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REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __VARA CRIMINAL DA JUSTIÇA FEDERAL DA __ REGIÃO
MARIANO, brasileiro, solteiro, comerciante, residente e domiciliado na Rua Monsenhor Andrade, nº. 12, na cidade de São Paulo, por seu advogado e procurador infra-assinado (instrumento de mandato anexo, doc. 1) vem à presença de Vossa Excelência, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, com base no artigo 5º, LVII da Constituição Federal e 312 do Código de Processo Penal, pelas razões a seguir expostas:
DOS FATOS
Foi instaurado contra o acusado, inquérito policial a fim de apurar prática do delito de fabricação de moeda falsa. Intimado a comparecer à delegacia, o requerente, acompanhado de seu advogado, confessou o crime, inclusive, indicando o local onde as falsificava. Alegou, porém, que não havia colocado circulação as moedas.
Ocorre que, testemunhas foram ouvidas e declararam que não sofreram qualquer ameaça por parte do indiciado. Contudo, o delegado relatou o inquérito e decretou a prisão preventiva do acusado, alegando nos autos a garantia da instrução criminal.
Por conseguinte, foi oferecida denúncia contra o acusado pelo crime de fabricação de moeda falsa. O juiz competente decretou a custódia cautelar do réu, a fim de garantir a instrução criminal. 
Ressalta-se que o requerente, é residente nesta comarca há mais de 20 anos, não possui antecedentes criminais e possui ocupação profissional lícita. Ademais, as cédulas falsificadas eram quase idênticas às cédulas autênticas.
DO DIREITO
Verifica-se que o requerente foi recolhido à prisão pela autoridade policial, sob acusação do crime de fabricação de moeda falsa, previsto no artigo 289 do Código Penal, uma vez que as cédulas falsificadas eram quase idênticas às cédulas autênticas.
Ademais, o acusado não deve permanecer recluso, pois a Carta Magna em seu artigo 5º, LXVII, esclarece que o mesmo não será considerado culpado até o trânsito em julgado da ação condenatória, considerando-se o Princípio da Presunção da inocência na aplicação do caso telado.
Observa-se mediante o caso que o acusado não se enquadra em nenhum dos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, não ferindo a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Apesar de existir prova da materialidade do crime e indícios suficientes da autoria, o acusado não possui antecedentes criminais, e o mesmo não representará riscos à coletividade, à ordem pública estando em liberdade, e o mesmo não praticou crime contra o sistema financeiro, razão pela qual não se enquadra na hipótese de garantia da ordem econômica.
Observa-se também que nenhuma das testemunhas que foram ouvidas no processo sofreu qualquer ameaça por parte do acusado, sendo inviável a decretação da prisão preventiva visando a conveniência da instrução criminal.
Conclui-se, mediante o exposto que o requerente reside há mais de 20 (vinte) anos nesta comarca, não oferecendo risco a aplicação da lei penal, pois o mesmo se apresentou espontaneamente para a confissão do delito, não oferecendo qualquer risco de fuga. 
Sendo assim, não há que se falar em prisão preventiva, devendo o acusado estar em liberdade, sob alegação do Princípio da inocência, e sob a constatação de sua confissão espontânea, não oferendo qualquer risco para o cumprimento do direito penal.
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, ausentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva e, comprometendo-se a comparecer a todos os atos do processo, requer depois de ouvido o Digno Representante do Ministério Público, que seja concedida a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA e a expedição do alvará de soltura em favor do requerente, como medida de JUSTIÇA.
Nestes Termos,
pede Deferimento.
Local, data
______________________________
OAB/___ nº________

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