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SAÚDE DO ADULTO SAÚDE DO ADULTO SAÚDE DA PESSOA IDOSA CUIDADO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICASÇ DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVES Marília Louvison marilia@saude.sp.gov.br Médica Clínica Sanitarista e EpidemiologistaMédica Clínica, Sanitarista e Epidemiologista Diretora Técnica de Serviço de Saúde Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa - GTAE/CPS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO y Iniquidades : desigualdades “injustas”y Iniquidades : desigualdades injustas y Socioeconômicas, Geográficas, Culturais “Equidade: Direitos iguais quando a diferença inferioriza e o direito de dif d i ld dser diferente quando a igualdade descaracteriza” Boaventura Santos POLÍTICAS PÚBLICAS COM FOCO POLÍTICAS PÚBLICAS COM FOCO Boaventura Santos NA EQUIDADENA EQUIDADE ACESSO: grau de facilidade com que as ACESSO: grau de facilidade com que as pessoas obtêm cuidados de saúdepessoas obtêm cuidados de saúdepp y Vulnerabilidade: Relação existente entre y Vulnerabilidade: Relação existente entre a intensidade do dano e a magnitude da ameaça Populações vulneráveisPopulações vulneráveis A lhi h i ãA lhi h i ã ameaça. Acolhimento e humanizaçãoAcolhimento e humanização Ações estratégicasAções estratégicasç gç g y Gênero y RaçaRaça y Trabalho y Deficiências y Dependências y Institucionalização y RISCO :Probabilidade de pessoas sadias y RISCO :Probabilidade de pessoas sadias, expostas a certas condições, adquirirem doença doença. y Fatores de risco: Fatores associados a um risco aumentado de adoecer RISCO EM EPIDEMIOLOGIARISCO EM EPIDEMIOLOGIA um risco aumentado de adoecer. RISCO EM EPIDEMIOLOGIARISCO EM EPIDEMIOLOGIA “Epidemiologia: Estudo da ocorrência e dos determinantes das doenças ou l ã li ãagravos na população e sua aplicação no controle dos problemas de saúde. y 1. Transição epidemiológica1. Transição epidemiológica y 2. Determinantes e Curso de vida y 3 Condições de riscoy 3. Condições de risco y 4. Cuidados Inovadores às Condições crônicascrônicas y 5. Atenção integral à Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes MellitusArterial Sistêmica e Diabetes Mellitus y 6. Saúde da Pessoa Idosa 1 TRANSIÇÃO 1 TRANSIÇÃO 1. TRANSIÇÃO 1. TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICAEPIDEMIOLÓGICAEPIDEMIOLÓGICAEPIDEMIOLÓGICA Principais causas de morte por faixa etária – Estado de São Paulo – 2005 Total60+50-5940-4930-3920-2915-1910-145-91-4<1 Faixa etária (anos) NeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaDIPNeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaDAR Anomalia Congênita2 DACDACDACDAC Causas Externas Causas Externas Causas Externas Causas Externas Causas Externas Causas Externas Afecções perinatais1 DAREndócrinaCausas Externas Aparelho Digestivo NeoplasiaDARSistema NervosoDARDIP Sistema NervosoDIP4 Causas ExternasDAR Aparelho Digestivo Causas ExternasDACDACDAR Sistema Nervoso Sistema Nervoso DIPDAR3 EndócrinaCausas ExternasDIPDARDAR Sistema NervosoDIPDAC Anomalia Congênita NeoplasiaSistema Nervoso6 Aparelho Digestivo Aparelho Digestivo DARDIP Aparelho Digestivo Aparelho DigestivoDACDIPDAR Anomalia Congênita Causas Externas5 g Aparelho UrinárioDIP Sistema Nervoso Transt Mental EndócrinaAparelho Urinário Anomalia CongênitaEndócrina Aparelho DigestivoEndócrinaEndócrina8 DIPAparelho UrinárioEndócrinaEndócrina Transt Mental EndócrinaAparelho Digestivo Anomalia Congênita DACDACDAC7 Congênita SistemaTranstDç do S AparelhoAparelhoOsteomus l / j Gravidez P é i Dç doDç do S Dç do SNeoplasia10 Afecções Perinatais Sistema Nervoso Transt Mental Sistema Nervoso Sistema Nervoso Gravidez PuerpérioEndócrina Aparelho DigestivoEndócrina Aparelho Digestivo Aparelho Digestivo9 UrinárioNervosoMentalUrinárioCongênitaDigestivo DAC-Doenças do Aparelho Circulatório DAR-Doenças do Aparelho Respiratório DIP-Doenças Infecciosas e Parasítárias Fonte: DATASUS/SIM NervosoMentalSangueUrinárioUrináriocular/conjPuerpérioSangueSangueSangue Neoplasia10 Morbidade HospitalarMorbidade Hospitalar Doenças crônicas % Hipertensão 53,3 Artrite/reumatismo/artrose 31,7 Problema cardíaco 19,5 Diabetes 18,0 Osteoporose 14,2 Doença crônica do pulmão 12 2Doença crônica do pulmão 12,2 Embolia/derrame 7,2 Câ 3 3 Fonte: Estudo SABE, 2000 FSP/USP. Prof Maria Lúcia Lebrão , Ruy Laurenti, Yeda Duarte Câncer 3,3 Morbidade ReferidaMorbidade Referida 2 DETERMINANTES E 2 DETERMINANTES E 2. DETERMINANTES E 2. DETERMINANTES E CURSO DE VIDACURSO DE VIDA C d VidC d VidCurso de VidaCurso de Vida SSE – Situação sócio econômica Modelo de Determinação Social da Saúde Autonomia Independência Redução Doenças Crônicas Qualidade de VidaQualidade de Vida Redução das limitações Estilo de Vida Promoção e PrevençãoPrevenção Atenção Básica Ní i d ã d Di b tNíveis de prevenção do Diabetes INÍCIO DETECÇÃO DIABETES PROGRESSÃO C O CÇ O HABITUAL SEM DIABETES DIABETESSEM SINTOMAS PROGRESSÃO DO DIABETES PREVENÇÃO:PREVENÇÃO: SECUNDÁRIASECUNDÁRIA TERCIÁRIATERCIÁRIAPRIMÁRIAPRIMÁRIA Dieta saudável Peso adequado E í i Tratamento do diabetes e das li õ Diagnóstico precoce Tratamento e Exercício complicaçõescontrole adequado Fonte:MS PolíticaPolítica de de saúdesaúde públicapública queque focalize a focalize a reduçãoredução do do quadroquadro de de morbidademorbidade e das e das reduçãoredução do do quadroquadro de de morbidademorbidade e das e das limitaçõeslimitações Programas de prevenção e controle da insuficiência cardíaca, hipertensão e do Acidente Vascular Cerebralp Programas de prevenção e controle do diabetes sacarino e da osteoporose Controle de doenças respiratórias e vários tipos de câncer PolíticaPolítica de de saúdesaúde públicapública queque focalize a focalize a adoçãoadoção de de pp qq çç hábitoshábitos saudáveissaudáveis: : ConsumoConsumo de de gordurasgorduras, , salsal e e alcoolalcool emem excessoexcesso; ; ConsumoConsumo de de cigarrocigarro; ; SexoSexo A i id dA i id d Fí iFí i A i id dA i id d M lM lseguroseguro; ; AtividadeAtividade FísicaFísica e e AtividadeAtividade MentalMental 3. CONDIÇÕES DE 3. CONDIÇÕES DE ÇÇ RISCORISCO CONDIÇÕES DE RISCO PARA DOENÇAS CONDIÇÕES DE RISCO PARA DOENÇAS Ç ÇÇ Ç CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) (DCNT) (DCNT) (DCNT) 1. HÁBITO DE FUMAR 2. HÁBITOS ALIMENTARES2. HÁBITOS ALIMENTARES 3. SEDENTARISMO 4. CONSUMO DE ÁLCOOL 5. ESTRESSE 6. DISLIPIDEMIAS 7. OBESIDADE 8. SINDROME METABÓLICA Ê Ô9. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 10.HIPERTENSÃO ARTERIAL 11 DIABETES MELLITUS11.DIABETES MELLITUS “ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA PREVENÇÃO DE y “ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS” (DCNT) GUIA BÁSICO para implantação do programa y GUIA BÁSICO para implantação do programa y 2ª EDIÇÃO ATUALIZADA 2002 ÇÃO O Ç S C Ô C S ÃOy PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS” (DCNT) e de seus FATORES DE RISCO” GUIA BÁSICO AGENTES DE SAÚDE y GUIA BÁSICO para AGENTES DE SAÚDE y 2ª EDIÇÃO ATUALIZADA y 2002 y Diretor: Sérgio São Fins Rodrigues y 30% de todos tipos de câncer y responsável único por 90% dos casos de câncer de pulmão y 25% dos casos de doença isquêmica do coração y 95% dos casos de enfisema pulmonar. y 85% da mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema e bronquite crônica), 25% das mortes por doença coronariana e 25% das mortes por doença cerebrovascular (derrame). Para controlar o tabagismo devemos usar tanto a abordagem preventiva como a curativa(tratamento). A abordagem preventiva envolve programas educacionais coletivos, incluindo ações quanto às propagandas direta e indireta de cigarros e ações no nível de atenção primária à saúde; a abordagem curativa envolve programas de ajuda para deixar de fumar. HÁBITO DE FUMARHÁBITO DE FUMAR y O consumo de doces, refrigerantes, massas, bolachas tem aumentado bastante Entretanto o consumo de tem aumentado bastante. Entretanto, o consumo de arroz, feijão, frutas e verduras vêm diminuindo muito. O li t f it i d já i y Os alimentos que promovem efeitos indesejáveis ao organismo, em relação às DCNT, são principalmente os alimentos e/ou preparações que contém gordura de origem animal e sal se que contém gordura de origem animal e sal se consumidos diariamente e em grande quantidade. Comitê Estadual para a Promoção da Alimentação ÁÁ y Comitê Estadual para a Promoção da Alimentação Saudável na Prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Estado de São Paulo, HÁBITOS ALIMENTARESHÁBITOS ALIMENTARES Pirâmide de AlimentosPirâmide de AlimentosPirâmide de AlimentosPirâmide de Alimentos Açúcares e doces Óleos e gorduras Leite e derivados L i Carnes e ovos FrutasHortaliças Leguminosas Pães, massas Frutas massas Cereais eCereais e tubérculos Fonte: Philippi, ST - FSP USP y A atividade física tem um efeito positivo para y A atividade física tem um efeito positivo para redução nos riscos de enfermidades cardiovasculares, no tratamento primário ou p complementar da arteriosclerose, no perfil dos lipídeos plasmáticos, na manutenção da d id d ó ( i d t ) densidade óssea, (prevenindo a osteoporose), na redução das dores lombares, no melhor controle do diabetes além de benefícios psicológicos a do diabetes, além de benefícios psicológicos a curto prazo (melhora da auto-imagem, do humor e do auto-conceito) e a longo prazo (diminuição da ansiedade, do estresse e da depressão). SEDENTARISMOSEDENTARISMO y Programa Agita São Paulo - mais de 30 milhões de g g pessoas/mensagem em um ano y reconhecimento internacional, particularmente da Organização Mundial da Saúde (OMS).g ç ( ) y promover mudanças que aumentem a atividade diária rotineira e mantenham a ocupação do tempo livre, praticando exercícios de baixa intensidade em lugar de estimular o exercício e e c c os de ba a te s dade e uga de est u a o e e c c o vigoroso ocasional que leve à exaustão. y promoção de um estilo de vida ativo estimulando a população a totalizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de totalizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de intensidade leve a moderada, o equivalente a 2,4 a 3,2 km em 30 minutos de caminhada. Na maior parte dos dias da semana e de forma contínua ou fracionada em outras atividades que q possam ser facilmente introduzidas na rotina diária: como jardinagem, consertos domésticos, dança e atividades recreativas com crianças. SEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMOSEDENTARISMO y As bebidas alcoólicas provocam pressão alta e As bebidas alcoólicas provocam pressão alta e podem tirar o efeito dos medicamentos usados para baixar a pressão. Entre 5 e 10% dos homens têm pressão alta causada pelo alto consumo de bebidas pressão alta causada pelo alto consumo de bebidas alcoólicas, ou seja, beber mais do que 30 g de etanol/dia, o que equivale a beber, por dia, mais que uma cerveja, um copo grande de vinho ou 1 2 doses de pinga uísque ou copo grande de vinho ou 1-2 doses de pinga, uísque ou vodka. y Os pesquisadores acreditam que o etanol, em pequenas quantidades, pode elevar o nível do "colesterol bom" no sangue. Esse tipo de colesterol, chamado HDL-colesterol, ajuda a “limpar” a gordura que se acumula nas artérias, j p g q , evitando o seu endurecimento. y tomar bebidas alcoólicas não é tratamento para prevenir infarto! CONSUMO DE ÁLCOOLCONSUMO DE ÁLCOOL prevenir infarto! y Nas atuais condições de vida a maioria das y Nas atuais condições de vida a maioria das pessoas passa quase que diariamente por muitas situações de estresse e este sistema acaba sendo ç acionado várias vezes. Esse excesso crônico ou agudo de situações “estressantes” acaba d l d i t t d d á i desregulando o sistema todo e provocando várias doenças, como a pressão alta, infarto, derrame, diabetes infecções vários tipos de câncer diabetes, infecções, vários tipos de câncer, depressão, perda da memória, tendência a dependência ao álcool, tabaco e outras drogas. ESTRESSEESTRESSE y A obesidade é atualmente um dos mais gravesy A obesidade é atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública. Sua prevalência vem crescendo acentuadamente nas últimas décadas, inclusive nos países em desenvolvimento, o que levou a doença à di ã d id i l b lcondição de epidemia global. y relacionada com a manifestação de 50% dos casos de diabetes 30% de hipertensão e um casos de diabetes, 30% de hipertensão, e um valor não calculado de vários tipos de câncer. OBESIDADEOBESIDADE y A obesidade e/ou o sobrepeso podem resultar da ação A obesidade e/ou o sobrepeso podem resultar da ação isolada ou conjunta de diferentes fatores: genéticos, endócrinos, ambientais, culturais, socioeconômicos, psicossociais mas na maioria das vezes é o resultado de psicossociais, mas na maioria das vezes é o resultado de um consumo de alimentos maior do que o necessário, combinado com um modo de vida sedentário ou seja sem que haja gasto energético sedentário, ou seja, sem que haja gasto energético compatível. y Para determinarmos o peso ideal o método mais usado e recomendado pela Organização Mundial de Saúde é o Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtemos esse índice Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtemos esse índice dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros), elevada ao quadrado: IMC = Peso / Altura x Altura OBESIDADEOBESIDADE Altura y São distúrbios metabólicos que ocorrem nos y São distúrbios metabólicos que ocorrem nos chamados “transportadores” das gorduras que circulam na corrente sangüínea. O tratamento g efetivo é capaz de impedir o desenvolvimento da placa de ateroma, a formação do trombo e l õ üílesões nos vasos sangüíneos. y Hipercolesterolemia: é o aumento do colesterol total e/ou LDL-colesterol na corrente colesterol total e/ou LDL-colesterol na corrente sangüínea. y Hipertrigliceridemia é o aumento dos valores Hipertrigliceridemia é o aumento dos valores triglicérides no sangue. Geralmente ocorre em pessoas que tem algum distúrbio na ú DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS metabolização dos açúcares. y O LDL colesterol é chamado "colesterol ruim" porque, O LDL colesterol é chamado colesterol ruim porque, em excesso no sangue, pode formar placas de gordura que provocam o entupimento das artérias – aterosclerose – influenciando a ocorrência de infarto (ataque cardíaco) e influenciando a ocorrência de infarto (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral – AVC (derrame cerebral). A ingestão de alimentos gordurosos de origem animal contribui para a formação das referidas placas na parede contribui para a formação das referidas placas na parede das artérias. y O HDL colesterol é chamado de "colesterol bom" - ajuda a retirar o LDL do sangue, evitando o entupimento das artérias e suas conseqüências. DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS y A síndrome metabólica é uma condição na qual o indivíduo A síndrome metabólica é uma condição na qual o indivíduo apresenta um conjunto de distúrbios acima descritos, caracterizada pelo excesso de peso com acúmulo de gordura na região abdominal tipos mais complexos de gordura na região abdominal, tipos mais complexos de dislipidemia, alteração no metabolismo dos açúcares com resistência á ação da insulina,constituindo-se, assim, em fator adicional de agravamento na exposição de risco para fator adicional de agravamento na exposição de risco para as doenças relacionadas ao processo de aterosclerose. y O Critério diagnóstico se baseia na presença da obesidade abdominal como fator essencial e pelo menos dois dos seguintes fatores: hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, p g , p , hipertensão arterial, alteração do metabolismo dos açúcares. SINDROME METABÓLICASINDROME METABÓLICA y A insuficiência renal crônica é definida como: perda de A insuficiência renal crônica é definida como: perda de 50% de função dos rins ou presença de proteína em quantidade aumentada na urina por mais de 3 meses. y Atualmente presenciamos em todo o mundo uma y Atualmente presenciamos em todo o mundo uma ‘epidemia’ silenciosa de IRC, relacionada à elevada prevalência das principais doenças associadas a IRC que ã di b t hi t ã t i l E ti té são o diabetes e a hipertensão arterial. Estima-se que até 13% dos indivíduos adultos tenha IRC. Se não introduzirmos medidas preventivas a IRC pode progredir e necessitar de substituição da função dos rins através de diálise ou transplante renal. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAINSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA y Pressão arterial é a força que o sangue exerce y Pressão arterial é a força que o sangue exerce nas paredes das artérias. São usados para definir esta força: pressão sistólica - quando o ç p q coração contrai (bate) e empurra o sangue e a pressão diastólica - quando o coração está em d ( t b ti t ) A ã t i l descanso (entre batimentos). A pressão arterial aumenta quando o coração bate mais rápido ou as artérias ficam mais estreitas ou há retenção as artérias ficam mais estreitas ou há retenção de líquidos no organismo (edema, inchaço). y A pressão alta, muitas vezes não apresenta p , p qualquer sintoma, por isso é chamada de "assassino silencioso". HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICASISTÊMICASISTÊMICASISTÊMICA y O diabetes é um erro inato do metabolismo com O diabetes é um erro inato do metabolismo com manifestações diversas, onde o denominador comum é o aumento da glicose, um açúcar circulante na corrente sanguínea Esta elevação da glicose ocorre na maioria das sanguínea. Esta elevação da glicose ocorre, na maioria das vezes, por diminuição na produção de insulina ou por dificuldade na ação deste hormônio. O i t i ã d i d y Os sintomas mais comuns são: sede excessiva, excesso de urina, muita fome, cansaço e emagrecimento. Muitos adultos têm diabetes e não sabem, pois tem sintomas muitas vezes vagos como formigamento nas mãos e pés, dormências, peso ou dores nas pernas, infecções repetidas na pele e mucosas. Portanto, é importante pesquisar p , p p q diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade. DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS Avaliação de risco global Avaliação de risco global –– Escore de FraminghamEscore de Framingham y ABRIL/MAIO y 6 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA ATIVIDADE FÍSICAy 6 DE ABRIL – DIA MUNDIAL DA ATIVIDADE FÍSICA y 24 DE ABRIL - DIA NACIONAL DE COMBATE E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL y FINAL ABRIL/INÍCIO MAIO – CAMPANHA VACINAÇÃO / Ç GRIPE EM IDOSOS y JUNHO/JULHO y 15 DE JUNHO– DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA À PESSOA IDOSAVIOLÊNCIA À PESSOA IDOSA y 24 DE JUNHO – DIA MUNDIAL DA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS y 28 DE JULHO - DIA NACIONAL DE CONTROLE DO COLESTEROL y SETEMBRO/OUTUBRO y 21 de setembro – DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER y 1 de outubro – DIA MUNDIAL DA PESSOA IDOSAy 1 de outubro – DIA MUNDIAL DA PESSOA IDOSA y 11 DE OUTUBRO – DIA NACIONAL DE COMBATE A OBESIDADE y 16 DE OUTUBRO – DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO y NOVEMBRO ÁÁ y 14 DE NOVEMBRO – DIA MUNDIAL DE CONTROLE DO DIABETES y 27 DE NOVEMBRO – DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER CALENDÁRIOCALENDÁRIO 4. CUIDADOS 4. CUIDADOS INOVADORES AS INOVADORES AS INOVADORES AS INOVADORES AS CONIÇÕES CRÔNICASCONIÇÕES CRÔNICASCONIÇÕES CRÔNICASCONIÇÕES CRÔNICAS AS LÓGICAS DAS ATENÇÕES ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICASCONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS SEVERIDADE DA DOENÇA ATENÇÃO HOSPITALAR B INTERNAÇÃO HOSPITALAR ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA AESPECIALIZADA Ã A ATENÇÃO PRIMÁRIA TEMPO Fonte: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE, 1999 CICC (Cuidados Inovadores para Condições Crônicas) M d l i d l OMSy Modelo preconizado pela OMS y Envolve os pacientes e suas famílias, as organizações de saúde e as comunidades. As estratégias preconizadas são: y A tomada de decisão com base em evidência científica, y O enfoque na população, y prevenção,p ç , y qualidade, y integração e y flexibilidadey flexibilidade. y AUTO CUIDADO, CUIDADOS DOMICILIARES, CUIDADOS EXTRA HOSPITALARES y ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃOy ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO CUIDADOS INTEGRADOSCUIDADOS INTEGRADOS LINHAS GUIAS REDES GESTÃO DO CUIDADOGESTÃO DO CUIDADO SISTEMA INTEGRADO DE SERVIÇOS DE SAÚDEDE SAÚDE HOSPITAL HOSPITAL/DIA HOSPICE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO AMBULATÓRIO SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR ESPECIALIZADO yAS DIRETRIZES CLÍNICAS ÃyA GESTÃO DE PATOLOGIA yA GESTÃO DE CASO yA GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICAA GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA yA LISTA DE ESPERA yA AUDITORIA CLÍNICA FONTE: MENDES (2003) Ã A GESTÃO DA CLÍNICA: É A APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE MICROGESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR PADRÕES CLÍNICOS AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA DE SAÚDE COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR PADRÕES CLÍNICOS ÓTIMOS E MELHORAR A QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001 A Gestão do Cuidado IntegralA Gestão do Cuidado Integral y Cuidado integrado que atue contra ay Cuidado integrado, que atue contra a fragmentação dos serviços e propicie resultados melhores, com menos desperdícios,resultados melhores, com menos desperdícios, maior eficiência e uma experiência menos frustrante para os idosos e seus familiares.p Qualidade de vida e de assistência 5. ATENÇÃO INTEGRAL À 5. ATENÇÃO INTEGRAL À ÇÇ HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES SISTÊMICA E DIABETES SISTÊMICA E DIABETES SISTÊMICA E DIABETES MELLITUSMELLITUSMELLITUSMELLITUS y Visando à operacionalização da Visando à operacionalização da Atenção Básica, definem-se como áreas estratégicas para atuação em g p ç todo o território nacional a eliminação da hanseníase, o controle da t b l t l d hi t ã tuberculose, o controle da hipertensão arterial, o controle do diabetes mellitus a eliminação da desnutrição mellitus, a eliminação da desnutrição infantil, a saúde da criança, a saúde da mulher, a saúde do idoso, a saúde da mulher, a saúde do idoso, a saúde bucal e a promoção da saúde. Operacionalização dos Princípios Protocolo SES / HAS Dr Carlos Machado CCTIES V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2006V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2006 Estratificação do Risco individual do paciente hipertenso Fatores de RiscoFatores de Risco Pressão ArterialPressão Arterial HipertensãoHipertensão Hipertensão Ri AltRi AltRi MédiRi MédiRi B iRi B iS Ri Adi i lS Ri Adi i lSem Fator de Risco Hipertensão estágio III Hipertensão estágio INormal Limítrofe Hipertensão estágio II Risco Muito Risco Muito Risco MédioRisco MédioRisco MédioRisco MédioRisco BaixoRisco Baixo1 a 2 Fatores de Risco Risco Alto Risco Alto Risco MédioRisco MédioRisco BaixoRisco BaixoSem Risco AdicionalSem Risco AdicionalSem Fator de Risco Risco BaixoRisco Baixo Risco Muito Risco Muito AltAlt Risco AltoRiscoAltoRisco AltoRisco AltoRisco AltoRisco Alto 3 ou + FR ou Lesão de Órgão Alvo ou DM AltoAlto 1 a 2 Fatores de Risco Risco MédioRisco Médio Risco Muito Risco Muito AltoAlto Risco Muito Risco Muito AltoAlto Risco Muito Risco Muito AltoAlto Risco Muito Risco Muito AltoAlto Doença Cardiovascular AltoAltog Risco Alto Risco Alto AltoAltoAltoAltoAltoAltoAlto Alto V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006.V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 2006V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 2006 Estratégia terapêutica baseada na categoria de risco Pressão ArterialPressão Arterial g g Fatores de RiscoFatores de Risco Hipertensão Estágio III Hipertensão Estágio INormal Limítrofe Hipertensão Estágio II TMN + TMTNM + TMTNM (6 meses) *TNM TNM (6 meses) * Sem Fator de Risco TNM + TMTNM + TMTNM + TMTNM + TM TMN + TMTMN + TMTMN + TM ( ) TMN + TM 3 ou + FR ou Lesão 1 a 2 Fatores de Risco TNM + TMTNM + TMTNM + TMTNM + TM TNM + TMTNM + TMTNM + TMTNM + TMTMN + TM TNM + TMDoença Cardiovascular de Órgão Alvo ou DM TNM – Tratamento Não MedicamentosoSem Risco Adicional Risco Alto Adicional Doença Cardiovascular TM – Tratamento Medicamentoso * Se não atingir meta adicionar TM Risco Baixo Adicional Risco Médio Adicional Risco Muito Alto Adicional V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006.V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens vol.13(4): 256-312, 2006. y GERENCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA POR LINHAS DE CUIDADOBÁSICA POR LINHAS DE CUIDADO PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM y PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM VERIFICADOS NO PROCESSO DE TRABALHO DO CUIDADO ÀSTRABALHO DO CUIDADO ÀS y CONDIÇÕES CRÔNICAS DE ADULTOS y ATENÇÃO INTEGRAL À HIPERTENSÃO ÊARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS y HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS Acolhimento e captação de hipertensos e/ou diabéticos para serem alvo de acompanhamento sistemáticopara serem alvo de acompanhamento sistemático. Registro e documentação em papel do número de hipertensos e/ou diabéticos referidos e hipertensos e/ou diabéticos referidos e confirmados, discriminados por grupos etários e sexo, atualizado mensalmente e compatíveis com egist os do SIAB (PSF) e Hipe dia registros do SIAB (PSF) e Hiperdia. Monitoramento da frequência dos hipertensos e/ou q p / diabéticos às atividades agendadas, e o emprego de esforços para garantir a adesão às atividades coletivas e individuais, com realização de busca , ç ativa aos faltosos. Acesso facilitado para a medida de PA e/ou dosagem de Acesso facilitado para a medida de PA e/ou dosagem de glicemia capilar, quando procurados pelos hipertensos e/ou diabéticos em acompanhamento. Planejamento da atenção aos hipertensos e/ou diabéticos realizada utilizando-se classificação ç segundo o tipo de hipertensão e/ou diabetes, adesão e resposta ao tratamento, presença de fatores de risco associados, grau de instrução e autonomia, , g ç , entre outros fatores. Freqüência de consultas médica e de enfermagem Freqüência de consultas médica e de enfermagem proposta e realizada a partir desta avaliação, com a garantia de no mínimo uma consulta individual por trimestre para os hipertensos individual por trimestre para os hipertensos e/ou diabéticos em acompanhamento, consultas de enfermagem e atividades educativas no mínimo bimestraismínimo bimestrais. Prenchimento adequado dos prontuários que b l h dpossibilitem o acompanhamento dos hipertensos/diabéticos com medição da PA e glicemia capilar em todos os contatos dos hipertensos e/ou é í p p diabéticos com a unidade, no mínimo mensal, realização de glicemia e hemoglobina glicada no mínimo trimestral. Disponibilização de insumos para glicemia capilar domiciliar, educação para o auto cuidado e aplicação de insulina para os cuidado e aplicação de insulina para os diabéticos insulino dependentes. Medição trimestral do IMC de todos os hipertensos Medição trimestral do IMC de todos os hipertensos e/ou diabéticos acompanhados, com registro em ficha individual, permitindo monitoramento do histórico e evolução do marcadorhistórico e evolução do marcador. Realização de maneira sistemática o exame dos ç pés nos diabéticos acompanhados, com registro em todas as consultas. Comparação, semestralmente, que verifique se a população de hipertensos e/ou diabéticos diagnosticados e em acompanhamento é compatível diagnosticados e em acompanhamento é compatível com o número esperado de acordo com os cálculos da prevalência estimada de hipertensão para o território (15 a 20% de hipertensos e 6 a 11% de território (15 a 20% de hipertensos e 6 a 11% de diabéticos). Cálculo do Escore de Framingham (Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal crônica) para todos os hipertensos e/ou diabéticos crônica) para todos os hipertensos e/ou diabéticos, com registro em prontuário e orientação orientada. Atendimento de equipe multiprofissional: assistente social psicóloga e nutrição ao assistente social, psicóloga e nutrição ao menos uma vez ao ano. Exames realizados no mínimo 1 x ao ano: ECG, Colesterol total HDL Triglicerídeos Creatinina Colesterol total, HDL, Triglicerídeos, Creatinina, Ácido úrico, Pesquisa de elementos anormais e sedimento na urina (EAS), Potássio, Mi lb i i F d iMicroalbuminuria, e Fundoscopia. Encaminhamentos realizados no mínimo 1x ao ano para serviços especializados com p ç p realização de: MAPA (mapeamento de pressão arterial, teste ergométrico, TSH, ecocardiograma, clearence de creatinina, g , , protrinúria de vinte e quatro horas, mapeamento de retina, RX PA e perfil. Verificar adequação da medicação em uso com os Verificar adequação da medicação em uso com os protocolos estabelecidos 6 SAÚDE DA PESSOA 6 SAÚDE DA PESSOA 6. SAÚDE DA PESSOA 6. SAÚDE DA PESSOA IDOSAIDOSAIDOSAIDOSA Envelhecimento ativo é o processo de otimização das de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais Envelhecimento AtivoEnvelhecimento Ativo pessoas ficam mais velhas. Saúde Defesa de direitos Combate a Assistência violência Assistência Social Habitação Ambiente Transporte Segurança Previdência Orçamento Esporte Lazer Educação ç Público Participação Controle á ç Cultura Democrático Pacto pela Saúde – Pacto em Defesa da VidaPacto pela Saúde – Pacto em Defesa da Vida 9 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: Caderneta, Caderno, Guia do cuidador 9Política Nacional de Atenção Básica 9 Política Nacional de Promoção da Saúde 9 Dez passos para uma alimentação saudável9 Dez passos para uma alimentação saudável 9 Política de Humanização e redes de cuidados y A atenção a saúde da pessoa idosa inicia-se no processo de cadastramento e no processo de cadastramento e preenchimento da caderneta de saúde da pessoa idosa, um instrumento de cidadania p , que deve ser utilizado para todas as pessoas idosas, mesmo em territórios não b l i d úd d f ílicobertos pelas equipes de saúde da família e/ou em instituições de longa permanência, por visita domiciliar ou no primeiro contato por visita domiciliar ou no primeiro contato com a unidade de saúde. Objetivos da Caderneta de Saúde Objetivos da Caderneta de Saúde Objetivos da Caderneta de Saúde Objetivos da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosada Pessoa Idosa y Propiciarum acompanhamento periódico de d t i d di õ d úd ddeterminadas condições de saúde da pessoa idosa e outros aspectos que possam interferir no seu bem-estar;no seu bem-estar; y Reconhecer a população idosa cadastraday Reconhecer a população idosa cadastrada pelas equipes de saúde da família; y Estabelecer critérios de risco para priorização de atendimento. VISÃO O(a) Sr(a) tem dificuldade para dirigir, ver TV ou fazer qualquer outra atividade de vida diária devido a problemas visuais? AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA PESSOA IDOSA Se sim, aplicar o cartão de Jaeger: OD: ________ OE: __________ AUDIÇÃO Aplicar o teste do sussurro. A pessoa idosa responde a pergunta feita? Ouvido D: _____ Ouvido E: _____ Se não, verificar a presença de cerume. Ouvido D: _____ Ouvido E: _____ FUNÇÃO DOS MMSS Proximal: Ver se a pessoa idosa é capaz de tocar a nuca com ambas as mãos. Distal: Ver se o paciente é capaz de apanhar um lápis sobre a mesa com cada uma das mãos e colocá-lo de volta. FUNÇÃO DOS MMII Ver se a pessoa idosa é capaz de: Levantar da cadeira: ___ Caminhar 3,5m: ___ Voltar e sentar: ___ ESTADO MENTAL Solicitar à pessoa idosa que repita o nome dos objetos: Mesa Maça Dinheiro Após 3 minutos pedir que os repita. Se for incapaz de repetir os 3 nomes, aplique o MEEM. HUMOR O(A) Sr(a) se sente triste ou desanimado(a) frequentemente? Se sim, Aplicar a Escala de Depressão Geriátrica. DOMICILIO Sofreu queda em casa nos últimos 12 meses? ____ Quantas vezes? ____ Na sua casa há: Escadas? no ____ Tapetes soltos? ____ Corrimão no banheiro? ____ ATIVIDADES DIÁRIAS Sem auxílio, o(a) Sr(a) é capaz de: Sair da cama? ___ Vestir-se? ___ Preparar suas refeições? ___ Fazer compras? ___ INCONTINENCIA O(A) Sr(a), às vezes, perde urina ou fica molhado(a)? Se sim pergunte: Quantas vezes? Isso provoca algum incomodo ou embaraço?Se sim, pergunte: Quantas vezes? ___ Isso provoca algum incomodo ou embaraço? ___ NUTRIÇÃO O(A) Sr(a) perdeu mais de 4 kg no último ano? _____ Peso atual: ____ kg Altura: _____ cm IMC = ______ SUPORTE SOCIAL Alguém poderia ajudá-lo(a) caso fique doente ou incapacitado? ___ Quem poderia ajudá-lo(a)? ____ Quem seria capaz de tomar decisões de saúde pelo(a) Sr(a) caso não seja capaz de faze-lo? ____ CURSO DE VIDA E CURSO DE VIDA E CAPACIDADE FUNCIONALCAPACIDADE FUNCIONALCAPACIDADE FUNCIONALCAPACIDADE FUNCIONAL Pirâmide de risco funcional < 1% vive em ILPI’s Saúde da Pessoa Idosa Linha de Cuidado < 1% vive em ILPI s +- 20% uma ou mais incapacidades em AVD’s ou AIVD’s básicas 4% acamados Ações: Atenção Domiciliária Reabilitação Prevenção secundária L I D A D E FRÁGIL 75% independentes Prevenção secundária Ações: Promoção Prevenção R bilit ã P nti R S E T O R I A L INDEPENDENTE FRÁGIL Reabilitação Preventiva Atenção Básica Suporte Social I N T E RINDEPENDENTE Política Nacional de Saúde da Pessoa Política Nacional de Saúde da Pessoa IdosaIdosaIdosaIdosa (Portaria nº 2528/GM, de 19 de outubro de 2006)(Portaria nº 2528/GM, de 19 de outubro de 2006) • Idosos independentes –Pessoas que mesmo tendo alguma doença (p.ex., HAS ou DM) são capazes de viver de forma independente eou DM) são capazes de viver de forma independente e autônoma no ambiente familiar e no meio social • Idosos frágeis ou em processo de fragilização – Indivíduos que, por qualquer razão, apresentam d t i d di õ t õdeterminadas condições que comprometem ou põem em risco sua capacidade funcional –Ex: institucionalizados (ILPI); acamados; hospitalizadoEx: institucionalizados (ILPI); acamados; hospitalizado recentemente por qualquer razão; doenças sabidamente causadoras de incapacidade funcional; it õ d i lê i d é ti i d 75situações de violência doméstica; maiores de 75 anos. Grandes Síndromes: Problemas mais Grandes Síndromes: Problemas mais comuns comuns -- Linhas de cuidado Linhas de cuidado Grandes Síndromes: Problemas mais Grandes Síndromes: Problemas mais comuns comuns -- Linhas de cuidado Linhas de cuidado y Imobilidade I t bilid d t l y Imobilidade I t bilid d t ly Instabilidade postural y Incontinência y Instabilidade postural y Incontinênciay Incontinência y Insuficiência cognitiva y Incontinência y Insuficiência cognitivag y Iatrogenia g y Iatrogenia y Insuficiência familiary Insuficiência familiar FONTE: Guimarães RM. Sinais e Sintomas em Geriatria, 2004 Towards Age-friendly Primary Health Care Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa ATENÇÃO DOMICILIAR ÀS PESSOAS IDOSAS ATENÇÃO DOMICILIAR É um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar noÉ um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no domicílio do usuário/família. É dividida em duas modalidades. 1. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 2. INTERNAÇÃO DOMICILIAR1. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR É realizada por profissionais da Atenção Básica / Saúde da Família ou da atenção especializada 2. INTERNAÇÃO DOMICILIAR Desenvolvida por equipe ligada a um hospital GUIA PRÁTICO DO CUIDADOR Instrumento utilizado pelos profissionais da assistência e da internação que auxilia a orientações aos cuidadores y GERENCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA POR LINHAS DE CUIDADOBÁSICA POR LINHAS DE CUIDADO PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM y PRINCIPAIS PADRÕES A SEREM VERIFICADOS NO PROCESSO DE TRABALHO DO CUIDADO ÀSTRABALHO DO CUIDADO ÀS y CONDIÇÕES CRÔNICAS y ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA IDOSA y PESSOAS IDOSAS Registro e documentação em papel, do número de Registro e documentação em papel, do número de idosos (acima de 60 anos), discriminados por sexo, da área adscrita (ESF) ou da área de abrangência em função da demanda (inscritos UBS), com em função da demanda (inscritos UBS), com registros quanto às situações clínicas (presença de doenças) e dependências (acamados) e com atualização permanente incluindo atualização do atualização permanente, incluindo atualização do sistema de informação (SIAB). Prenchimento e entrega da caderneta de saúde da pessoa idosa com utilização de da pessoa idosa com utilização de instrumentos de identificação de risco e avaliação global multidimensional com estabelecimento de planos de cuidados para estabelecimento de planos de cuidados para as pessoas idosas, com registro em prontuário. M it t d f ê i à ti id d Monitoramento da frequência às atividades agendadas, e o emprego de esforços para garantir a adesão às atividades coletivas e individuais, com li ã d b ti f ltrealização de busca ativa aos faltosos. Acesso facilitado aos encaminhamentos e exames agendados.g Gerenciamento da dor e acesso às intervenções necessárias: reabilitação, acupuntura, reabilitação postural, medicamentos reabilitação postural, medicamentos excepcionais para osteoartrose, etc. Diagnóstico de osteoporose com realização de densitometria quando indicado e acesso aos densitometria quando indicado e acesso aos medicamentos excepcionais. Orientação diferenciada com relação aos medicamentos a serem tomados diariamente medicamentos a serem tomados diariamente com avaliação sistemática para a otimização dos medicamentos em uso. Pl j t d t ã li d tili d Planejamento da atenção realizada utilizando-se classificação segundo o tipo de risco, adesão e resposta ao tratamento, presença de fatores de d d ãrisco associados, grau de instrução e autonomia, entre outros fatores. Monitoramento da cobertura vacinal das pessoas idosas. Estabelecimento de rotina para exame da cavidade oral e exame da superfície corporal dos idosos em p p acompanhamento, com a finalidade de identificação de lesão cancerosa. Monitoramento das consultas dessa faixa etária Monitoramento das consultas dessa faixa etária com o objetivode atingir toda a população de idosos, com prioridade para os acima de 80 anos.anos. Intervenção junto as famílias e atenção domiciliar (visita, consulta, acompanhamento), com prioridade aos acamados com identificação e prioridade aos acamados, com identificação e capacitação de pessoas para desenvolverem cuidados familiares apropriados. Monitoramento sistemático para Monitoramento sistemático para reconhecimento das manifestações precoces das principais demências incidentes sobre a l ã d id (P ki Al h i população de idosos (Parkinson, Alzheimer, doenças micro-vasculares, etc) e estabelecimento de referências e acesso a di ã i li dmedicação especializada. Realização de ações de prevenção de quedas, orientação com os pés, orientação de ç p , ç adaptação de domicílio. Realização de exames 1 x ao ano: hemograma, TSH, vitamina B12, acido fólico, glicemia de jejum, vitamina B12, acido fólico, glicemia de jejum, creatinina, colesteral, HDL, triglicérides, Pesquisa de elementos anormais e sedimento na urina (EAS) urocultura com antibiograma pesquisa de (EAS), urocultura com antibiograma, pesquisa de sangue oculto nas fezes, Papanicolau (mulheres) 1 a cada 3 anos, após 2 exames normais, para mulheres até 69 anos mulheres até 69 anos. Consultas realizadas no mínimo 1x ao ano com oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia quando necessário neurologia quando quando necessário, neurologia quando necessário, geriatria para avaliação geriátrica gerontológica global em centro de referência. •Deve-se respeitar a autonomia e a capacidade da pessoa idosa de tomar decisões mesmo na tomar decisões, mesmo na presença de dependências, doenças físicas e mentais ou por õ ô ç p restrições econômicas e educacionais. •A pessoa idosa encontra muitas vezes dificuldades em verbalizar vezes dificuldades em verbalizar que sofre maus tratos, negligência ou alguma outra forma de violência intrafamiliar forma de violência intrafamiliar. “É um paradoxo que a idéia de ter vida longa agrade a todos e a idéia de envelhecer não d i é ” dagrade a ninguém” Andy Rooney APRENDA COM OS ANIMAIS: 1.Seja ativo como um filhote. Desperte sua curiosidade. Seja lúdico, brinque. 2 Alimente se como um macaco Coma frutas2.Alimente-se como um macaco. Coma frutas e vegetais em abundância. Nada de “fast food”food 3.Descanse como um gato. Durma bem. Aprenda como descansar a mente. 4.Tenha a disciplina de um camelo. Não desista da viagem da vida no meio do caminho Seja disciplinado na alimentaçãocaminho. Seja disciplinado na alimentação e na prática de atividades físicas 5. Tenha a autonomia de um pássaro. Viva5 e a a auto o a de u pássa o a em grupo mas preserve a capacidade de escolher, decidir o que quer ou não. www.renatomaia.com.br - Decida você – Renato Maia APRENDA COM OS ANIMAIS: 6. Seja alegre como um golfinho. Bom humor faz bem. Ria de si mesmo, ria sempre que puder. 7. Seja fiel como um cão. Mantenha fidelidade aos seus sonhos Seja fiel às demandasaos seus sonhos. Seja fiel às demandas sociais, aos amigos e àqueles que ama. 8. Tenha os músculos de um leão. Faça8. Tenha os músculos de um leão. Faça atividades físicas, mantenha-se ativo, exercite-se. 9. Não seja uma preguiça. Não deixe o desânimo tomar conta de sua vida. 10 Não seja coruja Fuja da escuridão10. Não seja coruja. Fuja da escuridão. Ilumine sua vida. Participe, faça-se necessário.necessário. SEJA FELIZ! ENVELHEÇA BEM! E AJUDE OS OUTROS A ENVELHECER BEM TAMBÉM!!
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