidade ? Efeitos crônicos Efeitos agudos tardios FREQUÊNCIA E DURAÇÃO DO EXERCÍCIO § Mesmo sendo encontrado $ PA em repouso quando foram realizados 1 e 2 dias por semana, 3 vezes por semana tem sido considerado como frequência mínima para obtenção de melhores resultados. § Altas frequências tendem a produzir grandes reduções (não significa<vas), mas ajudam a combater o excesso de peso quando existente. § Exercícios de longa duração (>30min) podem ser mais efe<vos que os de duração menor. INTENSIDADE DO EXERCÍCIO § Exercícios realizados a <70% VO2 máximo foram mais efe<vos em diminuir a PA que exercícios na intensidade >70% VO2 máximo. § Intensidades acima de 75–80%, podem não ser efe<vas e ainda exacerbar a HAS. EXERCÍCIOS DE ENDURANCE VARIÁVEIS RELACIONADAS À PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Frequência Duração Intensidade ? Efeitos crônicos Efeitos agudos tardios OBJETIVO Inves<gar o efeito da duração de uma sessão de exercício psico conwnuo moderado na magnitude e na duração da queda pressórica observada no período pós-‐exercício MÉTODOS 2 sessões de exercício (25 e 45 min) a 50% do VO2 pico; PA mensurada até 90 minutos após o término do exercício 45 min 25 min RESULTADOS HIPOTENSÃO PÓS EXERCÍCIO Ainda não há consenso sobre a magnitude da redução para que seja considerada HPE. Hipotensão sistólica Redução do tônus simpá<co no coração Hipotensão diastólica Redução da resistência vascular periférica MEMBROS SUPERIORES VERSUS MEMBROS INFERIORES Respostas Cardiovasculares ao Exercício Dinâmico Resistido Relação entre vasoconstrição mecânica ativa e vasoconstrição simpática inativa ao exercício Leve Moderado Intenso Repouso Área Ativa Área Inativa Intensidade do Exercício Área Corporal Envolvida Na Dilatação e Na Constricção Durante o Exercício Leg Press Área Ativa Área Inativa Resistência Periférica Total ativa Inativa Constrição mecânica Constrição Simpática Resistência Periférica Total ativa Inativa Constrição mecânica Constrição Simpática Resposta da PAM para MS e MI 93 123 163 206 93 140 197 263 0 50 100 150 200 250 300 Rep Leve Moderado Intenso PA (m m H g) M.Sup M.Inf Frequência Volume Intensidade Tipo ação muscular Ordem exercícios Intervalo recuperação Velocidade ação TREINAMENTO RESISTIDO VARIÁVEIS RELACIONADAS À PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Efeitos crônicos Efeitos agudos tardios Efeitos agudos? CIRCUITO RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE EXERCÍCIO RESISTIDO Tempo de exercício Número de repe<ções Proximidade da falha concêntrica Intervalo entre séries REDUÇÃO DA RESPOSTA PRESSÓRICA DURANTE TREINAMENTO DE FORÇA COM RELAXAMENTO MUSCULAR INTERMITENTE RESULTADOS PRINCIPAIS JOVENS IDOSOS OBJETIVO Inves<gar a influência do número de repe<ções máximas e dos intervalos de recuperação (IR) entre séries sobre a FC, PAS e DP durante exerício resis<do (ER). MÉTODOS 3 séries de LP (6 e 12 RM) IR proporcional ao tempo de contração (1:3 e 1:5) Registrado o valor sistólico da úl<ma repe<ção RESULTADOS RESULTADOS Independentemente da carga, um maior IR associou-‐se a menores respostas cardiovasculares durante ER, especialmente de PAS. CONCLUSÃO § Redução do tônus simpá<co: diminuição da contra<lidade cardíaca e vasoconstrição; § Angiogênese e aumento do lúmen dos vasos; § Redução do peso corporal PAPEL ANTI-‐HIPERTENSIVO DO EXERCÍCIO EFEITOS INDIRETOS POPULAÇÕES ESPECIAIS -‐ DIABETES CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES Ausência na produção de insulina pelo pâncreas Resistência dos tecidos periféricos (músculo esquelético em captar a glicose) Diabetes do tipo I Diabetes do tipo II CLASSIFICAÇÃO DO AMERICAN DIABETES ASSOCIATION Tipo I: destruição das células beta leva a uma deficiência absoluta de insulina Tipo II: deficiência relativa de insulina Pacientes podem ser resistentes ou com deficiência relativa de insulina American Diabetes Association, 1997 90-95% dos casos, aparecendo mais no início da maturidade FATORES INDUTORES Obesidade, hereditariedade, inatividade física, dieta, histórico de DMG, estresse por medicamentos ou infecção DIABETES TIPO II Responde a dieta e exercício, podendo ser desnecessária a administração de insulina Cansaço, sede aumentada e micção Tratamento: dieta, exercício, eventualmente remédios orais e aplicação de insulina Campos, 2000 DIABETES TIPO II Problemas nos grandes vasos do coração, nos pequenos vasos dos olhos, rins, pés, neuropatia autonômica e IMPOTÊNCIA!!! Complicações a médio e longo prazo Campos, 2000 DIABETES TIPO II MEDIDAS IDEAIS DIABÉTICOS (mg/dl) Ñ DIABÉTICOS (mg/ dl) Antes da refeição 80 – 120 < 100 Antes de dormir 100 - 140 < 120 2h depois da refeição 140 120 Durante as atvs. cotidianas 70 - 200 70 – 200 Antes do exercício > 250 (adiar o início até a estabilização) ------------------------- Antes do exercício < 80-100 (consumir CHO) ------------------------- HEMOGLOBINA GLICADA (HbA1c) FISIOPATOLOGIA DM2 X Contração Muscular Aumento na captação de gl icose independentemente da insulina EXERCÍCIO FÍSICO E DIABETES TIPO II Tsui e Zinman, 1995 Número e da atividade do GLUT4 EXERCÍCIO FÍSICO E DIABETES TIPO II Maughan et al., 2000 Após o exercício, a musculatura exercitada passa a realizar maior captação de glicose Permanecendo elevada por um período, até 4 horas após a atividade A contração muscular faz com que os GLUT4, migrem para a membrana se fundindo com a mesma DIABETES MELLITUS TIPO I MECANISMOS DE AÇÃO PARA MELHORA DO CONTROLE GLICÊMICO 1. CONTROLE DE GORDURA CORPORAL ↑ Circ. Abdominal e gordura visceral ↑ Resistência insulina Perda de peso melhora a resposta à insulina ↓ Obesidade central provoca ↓ [TNF-‐α] 2. CONTROLE DE MASSA MUSCULAR Músculo esquelévco é o principal responsável pela uvlização da glicose ↑ Massa muscular ↑ efevvidade da inslulina e estoque glicogênio 3. FLUXO SANGUÍNEO MUSCULAR INSULINA ESTIMULADO Vasodilatação tem um papel na amplificação da ação da insulina no músculo esquelévco DMII provoca diminuição do fluxo sanguíneo muscular, o que diminui a resposta da insulina POPULAÇÕES ESPECIAIS -‐ IDOSOS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO / ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO 2. EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE 3.1. TREINAMENTO AERÓBIO 3.2. TREINAMENTO DE FORÇA 3.3. TREINAMENTO COMBINADO - Andar Roos et al., 1997 - Segurar objetos - Fragilidade - Baixa Mobilidade - Dependência Envelhecimento INTRODUÇÃO O comprometimento do SNC é preocupante Não dispõe de capacidade regenerativa Cançado e Horta, 2002 PROCESSO DO ENVELHECIMENTO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS Genética Gênero Metabolismo Radicais lives Outros Ambiente Sedentarismo Tabagismo Drogas Radiações Outros ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO ê Volume plasmá<co sanguíneo e células vermelhas. ê Retorno venoso e transporte de O2. ê Relação de capilares / fibras musculares. ê Débito cardíaco. é Contribuição Atrial. ê A<vidade da Miosina ATPase cardíaca ê Elas<cidade dos vasos sanguíneos é Pressão Arterial Sistema Cardiovascular Estas alterações cardíacas têm poucos efeitos nos indivíduos em repouso Mas tornam-se significativas durante o exercício Treinamento físico auxilia na manutenção da função cardíaca no envelhecimento. Ogawa et al., 1992 SISTEMA CARDIOVASCULAR E ENVELHECIMENTO ê Elas<cidade Pulmonar (capacidade respiratória: expiração) é Trabalho Respiratório ê Capacidade de Difusão e é do Espaço Morto (prova da capacidade de difusão-‐enfisema) ê Número de capilares pulmonares ê Taxa Ven<lação / Perfusão diminuída ê Tamanho do Alvéolo Sistema Respiratório ê Massa Muscular. ê Metabolismo Basal e da Geração de Força. ê Número de Fibras IIa e IIb. ê Capacidade de Executar Força. ê Tamanho das Unidades Motoras. Sistema Muscular PERDA DE UNIDADES MOTORAS - Queda na duração e amplitude do potencial de ação - Diminuição da velocidade de condução - Desmielinazação Reduzem a capacidadede produzir força. êConteúdo Mineral -‐ Osteoporose e aumentada incidência de fraturas é Do S"ffness (rigidez) do complexo músculo tendão ar<culação ê Mobilidade Ar<cular ê Conteúdo de Água intra-‐vertebral éChance de fratura (compressão) Sistema Ósseo é % de Gordura (Abdominal) é Chance DAC, Diabetes II e dor lombar ê Mobilidade (tecido adiposo) ê VO2máx. êMassa magra êTaxa metabólica basal Composição corporal Queda das reservas fisiológicas Fragilidade física: redução da capacidade aeróbia, resistência cardiovascular, força Resistência motora/esquelética e integridade neural Aspectos fisiológicos do envelhecimento fisiológico Barry e Carson, 2004 VARIÁVEIS DA FORÇA MUSCULAR COM MAIOR DECLÍNIO NO ENVELHECIMENTO Força nos músculos de atividades especializadas; Força dinâmica; Ações concêntricas; Ações de velocidade rápida; Produção de potência; Força de articulação de grandes ângulos; Força muscular no gênero feminino. Deterioração Física Idade Atividade Física Habilidade Sentimento Velho Atividade Física Menos Ativo Morbidade Envelhecimento C a p a c id a d e F u n c io n a l INATIVIDADE FÍSICA Beger & Hecht, 1989 Indivíduo treinado em força Normal F or ça m us cu la r 0 20 40 60 80 100 Idade em anos POPULAÇÕES ESPECIAIS -‐ CARDIOPATIAS HIPERTENSÃO ATEROSCLEROSE IC IM ATEROSCLEROSE ANEURISMAS AVC IR DOENÇA CORONARIANA FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA CORONARIANA ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL INFARTO CEREBRAL HEMORRAGIA CEREBRAL ● Trombose cerebral ● Embolia cerebral ● Aterosclerose ● Aneurismas ● Hipertensão ● Lesão ateroscleróvca DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO CARDÍACA PROGRAMA DETALHADO DE LONGO PRAZO QUE INCLUI: Fase 2 – 3 primeiros meses depois da hospitalização, geralmente conduzido na unidade médica DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO CARDÍACA Os programas de reabilitação cardíaca são normalmente divididos em 4 fases: Fase 1 – durante hospitalização, menos de 1 semana para infartos não complicados DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO CARDÍACA Fase 3 – supervisão do paciente em casa ou comunidade Fase 4 – paciente em casa ou comunidade sem supervisão, pelo resto da vida Pollock, Welsh e Graves, 1995 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA REABILITAÇÃO CARDÍACA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO APÓS HOSPITAL IZAÇÃO EM INFARTOS NÃO COMPLICADOS, DAS FASES II A IV DIRECIONAMENTOS DO TF PARA CARDIOPATAS EXERCÍCIO ISOMÉTRICO - CONTRA INDICAÇÕES: Aumento abrupto da demanda de O2 do miocárdio Potencial para isquemia do miocárdio Anormalidades do movimento da parede do ventrículo esquerdo DIRECIONAMENTOS DO TF PARA CARDIOPATAS TF com cargas leves, moderadas e altas (evitar a manobra de Valsalva) Seguros para o desenvolvimento da força em cardiopatas ou infartados American College of Sports Medicine, 1990; Vincent e Vincent, 2006 CONTRA INDICAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TF 1. PAS >200 mmHg ou PAD >110 mmHg 2. Queda na PA ortostática >20 mmHg com sintomas 3. Hipotensão exacerbada (> 15 mmHg) 4. Angina instável 5. Arritmias descontroladas 6. Doença ou febre aguda 7. FC repouso excedendo 120 batimentos/min 8. Recente cirurgia pontes de safena (<4 semanas) 9. Cardiomiopatia hipertrófica Vincent e Vincent, 2006 Prescrição do exercício para crianças CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO Transformações quantitativas mensuráveis (ex.: estatura, peso). Capacidade de funcionamento das estruturas corporais e biológicas que acompanham o crescimento. EVOLUÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR IDADE 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 RESISTÊNCIA FORÇA VELOCIDADE FLEXIBILIDADE FASES SENSÍVEIS FASES SENSÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS FASES SENSÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS RESISTÊNCIA § Desenvolvimento paralelo em ambos os sexos, embora com aumentos anuais menores nas meninas; § Aumento quase permanente na puberdade; § Meninas muito mais dependentes do treinamento a partir da adolescência; § Treinamento de resistência provoca notáveis aumentos do rendimento desportivo Meinel e Schnabel , 1988 FASES SENSÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS FORÇA § Incrementos elevados ano após ano; § Início de um aumento mais marcado na puberdade; § Meninas muito mais dependentes do treinamento a partir da adolescência; § A adolescência marca o início da diferenciação dos ganhos de força entre gêneros. Meinel e Schnabel , 1988 FASES SENSÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS VELOCIDADE § Na puberdade, a velocidade de reação e frequência de movimento é similar aos adultos; § A partir dos 12-14 anos ocorre o aumento muito acentuado da capacidade de aceleração; § A adolescência também demarca diferenças acentuadas entre gêneros. Meinel e Schnabel , 1988 FASES SENSÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS FLEXIBILIDADE § Valores mais elevados nas meninas; § A puberdade e a adolescência demarca a redução da mobilidade geral articular se o treinamento não for adequado; § Desiquilíbrio da musculatura antagonista. Meinel e Schnabel , 1988 Exercício Resistido CONTEXTO • Existe um consenso emergente que o treinamento de força é seguro e efetivo durante todas os estágios de criança e adolescente; • No entanto, pouco se sabe da influência da idade e maturidade nos ganhos de força; • O rápido aumento dos hormônios sexuais corresponde a um aumento da reposta ao treinamento de força? Será que o TF é desejável para crianças e adolescentes ? TREINAMENTO RESISTIDO NA JUVENTUDE: POSIÇÃO ATUALIZADA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FORÇA E CONDICIONAMENTO RISCO E PRECAUÇÕES DO TF EM CRIANÇAS Há baixo risco de lesões em crianças e adolescentes que seguem um treino individualizado e apropriado à idade. Existe risco inerente de lesão musculoesquelética, mas não superior a outras atividades físicas; As lesões estão relacionadas com progressão agressiva de cargas de treinamento ou técnica incorreta de exercício. Não existem evidências de impacto negativo do treinamento de força no crescimento e maturação de crianças ou adolescentes. Não existem razões de segurança justificáveis que excluam crianças e adolescentes de participarem de programas de treinamento resistido. MECANISMOS FISIOLÓGICOS DE DESENVOLVIMENTO DA FORÇA EM CRIANÇAS MECANISMOS NEURAIS FATORES HIPERTRÓFICOS Inadequada concentração de testosterona Aumento de ativação de unidades motoras Alterações na coordenação motora Aumento do recrutamento motor Aumento dos potenciais de ação PUBERDADE FATORES HIPERTRÓFICOS Secreção de testosterona e outros hormônios de crescimento AUMENTO DA MASSA MUSCULAR EVOLUÇÃO DA FORÇA EMCRIANÇAS E ADOLESCENTES 8 – 11 anos § Evolução com a maturação da criança, sem fatores hipertróficos; § Desenvolvimento da força de resistência e explosiva. 12 – 16 anos § Aumento da hipertrofia muscular; § Grandes diferenças entre gêneros; § Aumento acentuado do volume corporal após os 14 anos. Após 17 anos § Completa-se o desenvolvimento muscular; § Hipertrofia provoca o aumento de força; § Força máxima entre os 25-30 anos. “No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz”. Ayrton Senna E-mail : markusviniciuscampos@gmail .com PROVA 1- Explique como a obesidade pode favorecer o aumento da PA (10 linhas). 2- Discorra sobre a duração, frequência e intensidade da prescrição do treinamento de endurance para hipertensos (5linhas). 3- Porque no exame Hemoglobina glicada é possível quantificar os níveis glicêmicos de um indivíduo de 120 dias passados? (5 linhas) 4- Discorra sobre os benefícios do exercício resistido em idosos. (10 linhas). 5- Em que fase do tratamento o educador físico entra para a prescrição do exercício para cardiopatas recém operados? Especifique a intensidade, frequência e duração de um exercício de endurance para um individuo que já foi liberado para a prática de exercício em academia (6 linhas).
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