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Decisão de Investimento

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Page 1
1
Decisão de Investimento
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 2
Objectivos
�Definição, objectivo e importância da decisão de 
investimento.
�Estudo da metodologia de selecção de investimentos.
�Identificação das variáveis-chave da avaliação dos 
investimentos.
�Estudo da determinação dos cash-flows para a 
avaliação dos investimentos.
�Métodos de avaliação da decisão económica de 
investimentos.
Page 2
2
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 3
Objectivos
�Fundamentação teórica do VAL
�Limitações dos modelos de decisão tradicionais.
�Modelos de avaliação alternativos.
�A selecção de programas de investimento.
�O problema da inflação.
�O problema da fixação da taxa de actualização.
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 4
Definições de Investimento
Contabilística Económica Financeira
Definição Imobilizações Imobilizações
+ certos custos de
exploração
Imobilizações
+ certos custos de
exploração
+ NFM
Noções
Essenciais
Valor e duração Valor e duração
+ carácter produtivo
+ Risco
Os mesmos que a
anterior
+ Financiamento por
cap. Permanentes
Exemplos Terrenos,
edifícios,
equipamentos,
máquinas,
mobiliário, etc.
Os mesmos que a
anterior
+ publicidade
+ formação
+ estudos
As mesmas que a
anterior
+ NFM
Page 3
3
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 5
Características da Decisão de 
Investimento
n Irreversibilidade
n Ligada ao futuro
n Comporta risco
n Ligada a montantes elevados
n Utiliza conhecimentos de várias áreas
n Integra-se no processo de planeamento 
Principais Tipos de Investimentos
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 6
Metodologia da Avaliação dos 
Investimentos
Concepção dos Projectos
Imaginação e Criatividade
Fase de reflexão sobre os problemas
existentes e sobre os objectivos
definidos.
Formulação de propostas.
Pré-Selecção
Métodos Empíricos:
 Bom senso,
 intuição,
 experiência.
Verificação da conformidade dos
projectos com os objectivos gerais e
análise das limitações para a
implantação a curto prazo
(financiamento, formação, etc.
Análise dos Projectos Seleccionados
Estudo minucioso dos aspectos
fundamentais
Comerciais: Quantidade, preço,
distribuição e promoção.
Técnico-económicos:Tecnologia,
montante e incentivos.
Pessoal: Necessidades e formação.
Financiamento: Autofinanciamento,
empréstimos, aumentos de capital e
outras fontes.
Cálculo dos Cash-Flows
Determinação das variáveis-
chave da avaliação dos projectos
Investimento inicial
Duração económica do investimento
Valor residual do investimento
Selecção dos Projectos
Modelos de decisão e escolha Método contabilístico ou patrimonial
(empíricos)
Métodos científicos
Realização
Controlo
Page 4
4
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 7
Cálculo dos Cash Flows
�Os cash-flows dos projectos integram os seguintes 
elementos:
�Investimento Inicial
�Cash Flows incrementais ou meios libertos pelo 
projecto
�Valor residual
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 8
Exemplo
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Recursos
MLP
VR NFM
VR Imobiliz
Total
Necessidades
Inv. Imobiliz.
Inv. NFM
Total
CASH FLOW
Page 5
5
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 9
Investimento Inicial
�Despesas com a aquisição e instalação dos activos 
corpóreos.
�Despesas com a aquisição de imobilizações 
incorpóreas: licenças, marcas, patentes, etc.
�No caso de investimentos de substituição deve incluir-
se o financiamento resultante da venda da máquina 
velha após o imposto sobre o rendimento sobre as 
mais-valias.
�Acréscimo das NFM.
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 10
Investimento Inicial
Necessidades: Ano 0
Custo da máquina 50 000
Despesas de instalação 1 200
Recursos
VR Inv. Cap. Fixo (subst. Máquina) 20 000
Cash-Flow 31 200
Page 6
6
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 11
Cash Flows Incrementais ou 
Meios Libertos pelo Projecto
�Aumento dos meios libertos pela empresa resultante do 
acréscimo do volume de negócios induzido pelo 
projecto. 
�Aumento dos meios libertos pela empresa resultante de 
reduções dos custos de exploração.
�Não incluem os encargos com o financiamento porque 
estes são implicitamente considerados no processo de 
actualização.
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 12
Valor Residual
�Valor venal do projecto no final da vida económica ou 
valor contabilístico do investimento no final da vida 
económica.
�Recuperação das NFM no final da vida económica do 
projecto.
Page 7
7
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 13
Valor Residual
�O valor residual de uma máquina com uma vida 
económica de 5 anos é igual a zero desde que se 
realize o seguinte plano de amortizações:
0
1 2 3 4 5 t
50 000
10 000 10 000 10 000 10 000 10 000
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 14
Principais Requisitos dos Métodos de 
Avaliação de Investimento
Considerar o valor temporal do dinheiro
Considerar o risco
Centrados no fluxo de caixa
Permitir a ordenação dos projectos
Conduzir a decisões que maximizem a 
riqueza dos accionistas
Page 8
8
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 15
Métodos de Avaliação da Decisão 
de Investimento
�Período de Recuperação do Investimento (PRI)
Métodos Contabilísticos: são utilizados numa fase de 
pré-selecção
Métodos Financeiros: consideram o valor temporal do 
dinheiro
♦ Valor Actual Líquido (VAL)
♦ Índice de Rendibilidade
♦ Taxa Interna de Rendibilidade (TIR)
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 16
Período de Recuperação 
(Payback)
�O período de recuperação de um investimento é o número 
de anos necessários para recuperação do investimento 
inicial. 
�O período de recuperação é calculado pela soma dos 
fluxos de caixa anuais até o seu total ser igual ao 
investimento inicial.
�A gestão determina o período máximo de recuperação 
aceitável.
�Critério de decisão:
� Se o payback é maior do que o máximo período aceitável, o 
projecto é recusado;
� Se o payback é menor do que o máximo período aceitável, o 
projecto é aceite.
Page 9
9
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 17
Exemplo
Ano Fluxos 
Caixa 
Recuperação 
0 (100 000) (100 000) 
1 20 000 (80 000) 
2 40 000 (40 000) 
3 80 000 40 000 
4 100 000 140 000 
 
 
2 anos e
6 meses
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 18
Vantagens e Desvantagens do 
Payback
Vantagens do Método:
– Simplicidade de cálculo
– Facilidade de compreensão
– Centrado no fluxo de caixa
Desvantagens do Método:
– Não avalia de forma adequada o valor temporal do dinheiro
– Não considera de forma adequada o risco
– Não considera o valor dos fluxos de caixa gerados para além do 
período de recuperação
– Não conduz a decisões de maximização do valor
Page 10
10
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 19
Valor Actual Líquido (VAL)
Mede o aumento de riqueza proporcionado por um 
investimento em comparação com investimentos 
alternativos.
O aumento de riqueza é medido pela diferença entre o valor 
actual dos cash-flows gerados e o investimento inicial
VAL = VA - I0
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 20
Valor Actual Líquido (VAL)
O VA é dado pelo produto entre o valor dos cash-flows
no final de cada período e um factor de actualização.
VA = 1t t
t=1
T
C (1+r)∑
Page 11
11
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 21
Valor Actual Líquido (VAL)
�O valor actual líquido de um investimento é igual ao 
valor actual dos cash-flows anuais menos o 
investimento inicial. O VAL pode ser expresso como:
�onde I0 é o investimento inicial, ct é o cash-flow do 
período t, r é a taxa de actualização e T é a vida 
económica do projecto.
VAL = - t t
t=1
T
0
C
(1+r) I∑
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 22
Valor Actual Líquido(VAL)
N
N
r
C
r
C
r
C
r
CCNPV )1(...)1()1()1( 3
3
2
21
0
+
++
+
+
+
+
+
+=
O elemento chave do VAL é a taxa de 
actualização ou de desconto
r representa a rendibilidade mínima que o 
projecto deve atingir para satisfazer os
investidores
r varia com o risco da empresa e/ou o risco do 
projecto
Page 12
12
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 23
�O critério de decisão do método do VAL é o seguinte:
se o VAL ≥ 0 aceita; se o VAL < 0 rejeita. 
�O método do VAL considera o valor temporal do 
dinheiro.
�O método de selecção dos investimentos é consistente 
com o objectivo de maximização do valor.
�Beneficia da importante propriedade da aditividade do 
valor: VAL(A+B) = VAL(A) + VAL(B).
�Ordena os projectos mutuamente exclusivos com base 
na escolha dos que apresentam mais elevado VAL.
Valor Actual Líquido (VAL)
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 24
Valor Actual Líquido (VAL)
Ano Cash-Flow Factor actualização Ct actualizado
0 (100 000) 1 (100 000)
1 20 000 0,9091 18 182
2 40 000 0,8264 33 058
3 80 000 0,7513 60 104
4 100 000 0,683 68 300
VAL(10%) = 79 644
Page 13
13
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 25
Valor Actual Líquido (VAL)
VAL = - 100 + 20. 40. 80. 100. = 79 644
3 2 0
4
1,1 1,1 1,1 1,1
1,1
+ + +
1
PRESSUPOSTO BASE:
Os Cash-Flows são reinvestidos à taxa de rendibilidade exigida
para o projecto.
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 26
Indice de Rendibilidade
�O indice de rendibilidade é o rácio entre o valor actual 
dos cash-flows com o investimento inicial. Este indicador 
pode ser definido pela seguinte expressão:
�O critério de decisão para o método pi é o seguinte: 
se pi ≥ 1 então aceita; o inverso rejeita.
pi
c
r
I
t
t
t
T
=
+
=
∑ ( )11
0
Page 14
14
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 27
�As vantagens deste método são iguais às do VAL.
�Ambos os métodos dão a mesma decisão.
Indíce de Rendibilidade
Critérios de decisão para projectos mutuamente 
exclusivos:
Devem escolher-se os projectos que têm maior VAL ou 
maior pi.
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 28
Taxa Interna de Rendibilidade 
(TIR)
�A Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) é a taxa de 
actualização que torna igual a soma do valor 
actualizado dos cash flows ao valor do investimento 
inicial.
�Matemáticamente, a taxa interna de rendibilidade é
definida como a taxa tal que:
0
t
t
t=1
T
I C
+TIR) = (1∑
Page 15
15
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 29
�O critério de decisão para a TIR é: Aceitar se TIR >= 
taxa de referência; e, rejeitar no caso contrário. 
�O método da TIR considera o valor temporal do 
dinheiro. 
�Difícil e complicada de calcular porque pode haver 
múltiplas TIR’s para um projecto.
�Possibilidade de conduzir a soluções contraditórias com 
o método do VAL.
�Irrealismo da taxa de reinvestimento dos cash flows.
Taxa Interna de Rendibilidade
≥
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 30
Taxa Interna de Rendibilidade
Exemplo anterior:
VAL (35%) = -626
VAL (34%) = 1 465
TIR = 34,7%
A TIR pode definir-se como a taxa de rendibilidade que o 
investidor obtem em média sobre os capitais que 
mantém investidos no projecto, enquanto o investimento 
é recuperado.
Page 16
16
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 31
Pressupostos Assumidos para o 
Funcionamento do Mercado
- O decisor tem um comportamento definido como 
racional pela teoria económica.
- O tempo é medido em unidades discretas expressas 
como agora (t=0) e mais tarde (t=1).
- Os bens que satisfazem as necessidades individuais são 
representados por um único produto.
- Há possibilidade de transferência de rendimentos entre 
os períodos.
- O mercado de capitais é perfeito:
- Funciona em concorrência perfeita;
- Não existem limitações à obtenção de fundos;
- O acesso à informação é total e gratuito; e,
- Não existem custos de transação.
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 32
MaximizaMaximizaMaximizaMaximizaççççãoãoãoão dadadada UtilidadeUtilidadeUtilidadeUtilidade SujeitaSujeitaSujeitaSujeita àààà RestriRestriRestriRestriççççãoãoãoão
OrOrOrOrççççamentalamentalamentalamental
 t1
 H
 K I
 X2
 A L
 N
 0 J X1 M D t0
Page 17
17
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 33
CurvaCurvaCurvaCurva de de de de OportunidadesOportunidadesOportunidadesOportunidades de de de de 
InvestimentoInvestimentoInvestimentoInvestimento ProdutivasProdutivasProdutivasProdutivas
 t1
 Rendimento
 B
 D Z
 0 C A t0
 Rendimento
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 34
AplicaAplicaAplicaAplicaçççção de Recursos ão de Recursos ão de Recursos ão de Recursos 
FinanceirosFinanceirosFinanceirosFinanceiros
 t1
 M
 H0
 Z
 H
 Y’
 G
 F
 Y
 G0
 0 B B0 D K0 K t0
Page 18
18
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 35
NNNNííííveis de Investimento e de veis de Investimento e de veis de Investimento e de veis de Investimento e de 
ConsumoConsumoConsumoConsumo
18-10-2007 Jacinto Vidigal da Silva 36
Diferentes Taxas de JuroDiferentes Taxas de JuroDiferentes Taxas de JuroDiferentes Taxas de Juro
 t1
 F
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 D
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 0 A B t0

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