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Modelo de Embargos de Declaração

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 6ª VARA DO TRABALHO DE FEIRA DE SANTANA - BA.
Processo nº: 0000157-79.2015.5.05.0196 RTOrd.
JANE MILA COSTA DE OLIVEIRA, já devidamente qualificada nos autos da reclamação trabalhista acima referenciada, proposta em face de BANCO BRADESCO SA e BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A., vem por seus advogados subscritos, à presença de Vossa Excelência, tempestivamente, com fulcro nos artigos 1.022 do CPC/2015, opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE.
DA TEMPESTIVIDADE
Inicialmente, vale destacar a tempestividade do expediente recursal, eis que a decisão recorrida foi divulgada no Diário Eletrônico no dia 25/04/2017 (quarta-feira), com publicação prevista para o próximo dia útil subsequente, 26/04/2017 (quinta-feira).
Logo, o prazo para oposição de embargos de declaração, iniciado em 27/04/2017 (sexta-feira) terá por dies ad quem 02/05/2017 (terça-feira)
 Opostos nesta data, os embargos declaratórios são manifestamente tempestivos.
DO MÉRITO.
DA CONTRADIÇÃO – VÍNCULO DE EMPREGO.
A Sentença de piso encontra-se contraditória em sua fundamentação quanto ao reconhecimento do vínculo de emprego com a 1ª acionada.
A Sentença asseverou que: 
Cabia à Suplicante comprovar a irregularidade do contrato de prestação de serviço - acordo operacional - acondicionado nos autos pelas Rogadas (id 0d22c8e), ônus do qual se desincumbiu a contento. Restaram evidenciados os requisitos do pré-dito artigo terceiro.
Ora, é cediço que a cobrança de metas pelos gerentes dos bancos é uma prática corriqueira, causando, inclusive, muito stress a estes profissionais. Difícil acreditar que um corretor de seguros, cujos produtos vendidos influenciavam no rankin de metas das agências e fazia visitas externas acompanhadas por gerentes do banco, participava das reuniões e não sofressem qualquer cobranças. (g/n)
Contudo, apesar de reconhecer a existência dos requisitos para a formação de liame laboral e de cobranças de metas por parte do banco acionado, não reconheceu o enquadramento da Reclamante como bancária, concluindo pelo indeferimento de “todas as esperanças vestibulares ligadas a direitos dos bancários”.
Ora, se presentes os requisitos do art. 3° da CLT, bem como a subordinação denunciada na exordial e reconhecida pela própria Sentença de piso, conforme destacado, o consectário lógico é o reconhecimento do vínculo entre a Reclamante e o banco acionado. 
Diante do exposto, demonstrada a contradição denunciada, há de sana-la para deferir o enquadramento da Reclamante como bancária, bem como acatar os pleitos consectários.
DA OMISSÃO. DA CONTRADIÇÃO – JORNADA DE TRABALHO.
Pugna pela reforma do comando sentencial, no que concerne à jornada de trabalho do reclamante.
Ocorre que, data vênia, este M.M. Juízo, ao analisar os pedidos do exórdio, houve por bem fixar a jornada de labor da Reclamante das 09h às 17h,de segunda a sexta, sem, contudo, analisar o quanto fundamentado na inicial, bem como atentar-se para a ausência dos controles de ponto aos quais a Reclamada estava obrigada a juntar. 
Consta da Sentença de piso: 
No caso em tela, é missão das Clamadas comprovarem a impossibilidade de registro da jornada, conforme entendimento sumulado no nosso Regional:
SúmulaTRT5 nº 17 "TRABALHO EXTERNO. ÔNUS DA PROVA.
I - Compete ao empregador o ônus deprovar o exercício de trabalho externo incompatível com a fixação de horário detrabalho;
II - Uma vez comprovado que o empregado desenvolve atividade externa incompatível com a fixação de horário, compete a ele o ônus de provar que o empregador, mesmo diante desta condição de trabalho, ainda assim, mantinha o controle da jornada trabalhada."
As jornadas declinadas pelos cinco interrogados comprovam que a Clamante laborava na agência da primeira Pelejada, apesar de fazer também visitas externas.
Tirando uma média (apego-me aqui ao critério da equidade, a medida do justo, autorizado pelo art. 8º consolidativo) dos expedientes declinados, obtenho um horário de refrega das 09h às 17h,de segunda a sexta.
[...]
Considerando que o securitário está sujeito a uma carga normal de oito horas diárias, verifico que não havia faina extraordinária.
Por tudo isso, INDEFIRO os rogos de horas extravagantes, intersticios intrajornada e da mulher e desdobramentos. (g/n)
Da análise da r. Sentença, percebe-se que a mesma se mostra contraditória, posto que, apesar de reconhecer a inexistência da exceção contida no art. 62, I da CLT, não aplicou a consequência lógica, qual seja: a necessidade de controle de jornada, os quais não vieram aos autos, pelo que confessa a jornada descrita na exordial, nos termos da Súmula 338, I do TST.
Por outro lado, a r. Sentença se omitiu quanto aos fundamentos lançados na exordial, que pugna pela aplicação da Súmula 124 do TST, bem como do art. 224 da CLT.
Diante do exposto, demonstradas as contradição e omissão patentes constantes da respeitável Sentença de piso, há de se sanar os vícios apontados, para reconhecer a jornada descrita na exordial, inclusive quanto aos intervalos intrajornada e aquele previsto no art. 384 da CLT.
CONCLUSÃO.
Ante o exposto, requer sejam sanados os vícios em apreço, adotando-se tese explícita acerca do ponto delineado no presente recurso horizontal, o qual integrará o decisum, e via de conseqüência, que seja conferido efeito modificativo ao julgado nos termos do art. 897-A da CLT.
Pede provimento.
Salvador/BA, 02 de maio 2017.
Marco Antônio de Cerqueira Almeida Filho
OAB/BA nº 22.262
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