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RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARÍLIA/SP.
	
Autos nº ________
“A”, já qualificado nos autos por seu defensor infra-assinado (procuração em anexo), vem à presença de Vossa Excelência, requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE, com fundamento no artigo 5º, LXV, da Constituição Federal de 1988 c.c. artigo 310, I, do Código de Processo Penal, pelas razões que passa a expor:
1)	DOS FATOS
O Requerente foi preso em flagrante, pois teria infringido o art. 306, da Lei nº 9.503/1997 c.c. o art. 2º, inciso II, do Decreto nº 6.488/2008, por dirigir sob a influência de álcool, sendo constatado após exame de alcoolemia realizado por policiais militares na abordagem.
Encontra-se encarcerado há dois dias na Delegacia de Polícia desta comarca desde a data de 10 de março, estando incomunicável e sem que a Defensoria Pública tenha sido comunicada da prisão.
2)	DO DIREITO
Excelência, não há em que se falar na manutenção da prisão do Requerente, pois se constata ilegal.
Prova-se que no exercício da prisão em flagrante Requerente foi submetido ao exame de alcoolemia contra a sua vontade, violando o artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal, que expressa o direito de não produção de prova contra si mesmo.
Desta maneira, nota-se a ilicitude da prova na prisão em flagrante, de acordo com o artigo 5º, LXV, da Constituição Federal e do artigo 157 do Código de Processo Penal, razão para desqualificar a continuidade da prisão.
Nesta presente ação, salienta-se também a incomunicabilidade do Requerente com sua família e advogado, violação ao artigo 5º, LXIII, da Constituição Federal, bem como ao artigo 7º, III, do Estatuto da OAB (Lei 8.906/94). Prova-se mais uma vez irregularidade na prisão em flagrante no presente caso.
Verifica-se em seu findo mais um vício por parte da autoridade policial, não realizando a comunicação no prazo legal de acordo com artigo 306, § 1º, do Código de Processo Penal, da Defensoria Pública.
Portanto, a prisão em flagrante é ilegal por três razões: a) a ilicitude da prova; b) a incomunicabilidade; c) a ausência de comunicação à Defensoria Pública.
3)	DO PEDIDO
Diante do exposto, com base no artigo 5º, LXV, da Constituição Federal de 1988, c.c. o artigo 310, I, do Código de processo Penal, requer a Vossa Excelência, após oitiva do digno representante do Ministério Público, determine o relaxamento da prisão em flagrante, colocando-se o Requerente em liberdade por meio da expedição do competente alvará de soltura em seu favor, por ser medida de JUSTIÇA!
Nestes Termos,
pede Deferimento.
Marília, 12 de Março de 2011
______________________________
OAB/___ nº________

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