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Administração financeira

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Objetivos
 Explicar o conceito econômico do sistema empresa e discutir o conceito de eficiência;
 Discutir o processo de Criação de Valor Agregado nas organizações e diferenciar atividades que agregam valor das que não agregam valor;
 Distinguir os conceitos de Lucro Econômico, Goodwill e Custo de Oportunidade.
Profº Ms João Sabel 
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AULA 6: O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (2ª PARTE) 
1
Sistema de empresas e geração de valor 
Introdução 
A principal ferramenta de auxílio e orientação à tomada de decisão no cenário competitivo em que as organizações vivem hoje é a controladoria. 
Uma de suas premissas é atribuir valores à empresa, analisando e vislumbrando para ela as melhores oportunidades e os melhores caminhos em direção ao alcance de objetivos. 
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Toda corporação, via de regra, tem o propósito de alcançar o sucesso, o que denota a aceitabilidade de seus produtos e serviços perante o mercado através de seus clientes. 
Se a atribuição de valor e a excelência nos resultados são os principais focos da controladoria, é necessário aplicar tais conceitos no dia a dia das empresas, a fim de garantir a otimização dos custos e a maximização dos lucros. 
Para tanto, a organização deve estar em perfeita sinergia e integração com as áreas envolvidas em seu planejamento estratégico. 
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 Conceituação econômica do sistema empresa 
As organizações empresariais interagem com a sociedade, pois são sistemas abertos e dinâmicos. 
Sendo assim, a empresa é composta por várias partes. Cada uma realiza um conjunto de atividades que, apesar de distintas, possuem relação de dependência entre si para que se possa atingir um objetivo – nesse caso, a missão organizacional.        
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O bom desempenho de um depende do bom desempenho dos outros! 
A empresa é um sistema em que se introduzem recursos, os quais são processados para a saída de produtos ou serviços. 
Além de aumentar os padrões de resultados empresariais, essa interação influencia a economia, outras empresas, o país e a vida das pessoas, bem como desenvolve a sociedade. 
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O conceito de eficiência envolve, então, a utilização adequada de recursos, já a eficácia está relacionada ao alcance de resultados. 
De acordo com Vasconcelos (2006), com relação ao processo de produção, a eficiência pode ser avaliada sob os pontos de vista tecnológico ou econômico. 
Sendo assim, as organizações devem manter uma produção elevada com o menor custo possível e reduzir os impactos ambientais através de boas estratégias, a fim de alcançar resultados positivos com eficiência. 
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Eficiência técnica ou tecnológica 
Processo que permite produzir a mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de fatores de produção, o que envolve dois ou mais processos produtivos.
Eficiência econômica 
Processo que permite produzir a mesma quantidade de produto com menor custo de produção, o que envolve dois ou mais processos produtivos. 
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Teoria da decisão 
A decisão é um processo de escolha de, pelo menos, uma entre duas ou mais alternativas possíveis. Essa atitude pode ser tomada, simplesmente, com base na intuição do decisor ou em sofisticadas técnicas de avaliação qualitativa ou quantitativa. No caso da segunda opção, é necessário usarmos algumas ferramentas e alguns modelos. 
No mundo empresarial, a tomada de decisão reveste-se por um contexto de incertezas e de procedimentos complexos que, muitas vezes, suscitam questões interpessoais, o que dificulta esse processo lógico racional. 
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As decisões podem ser tomadas em ambientes de: 
Certezas 
Quando o tomador da decisão tem a convicção dos efeitos das alternativas possíveis de escolha. 
Incertezas 
Quando falta ao decisor conhecimento exato dos efeitos das alternativas da decisão, momento em que se configura o fenômeno das possibilidades, dos impactos incertos, o mundo em que desfrutamos da sensibilidade do apoio dos instrumentos teóricos aplicados à decisão. 
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Geração de valor empresarial 
A gestão das empresas vem revelando importantes avanços em sua forma de atuação, saindo de uma postura convencional de busca pelo lucro e pela rentabilidade para um enfoque preferencialmente voltado à criação de valor no mercado. 
De acordo com Padoveze (2012), o atual foco da missão das entidades empresariais está centrado no conceito de valor. Portanto, a controladoria e a contabilidade têm o objetivo de oferecer informações para que as entidades possam cumprir sua missão de forma adequada. 
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Criação de valor: atividade produtiva e valor agregado 
Conforme aponta Rossetti (1994, p. 80): “[...] cada uma das empresas integrantes do aparelho de produção da economia será considerada, sob um ponto de vista sistêmico, uma unidade processadora dependente de fornecimentos originários de outras empresas”. 
As empresas criam valor pela obtenção de lucro na realização de suas transações de produção e venda de bens e serviços. 
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Atividades internas e apropriação do valor agregado 
De acordo com Padoveze (2012), o valor agregado máximo possível de ser obtido pela empresa por meio da gestão operacional de seus investimentos é resultado da seguinte diferença: 
Entre esses dois extremos, há um processo de transformação dos insumos, que inclui os procedimentos e as atividades internas desenvolvidas pela empresa para a geração e a venda dos produtos e serviços. 
 
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custo das atividades realizadas pela empresa em relação a seus produtos e serviços: 
Custo dos processos IGUAL AO valor agregado 
Neste caso, a empresa não terá lucro nem prejuízo, ou seja, ela NÃO criará valor a ser disponibilizado para o acionista. 
Custos dos processos MENOR QUE O valor agregado 
Neste caso, a empresa não terá lucro nem prejuízo, ou seja, ela NÃO criará valor a ser disponibilizado para o acionista. 
Custos dos processos MAIOR QUE O valor agregado 
Neste caso, a empresa destruirá valor por meio do prejuízo operacional 
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custo das atividades realizadas pela empresa em relação a seus produtos e serviços: 
Logo, quanto menor for o custo das atividades internas e maior sua eficácia em termos de receita, maior será a possibilidade de a empresa se apropriar, operacionalmente, desse valor agregado. 
Portanto, o foco da gestão econômica é construir modelos de decisão que permitam aos gestores fazê-lo. Em outros termos: 
O modelo de gestão econômica centra-se na gestão da eficácia das atividades empresariais desenvolvidas internamente. 
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Valor Econômico Adicionado ou custo de oportunidade 
Na área de Finanças – mais ligada à análise de investimentos –, surgiu o conceito de Economic Value Added (EVA) – Valor Econômico
Adicionado. De acordo com Atkinson et al. (2000, p. 478-9): 
Na realidade, podemos dizer que o conceito de EVA nada mais é do que a noção de custo de oportunidade e de manutenção do capital financeiro da empresa 
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Para que possam ser mantidas, todas as atividades empresariais devem ser avaliadas pelo mercado. Essa manutenção tem um gasto: o custo de oportunidade. 
Preço de mercado
Neste caso, o custo de oportunidade é igual ao preço de mercado e ao preço de transferência baseado nesse preço de mercado, e serve para avaliar os estoques, os produtos e os serviços produzidos pelas atividades internas da empresa. 
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Custo de oportunidade financeiro 
Neste caso, o custo de oportunidade serve para mensurar e avaliar o aspecto financeiro das atividades e dos acionistas – aqueles que fornecem capital à empresa. 
A adoção do custo de oportunidade dos acionistas implica criar uma área de resultados específica para mensurar sua rentabilidade. Esse custo é o lucro mínimo que eles deveriam receber para justificar seu investimento – ou seja, seu custo de oportunidade a preço de mercado. 
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Atenção 	
O conceito de custo de oportunidade dos acionistas permite uma visão mais correta do lucro distribuível. Em outras palavras, basta distribuir o excedente à manutenção do capital financeiro. Isso dá condições econômicas para a sobrevivência do sistema empresa e, portanto, para sua continuidade 	
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Lucro econômico x lucro contábil 
Lucro contábil 
Resultado apurado de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos. 
Lucro econômico 
Para Hendriksen e Breda (1999), trata-se do resultado apurado de acordo com os conceitos de mensuração não atrelados ao custo original como base de valor, e sim a valores de realização ou de fluxos futuros de benefícios, decorrentes da abordagem das atividades para a mensuração do lucro.
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O lucro econômico é gerado, portanto, quando existe um aumento do patrimônio líquido. Para mensurá-lo, é necessário avaliar todos os elementos do ativo com base nos recebimentos líquidos esperados. 
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Controladoria e sistema contábil 
A controladoria é uma área de apoio dentro das empresas e NÃO tem responsabilidade pelo processo operacional de geração de lucros – salvo os decorrentes de sua própria atuação –, pois não é um órgão de linha. 
Por meio do Sistema Contábil Gerencial (SIG), a controladoria incorpora o conceito de lucro econômico, dando condições à empresa de avaliar todo o processo de geração ou criação de valor para os acionistas. 
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Então, cabe ao gestor da organização avaliar a execução das atividades desse setor como qualquer sistema informacional que existe no ambiente corporativo, pensando na relação entre o custo e os benefícios da produção da informação.
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 Avaliação de empresa e era do conhecimento 
O ponto fundamental para a decisão de comprar ou não uma empresa, de firmar participação acionária ou de avaliar a continuidade do investimento é o valor base da negociação. 
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Papel da controladoria: criação de valor 
Ao considerar que o foco da controladoria é a maximização de valor da empresa, por meio da criação de valor, Padoveze (2012) afirma que, nesse caso, é necessário um processo de avaliação permanente. 
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pressuposto para que a controladoria tenha sempre o poder sobre o valor da empresa é nortear sua missão.
A contabilidade, por sua vez, deve mensurar, de forma adequada, esse valor, de modo que os gestores possam, a qualquer momento, redirecionar seu planejamento no sentido de manter ou não o investimento. 
Afinal, essa área exerce forte influência sobre os modelos de gestão por meio de suas demonstrações, a fim de realizar uma administração mais eficaz. 
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Na contabilidade financeira, os critérios de avaliação de empresas são centrados no custo como base de valor – preços de mercado, fluxos futuros de benefícios etc. –, cujo fundamento é o postulado da continuidade. 
De acordo com Padoveze (2012), a avaliação realizada a partir de outros critérios – diferentes do custo – pressupõe a descontinuidade da companhia, ou seja, sua paralisação definitiva ou momentânea. 
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Atenção 	
O valor da empresa é substancial para a continuidade do investimento. É ele que determina sua atratividade para potenciais investidores e sua sobrevivência – condição final da eficácia empresarial. 	
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Principais critérios para apuração do valor da empresa 
Para Padoveze (2012), os principais critérios de avaliação aplicados à mensuração econômica do empreendimento são: 
Valor contábil 
Valor constante na contabilidade financeira, que segue os princípios contábeis geralmente aceitos: o custo como base de valor e o regime de competência dos exercícios. 
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Principais critérios para apuração do valor da empresa 
Como na contabilidade, o valor da empresa é evidenciado pelo valor total do patrimônio líquido, automaticamente, o valor contábil equivalerá a esse total. 
O valor de patrimônio líquido de uma companhia é avaliado sob o postulado contábil da continuidade. 				
Valor contábil = valor do patrimônio líquido contábil. 
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Valor de mercado 
Em geral, o valor de mercado é diferente do valor contábil, porque, por mais acuradas que sejam, as avaliações contábeis dificilmente são iguais ao valor que o mercado pode pagar em determinado momento. 
Esse valor deve levar em consideração o fato de a empresa estar encerrando ou não suas atividades. Em caso positivo, provavelmente, seus ativos terão, para o mercado, valores de bens usados. Em caso negativo, a avaliação do valor de mercado será distinta.
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Valor de mercado = valor do patrimônio líquido a preços de mercado (valor de mercado dos bens e direitos avaliados individualmente - valor de mercado das dívidas avaliadas individualmente). 
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Em geral, o valor de mercado é diferente do valor contábil, porque, por mais acuradas que sejam, as avaliações contábeis dificilmente são iguais ao valor que o mercado pode pagar em determinado momento. 
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Cotação da ação 
Neste critério, a empresa vale a cotação ou cota no mercado de bolsa de valores ou de balcão. Esse parâmetro será mais válido quanto mais o mercado acionário representar
a realidade econômica do país e do mercado, bem como o desempenho das organizações – o que tende a acontecer nos países em que há grande número de companhias de capital aberto. 
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Em linhas gerais, os princípios que direcionam o valor da cotação da ação das empresas em bolsas de valores são conceitos econômicos atrelados ao fluxo futuro de dividendos ou lucros. Por isso, esse critério de avaliação antecipa os mais recomendados. De acordo com esse fundamento, para obter o valor da empresa, basta multiplicar a quantidade de ações ou cotas que representam seu capital social pelo valor da cotação ou cota no mercado. Logo: 
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Valor da empresa pela cotação da ação = quantidade de ações x cotação da ação na bolsa 
Obviamente, respeitam-se as diversas classes de ações que refletem o capital e suas eventuais cotações diferenciadas. Se as ações preferenciais têm valor distinto das ações ordinárias, essas diferenças devem ser consideradas quanto às respectivas quantidades. 
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Observe um exemplo de cálculo do valor da empresa de acordo com o critério de cotação da ação. 
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Valor econômico
Neste critério, o valor atual da empresa decorre de seu potencial de rentabilidade futura, ou seja, dos fluxos futuros de benefícios. 
Em princípio, devemos projetar os lucros da empresa considerando os produtos e mercados atuais e futuros, bem como avaliar sua rentabilidade, trazendo-os a valor atual por uma taxa de juros de desconto. 
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A possibilidade real de dividendos futuros influencia, de forma decisória, a avaliação da ação no mercado, trazendo sua cotação a preços que refletem o patrimônio da empresa, sua rentabilidade futura e, portanto, seu desempenho. 
Dentro desse critério, podemos incluir outros similares, quais sejam: 
• Fluxo futuro de benefícios; 
• Fluxo futuro de dividendos; 
• Fluxo futuro de lucros; 
• Fluxo futuro de caixa ou fluxo de caixa descontado. 
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Sociedade do conhecimento 
Nesse contexto, as empresas instauram-se em locais cada vez menores, com tecnologias cada vez mais avançadas. Além disso, seus funcionários são amplamente capacitados e dinâmicos e estão prontos para assumir diversas funções ao mesmo tempo, em variados tipos de ambiente. 
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Era da inovação 
O cenário atual tem como característica principal a inovação, que é movida pela tecnologia e pela informação. Somos capazes de nos conectar com o mundo sem precisarmos sair do escritório em que trabalhamos ou mesmo de nossa própria casa. 
No ambiente corporativo, essa conexão ocorre de tal forma que uma tomada de decisão do outro lado do globo pode influenciar diretamente as diretrizes das empresas ou dos governos locais. 
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Ativo 
No ambiente empresarial, você sabe dizer o que é um ativo? 
A Lei nº 6.404/76 destaca que o ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações da empresa capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. 
Padoveze et al. (2007) têm opinião semelhante, pois afirmam que “o ativo é o conjunto de bens e direitos que estão à disposição da empresa”. 
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Ativo intangível 
Gradativamente, o capital financeiro que dominou a era industrial passou a ser substituído pelo capital intangível, que pode ser conceituado da seguinte forma: 
Ativo intangível = bens intocáveis ou incorpóreos 
Iudícibus e Marion (2002) definem, de forma bem simples e objetiva, os ativos intangíveis como “bens que não podem ser tocados, porque não têm corpo”. 
De modo semelhante, o International Accounting Standard Board (IASB) estabelece que tais ativos não possuem substâncias físicas ou têm um valor que não é convertido para elas. 
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Já o Pronunciamento Técnico nº 4/08 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) os trata como ativos não monetários, sem substância física, ou como goodwill. Nesse contexto, seu valor residual seria o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo após deduzir as despesas dessa operação, caso ele já tivesse idade e condição esperadas para o fim de sua vida útil. 
Ativo intangível = bens para fins de manutenção do negócio 
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A Lei nº 11.638/07 define os ativos intangíveis como direitos que têm por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade – inclusive o fundo de comércio adquirido. 
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Para reconhecer o ativo como intangível, devemos, inicialmente, mensurar seu custo. Mas, para que essa mensuração ocorra de forma segura, é necessário provarmos que os benefícios econômicos futuros atribuídos ao ativo são gerados em favor da entidade. 
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O custo de um ativo intangível adquirido separadamente inclui: 
• Seu preço de compra; 
• Impostos de importação e aqueles não recuperáveis sobre a compra; 
• Descontos comerciais e abatimentos; 
• Qualquer custo referente à preparação do ativo para a finalidade proposta. 
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Atenção 	
Os ativos intangíveis são importantes fontes de valorização das organizações, mas, até recentemente, eles não eram reconhecidos pela legislação brasileira. 
Os chamados intangíveis – como marcas, patentes, tecnologia, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) etc. – começaram a ser registrados em 	
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Capital Intelectual 
Outro aspecto que engloba o ativo intangível é o Capital Intelectual, que ganha destaque na administração atual 
Definir Capital Intelectual não é tarefa fácil, pois esse tema é muito subjetivo e envolve fatores externos e internos da empresa. 
Apesar de ser um assunto relativamente novo no que diz respeito à evolução da sociedade, existem várias definições de diversos autores e pronunciamentos de órgãos competentes. 
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Mensuração do Capital Intelectual 
Atualmente, percebemos que as empresas estão focadas em: 
Processos de melhoria contínua. 
Programas de treinamento. 
Palestras de motivação e de desempenho. 
Muitos tipos de avaliações etc. 
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Questão 1 
Associe os critérios de avaliação aplicados à mensuração econômica do empreendimento com as definições correspondentes: 
Valor contábil. 	 ( ) 	Critério que indica que o valor atual da empresa decorre de seu potencial de rentabilidade futura, ou seja, dos fluxos futuros de benefícios. 	
2. Valor de mercado. 	( ) 	Critério
que realiza uma avaliação a preços de mercado de todos os ativos e passivos da empresa, cujos valores podem ser maiores ou menores que aqueles que constam na contabilidade. 
3. Cotação da ação. 	 ( ) 	Critério que informa que, como na contabilidade, o valor da empresa é evidenciado pelo valor total do patrimônio líquido, automaticamente, o valor da empresa equivalerá a esse total. 	
4. Valor econômico. 	 ( ) 	Critério que demonstra que a empresa vale a cotação ou cota no mercado de bolsa de valores ou de balcão. 	
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Questão 2 
Analise as frases a seguir: 
• A eficiência técnica ou tecnológica permite produzir a mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de fatores de produção, o que envolve dois ou mais processos produtivos. 
• A eficácia é o grau de alcance de um objetivo ou de uma meta predeterminada. 
• A teoria da decisão apresenta instrumentos para o processo de tomada de decisão e modelos decisórios que atendem as mais variadas necessidades gerenciais. 
• A eficácia permite produzir a mesma quantidade de produto com menor custo de produção, o que envolve dois ou mais processos produtivos, e deve estar interligada com a missão da empresa.
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Questão 3 
(FMP-RS - 2011) Quando nos referimos ao pensamento sistêmico, podemos afirmar que: 
a) Qualquer entendimento da ideia de um sistema compreende a falta de interação entre as partes isoladas e a existência exclusiva de componentes específicos. 
b) As fronteiras entre os sistemas ou entre o sistema e seu ambiente são arbitrárias. Os sistemas são construtos, entidades construídas cognitivamente pelas pessoas. 
c) O enfoque sistêmico é um sistema de ideias que não são caracterizadas como filosofia por não servirem de método de interpretação e utilização de conhecimentos. 
d) O enfoque sistêmico procura entender os problemas complexos com base na multiplicidade de variáveis e na interdependência entre causas e efeitos, sempre na busca da solução economicamente viável.
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Questão 4 
A conhecida empresa de computadores ABC aumentou sua complexidade gerencial e estabeleceu que as decisões deviam ser tomadas em consenso durante a realização de reuniões, buscando-se a impessoalidade e a racionalidade no processo. Apesar de mais democrática, essa determinação ampliou o número de reuniões e postergou ou ignorou decisões que precisavam ser tomadas mais rapidamente em resposta às modificações no mercado de computadores. Com base na situação apresentada, podemos afirmar que: 
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a) A atitude adotada pela empresa não levou em consideração os aspectos gerenciais. 
b) A atitude adotada pela empresa foi construída de acordo com o modelo de abordagem sistêmica da organização. 
c) A atitude adotada pela empresa levou em consideração a racionalidade, a produtividade, a eficiência e a eficácia de recursos e de respostas. 
d) Mesmo buscando um modelo democrático de tomada de decisões, a empresa teve problemas com a centralização, já que algumas decisões podiam ser tomadas de forma mais rápida e eficiente. 
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Questão 5 
No enfoque sistêmico, a relação entre recursos e saídas é definida como: 
a) Eficácia. 
b) Eficiência. 
c) Produção. 
d) Produtividade. 
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Questão 6 
A indústria de confecções Veste muito bem trabalha com a produção de um único tipo de camiseta. Ao analisar seus controles internos, a empresa 
verificou em seu orçamento que, para o ano vindouro, existe uma expectativa de venda com as seguintes características: 
• Quantidade do produto a ser vendido = 70.000 unidades; 
• Estimativa dos custos para produção = R$ 28,70 a unidade; 
• Preço de mercado do produto final = R$ 54,00. 
Com base nessas informações, o valor agregado estimado máximo dado pelo produto em um ano de faturamento será: 
a) R$ 1.771.000,00 
b) R$ 3.780.000,00 
c) R$ 2.009.000,00 
d) R$ 21.252.000,00 
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Questão 7 
Analise as frases a seguir: 
• Tanto na área de Contabilidade Gerencial quanto no setor de Finanças das organizações, o conceito de criação ou adição de valor está relacionado ao processo de geração de lucro para os acionistas. 
• A atividade que adiciona valor é aquela necessária para atender as exigências do consumidor. Enquanto a atividade que não adiciona valor é aquela que não é exigida pelo consumidor, mas que existe em função de erros ou de inadequações do processo produtivo. 
• O conceito de custo de oportunidade implica a rentabilidade mínima de mercado. Os investidores devem ser remunerados além dessa rentabilidade, sob pena de abandonarem os investimentos na empresa. 
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Questão 8
A perspectiva é de que a empresa tenha um comportamento constante durante o ano vindouro. Supondo que os financiadores do projeto tenham em mente um custo de oportunidade do capital de 8% a.a., a rentabilidade anual do investimento e a criação de valor – estimada anualmente – para os acionistas serão, respectivamente, iguais a: 
a) 60,00% e R$ 45.600.000,00 
b) 74,16% e R$ 57.600.000,00 
c) 82,16% e R$ 45.600.000,00 
d) 82,16% e R$ 41.160.000,00 
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Questão 9 
O valor intangível adicional da organização, ou seja, a diferença obtida entre o valor total da empresa – avaliada por determinados critérios – e o valor dos ativos e passivos – avaliados isoladamente –, denomina-se: 
a) Goodwill 
b) Lucro contábil 
c) Custo de capital 
d) Custo de oportunidade
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Questão 10 
Imagine que você foi convidado para fazer parte de uma equipe responsável por apurar o valor de uma empresa. Assinale a opção que identifica os principais critérios que poderiam ser utilizados por você nessa tarefa: 
a) Valor contábil, valor de mercado, cotação da ação e valor econômico. 
b) Valor contábil, valor de mercado, custo médio corrigido e valor econômico. 
c) Valor contábil, valor de mercado, custo histórico corrigido e valor econômico. 
d) Valor contábil, valor de mercado, cotação da ação, valor econômico e valor corrente corrigido. 
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GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
Questão 11
A descoberta, a pesquisa, a busca por novas técnicas e novos processos que possam modificar as estruturas e os parâmetros – quer sejam da produção, da tecnologia ou da sociedade – nos remetem ao conceito de: 
a) Inovação. 
b) Reengenharia. 
c) Ativo tangível. 
d) Capital Intelectual. 
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GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
Questão 12 
São considerados modelos de mensuração do Capital Intelectual: 
a) Custo histórico, Q de Tobin, valor de mercado e navegador da Skandia. 
b) Razão do valor de mercado pelo valor contábil, cálculo do valor intangível e navegador da Skandia. 
c) Razão do valor de mercado pelo valor contábil, Q de Tobin, cálculo do valor intangível e navegador da Skandia. 
d) Fluxo futuro de benefícios, fluxo futuro de dividendos, fluxo futuro de lucros e fluxo futuro de caixa
ou fluxo de caixa descontado. 
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Questão 13
A empresa Bons Rumos S/A possui 8.000.000 ações preferenciais e 2.000.000 ações ordinárias. Em 31/06/x1, verificou-se que a cotação unitária das ações ordinárias era de R$ 2,10 e das ordinárias, 20% menor do que as ordinárias. A 
CONTROLADORIA II 39 
gestão fez uma projeção que a cotação das ações ordinárias em 31/06/x2 aumentaria em 18,5% e as preferenciais, em 7%. O valor da empresa em 30/06/x1 e o valor projetado para 30/06/ x2 são, respectivamente: 
a) 19.357.800 e 17.640.000 
b) 19.357.800 e 17.640.000 
c) 20.160.000 e 23.503.200 
d) 23.503.200 e 20.160.000 . 
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