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saude adulto e idoso

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SAÚDE DO ADULTO SAÚDE DO ADULTO 
SAÚDE DA PESSOA IDOSA
CUIDADO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICASÇ
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVES
Marília Louvison
marilia@saude.sp.gov.br
Médica Clínica Sanitarista e EpidemiologistaMédica Clínica, Sanitarista e Epidemiologista
Diretora Técnica de Serviço de Saúde 
Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa - GTAE/CPS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
y Iniquidades : desigualdades “injustas”y Iniquidades : desigualdades injustas
y Socioeconômicas, Geográficas, Culturais
“Equidade: Direitos iguais quando a 
diferença inferioriza e o direito de 
dif d i ld dser diferente quando a igualdade 
descaracteriza” 
Boaventura Santos
POLÍTICAS PÚBLICAS COM FOCO POLÍTICAS PÚBLICAS COM FOCO 
Boaventura Santos
NA EQUIDADENA EQUIDADE
ACESSO: grau de facilidade com que as ACESSO: grau de facilidade com que as 
pessoas obtêm cuidados de saúdepessoas obtêm cuidados de saúdepp
y Vulnerabilidade: Relação existente entre y Vulnerabilidade: Relação existente entre 
a intensidade do dano e a magnitude da 
ameaça
Populações vulneráveisPopulações vulneráveis
A lhi h i ãA lhi h i ã
ameaça.
Acolhimento e humanizaçãoAcolhimento e humanização
Ações estratégicasAções estratégicasç gç g
y Gênero
y RaçaRaça
y Trabalho
y Deficiências 
y Dependências
y Institucionalização
y RISCO :Probabilidade de pessoas sadias y RISCO :Probabilidade de pessoas sadias, 
expostas a certas condições, adquirirem 
doença doença. 
y Fatores de risco: Fatores associados a 
um risco aumentado de adoecer 
RISCO EM EPIDEMIOLOGIARISCO EM EPIDEMIOLOGIA
um risco aumentado de adoecer. 
RISCO EM EPIDEMIOLOGIARISCO EM EPIDEMIOLOGIA
“Epidemiologia: Estudo da ocorrência e 
dos determinantes das doenças ou 
l ã li ãagravos na população e sua aplicação 
no controle dos problemas de saúde.
y 1. Transição epidemiológica1. Transição epidemiológica
y 2. Determinantes e Curso de vida 
y 3 Condições de riscoy 3. Condições de risco
y 4. Cuidados Inovadores às Condições 
crônicascrônicas
y 5. Atenção integral à Hipertensão 
Arterial Sistêmica e Diabetes MellitusArterial Sistêmica e Diabetes Mellitus
y 6. Saúde da Pessoa Idosa
1 TRANSIÇÃO 1 TRANSIÇÃO 1. TRANSIÇÃO 1. TRANSIÇÃO 
EPIDEMIOLÓGICAEPIDEMIOLÓGICAEPIDEMIOLÓGICAEPIDEMIOLÓGICA
Principais causas de morte por faixa etária – Estado de 
São Paulo – 2005
Total60+50-5940-4930-3920-2915-1910-145-91-4<1
Faixa etária (anos)
NeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaDIPNeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaDAR
Anomalia
Congênita2
DACDACDACDAC
Causas
Externas
Causas
Externas
Causas 
Externas
Causas
Externas
Causas 
Externas
Causas
Externas
Afecções 
perinatais1
DAREndócrinaCausas Externas
Aparelho
Digestivo
NeoplasiaDARSistema NervosoDARDIP
Sistema 
NervosoDIP4
Causas 
ExternasDAR
Aparelho 
Digestivo
Causas 
ExternasDACDACDAR
Sistema
Nervoso
Sistema
Nervoso
DIPDAR3
EndócrinaCausas ExternasDIPDARDAR
Sistema 
NervosoDIPDAC
Anomalia
Congênita
NeoplasiaSistema Nervoso6
Aparelho 
Digestivo
Aparelho
Digestivo
DARDIP
Aparelho
Digestivo
Aparelho 
DigestivoDACDIPDAR
Anomalia 
Congênita
Causas 
Externas5
g
Aparelho 
UrinárioDIP
Sistema 
Nervoso
Transt
Mental
EndócrinaAparelho Urinário
Anomalia 
CongênitaEndócrina
Aparelho 
DigestivoEndócrinaEndócrina8
DIPAparelho UrinárioEndócrinaEndócrina
Transt
Mental
EndócrinaAparelho Digestivo
Anomalia
Congênita
DACDACDAC7
Congênita
SistemaTranstDç do 
S
AparelhoAparelhoOsteomus
l / j
Gravidez 
P é i
Dç doDç do 
S
Dç do 
SNeoplasia10
Afecções 
Perinatais
Sistema
Nervoso
Transt
Mental
Sistema
Nervoso
Sistema
Nervoso
Gravidez 
PuerpérioEndócrina
Aparelho 
DigestivoEndócrina
Aparelho
Digestivo
Aparelho 
Digestivo9
UrinárioNervosoMentalUrinárioCongênitaDigestivo
DAC-Doenças do Aparelho Circulatório DAR-Doenças do Aparelho Respiratório DIP-Doenças Infecciosas e Parasítárias
Fonte: DATASUS/SIM
NervosoMentalSangueUrinárioUrináriocular/conjPuerpérioSangueSangueSangue
Neoplasia10
Morbidade HospitalarMorbidade Hospitalar
Doenças crônicas %
Hipertensão 53,3
Artrite/reumatismo/artrose 31,7
Problema cardíaco 19,5
Diabetes 18,0
Osteoporose 14,2
Doença crônica do pulmão 12 2Doença crônica do pulmão 12,2
Embolia/derrame 7,2
Câ 3 3
Fonte: Estudo SABE, 2000 FSP/USP. Prof Maria Lúcia Lebrão , Ruy Laurenti, Yeda Duarte
Câncer 3,3
Morbidade ReferidaMorbidade Referida
2 DETERMINANTES E 2 DETERMINANTES E 2. DETERMINANTES E 2. DETERMINANTES E 
CURSO DE VIDACURSO DE VIDA
C d VidC d VidCurso de VidaCurso de Vida
SSE – Situação sócio econômica
Modelo de Determinação Social da Saúde
Autonomia Independência
Redução 
Doenças Crônicas Qualidade de VidaQualidade de Vida
Redução das limitações
Estilo de Vida
Promoção e 
PrevençãoPrevenção
Atenção 
Básica
Ní i d ã d Di b tNíveis de prevenção do Diabetes
INÍCIO DETECÇÃO 
DIABETES PROGRESSÃO
C O CÇ O
HABITUAL
SEM DIABETES DIABETESSEM SINTOMAS
PROGRESSÃO 
DO DIABETES
PREVENÇÃO:PREVENÇÃO: SECUNDÁRIASECUNDÁRIA TERCIÁRIATERCIÁRIAPRIMÁRIAPRIMÁRIA
Dieta saudável
Peso adequado
E í i
Tratamento 
do diabetes e 
das 
li õ
Diagnóstico 
precoce
Tratamento e 
Exercício complicaçõescontrole 
adequado 
Fonte:MS
PolíticaPolítica de de saúdesaúde públicapública queque focalize a focalize a 
reduçãoredução do do quadroquadro de de morbidademorbidade e das e das reduçãoredução do do quadroquadro de de morbidademorbidade e das e das 
limitaçõeslimitações
Programas de prevenção e controle da insuficiência cardíaca, 
hipertensão e do Acidente Vascular Cerebralp
Programas de prevenção e controle do diabetes sacarino e da 
osteoporose
Controle de doenças respiratórias e vários tipos de câncer
PolíticaPolítica de de saúdesaúde públicapública queque focalize a focalize a adoçãoadoção de de pp qq çç
hábitoshábitos saudáveissaudáveis: : ConsumoConsumo de de gordurasgorduras, , salsal e e 
alcoolalcool emem excessoexcesso; ; ConsumoConsumo de de cigarrocigarro; ; SexoSexo
 A i id dA i id d Fí iFí i A i id dA i id d M lM lseguroseguro; ; AtividadeAtividade FísicaFísica e e AtividadeAtividade MentalMental
3. CONDIÇÕES DE 3. CONDIÇÕES DE ÇÇ
RISCORISCO
CONDIÇÕES DE RISCO PARA DOENÇAS CONDIÇÕES DE RISCO PARA DOENÇAS Ç ÇÇ Ç
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS 
(DCNT) (DCNT) (DCNT) (DCNT) 
1. HÁBITO DE FUMAR
2. HÁBITOS ALIMENTARES2. HÁBITOS ALIMENTARES
3. SEDENTARISMO
4. CONSUMO DE ÁLCOOL
5. ESTRESSE
6. DISLIPIDEMIAS
7. OBESIDADE
8. SINDROME METABÓLICA
Ê Ô9. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
10.HIPERTENSÃO ARTERIAL
11 DIABETES MELLITUS11.DIABETES MELLITUS
“ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA PREVENÇÃO DE y “ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA PREVENÇÃO DE 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS” 
(DCNT) 
GUIA BÁSICO para implantação do programa y GUIA BÁSICO para implantação do programa 
y 2ª EDIÇÃO ATUALIZADA 2002 
ÇÃO O Ç S C Ô C S ÃOy PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS” (DCNT) e de seus FATORES DE 
RISCO” 
GUIA BÁSICO AGENTES DE SAÚDE y GUIA BÁSICO para AGENTES DE SAÚDE 
y 2ª EDIÇÃO ATUALIZADA 
y 2002 
y Diretor: Sérgio São Fins Rodrigues
y 30% de todos tipos de câncer
y responsável único por 90% dos casos de câncer 
de pulmão
y 25% dos casos de doença isquêmica do coração 
y 95% dos casos de enfisema pulmonar. 
y 85% da mortes por doença pulmonar obstrutiva 
crônica (enfisema e bronquite crônica), 25% das 
mortes por doença coronariana e 25% das 
mortes por doença cerebrovascular (derrame).
Para controlar o tabagismo devemos usar tanto a abordagem
preventiva como a curativa(tratamento). A abordagem preventiva
envolve programas educacionais coletivos, incluindo ações quanto às
propagandas direta e indireta de cigarros e ações no nível de atenção
primária à saúde; a abordagem curativa envolve programas de ajuda
para deixar de fumar.
HÁBITO DE FUMARHÁBITO DE FUMAR
y O consumo de doces, refrigerantes, massas, bolachas 
tem aumentado bastante Entretanto o consumo de tem aumentado bastante. Entretanto, o consumo de 
arroz, feijão, frutas e verduras vêm diminuindo muito.
O li t f it i d já i y Os alimentos que promovem efeitos indesejáveis 
ao organismo, em relação às DCNT, são 
principalmente os alimentos e/ou preparações 
que contém gordura de origem animal e sal se que contém gordura de origem animal e sal se 
consumidos diariamente e em grande quantidade.
Comitê Estadual para a Promoção da Alimentação 
ÁÁ
y Comitê Estadual para a Promoção da Alimentação 
Saudável na Prevenção de Doenças Crônicas Não 
Transmissíveis (DCNT) no Estado de São Paulo, 
HÁBITOS ALIMENTARESHÁBITOS ALIMENTARES
Pirâmide de AlimentosPirâmide de AlimentosPirâmide de AlimentosPirâmide de Alimentos
Açúcares e doces
Óleos e 
gorduras
Leite e derivados
L i
Carnes e ovos
FrutasHortaliças
Leguminosas
Pães, 
massas
Frutas
massas
Cereais eCereais e
tubérculos
Fonte: Philippi, ST - FSP USP
y A atividade física tem um efeito positivo para y A atividade física tem um efeito positivo para 
redução nos riscos de enfermidades 
cardiovasculares, no tratamento primário ou p
complementar da arteriosclerose, no perfil dos 
lipídeos plasmáticos, na manutenção da 
d id d ó ( i d t ) densidade óssea, (prevenindo a osteoporose), na 
redução das dores lombares, no melhor controle 
do diabetes além de benefícios psicológicos a do diabetes, além de benefícios psicológicos a 
curto prazo (melhora da auto-imagem, do humor 
e do auto-conceito) e a longo prazo (diminuição 
da ansiedade, do estresse e da depressão).
SEDENTARISMOSEDENTARISMO
y Programa Agita São Paulo - mais de 30 milhões de g g
pessoas/mensagem em um ano
y reconhecimento internacional, particularmente da 
Organização Mundial da Saúde (OMS).g ç ( )
y promover mudanças que aumentem a atividade diária 
rotineira e mantenham a ocupação do tempo livre, praticando 
exercícios de baixa intensidade em lugar de estimular o exercício e e c c os de ba a te s dade e uga de est u a o e e c c o
vigoroso ocasional que leve à exaustão. 
y promoção de um estilo de vida ativo estimulando a população a 
totalizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de totalizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de 
intensidade leve a moderada, o equivalente a 2,4 a 3,2 km em 
30 minutos de caminhada. Na maior parte dos dias da semana e 
de forma contínua ou fracionada em outras atividades que q
possam ser facilmente introduzidas na rotina diária: como 
jardinagem, consertos domésticos, dança e atividades recreativas 
com crianças.
SEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMO
y As bebidas alcoólicas provocam pressão alta e As bebidas alcoólicas provocam pressão alta e 
podem tirar o efeito dos medicamentos usados para 
baixar a pressão. Entre 5 e 10% dos homens têm 
pressão alta causada pelo alto consumo de bebidas pressão alta causada pelo alto consumo de bebidas 
alcoólicas, ou seja, beber mais do que 30 g de etanol/dia, 
o que equivale a beber, por dia, mais que uma cerveja, um 
copo grande de vinho ou 1 2 doses de pinga uísque ou copo grande de vinho ou 1-2 doses de pinga, uísque ou 
vodka.
y Os pesquisadores acreditam que o etanol, em pequenas 
quantidades, pode elevar o nível do "colesterol bom" no 
sangue. Esse tipo de colesterol, chamado HDL-colesterol, 
ajuda a “limpar” a gordura que se acumula nas artérias, j p g q ,
evitando o seu endurecimento. 
y tomar bebidas alcoólicas não é tratamento para 
prevenir infarto! 
CONSUMO DE ÁLCOOLCONSUMO DE ÁLCOOL
prevenir infarto! 
y Nas atuais condições de vida a maioria das y Nas atuais condições de vida a maioria das 
pessoas passa quase que diariamente por muitas 
situações de estresse e este sistema acaba sendo ç
acionado várias vezes. Esse excesso crônico ou 
agudo de situações “estressantes” acaba 
d l d i t t d d á i desregulando o sistema todo e provocando várias 
doenças, como a pressão alta, infarto, derrame, 
diabetes infecções vários tipos de câncer diabetes, infecções, vários tipos de câncer, 
depressão, perda da memória, tendência a 
dependência ao álcool, tabaco e outras drogas.
ESTRESSEESTRESSE
y A obesidade é atualmente um dos mais gravesy A obesidade é atualmente um dos mais graves
problemas de saúde pública. Sua prevalência 
vem crescendo acentuadamente nas últimas 
décadas, inclusive nos países em 
desenvolvimento, o que levou a doença à 
di ã d id i l b lcondição de epidemia global.
y relacionada com a manifestação de 50% dos 
casos de diabetes 30% de hipertensão e um casos de diabetes, 30% de hipertensão, e um 
valor não calculado de vários tipos de câncer.
OBESIDADEOBESIDADE
y A obesidade e/ou o sobrepeso podem resultar da ação A obesidade e/ou o sobrepeso podem resultar da ação 
isolada ou conjunta de diferentes fatores: genéticos, 
endócrinos, ambientais, culturais, socioeconômicos, 
psicossociais mas na maioria das vezes é o resultado de psicossociais, mas na maioria das vezes é o resultado de 
um consumo de alimentos maior do que o 
necessário, combinado com um modo de vida 
sedentário ou seja sem que haja gasto energético sedentário, ou seja, sem que haja gasto energético 
compatível. 
y Para determinarmos o peso ideal o método mais usado e 
recomendado pela Organização Mundial de Saúde é o 
Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtemos esse índice Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtemos esse índice 
dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em 
metros), elevada ao quadrado: IMC = Peso / Altura x 
Altura
OBESIDADEOBESIDADE
Altura
y São distúrbios metabólicos que ocorrem nos y São distúrbios metabólicos que ocorrem nos 
chamados “transportadores” das gorduras que 
circulam na corrente sangüínea. O tratamento g
efetivo é capaz de impedir o desenvolvimento da 
placa de ateroma, a formação do trombo e 
l õ üílesões nos vasos sangüíneos.
y Hipercolesterolemia: é o aumento do 
colesterol total e/ou LDL-colesterol na corrente colesterol total e/ou LDL-colesterol na corrente 
sangüínea. 
y Hipertrigliceridemia é o aumento dos valores Hipertrigliceridemia é o aumento dos valores 
triglicérides no sangue. Geralmente ocorre em 
pessoas que tem algum distúrbio na 
ú
DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
metabolização dos açúcares.
y O LDL colesterol é chamado "colesterol ruim" porque, O LDL colesterol é chamado colesterol ruim porque, 
em excesso no sangue, pode formar placas de gordura que 
provocam o entupimento das artérias – aterosclerose –
influenciando a ocorrência de infarto (ataque cardíaco) e influenciando a ocorrência de infarto (ataque cardíaco) e 
acidente vascular cerebral – AVC (derrame cerebral). A 
ingestão de alimentos gordurosos de origem animal 
contribui para a formação das referidas placas na parede contribui para a formação das referidas placas na parede 
das artérias.
y O HDL colesterol é chamado de "colesterol bom" -
ajuda a retirar o LDL do sangue, evitando o entupimento 
das artérias e suas conseqüências.
DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
y A síndrome metabólica é uma condição na qual o indivíduo A síndrome metabólica é uma condição na qual o indivíduo 
apresenta um conjunto de distúrbios acima descritos, 
caracterizada pelo excesso de peso com acúmulo de 
gordura na região abdominal tipos mais complexos de gordura na região abdominal, tipos mais complexos de 
dislipidemia, alteração no metabolismo dos açúcares com 
resistência á ação da insulina,constituindo-se, assim, em 
fator adicional de agravamento na exposição de risco para fator adicional de agravamento na exposição de risco para 
as doenças relacionadas ao processo de aterosclerose.
y O Critério diagnóstico se baseia na presença da 
obesidade abdominal como fator essencial e pelo 
menos dois dos seguintes fatores: 
hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, p g , p ,
hipertensão arterial, alteração do metabolismo dos 
açúcares.
SINDROME METABÓLICASINDROME METABÓLICA
y A insuficiência renal crônica é definida como: perda de A insuficiência renal crônica é definida como: perda de 
50% de função dos rins ou presença de proteína em 
quantidade aumentada na urina por mais de 3 meses.
y Atualmente presenciamos em todo o mundo uma y Atualmente presenciamos em todo o mundo uma 
‘epidemia’ silenciosa de IRC, relacionada à elevada 
prevalência das principais doenças associadas a IRC que 
ã di b t hi t ã t i l E ti té são o diabetes e a hipertensão arterial. Estima-se que até 
13% dos indivíduos adultos tenha IRC. Se não 
introduzirmos medidas preventivas a IRC pode progredir e 
necessitar de substituição da função dos rins através de 
diálise ou transplante renal.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAINSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
y Pressão arterial é a força que o sangue exerce y Pressão arterial é a força que o sangue exerce 
nas paredes das artérias. São usados para definir 
esta força: pressão sistólica - quando o ç p q
coração contrai (bate) e empurra o sangue e a 
pressão diastólica - quando o coração está em 
d ( t b ti t ) A ã t i l descanso (entre batimentos). A pressão arterial 
aumenta quando o coração bate mais rápido ou 
as artérias ficam mais estreitas ou há retenção as artérias ficam mais estreitas ou há retenção 
de líquidos no organismo (edema, inchaço).
y A pressão alta, muitas vezes não apresenta p , p
qualquer sintoma, por isso é chamada de 
"assassino silencioso".
HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICASISTÊMICASISTÊMICASISTÊMICA
y O diabetes é um erro inato do metabolismo com O diabetes é um erro inato do metabolismo com 
manifestações diversas, onde o denominador comum é o 
aumento da glicose, um açúcar circulante na corrente 
sanguínea Esta elevação da glicose ocorre na maioria das sanguínea. Esta elevação da glicose ocorre, na maioria das 
vezes, por diminuição na produção de insulina ou por 
dificuldade na ação deste hormônio.
O i t i ã d i d y Os sintomas mais comuns são: sede excessiva, excesso de 
urina, muita fome, cansaço e emagrecimento. Muitos 
adultos têm diabetes e não sabem, pois tem sintomas 
muitas vezes vagos como formigamento nas mãos e pés, 
dormências, peso ou dores nas pernas, infecções repetidas 
na pele e mucosas. Portanto, é importante pesquisar p , p p q
diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de 
idade.
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Avaliação de risco global Avaliação de risco global ––
Escore de FraminghamEscore de Framingham
y ABRIL/MAIO
y 6 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA ATIVIDADE FÍSICAy 6 DE ABRIL – DIA MUNDIAL DA ATIVIDADE FÍSICA
y 24 DE ABRIL - DIA NACIONAL DE COMBATE E CONTROLE DA 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
y FINAL ABRIL/INÍCIO MAIO – CAMPANHA VACINAÇÃO / Ç
GRIPE EM IDOSOS
y JUNHO/JULHO
y 15 DE JUNHO– DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA 
VIOLÊNCIA À PESSOA IDOSAVIOLÊNCIA À PESSOA IDOSA
y 24 DE JUNHO – DIA MUNDIAL DA PREVENÇÃO DE QUEDAS 
EM IDOSOS
y 28 DE JULHO - DIA NACIONAL DE CONTROLE DO COLESTEROL 
y SETEMBRO/OUTUBRO
y 21 de setembro – DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DA 
DOENÇA DE ALZHEIMER
y 1 de outubro – DIA MUNDIAL DA PESSOA IDOSAy 1 de outubro – DIA MUNDIAL DA PESSOA IDOSA
y 11 DE OUTUBRO – DIA NACIONAL DE COMBATE A OBESIDADE 
y 16 DE OUTUBRO – DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 
y NOVEMBRO
ÁÁ
y 14 DE NOVEMBRO – DIA MUNDIAL DE CONTROLE DO DIABETES 
y 27 DE NOVEMBRO – DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER 
CALENDÁRIOCALENDÁRIO
4. CUIDADOS 4. CUIDADOS 
INOVADORES AS INOVADORES AS INOVADORES AS INOVADORES AS 
CONIÇÕES CRÔNICASCONIÇÕES CRÔNICASCONIÇÕES CRÔNICASCONIÇÕES CRÔNICAS
AS LÓGICAS DAS ATENÇÕES ÀS 
CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICASCONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS
SEVERIDADE DA 
DOENÇA
ATENÇÃO 
HOSPITALAR
B
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
ATENÇÃO 
AMBULATORIAL 
ESPECIALIZADA AESPECIALIZADA
Ã
A
ATENÇÃO 
PRIMÁRIA
TEMPO
Fonte: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE, 1999
CICC (Cuidados Inovadores 
para Condições Crônicas)
M d l i d l OMSy Modelo preconizado pela OMS 
y Envolve os pacientes e suas famílias, as organizações de 
saúde e as comunidades. As estratégias preconizadas são: 
y A tomada de decisão com base em evidência científica, 
y O enfoque na população, 
y prevenção,p ç ,
y qualidade, 
y integração e 
y flexibilidadey flexibilidade. 
y AUTO CUIDADO, CUIDADOS DOMICILIARES, CUIDADOS 
EXTRA HOSPITALARES
y ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃOy ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO
CUIDADOS INTEGRADOSCUIDADOS INTEGRADOS
LINHAS GUIAS
REDES
GESTÃO DO CUIDADOGESTÃO DO CUIDADO
SISTEMA INTEGRADO DE SERVIÇOS 
DE SAÚDEDE SAÚDE
HOSPITAL
HOSPITAL/DIA
HOSPICE
UNIDADE 
BÁSICA DE 
SAÚDE
ATENÇÃO AMBULATÓRIO 
SAÚDE
ATENÇÃO 
DOMICILIAR ESPECIALIZADO
yAS DIRETRIZES CLÍNICAS
ÃyA GESTÃO DE PATOLOGIA
yA GESTÃO DE CASO
yA GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICAA GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA
yA LISTA DE ESPERA
yA AUDITORIA CLÍNICA
FONTE: MENDES 
(2003)
Ã
A GESTÃO DA CLÍNICA:
É A APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE MICROGESTÃO DOS SERVIÇOS 
DE SAÚDE COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR PADRÕES CLÍNICOS
AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA 
CLÍNICA
DE SAÚDE COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR PADRÕES CLÍNICOS 
ÓTIMOS E MELHORAR A QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE 
FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001
A Gestão do Cuidado IntegralA Gestão do Cuidado Integral
y Cuidado integrado que atue contra ay Cuidado integrado, que atue contra a
fragmentação dos serviços e propicie
resultados melhores, com menos desperdícios,resultados melhores, com menos desperdícios,
maior eficiência e uma experiência menos
frustrante para os idosos e seus familiares.p
Qualidade de vida e de assistência
5. ATENÇÃO INTEGRAL À 5. ATENÇÃO INTEGRAL À ÇÇ
HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA E DIABETES SISTÊMICA E DIABETES SISTÊMICA E DIABETES SISTÊMICA E DIABETES 
MELLITUSMELLITUSMELLITUSMELLITUS
y Visando à operacionalização da Visando à operacionalização da 
Atenção Básica, definem-se como 
áreas estratégicas para atuação em g p ç
todo o território nacional a eliminação 
da hanseníase, o controle da 
t b l t l d hi t ã tuberculose, o controle da hipertensão 
arterial, o controle do diabetes 
mellitus a eliminação da desnutrição mellitus, a eliminação da desnutrição 
infantil, a saúde da criança, a saúde 
da mulher, a saúde do idoso, a saúde da mulher, a saúde do idoso, a saúde 
bucal e a promoção da saúde. 
Operacionalização dos Princípios
Protocolo SES / HAS
Dr Carlos Machado CCTIES
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2006V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2006
Estratificação do Risco individual do paciente hipertenso
Fatores de RiscoFatores de Risco Pressão ArterialPressão Arterial
HipertensãoHipertensão Hipertensão
Ri AltRi AltRi MédiRi MédiRi B iRi B iS Ri Adi i lS Ri Adi i lSem Fator de Risco
Hipertensão 
estágio III
Hipertensão 
estágio INormal Limítrofe
Hipertensão 
estágio II
Risco Muito Risco Muito Risco MédioRisco MédioRisco MédioRisco MédioRisco BaixoRisco Baixo1 a 2 Fatores de Risco
Risco Alto Risco Alto Risco MédioRisco MédioRisco BaixoRisco BaixoSem Risco AdicionalSem Risco AdicionalSem Fator de Risco
Risco BaixoRisco Baixo
Risco Muito Risco Muito 
AltAlt
Risco AltoRiscoAltoRisco AltoRisco AltoRisco AltoRisco Alto
3 ou + FR ou Lesão 
de Órgão Alvo ou DM
AltoAlto
1 a 2 Fatores de Risco
Risco MédioRisco Médio
Risco Muito Risco Muito 
AltoAlto
Risco Muito Risco Muito 
AltoAlto
Risco Muito Risco Muito 
AltoAlto
Risco Muito Risco Muito 
AltoAlto
Doença Cardiovascular
AltoAltog
Risco Alto Risco Alto 
AltoAltoAltoAltoAltoAltoAlto Alto 
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006.V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006.
V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 2006V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 2006
Estratégia terapêutica baseada na categoria de risco 
Pressão ArterialPressão Arterial
g g
Fatores de RiscoFatores de Risco
Hipertensão 
Estágio III
Hipertensão 
Estágio INormal Limítrofe
Hipertensão 
Estágio II
TMN + TMTNM + TMTNM (6 meses) *TNM
TNM (6 meses) *
Sem Fator de Risco
TNM + TMTNM + TMTNM + TMTNM + TM
TMN + TMTMN + TMTMN + TM
( )
TMN + TM
3 ou + FR ou Lesão 
1 a 2 Fatores de Risco
TNM + TMTNM + TMTNM + TMTNM + TM
TNM + TMTNM + TMTNM + TMTNM + TMTMN + TM
TNM + TMDoença Cardiovascular
de Órgão Alvo ou DM
TNM – Tratamento Não MedicamentosoSem Risco Adicional Risco Alto Adicional 
Doença Cardiovascular
TM – Tratamento Medicamentoso
* Se não atingir meta adicionar TM
Risco Baixo Adicional 
Risco Médio Adicional 
Risco Muito Alto Adicional 
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006.V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006.
y GERENCIAMENTO DA ATENÇÃO 
BÁSICA POR LINHAS DE CUIDADOBÁSICA POR LINHAS DE CUIDADO
PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM y PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM 
VERIFICADOS NO PROCESSO DE 
TRABALHO DO CUIDADO ÀSTRABALHO DO CUIDADO ÀS
y CONDIÇÕES CRÔNICAS DE ADULTOS
y ATENÇÃO INTEGRAL À HIPERTENSÃO 
ÊARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES 
MELLITUS
y HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES 
MELLITUS
Acolhimento e captação de hipertensos e/ou diabéticos 
para serem alvo de acompanhamento sistemáticopara serem alvo de acompanhamento sistemático.
Registro e documentação em papel do número de 
hipertensos e/ou diabéticos referidos e hipertensos e/ou diabéticos referidos e 
confirmados, discriminados por grupos etários e 
sexo, atualizado mensalmente e compatíveis com 
egist os do SIAB (PSF) e Hipe dia registros do SIAB (PSF) e Hiperdia. 
Monitoramento da frequência dos hipertensos e/ou q p /
diabéticos às atividades agendadas, e o emprego 
de esforços para garantir a adesão às atividades 
coletivas e individuais, com realização de busca , ç
ativa aos faltosos.
Acesso facilitado para a medida de PA e/ou dosagem de Acesso facilitado para a medida de PA e/ou dosagem de 
glicemia capilar, quando procurados pelos hipertensos 
e/ou diabéticos em acompanhamento.
Planejamento da atenção aos hipertensos e/ou 
diabéticos realizada utilizando-se classificação ç
segundo o tipo de hipertensão e/ou diabetes, adesão 
e resposta ao tratamento, presença de fatores de 
risco associados, grau de instrução e autonomia, , g ç ,
entre outros fatores. 
Freqüência de consultas médica e de enfermagem Freqüência de consultas médica e de enfermagem 
proposta e realizada a partir desta avaliação, 
com a garantia de no mínimo uma consulta 
individual por trimestre para os hipertensos individual por trimestre para os hipertensos 
e/ou diabéticos em acompanhamento, consultas 
de enfermagem e atividades educativas no 
mínimo bimestraismínimo bimestrais.
Prenchimento adequado dos prontuários que 
b l h dpossibilitem o acompanhamento dos 
hipertensos/diabéticos com medição da PA e glicemia 
capilar em todos os contatos dos hipertensos e/ou 
é í
p p
diabéticos com a unidade, no mínimo mensal, 
realização de glicemia e hemoglobina glicada no 
mínimo trimestral.
Disponibilização de insumos para glicemia 
capilar domiciliar, educação para o auto 
cuidado e aplicação de insulina para os cuidado e aplicação de insulina para os 
diabéticos insulino dependentes.
Medição trimestral do IMC de todos os hipertensos Medição trimestral do IMC de todos os hipertensos 
e/ou diabéticos acompanhados, com registro em 
ficha individual, permitindo monitoramento do 
histórico e evolução do marcadorhistórico e evolução do marcador.
Realização de maneira sistemática o exame dos ç
pés nos diabéticos acompanhados, com 
registro em todas as consultas.
Comparação, semestralmente, que verifique se a 
população de hipertensos e/ou diabéticos 
diagnosticados e em acompanhamento é compatível diagnosticados e em acompanhamento é compatível 
com o número esperado de acordo com os cálculos 
da prevalência estimada de hipertensão para o 
território (15 a 20% de hipertensos e 6 a 11% de território (15 a 20% de hipertensos e 6 a 11% de 
diabéticos). 
Cálculo do Escore de Framingham (Prevenção clínica 
de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal 
crônica) para todos os hipertensos e/ou diabéticos crônica) para todos os hipertensos e/ou diabéticos, 
com registro em prontuário e orientação orientada.
Atendimento de equipe multiprofissional: 
assistente social psicóloga e nutrição ao assistente social, psicóloga e nutrição ao 
menos uma vez ao ano.
Exames realizados no mínimo 1 x ao ano: ECG, 
Colesterol total HDL Triglicerídeos Creatinina Colesterol total, HDL, Triglicerídeos, Creatinina, 
Ácido úrico, Pesquisa de elementos anormais e 
sedimento na urina (EAS), Potássio, 
Mi lb i i F d iMicroalbuminuria, e Fundoscopia.
Encaminhamentos realizados no mínimo 1x ao 
ano para serviços especializados com p ç p
realização de: MAPA (mapeamento de pressão 
arterial, teste ergométrico, TSH, 
ecocardiograma, clearence de creatinina, g , ,
protrinúria de vinte e quatro horas, 
mapeamento de retina, RX PA e perfil. 
Verificar adequação da medicação em uso com os Verificar adequação da medicação em uso com os 
protocolos estabelecidos 
6 SAÚDE DA PESSOA 6 SAÚDE DA PESSOA 6. SAÚDE DA PESSOA 6. SAÚDE DA PESSOA 
IDOSAIDOSAIDOSAIDOSA
Envelhecimento 
ativo é o processo 
de otimização das de otimização das 
oportunidades de 
saúde, participação 
 e segurança, com 
o objetivo de 
melhorar a melhorar a 
qualidade de vida 
à medida que as 
pessoas ficam mais 
Envelhecimento AtivoEnvelhecimento Ativo
pessoas ficam mais 
velhas.
Saúde
Defesa de 
direitos 
Combate a 
Assistência 
violência
Assistência 
Social 
Habitação 
Ambiente 
Transporte
Segurança 
Previdência 
Orçamento 
Esporte 
Lazer 
Educação ç
Público
Participação 
Controle 
á
ç
Cultura
Democrático
Pacto pela Saúde – Pacto em Defesa da VidaPacto pela Saúde – Pacto em Defesa da Vida
9 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa:
Caderneta, Caderno, Guia do cuidador
9Política Nacional de Atenção Básica
9 Política Nacional de Promoção da Saúde
9 Dez passos para uma alimentação saudável9 Dez passos para uma alimentação saudável
9 Política de Humanização e redes de cuidados
y A atenção a saúde da pessoa idosa inicia-se 
no processo de cadastramento e no processo de cadastramento e 
preenchimento da caderneta de saúde da 
pessoa idosa, um instrumento de cidadania p ,
que deve ser utilizado para todas as 
pessoas idosas, mesmo em territórios não 
b l i d úd d f ílicobertos pelas equipes de saúde da família 
e/ou em instituições de longa permanência, 
por visita domiciliar ou no primeiro contato por visita domiciliar ou no primeiro contato 
com a unidade de saúde. 
Objetivos da Caderneta de Saúde Objetivos da Caderneta de Saúde Objetivos da Caderneta de Saúde Objetivos da Caderneta de Saúde 
da Pessoa Idosada Pessoa Idosa
y Propiciarum acompanhamento periódico de
d t i d di õ d úd ddeterminadas condições de saúde da pessoa
idosa e outros aspectos que possam interferir
no seu bem-estar;no seu bem-estar;
y Reconhecer a população idosa cadastraday Reconhecer a população idosa cadastrada
pelas equipes de saúde da família;
y Estabelecer critérios de risco para priorização
de atendimento.
VISÃO O(a) Sr(a) tem dificuldade para dirigir, ver TV ou fazer qualquer outra atividade de vida diária devido a
problemas visuais?
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA PESSOA IDOSA 
Se sim, aplicar o cartão de Jaeger: OD: ________ OE: __________
AUDIÇÃO Aplicar o teste do sussurro.
A pessoa idosa responde a pergunta feita? Ouvido D: _____ Ouvido E: _____
Se não, verificar a presença de cerume. Ouvido D: _____ Ouvido E: _____
FUNÇÃO DOS MMSS Proximal: Ver se a pessoa idosa é capaz de tocar a nuca com ambas as mãos.
Distal: Ver se o paciente é capaz de apanhar um lápis sobre a mesa com cada uma das mãos e colocá-lo de
volta.
FUNÇÃO DOS MMII Ver se a pessoa idosa é capaz de:
Levantar da cadeira: ___ Caminhar 3,5m: ___ Voltar e sentar: ___
ESTADO MENTAL Solicitar à pessoa idosa que repita o nome dos objetos: Mesa Maça Dinheiro
Após 3 minutos pedir que os repita.
Se for incapaz de repetir os 3 nomes, aplique o MEEM.
HUMOR O(A) Sr(a) se sente triste ou desanimado(a) frequentemente?
Se sim, Aplicar a Escala de Depressão Geriátrica.
DOMICILIO Sofreu queda em casa nos últimos 12 meses? ____ Quantas vezes? ____
Na sua casa há: Escadas? no ____ Tapetes soltos? ____ Corrimão no banheiro? ____
ATIVIDADES DIÁRIAS Sem auxílio, o(a) Sr(a) é capaz de:
Sair da cama? ___ Vestir-se? ___ Preparar suas refeições? ___ Fazer compras? ___
INCONTINENCIA O(A) Sr(a), às vezes, perde urina ou fica molhado(a)?
Se sim pergunte: Quantas vezes? Isso provoca algum incomodo ou embaraço?Se sim, pergunte: Quantas vezes? ___ Isso provoca algum incomodo ou embaraço? ___
NUTRIÇÃO O(A) Sr(a) perdeu mais de 4 kg no último ano? _____
Peso atual: ____ kg Altura: _____ cm IMC = ______
SUPORTE SOCIAL Alguém poderia ajudá-lo(a) caso fique doente ou incapacitado? ___
Quem poderia ajudá-lo(a)? ____
Quem seria capaz de tomar decisões de saúde pelo(a) Sr(a) caso não seja capaz de faze-lo? ____
CURSO DE VIDA E CURSO DE VIDA E 
CAPACIDADE FUNCIONALCAPACIDADE FUNCIONALCAPACIDADE FUNCIONALCAPACIDADE FUNCIONAL
Pirâmide de risco 
funcional
< 1% vive em ILPI’s
Saúde da Pessoa Idosa
Linha de Cuidado 
< 1% vive em ILPI s
+- 20% uma ou mais incapacidades
em AVD’s ou AIVD’s básicas 
4% acamados
Ações:
Atenção Domiciliária
Reabilitação
Prevenção secundária
L
I
D
A
D
E
FRÁGIL
75% independentes
Prevenção secundária
Ações:
Promoção 
Prevenção
R bilit ã P nti R
S
E
T
O
R
I
A
L
INDEPENDENTE
FRÁGIL
Reabilitação Preventiva
Atenção Básica
Suporte Social I N
T
E
RINDEPENDENTE
Política Nacional de Saúde da Pessoa Política Nacional de Saúde da Pessoa 
IdosaIdosaIdosaIdosa
(Portaria nº 2528/GM, de 19 de outubro de 2006)(Portaria nº 2528/GM, de 19 de outubro de 2006)
• Idosos independentes
–Pessoas que mesmo tendo alguma doença (p.ex., HAS
ou DM) são capazes de viver de forma independente eou DM) são capazes de viver de forma independente e
autônoma no ambiente familiar e no meio social
• Idosos frágeis ou em processo de fragilização
– Indivíduos que, por qualquer razão, apresentam
d t i d di õ t õdeterminadas condições que comprometem ou põem
em risco sua capacidade funcional
–Ex: institucionalizados (ILPI); acamados; hospitalizadoEx: institucionalizados (ILPI); acamados; hospitalizado
recentemente por qualquer razão; doenças
sabidamente causadoras de incapacidade funcional;
it õ d i lê i d é ti i d 75situações de violência doméstica; maiores de 75 anos.
Grandes Síndromes: Problemas mais Grandes Síndromes: Problemas mais 
comuns comuns -- Linhas de cuidado Linhas de cuidado 
Grandes Síndromes: Problemas mais Grandes Síndromes: Problemas mais 
comuns comuns -- Linhas de cuidado Linhas de cuidado 
y Imobilidade
I t bilid d t l
y Imobilidade
I t bilid d t ly Instabilidade postural
y Incontinência
y Instabilidade postural
y Incontinênciay Incontinência
y Insuficiência cognitiva
y Incontinência
y Insuficiência cognitivag
y Iatrogenia
g
y Iatrogenia
y Insuficiência familiary Insuficiência familiar
FONTE: Guimarães RM. Sinais e Sintomas em Geriatria, 2004 
Towards Age-friendly Primary Health Care
Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde 
da Pessoa Idosa
ATENÇÃO DOMICILIAR ÀS PESSOAS IDOSAS
ATENÇÃO DOMICILIAR
É um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar noÉ um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no 
domicílio do usuário/família. É dividida em duas modalidades.
1. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 2. INTERNAÇÃO DOMICILIAR1. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
É realizada por profissionais da 
Atenção Básica / Saúde da Família 
ou da atenção especializada
2. INTERNAÇÃO DOMICILIAR
Desenvolvida por equipe ligada a um 
hospital
GUIA PRÁTICO DO CUIDADOR
Instrumento utilizado pelos profissionais da assistência e da internação 
que auxilia a orientações aos cuidadores
y GERENCIAMENTO DA ATENÇÃO 
BÁSICA POR LINHAS DE CUIDADOBÁSICA POR LINHAS DE CUIDADO
PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM y PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM 
VERIFICADOS NO PROCESSO DE 
TRABALHO DO CUIDADO ÀSTRABALHO DO CUIDADO ÀS
y CONDIÇÕES CRÔNICAS
y ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA 
PESSOA IDOSA
y PESSOAS IDOSAS
Registro e documentação em papel, do número de Registro e documentação em papel, do número de 
idosos (acima de 60 anos), discriminados por sexo, 
da área adscrita (ESF) ou da área de abrangência 
em função da demanda (inscritos UBS), com em função da demanda (inscritos UBS), com 
registros quanto às situações clínicas (presença de 
doenças) e dependências (acamados) e com 
atualização permanente incluindo atualização do atualização permanente, incluindo atualização do 
sistema de informação (SIAB).
Prenchimento e entrega da caderneta de saúde 
da pessoa idosa com utilização de da pessoa idosa com utilização de 
instrumentos de identificação de risco e 
avaliação global multidimensional com 
estabelecimento de planos de cuidados para estabelecimento de planos de cuidados para 
as pessoas idosas, com registro em 
prontuário.
M it t d f ê i à ti id d Monitoramento da frequência às atividades 
agendadas, e o emprego de esforços para garantir 
a adesão às atividades coletivas e individuais, com 
li ã d b ti f ltrealização de busca ativa aos faltosos.
Acesso facilitado aos encaminhamentos e exames 
agendados.g
Gerenciamento da dor e acesso às intervenções 
necessárias: reabilitação, acupuntura, 
reabilitação postural, medicamentos reabilitação postural, medicamentos 
excepcionais para osteoartrose, etc.
Diagnóstico de osteoporose com realização de 
densitometria quando indicado e acesso aos densitometria quando indicado e acesso aos 
medicamentos excepcionais.
Orientação diferenciada com relação aos 
medicamentos a serem tomados diariamente medicamentos a serem tomados diariamente 
com avaliação sistemática para a otimização 
dos medicamentos em uso. 
Pl j t d t ã li d tili d Planejamento da atenção realizada utilizando-se 
classificação segundo o tipo de risco, adesão e 
resposta ao tratamento, presença de fatores de 
d d ãrisco associados, grau de instrução e autonomia, 
entre outros fatores. 
Monitoramento da cobertura vacinal das 
pessoas idosas.
Estabelecimento de rotina para exame da cavidade 
oral e exame da superfície corporal dos idosos em p p
acompanhamento, com a finalidade de identificação 
de lesão cancerosa.
Monitoramento das consultas dessa faixa etária Monitoramento das consultas dessa faixa etária 
com o objetivode atingir toda a população de 
idosos, com prioridade para os acima de 80 
anos.anos.
Intervenção junto as famílias e atenção domiciliar 
(visita, consulta, acompanhamento), com 
prioridade aos acamados com identificação e prioridade aos acamados, com identificação e 
capacitação de pessoas para desenvolverem 
cuidados familiares apropriados.
Monitoramento sistemático para Monitoramento sistemático para 
reconhecimento das manifestações precoces 
das principais demências incidentes sobre a 
l ã d id (P ki Al h i população de idosos (Parkinson, Alzheimer, 
doenças micro-vasculares, etc) e 
estabelecimento de referências e acesso a 
di ã i li dmedicação especializada.
Realização de ações de prevenção de quedas, 
orientação com os pés, orientação de ç p , ç
adaptação de domicílio.
Realização de exames 1 x ao ano: hemograma, TSH, 
vitamina B12, acido fólico, glicemia de jejum, vitamina B12, acido fólico, glicemia de jejum, 
creatinina, colesteral, HDL, triglicérides, Pesquisa 
de elementos anormais e sedimento na urina 
(EAS) urocultura com antibiograma pesquisa de (EAS), urocultura com antibiograma, pesquisa de 
sangue oculto nas fezes, Papanicolau (mulheres) 1 
a cada 3 anos, após 2 exames normais, para 
mulheres até 69 anos mulheres até 69 anos. 
Consultas realizadas no mínimo 1x ao ano com 
oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia 
quando necessário neurologia quando quando necessário, neurologia quando 
necessário, geriatria para avaliação geriátrica 
gerontológica global em centro de referência.
•Deve-se respeitar a autonomia e 
a capacidade da pessoa idosa de 
tomar decisões mesmo na tomar decisões, mesmo na 
presença de dependências, 
doenças físicas e mentais ou por 
õ ô
ç p
restrições econômicas e 
educacionais. 
•A pessoa idosa encontra muitas 
vezes dificuldades em verbalizar vezes dificuldades em verbalizar 
que sofre maus tratos, 
negligência ou alguma outra 
forma de violência intrafamiliar forma de violência intrafamiliar. 
“É um paradoxo que a idéia de ter vida longa 
agrade a todos e a idéia de envelhecer não 
d i é ” dagrade a ninguém” Andy Rooney
APRENDA COM OS ANIMAIS:
1.Seja ativo como um filhote. Desperte sua
curiosidade. Seja lúdico, brinque.
2 Alimente se como um macaco Coma frutas2.Alimente-se como um macaco. Coma frutas
e vegetais em abundância. Nada de “fast
food”food
3.Descanse como um gato. Durma bem.
Aprenda como descansar a mente.
4.Tenha a disciplina de um camelo. Não
desista da viagem da vida no meio do
caminho Seja disciplinado na alimentaçãocaminho. Seja disciplinado na alimentação
e na prática de atividades físicas
5. Tenha a autonomia de um pássaro. Viva5 e a a auto o a de u pássa o a
em grupo mas preserve a capacidade de
escolher, decidir o que quer ou não.
www.renatomaia.com.br - Decida você – Renato Maia
APRENDA COM OS ANIMAIS:
6. Seja alegre como um golfinho. Bom humor
faz bem. Ria de si mesmo, ria sempre que
puder.
7. Seja fiel como um cão. Mantenha fidelidade
aos seus sonhos Seja fiel às demandasaos seus sonhos. Seja fiel às demandas
sociais, aos amigos e àqueles que ama.
8. Tenha os músculos de um leão. Faça8. Tenha os músculos de um leão. Faça
atividades físicas, mantenha-se ativo,
exercite-se.
9. Não seja uma preguiça. Não deixe o
desânimo tomar conta de sua vida.
10 Não seja coruja Fuja da escuridão10. Não seja coruja. Fuja da escuridão.
Ilumine sua vida. Participe, faça-se
necessário.necessário.
SEJA FELIZ! ENVELHEÇA BEM! E AJUDE OS
OUTROS A ENVELHECER BEM TAMBÉM!!

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