Aula rafael 6

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O TRABALHO COMO PRINCIPIO EDUCATIVO FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E PRÁTICA – PROF. RAFAEL DAMASCENO
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Existe historicamente uma separação entre educação e trabalho, com a 
tendência dominante situando a educação no âmbito do “não-trabalho” ;
Alguns teóricos da economia política no séc XVIII e XIX afirmavam que a 
escola era dispensável para os trabalhadores, pois no tempo em que 
estivessem na escola não estavam colaborando com a produção, com o 
crescimento e acumulação do capital;
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“Instrução para os trabalhadores, porém em doses homeopáticas”. 
Adam Smith
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A sociedade capitalista é baseada na propriedade privada dos meios de produção, sendo exclusivos da classe dominante;
Na medida em que o saber se generaliza para todos, então os trabalhadores passam a ser os proprietários dos meios de produção.
Aí mora a contradição essencial do capitalismo: o trabalhador não pode deter o meio de produção, não pode deter o saber, mas, sem o saber, ele também não pode produzir;
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A partir da década de 1960 a educação passa a ser percebida como algo 
decisivo para o desenvolvimento econômico enquanto “qualificadora de 
mão de obra”;
Com educação os trabalhadores poderiam se inserir mais rapidamente no processo produtivo, se tornavam mais flexíveis, com pensamento mais ágil;
Esse pensamento é a base da Teoria do Capital Humano
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TEORIA DO CAPITAL HUMANO
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atribui a educação variável política estratégica capaz de intensificar o crescimento de renda;
a importância dos recursos humanos entre os fatores de produção;
o nível educacional dos trabalhadores para explicar parte do crescimento de renda;
a educação pode produzir a modernização a partir da qualificação profissional dos operários;
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TEORIA DO CAPITAL HUMANO
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Aplicada ao campo educacional, a ideia de capital humano gerou toda uma concepção tecnicista sobre o ensino e sobre a organização da educação;
passou-se a disseminar a idéia de que a educação é o pressuposto do desenvolvimento econômico, bem como do desenvolvimento do indivíduo, que, ao educar-se, estaria “valorizando” a si próprio;
O capital humano, portanto, deslocou para o âmbito individual os problemas da inserção social, do emprego e do desempenho profissional
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A indústria moderna conduz à simplificação dos ofícios, com a redução da 
qualificação específica;
Mas impõe um patamar mínimo de qualificação geral, contido no currículo da 
formação geral;
Preenchido esses requisitos, os trabalhadores estavam em condições de 
conviver com as máquinas, operando-as sem maiores dificuldades;
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Hoje estamos presenciando a transferência das próprias operações intelectuais 
para as máquinas
Dessa forma, as qualificações intelectuais específicas também tendem a 
desaparecer, o que gera a elevação do patamar de qualificação geral;
Dessa forma, a escola deve oferecer uma formação geral sólida, a capacidade 
de manejar conceitos, o desenvolvimento do pensamento abstrato;
 
Nome da área
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