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1a Questão (Ref.: 201201354592) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/CESPE) No que tange aos poderes e deveres do administrador público, marque a alternativa incorreta: Pelo princípio da impessoalidade, o poder de agir do administrador é renunciável, embora o interesse protegido não lhe pertença e sim à coletividade. O administrador público não tem poder enquanto pessoa física, o que tem poder é o cargo que ele exerce. Entende-se como dever de eficiência do administrador o fato de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeição, presteza, celeridade, coordenação, técnica, são fatores que qualificam a atividade pública. O dever de probidade, previsto no §4º do art. 37 da CRFB/88, significa que o administrador deve agir com honestidade no trato da coisa pública, conforme o princípio da moralidade administrativa. 2a Questão (Ref.: 201201354596) Pontos: 0,1 / 0,1 .(OAB/RS) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribu¬nais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pêlos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único: Recebidas as indicações, o tribunal forma¬rá lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação", Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Pre¬sidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a ina¬dequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que: por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle juris¬dicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é pas¬sível de amplo e irrestrito controle jurisdicional; por se tratar de exercício do poder discricionário da Administra¬ção, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional; por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo; 3a Questão (Ref.: 201201354702) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB/FGV) - O fiscal de posturas de determinado município procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas. O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei e regência. Por outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar. Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto, assinale a opção correta acerca do controle dos atos administrativos e de sua anulação e revogação. A administração poderia anular o ato administrativo concessivo do respectivo alvará de funcionamento do referido estabelecimento, com fundamento no interesse público. A anulação do ato administrativo de interdição, fundado na sua ilegalidade, poderia ser feita, pela própria administração, no prazo decadencial de 5 anos, salvo má-fé, se fossem aplicáveis á espécie as mesmas regras da lei geral do processo administrativo da União. A medida judicial apropriada para impugnar o referido ato, com fundamento na inexistência do fato, a ser provado com base no depoimento de testemunhas, é o mandado de segurança, o qual deverá ser impetrado no prazo decadencial de 120 dias, a contar da data da interdição. A impugnação judicial do ato em tela submete-se à prescrição quinquenária, a contar da data de interdição. 4a Questão (Ref.: 201201937026) Pontos: 0,1 / 0,1 Não constitui característica das entidades descentralizadas a(o) capacidade de auto-administração. vínculo de subordinação à entidade política que a instituiu. submissão de seus servidores ou empregados às regras de acumulação de cargos, empregos e funções públicas. personalidade jurídica própria. patrimônio distinto daquele do ente instituidor. 5a Questão (Ref.: 201201465335) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinalar a alternativa correta. As empresas públicas, cujo capital é composto por recursos públicos e privados, podem adotar qualquer forma admitida em direito. Os sistemas de atividades auxiliares, criados pelo Decreto-Lei n" 200, de 25 de fevereiro de 1967 e amplamente difundidos na Administração Pública brasileira, são operados por terceirização. Depende de lei específica a criação de autarquia. Comentários: As autarquias são criadas por lei ordinária, cujo projeto é de iniciativa reservada ao Chefe do Poder Executivo respectivo. Então, se for uma autarquia federal, a sua instituição vai depender de um projeto de lei oferecido pelo Presidente da República; se for uma autarquia estadual, será o Governador quem vai oferecer o projeto da lei instituidora; e, se for uma autarquia municipal, a autoria do projeto será do Prefeito. Entretanto, de onde se retira essa obrigatoriedade? Naturalmente que da Constituição, que, em seu art. 37, XIX, reza: "Art.37 - ............................................ .XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação". Diferentemente do que ocorre com as sociedades, o nascimento da personalidade jurídica das autarquias se dá com a só publicação da lei que a cria, sem a necessidade de se arquivar um ¿ato constitutivo¿ em qualquer espécie de registro público. Atente-se, entretanto, para o fato de que o Superior Tribunal de Justiça decidiu, recentemente, de maneira muito estranha - a nosso ver, completamente equivocada - que as pessoas jurídicas só adquirem personalidade com o registro no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas - CNPJ, do Ministério da Fazenda, que, na verdade, é apenas um cadastro daquele órgão da administração direta federal para fins tributários. Logo, temos , como gabarito correto, a letra A. As agências reguladoras constituem um "novo modelo institucional da Administração Pública¿, ao lado das autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas. As autarquias e as fundações, integrantes da administração indireta, tem em comum o fato de que ambas são entidades cooperativas.
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